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Entre 1673 e 1682, os bandeirantes paulistas
Manoel de Campos Bicudo e Bartolomeu Bueno da
Silva subiram o rio Cuiabá até a sua confluência
com o rio Coxipó-Mirim, onde acamparam,
denominando o local de São Gonçalo.
No final de 1717, seguindo o mesmo caminho do
seu pai, Antônio Pires de Campos chegou ao
mesmo local, rebatizando-o de
São Gonçalo Velho.
Nessa região, onde hoje vivem ribeirinhos e
ceramistas, encontraram uma aldeia de índios
Bororo. Muitos foram aprisionados em combate e
levados para São Paulo como escravos.
Fonte: Silva & Freitas (2000).
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No encalço de índios
(uma preciosa mercadoria
quando capturado e
escravizado),
que as expedições de
Antônio Pires de Campos
(1718),
seguida da de
Pascoal Moreira Cabral
(1719),
atingiram terras que
pertenceriam, mais tarde,
a Mato Grosso.
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Para organizar o primeiro arraial,
cobrar os impostos em nome da Coroa
portuguesa e estabelecer a justiça, os
mineiros aclamaram como Guarda-
mor, Pascoal Moreira Cabral, que,
inicialmente, ficou à frente dos
trabalhos administrativos e fiscais.
Sua nomeação oficial, dada pelo
Capitão-General da Capitania de São
Paulo – da qual essas novas minas
faziam parte – só ocorreu a 26 de
abril de 1723.
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Quem foi Pascoal Moreira Cabral?
Filho do Coronel Pascoal Moreira Cabral e de Mariana
Leme, nasceu em Sorocaba (SP), no ano de 1654. Desde muito
jovem, Pascoal Moreira Cabral dedicou-se ao sertanismo preador
de índio. Em 1682, já era cabo da bandeira capitaneada por
André Zunega, seu parente. Foi nessa expedição que Pascoal
adentrou, pela primeira vez, em território mato-grossense, na
região de Miranda, atual Mato Grosso do Sul.
Em 1699, capitaneou uma bandeira na região de Curitiba
e, em 1716, seguiu novamente para a região de Miranda, onde
passou dois anos em incursões de aprisionamento de índios.
Alguns anos depois, terminou subindo o rio Paraguai, atingindo o
Cuiabá e, deste, seu afluente, o Coxipó, onde travou violento
combate com os índios Coxiponés.
Eleito Guarda-mor das novas minas descobertas, Moreira
Cabral aqui viveu por muitos anos. Já velho, retirou-se para o
Arraial Velho, às margens do rio Coxipó. Faleceu em 1730, aos 76
anos de idade, e seu corpo foi sepultado na Igreja Matriz do
Senhor Bom Jesus, em Cuiabá.
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A origem de Cuiabá
Pascoal Moreira Cabral enviou,
até a vila de São Paulo, Fernão Dias Falcão,
a fim de levar a boa nova da descoberta de ouro
no arraial de São Gonçalo Velho.
A notícia do novo
achado aurífero
fez acorrer, para
as minas do
Coxipó, grande
quantidade de
pessoas das mais
variadas partes
da Colônia.
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O Arraial da Forquilha e as Lavras do Sutil
O Arraial da Forquilha
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O Arraial da Forquilha e as Lavras do Sutil
O arraial da Forquilha localizava-se na
confluência de dois ribeirões, que, ao juntar-se,
davam continuidade ao rio Coxipó. Daí a origem do
nome do arraial.
Supõe-se que o fundador do arraial tenha sido o
bandeirante Antônio de Almeida Lara, que, em 1720,
estava explorando o rio Coxipó.
Forquilha teve vida efêmera. Manteve-se como
principal arraial das minas cuiabanas por apenas um
ano e meio, quando entrou em plena decadência, após
a descoberta das Lavras do Sutil (1721), na Prainha.
Fonte: Silva & Freitas (2000).
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As Lavras de Sutil
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O Arraial do Senhor de Bom Jesus
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O Arraial do Senhor de Bom Jesus
A notícia do achado aurífero no
córrego da Prainha
(Lavras do Sutil) fez com que grande
parte dos moradores da Forquilha e
até mesmo do Arraial Velho
passassem a minerar no
córrego da Prainha,
dando nascimento a um pequeno
vilarejo, sob a proteção do
Senhor Bom Jesus.
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As Monções do Sul
Quando os bandeirantes paulistas atingiram
o rio Coxipó, implementando guerra aos índios
Coxiponés, chegaram a pé ou através de
pequenas embarcações, utilizando-se da imensa
rede hidroviária que drena
o centro do continente.
No momento em que a mineração floresceu, às
margens do rio Cuiabá, nasceu ali um arraial onde
foram construídas casas, igrejas, estabelecido
pequeno comércio, tornando-se necessário
regularizar o abastecimento, pois seus habitantes
estavam ocupados somente com a mineração.
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As mercadorias
Os produtos agrícolas de primeira
necessidade, tais como arroz, feijão,
mandioca, farinha de mandioca,
milho, açúcar e cachaça
eram fornecidos por duas localidades
próximas a Cuiabá:
Rio Abaixo (Santo Antônio de Leverger)
e
Serra Acima (Chapada dos Guimarães).
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As monções
Tudo o mais de que necessitavam
chegava através do comércio de maior
porte existente na Capitania de São Paulo,
da qual as minas do Centro-Oeste faziam
parte. De lá, chegavam a Cuiabá:
roupas, bebidas, medicamentos,
ferramentas de trabalho,
alimentos variados,
dentre os quais destacava-se o sal,
produto indispensável ao
bem-estar da população do arraial.
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As monçõesAs monções
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A ajuda dos índios
Os paulistas adquiriram muita destreza em suas
viagens pelos sertões graças à ajuda dos índios
aliados que, com seus conhecimentos, foram os
grandes mestres e guias dos sertanistas. Os índios
auxiliaram:
• No fabrico das embarcações;
• Como guias nas viagens;
• Na alimentação e na medicina;
• Como conhecedores de outras etnias.
O índio representou, para o bandeirante, não
somente mão-de-obra mas, sobretudo, serviu-lhe
de guia e professor, pois conhecia, como ninguém,
o tão temido e desconhecido sertão Oeste.
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... hoje são tratados assim!... hoje são tratados assim!
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Rodrigo César de Menezes
em Cuiabá
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Rodrigo César de Menezes
em Cuiabá
As minas de Cuiabá distanciavam-se da
sede da Capitania, o Povoado, como era
chamada a Vila de São Paulo de Piratininga.
Pensando em estender a administração
portuguesa até as minas cuiabanas que o
governador da Capitania de São Paulo,
Rodrigo Moreira César de Menezes, resolveu,
em meados do ano de 1726, deixar o conforto
da capital paulista e morar, por algum tempo,
em Cuiabá.
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Rodrigo César de Menezes
em Cuiabá
Chegou a Cuiabá em 15 de novembro de
1726, em expedição composta de 308
embarcações e uma tripulação de 3.000
pessoas. A viagem demorou, aproximadamente,
5 meses, desembarcando no porto de Cuiabá.
Em janeiro de 1727, elevou Cuiabá à categoria
de vila, intitulando-a Vila Real do Senhor Bom
Jesus de Cuiabá.
Deixou a Vila Real do Senhor Bom Jesus do
Cuiabá no primeiro semestre de 1728, rumo à
Vila de São Paulo.
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Para aumentar a arrecadação
Com a criação da vila, Rodrigo César de
Menezes deu início ao controle administrativo-fiscal
dessa longínqua zona mineira.
Uma de suas primeiras providências foi
aumentar os impostos, medida que afugentou
muitos moradores de Cuiabá.
Mediante o arrocho fiscal, resolveram, alguns,
ir para Goiás; outros, saíram em busca de novas
minas, sendo que alguns poucos retornaram à Vila
de São Paulo.
Em sua permanência em Cuiabá, Rodrigo César
tratou de garantir a reprodução do modelo colonial,
com as seguintes medidas:
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O quinto nada mais era do que um
imposto cobrado pela coroa
portuguesa e correspondia a 20% ou
1/5 de todo ouro encontrado na
colônia.
Este imposto era cobrado nas Casas
de Fundição, para onde todo o ouro
extraído deveria ser levado,
derretido e colocado em formas
denominadas quinteiros, que
marcavam o ouro.
O ouro quintado era devolvido depois
de descontada a parte devida à Real
Fazenda.
Na capitação, era a quantidade de
escravos matriculados que
determinava o quanto o mineiro iria
pagar em ouro para a Coroa.
Esse tipo de imposto, visava mais ao
combate à sonegação, pois partia-se
da ideia que era mais difícil ao
minerador esconder o escravo que o
ouro extraído.
QUINTO CAPITAÇÃO
A injustiça dessa
forma de cobran-
ça reside no fato
de o imposto
desconsiderar as
diferenças de
rendimento de
cada escravo, em
função da maior
ou menor riqueza
das várias minas
e datas.
