SlideShare a Scribd company logo
1 of 11
Filosofia no
Renascimento
Universidade de Atenas
Os grandes vultos da Grécia Antiga são
representados juntamente com as
figuras do Renascimento, pois estas
seguiram os seus passos.
Platão
Sócrates
Aristóteles
O Humanismo e Naturalismo
 Humanismo
O Homem começou a preocupar-se mais consigo e com os seus problemas, ou
seja, procurou desenvolver as potencialidades de cada indivíduo.
Esta filosofia que colocava o Homem no centro do mundo valorizava as suas
capacidades ao que se chamou de Humanismo.
 Naturalismo
O Homem procurou compreender a Natureza, o que contribuiu para vários
progressos como:
* Geografia e Ciências Naturais
* Astronomia
* Medicina
* Matemática
Thomas More
 Thomas More (Londres, 7 de fevereiro de 1478 – Londres, 6 de
julho de 1535) foi um homem de estado, diplomata, escritor,
advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, em
especial, de 1529 a 1532, o cargo de Chanceler do Reino - o
primeiro leigo* em vários séculos.
 Foi canonizado* como mártir da Igreja Católica em 19 de maio
de 1935 e a sua festa litúrgica celebra-se em 22 de junho.
 Foi influênciado pelas ideias de Plutão.
*Canonização pode dizer-se que é o termo utilizado pela Igreja Católica que diz respeito ao ato de
atribuir o estatuto de Santo a alguém que já era Beato ou sujeito à beatificação.
*Leigo é não ser religioso mas mesmo assim ser canonizado.
As suas iniciativas
 Thomas More posiciona-se contra a pena de morte para
os crimes de furto, que tinham aumentado devido ao
desemprego e à fome. Esta situação é causada devido à
propriedade privada e More propõe a sua abolição e a
divisão dos bens materiais de forma igualitária.
 O filósofo procura a estrutura do estado numa forma
ideal.
 Ele diz que o caminho natural do homem é a procura do
prazer e é por este que o homem pode chegar à
solidariedade, pois percebe que assim como o prazer é
um bem para ele, também é um bem para os outros que
convivem em sociedade.
 Uma sociedade que busca o prazer de todos pode
proporcionar esse bem.
Utopia
 “Utopia” foi um livro escrito por Thomas More.
 Este relata-nos temas como o divórcio, a eutanásia, os direitos
da mulher e da educação pública e idealiza uma sociedade
governada por uma assembleia eleita pelos seus membros.
 Neste livro criou uma ilha imaginária onde todos vivem em
harmonia e trabalham em favor do bem comum.
 A ilha era dominada pelo rei Utopus: “Os habitantes da Utopia
aplicam aqui o princípio da posse comum. Para abolir a ideia
da propriedade individual, trocam de casa a cada dez anos e
tiram à sorte a que lhes deve caber na partilha.
Nicolau Maquiavel
 Nicolau Maquiavel (Florença, 3 de maio de 1469 - Florença, 21 de
junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico
italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do
pensamento e da ciência política moderna, pelo facto de ter
escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não
como deveriam ser.
 Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que o seu
pensamento foi mal interpretado historicamente.
 As opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de
forma a que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu
nome, significa esperteza, astúcia e maldade.
As suas inicitivas
 Maquiavel procurava fundamentar uma filosofia política tendo em