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Algumas medidas de Rodrigo
Menezes
Determinou que os impostos sobre o ouro não
mais fossem cobrados por capitação, isto é, por
cabeça, instituindo, em seu lugar, o quinto;
Ordenou que todo o ouro retirado das minas de
Cuiabá deveria ser quintado junto à Casa de
Fundição de São Paulo, ocasião em que, de pó,
seria transformado em barra, da qual se extrairia
20%, a ser enviado para Lisboa;
Criou os postos de Provedor da Fazenda Real e
Provedor dos Quintos, para cuidar das finanças;
Criou o cargo de Ouvidor Geral das minas de
Cuiabá, para cuidar da Justiça.
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A origem da legalização da
propriedade da terra
Rodrigo César de Menezes, antes de ir
embora da Vila Real do Senhor Bom Jesus
de Cuiabá, tratou de regularizar a questão
das terras, fazendo, assim, as primeiras
doações de cartas de sesmaria, concedidas
mediante solicitação daqueles que já
habitavam as terras mato-grossenses,
nelas criando gado ou desenvolvendo
agricultura, e que desejavam titulá-las.
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Trâmite da concessão das sesmarias
1 O colono solicitava, através de ofício,
ao capitão-general, uma certa porção de
terra, alegando os motivos pelos quais a
desejava;
2 O capitão-general concedia, em caráter
provisório, as cartas de doação de
"datas" de terra de sesmaria, enviando o
pedido para o rei de Portugal;
3 Ao rei, cabia expedir a carta definitiva
da sesmaria, através de documento
produzido pelo Conselho Ultramarino.
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Uma curiosidade...
Durante a administração de
Dom Rodrigo César de
Menezes, ficou famoso o
episódio da substituição de
todo o ouro de um caixote
enviado à Lisboa, a título de
arrecadação, por chumbo.
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Em busca de novas jazidas...
• Lavras do Rio Galera (1734) - nos sertões
dos índios Paresi - conquista dos irmãos Paes
de Barros;
• Lavras de Santana (1735) - atual
Nortelândia - descoberta pelos irmãos Paes de
Barros e Fernandes de Abreu;
• Lavras do Brumado e Corumbiara - Guaporé
- pelos irmãos Paes de Barros;
• Minas do Alto Paraguai (1747) - Alto
Paraguai e Diamantino;
• Lavras de Santana e São Francisco Xavier
(1751) - Guaporé.
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Mais uma curiosidade...
Segundo Paulo Pitaluga Costa e Silva
(2000), para chegar ao rio Galera, no
Vale do Guaporé, onde encontraram
novo veio aurífero, os mineiros se
depararam com uma mata espessa,
formada de grossas e altas árvores.
Impressionados com o porte das
árvores, o emaranhado da vegetação
que dificultava a penetração e a
exuberância da floresta, denominaram
a região de Mato Grosso.
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A Capitania de Mato Grosso
A Coroa portuguesa,
considerando a distância das
minas descobertas no extremo
Oeste da Capitania de São Paulo,
resolveu criar uma nova: a de
Mato Grosso, através da Carta
Régia de 9 de março de 1748,
nomeando, para governá-la,
um nobre lusitano,
D. Antônio Rolim de Moura.
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A viagem de
D. Antônio Rolim de Moura
D. Antônio Rolim de Moura saiu de
Portugal em fevereiro de 1749, aportando
em Pernambuco e depois no Rio de
Janeiro. Seguiu para Santos e, em
seguida, passou alguns dias na cidade de
Parati, onde se refez da longa viagem
marítima. De lá, seguiu para São Paulo,
iniciando pelo rio Tietê (5 de agosto de
1750) a viagem para Cuiabá (chegou em
11 de janeiro de 1751).
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As atribuições do 1º governador
da Capitania de Mato Grosso:
• Fundar a capital da nova Capitania no vale do rio
Guaporé.
• Fundar uma aldeia jesuítica para os índios mansos.
• Incentivar a criação de gado (vacum e cavalar).
• Conceder privilégios e isenções de impostos àqueles
que desejassem residir nas imediações da nova
capital.
• Construir, na nova capital, residência para os
capitães-generais.
• Agir com muita diplomacia nas questões de fronteira,
evitando entrar em confronto aberto com os
espanhóis.
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As atribuições do 1º governador
da Capitania de Mato Grosso:
• Tomar cuidado com os ataques dos índios bravios,
especialmente os Paiaguá e Guaicuru.
• Fornecer informações mais precisas sobre a
capitania recém-criada, seus limites e
potencialidades.
• Proibir a extração e comercialização de diamantes.
• Criar uma Companhia de Ordenanças.
• Incentivar a pesca no rio Guaporé.
• Informar sobre a viabilidade de comunicação
fluvial com a Capitania do Grão-Pará.
(Continuação)
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Vila Bela da Santíssima Trindade foi fundada em 1752 por Dom
Antônio Rolim de Moura, para ser a primeira capital de Mato Grosso.
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D. Antônio Rolim de Moura
em Cuiabá
 Mandou fundar uma aldeia para os
índios, que foi organizada pelo
Pe. Estêvão de Castro (Jesuíta)
em Chapada dos Guimarães
(Missão de Santana).
 Concedeu cartas de sesmaria
aos habitantes de Cuiabá
e circunvizinhanças.
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Construída no ano de
1779, mantêm sua
estrutura conservada
até hoje, apesar de
algumas modificações
internas e externas. É
considerado o único
remanescente barroco
autêntico do estado.
Localiza-se na Praça
Dom Wunibaldo, no
centro de Chapada dos
Guimarães. Conserva
imagens de Santa Ana
do Santíssimo
Sacramento, Santo
Inácio de Loyola e São
Francisco Xavier.
Igreja de Nossa Senhora de Santana
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D. Antônio Rolim de Moura segue
para o Guaporé (final de 1751)
Seguindo à risca as instruções recebidas pela
coroa portuguesa, Dom Antônio Rolim de Moura
escolheu, no vale do rio Guaporé, o local onde
fundou, no ano de 1752, Vila Bela da Santíssima
Trindade, a primeira capital mato-grossense. Ali,
foram instaladas as repartições governamentais,
construído um palácio e uma igreja, assim como
traçadas as ruas que comporiam a capital, de
acordo com uma planta projetada em Portugal.
Para atrair colonos, o governo português estimulou
a migração, oferecendo vantagens para os colonos
que quisessem se fixar na região guaporeana.
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Vila Bela da Santíssima Trindade foi fundada
em 1752 por Dom Antônio Rolim de Moura,
para ser a primeira capital de Mato Grosso.
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O abastecimento
da capital
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A colonização após a criação
da nova Capitania
 Rolim de Moura, hábil diplomata, foi a pessoa responsável pela
manutenção inicial da fronteira Oeste colonial, agindo com muita
astúcia para não melindrar os castelhanos que habitavam as
vizinhas terras de Santa Cruz de la Sierra.
 A mesma cautela era utilizada no tratamento aos jesuítas que
mantinham, nessa província, duas missões indígenas: a de Moxos
e a de Chiquitos.3
 Por outro lado, Rolim de Moura, de forma sutil e habilidosa,
mandou fundar aldeias jesuítas e instruiu a fixação de colonos na
margem esquerda do rio Guaporé, expandindo ainda mais a
fronteira ocidental.
 Dessa movimentação, alguns conflitos ocorreram, porém Rolim
retirou os colonos portugueses estrategicamente, enviando
correspondências com desculpas aos governantes castelhanos,
evitando confronto direto.
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A sociedade matogrossense
no Período Colonial
Homens Livres:
as Elites (fazendeiros, grandes
comerciantes e burocratas do Estado);
a Camada Média (profissionais
liberais, baixo clero, professores,
funcionários públicos, militares, ambos
de médio posto e pequenos
comerciantes);
os Homens Livres Pobres (militares de
baixa ou nenhuma patente; mineiros;
e pequenos agricultores).
Escravos: negros africanos ou seus
descendentes e índios, conhecidos
como “negros da terra”.
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A pobreza na região mineira
A pobreza na sociedade mato-
grossense, visto que a maioria da
população não possuía bens,
permitia que os homens livres
pobres, índios e escravos se
aproximassem, mantendo
relações de ajuda
e de solidariedade.
Essa pobreza nas minas de Cuiabá
era frequentemente agravada
pela falta de alimentos, pois a
maioria da população se
dedicava, majoritariamente, à
mineração.
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A escravidão negra em Mato Grosso.
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Nos primeiros tempos da mineração, quando ela ainda se limitava às
minas de Cuiabá, o número de escravos já era significativo.
Na capital, Vila Bela da Santíssima Trindade, instalada em 1751, a
presença de escravos era enorme.
A Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão era responsável
por grande parte do comércio dos escravos para Vila Bela da Santíssima
Trindade.
Havia um pensamento, nos séculos XVIII e XIX, de que o branco
colonizador não poderia exercer qualquer atividade braçal (mineração,
agricultura e serviços domésticos), cabendo aos escravos fazê-lo. Os
escravos simbolizavam o poder e a riqueza de um indivíduo.
Os escravos africanos exerciam atividades diversas, que iam desde os
trabalhos de mineração, passando pelos agrícolas, domésticas,
condução de tropas, cargueiros e carretos.
Escravos de Eito:
Ligados diretamente ao
sistema produtivo rural,
moravam nas fazendas.
Escravos de Ganho:
Vendiam a produção
dos senhores nos
núcleos urbanos.
Escravos Domésticos:
Dedicavam-se exclusiva-
mente às tarefas domésti-
cas nas casas dos senhores.
A escravidão negra em Mato Grosso.
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(1807-1819)
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1807-1819
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A decadência de
Vila Bela da Santíssima Trindade
A capital de Mato Grosso, Vila Bela da
Santíssima Trindade, ao final do Período
Colonial, apresentava-se já decadente,
quase despovoada, uma vez que grande
parte dos comerciantes que ali residiam
migraram para Cuiabá.
Muitos mineiros, frente à exaustão
das lavras auríferas, abandonaram a
região guaporeana.
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A decadência de
Vila Bela da Santíssima Trindade
O clima da região guaporeana também não
era considerado tão saudável quanto o de
Cuiabá, pois as constantes enchentes do rio
Guaporé eram causa de inúmeras doenças,
sendo a principal delas a maleita (malária).
Dois capitães-generais haviam falecido
naquela cidade – João de Albuquerque de
Melo Pereira e Cáceres e Manuel Carlos de
Abreu e Meneses – o que, certamente,
assustou os demais governantes que os
sucederam.
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João Carlos Augusto d'Oeynhausen de
Gravemberg
Foi o penúltimo governador da Capitania mato-
grossense. Seguiu a carreira naval em Portugal
e, no Brasil, foi governador das Capitanias do
Pará e Ceará.
Experiente administrador, hábil político,
conseguiu agradar a população mato-
grossense, especialmente a cuiabana, com a
qual conviveu a maior parte do tempo em que
esteve à frente do governo. Nomeado pela
Carta Régia de 9.07.1806, seguiu do Ceará para
Cuiabá, onde chegou em outubro/1807, tendo
sido recebido com muitas festas.
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Comemorações na chegada
de Oeynhausen
Cuiabá ficou por três noites totalmente
iluminada com lampiões;
Ocorreram várias encenações teatrais;
Durante três dias foram apresentadas as
Cavalhadas (encenação da tomada da
Península Ibérica pelos mouros e sua
restauração pelos cristãos);
Duas noites de bailes populares;
Duas noites de bailes no Palácio do
Governo;
Duas tardes de touradas.
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Oeynhausen parte para Vila Bela
Após essa festiva e divertida
recepção, o oitavo Capitão-general de
Mato Grosso deixou Cuiabá, rumando
para Vila Bela da Santíssima Trindade,
onde assumiu, oficialmente, o governo
da Capitania, a 18 de novembro de
1807.
Um ano depois de sua posse,
retornou a Cuiabá, de onde administrou
até o final dos 11 anos de seu governo.
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Principais ações da administração de Oeynhausen
1 - Criou um Curso Superior de Anatomia, inicialmente, em Vila
Bela da Santíssima Trindade, transferindo-o, mais tarde, para
Cuiabá, onde já existiam hospitais. Mandou publicar o Plano de
Estudos do curso, o qual incluía tanto a parte teórica como a
prática. Esse ato não passou do papel, uma vez que o curso
não chegou sequer a funcionar regularmente em nenhuma das
duas localidades, porém demonstrou a necessidade, em plena
zona Oeste, de médicos e cirurgiões capazes de dar conta e
estudar as doenças tropicais, típicas da Capitania de Mato
Grosso;
2 - Fundou a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, construída
no antigo Bairro do Mundéu, local onde hoje ela ainda existe.
Essa realização somente foi possível por causa de uma
polpuda doação feita, em testamento, pelo português Manuel
Fernandes Guimarães;
3 - Mandou fundar, contíguo à Santa Casa, o Hospital de São
João dos Lázaros, que deveria abrigar e cuidar dos
hansenianos.
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Principais ações da administração de Oeynhausen
4 - Criou, através de subscrição de ações, uma Companhia
de Mineração, a fim de que fossem explorados, de forma
técnica, os metais existentes na Capitania de Mato Grosso;
5 - Enviou dois metalúrgicos mato-grossenses para fazer
estágio junto à Fábrica de Ferro de Ipanema, situada nas
imediações da cidade de Sorocaba (SP);
6 - Fundou a Escola de Aprendizes Marinheiros, em Cuiabá;
7 - Abriu concorrência para a instalação de um sistema
regular de abastecimento de água para Cuiabá, divergindo
as águas do rio Mutuca;
8 - Estimulou o plantio do algodão através de incentivos
àqueles que se dedicassem à sua cultura e beneficiamento,
em toda a Capitania;
9 - Criou a Companhia Franca dos Leais Cuiabanos.
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Essas iniciativas de cunho modernizador e
científico demandaram altos gastos, sem que
houvesse tempo hábil para o retorno de capital.
Assim, Oeynhausen deixou o governo (1819), com um
significativo déficit. Essa situação não foi específica
de sua administração, visto que os governantes
anteriores também reclamavam da pobreza da
Capitania e falta de numerário nos cofres públicos.
De Cuiabá, João Carlos Augusto Oeynhausen de
Gravemberg foi nomeado capitão-general de São
Paulo, onde permaneceu até a abdicação de Dom
Pedro I (1831). Durante o Primeiro Império, foi
agraciado com o título de Marquês de Aracati, tendo
seguido, com o ex-imperador, para Portugal. De lá, foi
nomeado para governar Moçambique, onde faleceu a
28 de março de 1838.
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Francisco de Paula Magessi Tavares de
Carvalho foi o nono e último governador da
Capitania de Mato Grosso. A ele deve Cuiabá a sua
categoria de capital, pois Magessi requisitou do
governo central a mudança da capital de Vila Bela,
alegando haver em Cuiabá condições mais
salutares. Reduzida a tensão geopolítica na
fronteira, podia a administração ter Cuiabá como
sede. Depois da deposição do general Magessi do
governo, a Capitania passou a ser administrada
por duas juntas governativas, uma em Cuiabá e
outra em Vila Bela.
Francisco Magessi
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Deposição de Francisco de Paula Magessi, tela de Moacyr de Freitas
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Hasteamento da bandeira do Império, tela de Moacyr de Freitas
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Hasteamento da bandeira do
Império, tela de Moacyr de Freitas
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A crise da mineração e as alternativas
econômicas da Província.
A riqueza conseguida com a extração do ouro
durou pouco tempo e começou a se
escassear no fim do século XVIII.
Causas da crise da exploração do ouro:
- escassez das jazidas.
- tecnologia rudimentar.
Consequências da crise da exploração do ouro:
- enrijecimento da fiscalização e a rígida
cobrança de impostos.
- vários incidentes entre os mineradores e
as autoridades portuguesas.
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Concurso SEDUC 2017 - História de Mato Grosso.
Ao fim do século XVIII, o escasseamento das jazidas de ouro foi seguido
pela recuperação das atividades no setor agrícola.
A pecuária, que ocorria no sistema extensivo, estava voltada ao
abastecimento interno. No século XVIII, a fazenda que mais se destacou na
criação do gado foi a Fazenda Jacobina, em Cáceres.
Além das monções (expedições comerciais), o abastecimento das minas se
deu também através do desenvolvimento de uma agricultura de subsistência,
situadas em núcleos populacionais localizados nas proximidades de Cuiabá,
como por exemplo, Serra Acima (Chapada) e Rio Abaixo (Santo Antônio do
Leverger).
Nessas localidades eram produzidos arroz, feijão, milho, mandioca,
entretanto, a cana-de-açúcar foi o produto mais significativo para a
população.
O governo metropolitano tinha como atrativo somente o ouro, e por isso
proibiu a instalação de engenhos na região. Porém a determinação não foi
obedecida, pois a cana-de-açúcar dava aos habitantes o açúcar, que produz
energia para o trabalho, o melado que combate a anemia, que vitimava a
população, e a cachaça que era usada como uma maneira de mitigar o
sofrimento da vida dura no sertão. Assim às margens do rio Cuiabá e em
Serra Acima surgiram os nossos primeiros engenhos.
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Em 25 de março de 1824, entrou em vigor a Constituição
do Império do Brasil.
As Capitanias passaram à denominação de Províncias,
sendo os presidentes nomeados pelo Imperador.
A 10 de setembro de 1825, José Saturnino da Costa
Pereira assumiu o governo:
 paralisou o avanço de 600 soldados chiquiteanos
contra a região do Rio Guaporé, em fins de 1825;
 criou o Arsenal da Marinha no porto de Cuiabá e o
Jardim Botânico da cidade.
Em 1834, Antônio Pedro Alencastro, presidente da
Província de Mato Grosso, mudou, definitivamente, a
capital para a cidade de Cuiabá.
A 28 de maio de 1834, o também tenente coronel João
Poupino Caldas, assume a presidência da Província. Em
seu governo eclodiu a Rusga.
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O primeiro presidente da Província
de Mato Grosso, nomeado por
Dom Pedro II, foi o cuiabano
cônego José da Silva Magalhães,
que assumiu a 28 de outubro de
1840.
Em 1844, chega a Cuiabá o médico
Dr. Sabino da Rocha Vieira para
cumprir pena no Forte Príncipe da
Beira.