vista a dominação dos homens.
 O problema para Maquiavel era saber a quem serve a ciência
política e o que fazer para se manter no poder. Ele tende tanto
para a República como para a Monarquia. Para ele, a sua
concepção de história era cíclica e os governos sempre se
degeneravam, porque os seres humanos têm uma essência
universal: é o desejo de poder e os vícios a que são acometidos os
homens que fazem com que o governo se degenere.
 Por isso, Maquiavel lança mão de dois conceitos chave: virtude
que é a sorte, o destino a que estão determinados e fortuna que é
a excelência que poucos homens têm de previsão, capazes de
fazê-los manter o poder máximo possível e para isso podem
matar, roubar, mentir, sem nenhum escrúpulo.
O Príncipe
 Maquiavel, numa obra idealizada para os Médici, deu- -nos
um conjunto de lições e práticas de liderança, dando ênfase ao
poder - é importante conquistá-lo, mantê-lo e, acima de tudo,
utilizá-lo.
 Deve haver sempre uma preocupação com ação, a
frontalidade e o pragmatismo. Uma das frases a reter é "Os
líderes lideram, até para manter a autoridade pessoal. Desde
que tome as decisões, inspirará autoridade e poderá liderar".
 No seu livro, Maquiavel destaca que um "príncipe" não é uma
pessoa boa, mas um guerreiro. Pode mentir, ser cruel, sovina,
tirano e desprezível. Numa lição a reter, mostra-nos como o
sucesso pode ser o ponto de partida para o fracasso, ao limitar
a inovação, levando à gestão e não à liderança e fugindo ao
risco.
Erasmo de Roterdão
 Erasmo de Roterdão (Roterdão, 28 de outubro - Basileia, 12 de
julho de 1536) foi um teólogo, escritor e humanista holandês que
viajou por toda a Europa, inclusivé Portugal.
 Erasmo realizou os votos monásticos aos 25 anos, vivendo como
tal, sendo um grande crítico da vida monástica e das
características que julgava negativas na Igreja Católica.
 Frequentou o Collège Montaigu, em Paris, e continuou seus
estudos na Universidade de Paris. Este optou por uma vida de
académico independente de país, de laços académicos, de
lealdade religiosa e de tudo que pudesse interferir com a sua
liberdade intelectual e a sua expressão literária.
 Foi influênciado pelas ideias de Aristóteles.
As suas iniciativas
 Erasmo posiciona-se contra a construção da filosofia com
base no aristotelismo escolástico.
 Ele acredita que o objetivo da filosofia é conhecer-se a si
mesmo, seguindo os passos de Sócrates. Conhecer-se a si
mesmo é atingir a sabedoria que está ligada a uma vida
religiosa cristã.
 Para ter sabedoria, as pessoas não precisam de grandes
aprofundamentos filosóficos, basta a leitura e o
entendimento de poucos livros que para ele, são os
Evangelhos e as Epístolas de apóstolo Paulo. Através do
entendimento desses livros pode-se retornar à verdadeira
natureza do cristianismo, pode-se renascer.
Elogio da Loucura
 O “Elogio da Loucura” foi um livro escrito por Erasmo de
Roterdão.
 No seu livro apresenta a loucura como uma deusa que conduz
as ações humanas. Identifica a loucura em costumes e atos
como o casamento e a guerra. Diz que é ela que forma as
cidades, mantém os governos, a religião e a justiça. Ele critica
muitas atividades humanas, identificando nelas mediocridade
e hipocrisia.
 Erasmo coloca-se numa posição equidistante entre católicos e
protestantes, criticando tanto a pretensão destes últimos
como a arrogância dos cristãos.