Augusto Leverger assumiu o
governo Provincial a 11 de
fevereiro de 1851. Exerceu a
presidência diversas vezes. Além
de providências notáveis no tempo
da Guerra do Paraguai,
notabilizou-se pela pena de
historiador de Mato Grosso.
Por lei
provincial no 19,
de 28 de agosto
de 1835
foi Cuiabá
definitivamente
efetivada como
Capital da
Província de
Mato Grosso.
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Augusto João
Manuel Leverger,
o Barão de Melgaço
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Importante Tratado abriu as
portas do comércio de Mato
Grosso para o progresso:
o de 06 de abril de 1856.
Graças à habilidade diplomática
do Conselheiro Paranhos,
Brasil e Paraguai celebraram o
Tratado da Amizade,
Navegação e Comércio.
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Solano Lopes aprisionou a 12 de
novembro de 1864 o navio brasileiro
Marquês de Olinda, que havia acabado de
deixar o porto de Assunção, conduzindo o
presidente eleito da Província de Mato
Grosso, Frederico Carneiro de Campos.
Começara ali a Guerra do Paraguai, de
funestas lembranças para Mato Grosso.
Em 13 de janeiro de 1865, Leverger partiu
para a Colina Melgaço para preparar as
defesas contra a frota paraguaia que
subia o rio Cuiabá, ameaçando a capital.
Retornando a Cuiabá, Leverger assumiu a
presidência da Província e reorganizou
suas defesas, criando o Corpo de
Voluntários Cuiabanos.
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A Guerra do Paraguai em Mato Grosso
Causas:
 Disputa pela hegemonia entre os países platinos.
 Interesse expansionista do capital inglês: Livre
Navegação da Bacia Platina; Destruição do Paraguai.
1856: Abertura da Bacia Platina.
1864: Solano Lopes, ditador do Paraguai, buscando uma
saída para o mar resolveu aprisionar o navio brasileiro
“Marquês de Olinda”, que trazia a bordo Francisco
Carneiro de Campos, novo presidente da Província de
Mato Grosso.
1865: Brasil, Argentina e Uruguai formam a Tríplice
Aliança. É declarada a Guerra contra o Paraguai.
Solano Lopes invade o sul de Mato Grosso, toma a cidade
de Corumbá acarretando no bloqueio da Bacia Platina.
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Consequências do durante a guerra para Mato Grosso:
 Medo:
- Ataque dos paraguaios.
- Rebelião de escravos.
- Desertores.
- Quilombo do Rio do Manso.
- Entrada da Bolívia no conflito ao lado dos paraguaios.
 Fome:
- Aumento dos preços dos alimentos.
- Carência principalmente do sal.
- 1865: Enchente do rio Cuiabá.
- Solução: A Bolívia passa a abastecer Mato Grosso.
 Varíola ou Bexiga:
- 1867: Retomada de Corumbá. Neste momento
soldados brasileiros foram conduzidos a Santa Casa de
Misericórdia de Cuiabá com os primeiros sintomas da
varíola.
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Consequências do durante a guerra para Mato Grosso:
 Varíola ou Bexiga:
- 1867: Retomada de Corumbá. Neste momento
soldados brasileiros foram conduzidos a Santa Casa de
Misericórdia de Cuiabá com os primeiros sintomas da
varíola.
- A doença não foi diagnosticada a tempo, no que
resultou em um surto epidêmico de varíola.
- Solução: O presidente da Província de Mato Grosso,
Couto de Magalhães estabeleceu as seguintes medidas
para erradicar a doença: Construção do Cemitério de
Nossa Senhora do Carmo (Cae-Cae); Fundação do
Acampamento Couto Magalhães. Em 1868, o surto
epidêmico chegou ao fim.
1870: Fim da Guerra do Paraguai.
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Com o fim da guerra em 1870, houve um novo impulso
no desenvolvimento de Cuiabá, tornando-se um polo
regional, centralizando o comércio de produtos mato-
grossenses e produtos provenientes da Europa.
Neste período, as usinas de açúcar tornaram-
se importantes economicamente e
politicamente para o estado. Do quadro dos
proprietários usineiros saíram vários
governantes de Mato Grosso.
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Usina Itaici de
Totó Paes de
Barros
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Movimento notável ocorrido
no Segundo Império foi o da
abolição da escravatura.
Em Mato Grosso, em 23 de
março de 1872, o presidente
da Província, Dr. Francisco
José Cardoso Júnior, libertou
62 escravos, ao comemorar o
aniversário da Constituição
do Império.
Em dezembro do mesmo ano,
foi fundada a “Sociedade
Emancipadora Mato-
Grossense”, sendo
presidente o Barão de
Aguapeí.
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O Partido Republicano Mato-Grossense (PRMG)
Fundado a 12 de agosto de 1888.
Nomeiam-se líderes:
- José da Silva Rondon,
- José Barnabé de Mesquita,
- Vital de Araújo,
- Henrique José Vieira Filho,
- Guilherme Ferreira Garcêz,
- Frutuoso Paes de Campos,
- Manoel Figueiredo Ferreira Mendes.
A notícia da Proclamação da República tomou os
cuiabanos de surpresa a 09 de dezembro de 1889,
trazida pelo comandante do Paquetinho Coxipó, pois
vinte e um dias antes, a 18 de novembro felicitaram Dom
Pedro II por ter saído ileso do atentado de 15 de junho.
Ao findar o Império, a Província de Mato Grosso
abrigava 80.000 habitantes.
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A Rusga
Após a independência do Brasil, nasceram vários
movimentos liberais para instalar um governo com
autonomia nas províncias e em Cuiabá não foi diferente,
e tendo como o principal sentido a reforma das antigas
práticas exercidas pelos portugueses durante o período
colonial.
As elites em Mato Grosso:
 Liberais: Sociedade dos Zelosos da Independência
(Moderados e Exaltados). (João Poupino Caldas)
X
 Conservadores: Sociedade Filantrópica (Caramurus =
portugueses e outros estrangeiros ligados ao grande
comércio exportador/importador). (Antonio C. da Costa)
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A Rusga
No século XIX, conta a história que os nativos cuiabanos
passavam por situação de opressão, abuso de autoridade
e imposição de poder, que eram situações impostas pelos
comerciantes portugueses, que gozavam de todos os
privilégios, regalias e licenciosidades durante o período
regencial.
A Rusga aconteceu no dia 30 de maio de 1834, durante a
tarde a ala dos radicais liberais reuniram no Campo do
Ourique (hoje Praça Moreira Cabral), e esquematizaram
para a noite a maior matança de portugueses já ocorrida
no país até então (o movimento Farroupilha acontece em
1835).
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A Rusga
Entre os considerados como líderes da rusga citamos
alguns revoltosos:
- Pascoal Domingues de Miranda;
- Braz Pereira Mendes;
- José Jacinto de Carvalho;
- Bento Franco de Camargo;
- José Alves Ribeiro;
- Euzébio Luís de Brito;
- Manoel do Nascimento;
- Antonio F. Mendes.
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Dom José
Antonio dos
Reis,
primeiro Bispo
de Cuiabá
(1831-1876).
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A Rusga
Após a matança, instalou-se um quadro caótico em
Cuiabá, os revoltosos foram presos e encaminhados para
julgamento, e foi nomeado pelo governo regencial, o Sr.
Antonio Pedro de Alencastro.
João Poupino Caldas, antes de embarcar para o Rio de
Janeiro foi assassinado pelas costas por uma bala de
prata.
Durante esse período ocorreram várias revoltas por todo
o País:
- Cabanagem no Pará;
- Rusga em Cuiabá/MT;
- Farroupilha no Rio Grande do Sul;
- Revolta dos Malês na Bahia;
- Sabinada na Bahia;
- Balaiada no Maranhão.
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Sabinada 1837-1838
Rusga 1834
No geral, podemos
afirmar que as
Revoltas
Regenciais
ocorreram
provocadas pelas
disputas políticas
entre as elites locais,
assim como, pelas
condições sociais e
econômicas de cada
província, que
passavam por um
momento difícil, de
grandes injustiças
sociais.
Revoltas Regenciais
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RUSGA
Contexto: Movimento Social ocorrido em Mato Grosso, no ano de 1834. Essa revolta aconteceu durante
o Período Regencial.
Fatores: Devido à instabilidade política presente no Império, duas sociedades ambicionavam a tomada
do poder provincial. De um lado os políticos liberais defendiam a autonomia política dos provincianos e
as reformas de antigas práticas. Do outro, os portugueses defendiam uma política centralizada e
manutenção de privilégios, respectivamente pela “Sociedade dos Zelosos Indepen-dentes” e “Sociedade
Filantrópica”. Além dos fatores sociais (miséria e desejo de expulsar os portugueses), houve os
econômicos (domínio do comércio) e também os políticos (poder local).
Atores: Liberais (“Sociedade dos Zelosos da Independência”) e conservadores (“Sociedade
Filantrópica”). João Poupino Caldas (Líder Liberal); Antonio Luis Patrício da Silva Manso (Líder
Conservador); o fazendeiro José Alves Ribeiro, o capitão da Guarda Nacional, José Jacinto de
Carvalho, o bacharel Pascoal Domingues de Miranda, o professor de filosofia Braz Pereira Mendes e o
vereador Bento Franco de Camargo; e populares.
Objetivos: Inicialmente, possuía objetivos políticos moderados, mas assumiu caráter violento, pois os
integrantes da Sociedade dos Zelosos da Independência desejavam tomar poder das mãos de seus
adversários (os bicudos). “Bicudo” era um termo depreciativo dirigido aos portugueses que foi
inspirado pelo nome do bandeirante Manuel de Campos Bicudo, primeiro homem branco que se fixou
na região.
Desfecho: Apesar de nenhum dos envolvidos sofrerem algum tipo de punição das autoridades, o clima
de disputa política continuava a se desenvolver em Cuiabá. O último capítulo dessa revolta aconteceu
em 1836, quando João Poupino Caldas, politicamente desprestigiado resolveu deixar a Província. No
exato dia de sua partida um misterioso conspirador o alvejou pelas costas com uma bala de prata. Na
época esse tipo de projétil era especialmente usado para matar alguém considerado traidor.
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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso
A história do Poder Legislativo brasileiro tem início com
a Lei nº. 16, de 12 de agosto de 1834, mais conhecida
como Ato Adicional de 1834 que substituiu os Conselhos
Gerais das Províncias pelas Assembleias Legislativas
Provinciais.
Primeira sede: Rua Pedro Celestino (esquina com Campo Grande).
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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso
Como símbolo do poder descentralizado, a Assembleia
Legislativa de Mato Grosso iniciou seus trabalhos em
grande estilo com sua “Primeira Sessão Solene de
Instalação da Assembleia Legislativa Provincial de Mato
Grosso” realizou-se no dia 3 de julho de 1835, às 13
horas, no "Casarão" da Rua Augusta (hoje Rua Pedro
Celestino), esquina com a Rua da Assembleia (hoje Rua
Campo Grande) no centro comercial de Cuiabá, próximo
da Catedral e do Palácio do Governo.
O Casarão da Rua Augusta testemunha a transição do
regime monárquico hereditário para o republicano.
Abrigou a Assembléia Legislativa por 102 anos (1835 à
1937), aí foi instalado e consolidado o Estado
Democrático de Direito e promulgada as duas primeiras
Constituições do Estado de Mato Grosso: a de 1891 e a
de 1935.
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Povos Indígenas de Mato Grosso
Apiaká Arára Awetí
Bakairí Bororo Cinta Larga
Ená-Wenê-Nawê Iránxe Jurúna
Kalapálo Kamayurá Karajá
Kayabí Kren-aka-rorê Kuikúru
Matipú Mehináku Metuktíre/Txukarramãe
Mundurukú Nambikwára Panará
Paresí Rikbákta Suruí
Suyá Tapayúna/Beiço-de-Pau
Tapirapé Trumái Txicão
Waurá Xavante Yawalapití
Zoró
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Os quilombos em Mato Grosso.
O tratamento dado ao escravo – considerado uma
mercadoria – era revestido de extrema violência,
sendo, por qualquer motivo, espancado.
Foi devido a esses maltratos e ao desrespeito como
eram tratados, que surgiram reações, marcadas por
assassinatos de feitores, de trabalhadores livres
brancos e até mesmo de senhores.
Outras vezes, devido aos intensos castigos corporais
e morais, eles fugiam para locais distantes, onde se
encontravam com seus irmãos de sina, os quilombos.
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Nos quilombos se refugiava uma população variada – negra,
índia e branca pobre – que fugindo da opressão vivida,
optavam por viver livremente. A esses fugitivos dava-se o
nome de quilombolas.
Em Mato Grosso, assim como em todo o Brasil, o número de
quilombos foi grande. O mais famoso deles foi o chamado
Quilombo do Piolho ou Quariterê, situado na região do rio
Guaporé, próximo ao rio Piolho, erguido entre 1770/1771. O
quilombo teve como rei João Piolho, e após a sua morte,
ficou sob o comando da viúva, a rainha Tereza de Benguela.
Outro conhecido quilombo foi o de Cansanção, na margem
do rio Manso, no sopé da Serra Azul, na estrada de
Paranatinga.
Os quilombos foram atacados e combatidos pelos
fazendeiros e governantes coloniais. Mesmo assim,
a sua proliferação no território mato-grossense foi uma
realidade presente até a Abolição da Escravatura (1888).
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Os Principais Fatores para a
Proclamação da República:
 As três questões: militar, religiosa e
escravista;
 O fortalecimento das oligarquias
paulistas (cafeicultores);
 A Guerra do Paraguai e o
fortalecimento dos militares;
 O Positivismo.
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O Positivismo teve fortes
influências na implantação
da República no Brasil,
tendo como sua
representação máxima, o
emprego da frase
positivista
“Ordem e Progresso”,
extraída da fórmula
máxima do Positivismo:
"O amor por princípio, a
ordem por base, o
progresso por fim", em
plena bandeira brasileira.
A frase tenta passar a
imagem de que cada coisa
em seu devido lugar
conduziria para a perfeita
orientação ética da vida
social.
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...e Mato Grosso?
 Ideias republicanas antecedentes:
Rusga (1834) e fundação do Partido
Republicano (1888);
 Governo Provisório: Gal. Antônio
Maria Coelho;
 Bandeira de Mato Grosso: Decreto
No 2 de 31/01/1890;
 Constituição Brasileira de 1891
(promulgada em 25/02/1891).
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O Coronelismo: a disputa pelo
poder local.
 O Presidente do Estado de Mato Grosso, Gal.
Antônio Maria Coelho, renunciou. Foi pressionado
pelo Partido Republicano local (Generoso Ponce,
Manuel José Murtinho...);
 Eleitos em Mato Grosso: Manoel José Murtinho
(Presidente) e Generoso Paes Leme de Souza
Ponce (Vice-Presidente);
 As oligarquias nesse momento:
Norte (usineiros de açúcar)
X
Sul (pecuaristas e ervateiros).
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O Coronelismo: a disputa
pelo poder local.
Manoel J. Murtinho
Generoso Ponce
 O Sul depôs à distância o presidente
Manoel José Murtinho, formando uma
Junta Governativa. Líder: Cel. João da
Silva Barbosa.
 O Contra Golpe: Apoiados pelo
presidente Floriano Peixoto (que
tinha assumido o poder federal),
Manoel José Murtinho e Generoso
Ponce montam a “Legião Floriano”
e retomam o poder depondo a
Junta Governativa.
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O Governo do Presidente
(do Brasil) Campos Sales
(1898-1902).
 Implantação da “Política
dos Governadores”;
 Manoel José Murtinho:
membro do Supremo
Tribunal Federal;
 Joaquim Murtinho:
Ministro da Fazenda.
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Em Mato Grosso, a continuidade
do Coronelismo e da disputa pelo
poder local.
 Dissidência no Partido Republicano e novas
formações oligárquicas;
 Os Murtinho e Totó Paes X Generoso Ponce;
 Na eleição de 1898 vence João Félix Peixoto
de Azevedo (apoiado por Generoso Ponce),
derrotando José Maria Metelo (apoiado pelos
irmãos Murtinho);
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 Formação da “Legião Campos Sales” comandada
por Cel. Totó Paes, que invadiu Cuiabá, cercou a
Assembleia Legislativa e pressionou a mesma,
para anular a eleição;
 Em uma nova eleição venceu Antônio Pedro
Alves de Barros (apoiado pelos Murtinho);
 A “Divisão Patriótica”: Grupo armado apoiado
por Antonio Pedro Alves de Barros, que
massacrou um reduto oposicionista junto à Usina
Conceição (de João Paes de Barros – irmão de
Totó Paes).
 Foram 17 pessoas presas e mortas com traços
de crueldade: o Massacre da Baía do Garcez;
 A eleição de 1902: Totó Paes é eleito presidente
do estado de Mato Grosso.
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O Governo de Totó Paes.
 Fez editar a primeira Revista cultural: “O Archivo”;
 Editou “Vias de Comunicação” de Augusto
Leverger (Barão de Melgaço) descrevendo os
principais rios de Mato Grosso;
 Financiou expedições científicas;
 Estimulou o comércio (interno e
externo) dos produtos mato-
grossenses;
 Participação na Exposição
Internacional da Saint Louis, com
erva-mate, poaia, borracha, couro,
artesanato...
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Refazendo as Formações
Oligárquicas.
 Totó Paes X os Murtinho e Generoso Ponce;
 Generoso Ponce forma a “Coligação” que faz
oposição a Totó Paes;
 Generoso Ponce refugia-se no Paraguai;
 Em apoio a Coligação, constituem grupos
armados: “Legião Patriótica” (Norte) e
“Divisão do Sul”;
 Cuiabá é sitiada e Totó Paes é assassinado
(1906). O cerco a Totó Paes ficou conhecido
como a “Revolução de 1906”.