More Related Content

What's hot (20)

O QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELES
O QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELESO QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELES
O QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELES
 
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
Aula 01   filosofia mito, natureza e razãoAula 01   filosofia mito, natureza e razão
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
 
Lógica filosófica
Lógica filosóficaLógica filosófica
Lógica filosófica
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: SócratesAula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
 
filosofia da renascentista
filosofia da renascentista filosofia da renascentista
filosofia da renascentista
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
Renascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
Renascimento Científico - Prof. Altair AguilarRenascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
Renascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
 
Política em Nicolau Maquiavel
Política em Nicolau MaquiavelPolítica em Nicolau Maquiavel
Política em Nicolau Maquiavel
 
Aulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platãoAulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platão
 
O que é Filosofia?
O que é Filosofia?O que é Filosofia?
O que é Filosofia?
 
Filosofia
Filosofia Filosofia
Filosofia
 
Aquino e Agostinho
Aquino e Agostinho Aquino e Agostinho
Aquino e Agostinho
 
Filosofia política
Filosofia políticaFilosofia política
Filosofia política
 
Revolução científica
Revolução científicaRevolução científica
Revolução científica
 
John Locke - Empirismo
John Locke - EmpirismoJohn Locke - Empirismo
John Locke - Empirismo
 
Nicolau Maquiavel
Nicolau MaquiavelNicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel
 
Maquiavel
MaquiavelMaquiavel
Maquiavel
 
Introdução à Filosofia - Do Mito à Razão
Introdução à Filosofia - Do Mito à RazãoIntrodução à Filosofia - Do Mito à Razão
Introdução à Filosofia - Do Mito à Razão
 
ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA
 
Filosofia contemporânea
Filosofia contemporâneaFilosofia contemporânea
Filosofia contemporânea
 

Viewers also liked (19)

Renascimento - Filosofia
Renascimento - FilosofiaRenascimento - Filosofia
Renascimento - Filosofia
 
Filosofia moderna
Filosofia moderna Filosofia moderna
Filosofia moderna
 
Aula de filosofia
Aula de filosofia Aula de filosofia
Aula de filosofia
 
Filosofia moderna 21m 1
Filosofia moderna 21m 1Filosofia moderna 21m 1
Filosofia moderna 21m 1
 
O renascimento
O renascimentoO renascimento
O renascimento
 
Filosofia moderna 22 444444
Filosofia moderna 22 444444Filosofia moderna 22 444444
Filosofia moderna 22 444444
 
Filosofia moderna 22 2 2
Filosofia moderna 22 2   2Filosofia moderna 22 2   2
Filosofia moderna 22 2 2
 
Renascença
RenascençaRenascença
Renascença
 
Introdução à Filosofia Moderna
Introdução à Filosofia ModernaIntrodução à Filosofia Moderna
Introdução à Filosofia Moderna
 
Filosofia Moderna- Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Moderna- Prof.Altair Aguilar.Filosofia Moderna- Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Moderna- Prof.Altair Aguilar.
 
O Poder e o Estado
O Poder e o EstadoO Poder e o Estado
O Poder e o Estado
 
História da Arte - Renascimento. Prof. Garcia Junior
História da Arte - Renascimento. Prof. Garcia JuniorHistória da Arte - Renascimento. Prof. Garcia Junior
História da Arte - Renascimento. Prof. Garcia Junior
 
Historia do mobiliario
Historia do mobiliarioHistoria do mobiliario
Historia do mobiliario
 
Filosofia moderna
Filosofia modernaFilosofia moderna
Filosofia moderna
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
 
Poder, política e estado
Poder, política e estadoPoder, política e estado
Poder, política e estado
 
O poder e o estado
O poder e o estadoO poder e o estado
O poder e o estado
 
Pré socráticos
Pré socráticosPré socráticos
Pré socráticos
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 

Similar to Renascimento e pensadores

Similar to Renascimento e pensadores (20)

Cap 04 sociologia
Cap 04   sociologiaCap 04   sociologia
Cap 04 sociologia
 
Guia de estudo Humanismo
Guia de estudo HumanismoGuia de estudo Humanismo
Guia de estudo Humanismo
 
Iluminismo2
Iluminismo2Iluminismo2
Iluminismo2
 
Filosofia para-o-enem-8ª-semana
Filosofia para-o-enem-8ª-semanaFilosofia para-o-enem-8ª-semana
Filosofia para-o-enem-8ª-semana
 
Iluminismo desenho
Iluminismo desenhoIluminismo desenho
Iluminismo desenho
 
Iluminismo e Déspotas Esclarecidos
Iluminismo e Déspotas EsclarecidosIluminismo e Déspotas Esclarecidos
Iluminismo e Déspotas Esclarecidos
 
ILUMINISMO
ILUMINISMOILUMINISMO
ILUMINISMO
 
Os Utopistas
Os UtopistasOs Utopistas
Os Utopistas
 
O iluminismo
O iluminismoO iluminismo
O iluminismo
 
Resumosoci3
Resumosoci3Resumosoci3
Resumosoci3
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O Iluminismo
 