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A Caetanada
 1916: uma nova composição;
 Caetano Manuel de Faria e Albuquerque (eleito em
1915) X o Partido da Coligação (Generoso Ponce e
Pedro Celestino Correa da Costa);
 A rivalidade desses grupos levou a formação de um
governo paralelo;
 A Caetanada foi esse movimento, caracterizado pela
insistência do Partido da Coligação em constituir um
novo governo e a resistência do presidente Caetano
Albuquerque em permanecer no governo;
 O fim do movimento veio em 1917, com a
intervenção federal, através do presidente Wenceslau
Brás, que indicou como interventor para Mato Grosso,
o bispo de Cuiabá, Dom Aquino Corrêa da Costa.
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O Coronelismo no Leste de Mato
Grosso.
 Leste do estado: do Araguaia a Poxoréu;
 Morbeck
X
Carvalhinho;
 A luta entre
Morbeck e
Carvalhinho
(1925).
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http://www.nelio.fot.br/reliquiaspox/reliquiaspox.htm
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A Comissão Rondon.
 Cândido Mariano da Silva Rondon;
 Construção de 17
estações telegráficas
(19001906);
 Positivista;
 Comunicação
(telégrafo), reconhe-
cimento do territó-
rio, incorporação
dos indígenas à
“civilização”.
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 Vargas manda interventores para Mato Grosso:
(1o) Antonio Mena Gonçalves, (2o) Artur Antunes
Maciel e (3o) Leônidas Antero de Matos;
 Revolta de Tanque Novo (Poconé): Laurinda
Lacerda Cintra (“Doninha”), beata que dizia ter
visões de uma santa chamada “Jesus, Maria José”
enfrentou os poderes coronelísticos da região;
 Em 1932 eclodiu a Revolução Constitucionalista
contra Vargas e em ...;
 Campo Grande é implantado um governo
paralelo, comandado por Vespasiano Barbosa
Martins.
Mato Grosso durante a Era Vargas.
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 (5o) Fenelon Müller (irmão de Filinto Müller),
ficou apenas 5 meses no governo;
 (6o) Newton Cavalcanti, ficou apenas 10 meses
no governo;
 Em 1935, Dr. Mário Corrêa da Costa foi eleito,
mas morreu menos de dois anos depois;
 Novo interventor: Manuel Ari da Silva Pires.
 Em 1937, Vargas implanta o Estado Novo e Júlio
Sttrubing Müller torna-se interventor em Mato
Grosso.
Mato Grosso durante a Era Vargas.
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O Governo de Júlio Sttrubing
Müller.
 Modernização de Cuiabá com as seguintes
obras:
 Residência dos Governadores,
 Tesouro do Estado,
 Palácio Arquiepiscopal,
 Clube Feminino,
 Cine Teatro de Cuiabá,
 Grande hotel,
 Avenida Getúlio Vargas,
 Primeira ponte Cuiabá/Várzea Grande,
 Estação de Tratamento de Água,
 Primeiro Centro de Saúde.
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A Democratização do País e de
Mato Grosso.
 No final de 1945, com o fim do Estado Novo,
assume o governo de mato Grosso, o
Desembargador Olegário Moreira de Barros;
 ...;
 1952, assume o Dr. Fernando
Corrêa da Costa, implantando
reformas administrativas no
estado.
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A Democratização do País e de
Mato Grosso.
 1956, assume João Ponce de Arruda, que construiu
o Palácio Alencar (sede do Governo do Estado e hoje
sede da Prefeitura Municipal de Cuiabá). Foi durante
o seu governo, que ocorreu o Golpe Militar (1964).
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Mato Grosso durante a Ditadura
Militar (1964-1985).
 Conclusão do governo de Fernando Corrêa da Costa;
 1966, assume Pedro Pedrossian (eleito);
 1971, assume José Fragelli (eleito indiretamente),
que construiu a E. E. Presidente Médici e o Estádio do
Verdão. Durante o seu governo, também forma
implantados vários programas federais de colonização
do Nortão;
 1975, assume José Garcia Neto, que governou até a
“divisão do Estado”;
 1977 ocorre a criação o estado de Mato Grosso do
Sul.
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Garcia
Neto
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Campo Grande comemorando a criação de Mato Grosso do Sul
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O Sopro, de Humberto Espindola
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Cronologia da divisão do Estado
Final do Século XIX:
Movimento divisionista encabeçado por Barros Cassal e
João Caetano Muzzi, que fundaram o Partido
Autonomista, simbolizado pelas cores azul e branco.
1801:
Nova movimentação divisionista liderada por João
Ferreira Mascarenhas (Jango Mascarenhas).
1932:
Matogrossenses do Sul aderira à Revolução
Constitucionalista de 1932, liderada por São Paulo e, na
movimentação, externaram o desejo de separação. Nessa
ocasião, o General Bertoldo Klinger nomeou o Dr.
Vespasiano Barbosa Martins como governador da parte
Sul.
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Cronologia da divisão do Estado
1934:
Vespasiano Barbosa Martins liderou um novo movimento
divisionista, apresentando ao Congresso Nacional o
manifesto “Pela Divisão de Mato Grosso”.
1937:
Nova tentativa divisionista, quando se discutiam os
limites de Mato Grosso com Goiás.
1947:
Tentativa de se introduzir, no texto da Constituição do
Estado de Mato Grosso, um dispositivo que possibilitava a
mudança da capital de Cuiabá para outra cidade.
Década de 1950:
Apresentação de vários manifestos à Câmara de
Deputados, de cunho divisionista.
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Cronologia da divisão do Estado
1959:
Intensificação da campanha divisionista, por ocasião da
posse de Jânio Quadros, nascido no Sul de Mato Grosso,
na Presidência da República.
1963:
Circulação do “Manifesto Pró-divisão do Estado de Mato
Grosso”, assinado por personalidades tanto do Sul como
do Norte de Mato Grosso.
1975:
Renasceram as ideias divisionistas, por ocasião da
discussão dos limites de Mato Grosso com Goiás.
1977:
11 de outubro: criou-se o Estado de Mato Grosso do Sul.
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11 de Outubro de 1977
O Presidente Ernesto Geisel assina a lei de
criação do estado de Mato Grosso do Sul.
11 de Outubro de 1977
O Presidente Ernesto Geisel assina a lei de
criação do estado de Mato Grosso do Sul.
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Hoje:
78
Hoje:
141
Hoje:
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Mato Grosso antes da divisão:
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Garcia
Neto
Frederico
Campos
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Os governadores de Mato Grosso.
MT Governador Início Término
1 Antônio Maria Coelho 9 de dezembro de 1889 15 de fevereiro de 1891
2 Frederico Solon de Sampaio Ribeiro 16 de fevereiro de 1891 31 de março de 1891
3 José da Silva Rondon 1º de abril de 1891 5 de junho de 1891
4 João Nepomuceno de Medeiros Mallet 6 de junho de 1891 16 de agosto de 1891
5 Manuel José Murtinho 16 de agosto de 1891 15 de agosto de 1895
6 Antônio Correia da Costa 15 de agosto de 1895 26 de janeiro de 1898
7 Antônio Cesário de Figueiredo 26 de janeiro de 1898 10 de abril de 1899
8 João Pedro Xavier Câmara 10 de abril de 1899 6 de julho de 1899
9 Antônio Leite de Figueiredo 6 de julho de 1899 15 de agosto de 1899
10 Antônio Pedro Alves de Barros 15 de agosto de 1899 15 de agosto de 1903
11
Antônio Pais de Barros, barão de
Piracicaba
15 de agosto de 1903 2 de julho de 1906
12 Pedro Leite Osório 2 de julho de 1906 15 de agosto de 1907
13 Generoso Paes Leme de Sousa Ponce 15 de agosto de 1907 12 de outubro de 1908
14 Pedro Celestino Correia da Costa 12 de outubro de 1908 15 de agosto de 1911
15 Joaquim Augusto da Costa Marques 15 de agosto de 1911 15 de agosto de 1915
16
Caetano Manuel de Faria e
Albuquerque
15 de agosto de 1915 8 de fevereiro de 1917
17 Camilo Soares de Moura 9 de fevereiro de 1917 22 de agosto de 1917
18 Cipriano da Costa Ferreira 23 de agosto de 1917 21 de janeiro de 1918
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MT Governador Início Término
19 Francisco de Aquino Correia 22 de janeiro de 1918 21 de janeiro de 1922
20 Pedro Celestino Correia da Costa 22 de janeiro de 1922 24 de outubro de 1924
21 Estêvão Alves Correia 25 de outubro de 1924 22 de janeiro de 1926
22 Mário Correia da Costa 22 de janeiro de 1926 21 de janeiro de 1930
23 Aníbal Benício de Toledo 22 de janeiro de 1930 30 de outubro de 1930
24 Sebastião Rabelo Leite 30 de outubro de 1930 3 de novembro de 1930
25 Antônio Mena Gonçalves 3 de novembro de 1930 24 de abril de 1931
26 Artur Antunes Maciel 24 de abril de 1931 15 de junho de 1932
27 Leônidas Antero de Matos 15 de junho de 1932 12 de outubro de 1934
28 César de Mesquita Serva 12 de outubro de 1934 8 de março de 1935
29 Fenelon Muller 8 de março de 1935 28 de agosto de 1935
30 Newton Deschamps Cavalcanti 28 de agosto de 1935 7 de setembro de 1935
31 Mário Correia da Costa 7 de setembro de 1935 8 de março de 1937
32 Manuel Ari da Silva Pires 9 de março de 1937 13 de setembro de 1937
33 Júlio Strubing Muller 13 de setembro de 1937 30 de outubro de 1945
34 Olegário Moreira de Barros 30 de outubro de 1945 19 de agosto de 1946
35 José Marcelo Moreira 19 de agosto de 1946 8 de abril de 1947
36 Arnaldo Estêvão de Figueiredo 8 de abril de 1947 1º de julho de 1950
37 Jari Gomes 1º de julho de 1950 31 de janeiro de 1951
38 Fernando Corrêa da Costa 31 de janeiro de 1951 31 de janeiro de 1956
39 João Ponce de Arruda 31 de janeiro de 1956 31 de janeiro de 1961
40 Fernando Corrêa da Costa 31 de janeiro de 1961 31 de janeiro de 1966
41 Pedro Pedrossian 31 de janeiro de 1966 15 de março de 1971
42 José Manuel Fontanillas Fragelli 15 de março de 1971 15 de março de 1975
42 José Garcia Neto 15 de março de 1975 15 de agosto de 1978
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MT Governador Início Término
43 Cássio Leite de Barros 15 de agosto de 1978 15 de março de 1979
44 Frederico Carlos Soares Campos 15 de março de 1979 15 de março de 1983
45 Júlio José de Campos 15 de março de 1983 15 de maio de 1986
46 Wilmar Peres de Faria 15 de maio de 1986 15 de março de 1987
47 Carlos Gomes Bezerra 15 de março de 1987 2 de abril de 1990
48 Edison Freitas de Oliveira 2 de abril de 1990 15 de março de 1991
49 Jaime Veríssimo de Campos DEM 15 de março de 1991 1º de janeiro de 1995
50 Dante Martins de Oliveira PDT 1º de janeiro de 1995 1º de janeiro de 1999
— Dante Martins de Oliveira (reeleito) PSDB 1º de janeiro de 1999 6 de abril de 2002
51 José Rogério Salles PSDB 6 de abril de 2002 1º de janeiro de 2003
52 Blairo Borges Maggi PPS 1º de janeiro de 2003 1º de janeiro de 2007
— Blairo Borges Maggi (reeleito) PPS 1º de janeiro de 2007 31 de março de 2010
53 Silval da Cunha Barbosa PMDB 31 de março de 2010 1º de janeiro de 2011
— Silval da Cunha Barbosa PMDB 1º de janeiro de 2011 1º de janeiro de 2015
54 José Pedro Gonçalves Taques PDTPSDB 1º de janeiro de 2015 1º de janeiro de 2019*
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Mato Grosso Após a Divisão.
 Mato Grosso cresce;
 Governadores:
Cássio Leite de Barros,
Frederico Campos,
Júlio Campos,
Carlos Bezera,
Dante de Oliveira,
Blairo Maggi,
Silval Barbosa,
Pedro Taques.
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Política fundiária e as tensões
sociais no campo.
 Mato Grosso: um território de alta concentração fundiária.
 Poucas experiências bem sucedidas de Reforma Agrária.
 Inúmeras tensões: ameaças,
incêndios, emboscadas,
assassinatos, etc.
 A Constituição Federal (1988)
garante a desapropriação do
imóvel rural que não esteja
cumprindo sua “função social”.
Porém, os governantes –
comprometidos com os
latifundiários – pouco cumprem
esse dispositivo.
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Deputados Estaduais Constituintes, em 1989.
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Júlio Campos
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Wilson
Santos
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Dante de
Oliveira
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Mato Grosso atual, algumas informações...
Devido o crescimento econômico propiciado pelas exportações
propiciado pelas exportações, Mato Grosso tornou-se um dos
principais produtores e exportadores de soja do Brasil.
Entre os 10 municípios mais ricos do Centro-Oeste, 8 são de
Mato Grosso, com destaque para Alto Taquari, Campos de Júlio
e Sapezal, que possuem os três maiores PIBs per capita da
mesorregião, e Cuiabá, que é sede de 8 empresas de grande
porte, mesma quantidade que Belém e Florianópolis e maior
número que em Campo Grande.
É um dos maiores estados em relação à exploração de
minérios.
As cidades mais importantes são Cuiabá, Várzea Grande,
Rondonópolis, Barra do Garças, Sinop, Tangará da Serra,
Cáceres e Sorriso.
Mato Grosso ocupa a 9ª posição do IDH entre os estados do
Brasil.
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SIQUEIRA, Elizabeth
Madureira.
História de Mato
Grosso: da
ancestralidade aos
dias atuais.
Cuiabá: Entrelinhas,
2002.

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  • 22. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Entre 1673 e 1682, os bandeirantes paulistas Manoel de Campos Bicudo e Bartolomeu Bueno da Silva subiram o rio Cuiabá até a sua confluência com o rio Coxipó-Mirim, onde acamparam, denominando o local de São Gonçalo. No final de 1717, seguindo o mesmo caminho do seu pai, Antônio Pires de Campos chegou ao mesmo local, rebatizando-o de São Gonçalo Velho. Nessa região, onde hoje vivem ribeirinhos e ceramistas, encontraram uma aldeia de índios Bororo. Muitos foram aprisionados em combate e levados para São Paulo como escravos. Fonte: Silva & Freitas (2000).
  • 23. www.historiasdomedeiros.blogspot.com No encalço de índios (uma preciosa mercadoria quando capturado e escravizado), que as expedições de Antônio Pires de Campos (1718), seguida da de Pascoal Moreira Cabral (1719), atingiram terras que pertenceriam, mais tarde, a Mato Grosso.
  • 24. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Para organizar o primeiro arraial, cobrar os impostos em nome da Coroa portuguesa e estabelecer a justiça, os mineiros aclamaram como Guarda- mor, Pascoal Moreira Cabral, que, inicialmente, ficou à frente dos trabalhos administrativos e fiscais. Sua nomeação oficial, dada pelo Capitão-General da Capitania de São Paulo – da qual essas novas minas faziam parte – só ocorreu a 26 de abril de 1723.
  • 25. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Quem foi Pascoal Moreira Cabral? Filho do Coronel Pascoal Moreira Cabral e de Mariana Leme, nasceu em Sorocaba (SP), no ano de 1654. Desde muito jovem, Pascoal Moreira Cabral dedicou-se ao sertanismo preador de índio. Em 1682, já era cabo da bandeira capitaneada por André Zunega, seu parente. Foi nessa expedição que Pascoal adentrou, pela primeira vez, em território mato-grossense, na região de Miranda, atual Mato Grosso do Sul. Em 1699, capitaneou uma bandeira na região de Curitiba e, em 1716, seguiu novamente para a região de Miranda, onde passou dois anos em incursões de aprisionamento de índios. Alguns anos depois, terminou subindo o rio Paraguai, atingindo o Cuiabá e, deste, seu afluente, o Coxipó, onde travou violento combate com os índios Coxiponés. Eleito Guarda-mor das novas minas descobertas, Moreira Cabral aqui viveu por muitos anos. Já velho, retirou-se para o Arraial Velho, às margens do rio Coxipó. Faleceu em 1730, aos 76 anos de idade, e seu corpo foi sepultado na Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus, em Cuiabá. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 26. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A origem de Cuiabá Pascoal Moreira Cabral enviou, até a vila de São Paulo, Fernão Dias Falcão, a fim de levar a boa nova da descoberta de ouro no arraial de São Gonçalo Velho. A notícia do novo achado aurífero fez acorrer, para as minas do Coxipó, grande quantidade de pessoas das mais variadas partes da Colônia.
  • 27. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Arraial da Forquilha e as Lavras do Sutil O Arraial da Forquilha
  • 28. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Arraial da Forquilha e as Lavras do Sutil O arraial da Forquilha localizava-se na confluência de dois ribeirões, que, ao juntar-se, davam continuidade ao rio Coxipó. Daí a origem do nome do arraial. Supõe-se que o fundador do arraial tenha sido o bandeirante Antônio de Almeida Lara, que, em 1720, estava explorando o rio Coxipó. Forquilha teve vida efêmera. Manteve-se como principal arraial das minas cuiabanas por apenas um ano e meio, quando entrou em plena decadência, após a descoberta das Lavras do Sutil (1721), na Prainha. Fonte: Silva & Freitas (2000).
  • 29. www.historiasdomedeiros.blogspot.com As Lavras de Sutil www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 30. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Arraial do Senhor de Bom Jesus www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 31. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Arraial do Senhor de Bom Jesus A notícia do achado aurífero no córrego da Prainha (Lavras do Sutil) fez com que grande parte dos moradores da Forquilha e até mesmo do Arraial Velho passassem a minerar no córrego da Prainha, dando nascimento a um pequeno vilarejo, sob a proteção do Senhor Bom Jesus.