Iluminismo.melissa
Iluminismo.melissaIluminismo.melissa
Iluminismo.melissa
 
Resumo O Iluminismo
Resumo O IluminismoResumo O Iluminismo
Resumo O Iluminismo
 
Resumo oiluminismo
Resumo oiluminismoResumo oiluminismo
Resumo oiluminismo
 
Webquest nicoletto 22 mp
Webquest nicoletto 22 mpWebquest nicoletto 22 mp
Webquest nicoletto 22 mp
 
Ideias revolucionárias dos séculos XVII e XVIII
Ideias revolucionárias dos séculos XVII e XVIIIIdeias revolucionárias dos séculos XVII e XVIII
Ideias revolucionárias dos séculos XVII e XVIII
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Filo 25 tp augusto
Filo 25 tp augustoFilo 25 tp augusto
Filo 25 tp augusto
 
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E LiberalismoRenascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
 
linha do tempo filosofia antiga, medieval,
linha do tempo filosofia antiga, medieval,linha do tempo filosofia antiga, medieval,
linha do tempo filosofia antiga, medieval,
 

Recently uploaded

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 

Recently uploaded (20)

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 

Renascimento e pensadores

  • 1. Filosofia no Renascimento Universidade de Atenas Os grandes vultos da Grécia Antiga são representados juntamente com as figuras do Renascimento, pois estas seguiram os seus passos. Platão Sócrates Aristóteles
  • 2. O Humanismo e Naturalismo  Humanismo O Homem começou a preocupar-se mais consigo e com os seus problemas, ou seja, procurou desenvolver as potencialidades de cada indivíduo. Esta filosofia que colocava o Homem no centro do mundo valorizava as suas capacidades ao que se chamou de Humanismo.  Naturalismo O Homem procurou compreender a Natureza, o que contribuiu para vários progressos como: * Geografia e Ciências Naturais * Astronomia * Medicina * Matemática
  • 3. Thomas More  Thomas More (Londres, 7 de fevereiro de 1478 – Londres, 6 de julho de 1535) foi um homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, em especial, de 1529 a 1532, o cargo de Chanceler do Reino - o primeiro leigo* em vários séculos.  Foi canonizado* como mártir da Igreja Católica em 19 de maio de 1935 e a sua festa litúrgica celebra-se em 22 de junho.  Foi influênciado pelas ideias de Plutão. *Canonização pode dizer-se que é o termo utilizado pela Igreja Católica que diz respeito ao ato de atribuir o estatuto de Santo a alguém que já era Beato ou sujeito à beatificação. *Leigo é não ser religioso mas mesmo assim ser canonizado.
  • 4. As suas iniciativas  Thomas More posiciona-se contra a pena de morte para os crimes de furto, que tinham aumentado devido ao desemprego e à fome. Esta situação é causada devido à propriedade privada e More propõe a sua abolição e a divisão dos bens materiais de forma igualitária.  O filósofo procura a estrutura do estado numa forma ideal.  Ele diz que o caminho natural do homem é a procura do prazer e é por este que o homem pode chegar à solidariedade, pois percebe que assim como o prazer é um bem para ele, também é um bem para os outros que convivem em sociedade.  Uma sociedade que busca o prazer de todos pode proporcionar esse bem.
  • 5. Utopia  “Utopia” foi um livro escrito por Thomas More.  Este relata-nos temas como o divórcio, a eutanásia, os direitos da mulher e da educação pública e idealiza uma sociedade governada por uma assembleia eleita pelos seus membros.  Neste livro criou uma ilha imaginária onde todos vivem em harmonia e trabalham em favor do bem comum.  A ilha era dominada pelo rei Utopus: “Os habitantes da Utopia aplicam aqui o princípio da posse comum. Para abolir a ideia da propriedade individual, trocam de casa a cada dez anos e tiram à sorte a que lhes deve caber na partilha.
  • 6. Nicolau Maquiavel  Nicolau Maquiavel (Florença, 3 de maio de 1469 - Florença, 21 de junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo facto de ter escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser.  Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que o seu pensamento foi mal interpretado historicamente.  As opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma a que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia e maldade.
  • 7. As suas inicitivas  Maquiavel procurava fundamentar uma filosofia política tendo em vista a dominação dos homens.  O problema para Maquiavel era saber a quem serve a ciência política e o que fazer para se manter no poder. Ele tende tanto para a República como para a Monarquia. Para ele, a sua concepção de história era cíclica e os governos sempre se degeneravam, porque os seres humanos têm uma essência universal: é o desejo de poder e os vícios a que são acometidos os homens que fazem com que o governo se degenere.  Por isso, Maquiavel lança mão de dois conceitos chave: virtude que é a sorte, o destino a que estão determinados e fortuna que é a excelência que poucos homens têm de previsão, capazes de fazê-los manter o poder máximo possível e para isso podem matar, roubar, mentir, sem nenhum escrúpulo.
  • 8. O Príncipe  Maquiavel, numa obra idealizada para os Médici, deu- -nos um conjunto de lições e práticas de liderança, dando ênfase ao poder - é importante conquistá-lo, mantê-lo e, acima de tudo, utilizá-lo.  Deve haver sempre uma preocupação com ação, a frontalidade e o pragmatismo. Uma das frases a reter é "Os líderes lideram, até para manter a autoridade pessoal. Desde que tome as decisões, inspirará autoridade e poderá liderar".  No seu livro, Maquiavel destaca que um "príncipe" não é uma pessoa boa, mas um guerreiro. Pode mentir, ser cruel, sovina, tirano e desprezível. Numa lição a reter, mostra-nos como o sucesso pode ser o ponto de partida para o fracasso, ao limitar a inovação, levando à gestão e não à liderança e fugindo ao risco.
  • 9. Erasmo de Roterdão  Erasmo de Roterdão (Roterdão, 28 de outubro - Basileia, 12 de julho de 1536) foi um teólogo, escritor e humanista holandês que viajou por toda a Europa, inclusivé Portugal.  Erasmo realizou os votos monásticos aos 25 anos, vivendo como tal, sendo um grande crítico da vida monástica e das características que julgava negativas na Igreja Católica.  Frequentou o Collège Montaigu, em Paris, e continuou seus estudos na Universidade de Paris. Este optou por uma vida de académico independente de país, de laços académicos, de lealdade religiosa e de tudo que pudesse interferir com a sua liberdade intelectual e a sua expressão literária.  Foi influênciado pelas ideias de Aristóteles.
  • 10. As suas iniciativas  Erasmo posiciona-se contra a construção da filosofia com base no aristotelismo escolástico.  Ele acredita que o objetivo da filosofia é conhecer-se a si mesmo, seguindo os passos de Sócrates. Conhecer-se a si mesmo é atingir a sabedoria que está ligada a uma vida religiosa cristã.  Para ter sabedoria, as pessoas não precisam de grandes aprofundamentos filosóficos, basta a leitura e o entendimento de poucos livros que para ele, são os Evangelhos e as Epístolas de apóstolo Paulo. Através do entendimento desses livros pode-se retornar à verdadeira natureza do cristianismo, pode-se renascer.
  • 11. Elogio da Loucura  O “Elogio da Loucura” foi um livro escrito por Erasmo de Roterdão.  No seu livro apresenta a loucura como uma deusa que conduz as ações humanas. Identifica a loucura em costumes e atos como o casamento e a guerra. Diz que é ela que forma as cidades, mantém os governos, a religião e a justiça. Ele critica muitas atividades humanas, identificando nelas mediocridade e hipocrisia.  Erasmo coloca-se numa posição equidistante entre católicos e protestantes, criticando tanto a pretensão destes últimos como a arrogância dos cristãos.