  • 45. www.historiasdomedeiros.blogspot.com As Monções do Sul Quando os bandeirantes paulistas atingiram o rio Coxipó, implementando guerra aos índios Coxiponés, chegaram a pé ou através de pequenas embarcações, utilizando-se da imensa rede hidroviária que drena o centro do continente. No momento em que a mineração floresceu, às margens do rio Cuiabá, nasceu ali um arraial onde foram construídas casas, igrejas, estabelecido pequeno comércio, tornando-se necessário regularizar o abastecimento, pois seus habitantes estavam ocupados somente com a mineração.
  • 46. www.historiasdomedeiros.blogspot.com As mercadorias Os produtos agrícolas de primeira necessidade, tais como arroz, feijão, mandioca, farinha de mandioca, milho, açúcar e cachaça eram fornecidos por duas localidades próximas a Cuiabá: Rio Abaixo (Santo Antônio de Leverger) e Serra Acima (Chapada dos Guimarães).
  • 47. www.historiasdomedeiros.blogspot.com As monções Tudo o mais de que necessitavam chegava através do comércio de maior porte existente na Capitania de São Paulo, da qual as minas do Centro-Oeste faziam parte. De lá, chegavam a Cuiabá: roupas, bebidas, medicamentos, ferramentas de trabalho, alimentos variados, dentre os quais destacava-se o sal, produto indispensável ao bem-estar da população do arraial.
  • 49. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A ajuda dos índios Os paulistas adquiriram muita destreza em suas viagens pelos sertões graças à ajuda dos índios aliados que, com seus conhecimentos, foram os grandes mestres e guias dos sertanistas. Os índios auxiliaram: • No fabrico das embarcações; • Como guias nas viagens; • Na alimentação e na medicina; • Como conhecedores de outras etnias. O índio representou, para o bandeirante, não somente mão-de-obra mas, sobretudo, serviu-lhe de guia e professor, pois conhecia, como ninguém, o tão temido e desconhecido sertão Oeste. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 50. www.historiasdomedeiros.blogspot.com ... hoje são tratados assim!... hoje são tratados assim! www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 51. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Rodrigo César de Menezes em Cuiabá www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 52. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Rodrigo César de Menezes em Cuiabá As minas de Cuiabá distanciavam-se da sede da Capitania, o Povoado, como era chamada a Vila de São Paulo de Piratininga. Pensando em estender a administração portuguesa até as minas cuiabanas que o governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo Moreira César de Menezes, resolveu, em meados do ano de 1726, deixar o conforto da capital paulista e morar, por algum tempo, em Cuiabá. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 53. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Rodrigo César de Menezes em Cuiabá Chegou a Cuiabá em 15 de novembro de 1726, em expedição composta de 308 embarcações e uma tripulação de 3.000 pessoas. A viagem demorou, aproximadamente, 5 meses, desembarcando no porto de Cuiabá. Em janeiro de 1727, elevou Cuiabá à categoria de vila, intitulando-a Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá. Deixou a Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá no primeiro semestre de 1728, rumo à Vila de São Paulo. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 55. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Para aumentar a arrecadação Com a criação da vila, Rodrigo César de Menezes deu início ao controle administrativo-fiscal dessa longínqua zona mineira. Uma de suas primeiras providências foi aumentar os impostos, medida que afugentou muitos moradores de Cuiabá. Mediante o arrocho fiscal, resolveram, alguns, ir para Goiás; outros, saíram em busca de novas minas, sendo que alguns poucos retornaram à Vila de São Paulo. Em sua permanência em Cuiabá, Rodrigo César tratou de garantir a reprodução do modelo colonial, com as seguintes medidas: www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 56. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% ou 1/5 de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição, para onde todo o ouro extraído deveria ser levado, derretido e colocado em formas denominadas quinteiros, que marcavam o ouro. O ouro quintado era devolvido depois de descontada a parte devida à Real Fazenda. Na capitação, era a quantidade de escravos matriculados que determinava o quanto o mineiro iria pagar em ouro para a Coroa. Esse tipo de imposto, visava mais ao combate à sonegação, pois partia-se da ideia que era mais difícil ao minerador esconder o escravo que o ouro extraído. QUINTO CAPITAÇÃO A injustiça dessa forma de cobran- ça reside no fato de o imposto desconsiderar as diferenças de rendimento de cada escravo, em função da maior ou menor riqueza das várias minas e datas.
  • 57. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Algumas medidas de Rodrigo Menezes Determinou que os impostos sobre o ouro não mais fossem cobrados por capitação, isto é, por cabeça, instituindo, em seu lugar, o quinto; Ordenou que todo o ouro retirado das minas de Cuiabá deveria ser quintado junto à Casa de Fundição de São Paulo, ocasião em que, de pó, seria transformado em barra, da qual se extrairia 20%, a ser enviado para Lisboa; Criou os postos de Provedor da Fazenda Real e Provedor dos Quintos, para cuidar das finanças; Criou o cargo de Ouvidor Geral das minas de Cuiabá, para cuidar da Justiça. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 58. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A origem da legalização da propriedade da terra Rodrigo César de Menezes, antes de ir embora da Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, tratou de regularizar a questão das terras, fazendo, assim, as primeiras doações de cartas de sesmaria, concedidas mediante solicitação daqueles que já habitavam as terras mato-grossenses, nelas criando gado ou desenvolvendo agricultura, e que desejavam titulá-las. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 59. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Trâmite da concessão das sesmarias 1 O colono solicitava, através de ofício, ao capitão-general, uma certa porção de terra, alegando os motivos pelos quais a desejava; 2 O capitão-general concedia, em caráter provisório, as cartas de doação de "datas" de terra de sesmaria, enviando o pedido para o rei de Portugal; 3 Ao rei, cabia expedir a carta definitiva da sesmaria, através de documento produzido pelo Conselho Ultramarino. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 60. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Uma curiosidade... Durante a administração de Dom Rodrigo César de Menezes, ficou famoso o episódio da substituição de todo o ouro de um caixote enviado à Lisboa, a título de arrecadação, por chumbo. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 62. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Em busca de novas jazidas... • Lavras do Rio Galera (1734) - nos sertões dos índios Paresi - conquista dos irmãos Paes de Barros; • Lavras de Santana (1735) - atual Nortelândia - descoberta pelos irmãos Paes de Barros e Fernandes de Abreu; • Lavras do Brumado e Corumbiara - Guaporé - pelos irmãos Paes de Barros; • Minas do Alto Paraguai (1747) - Alto Paraguai e Diamantino; • Lavras de Santana e São Francisco Xavier (1751) - Guaporé. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 63. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Mais uma curiosidade... Segundo Paulo Pitaluga Costa e Silva (2000), para chegar ao rio Galera, no Vale do Guaporé, onde encontraram novo veio aurífero, os mineiros se depararam com uma mata espessa, formada de grossas e altas árvores. Impressionados com o porte das árvores, o emaranhado da vegetação que dificultava a penetração e a exuberância da floresta, denominaram a região de Mato Grosso. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 64. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Capitania de Mato Grosso A Coroa portuguesa, considerando a distância das minas descobertas no extremo Oeste da Capitania de São Paulo, resolveu criar uma nova: a de Mato Grosso, através da Carta Régia de 9 de março de 1748, nomeando, para governá-la, um nobre lusitano, D. Antônio Rolim de Moura.
  • 66. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A viagem de D. Antônio Rolim de Moura D. Antônio Rolim de Moura saiu de Portugal em fevereiro de 1749, aportando em Pernambuco e depois no Rio de Janeiro. Seguiu para Santos e, em seguida, passou alguns dias na cidade de Parati, onde se refez da longa viagem marítima. De lá, seguiu para São Paulo, iniciando pelo rio Tietê (5 de agosto de 1750) a viagem para Cuiabá (chegou em 11 de janeiro de 1751).
  • 67. www.historiasdomedeiros.blogspot.com As atribuições do 1º governador da Capitania de Mato Grosso: • Fundar a capital da nova Capitania no vale do rio Guaporé. • Fundar uma aldeia jesuítica para os índios mansos. • Incentivar a criação de gado (vacum e cavalar). • Conceder privilégios e isenções de impostos àqueles que desejassem residir nas imediações da nova capital. • Construir, na nova capital, residência para os capitães-generais. • Agir com muita diplomacia nas questões de fronteira, evitando entrar em confronto aberto com os espanhóis.
  • 68. www.historiasdomedeiros.blogspot.com As atribuições do 1º governador da Capitania de Mato Grosso: • Tomar cuidado com os ataques dos índios bravios, especialmente os Paiaguá e Guaicuru. • Fornecer informações mais precisas sobre a capitania recém-criada, seus limites e potencialidades. • Proibir a extração e comercialização de diamantes. • Criar uma Companhia de Ordenanças. • Incentivar a pesca no rio Guaporé. • Informar sobre a viabilidade de comunicação fluvial com a Capitania do Grão-Pará. (Continuação)
  • 69. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Vila Bela da Santíssima Trindade foi fundada em 1752 por Dom Antônio Rolim de Moura, para ser a primeira capital de Mato Grosso. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 70. www.historiasdomedeiros.blogspot.com D. Antônio Rolim de Moura em Cuiabá  Mandou fundar uma aldeia para os índios, que foi organizada pelo Pe. Estêvão de Castro (Jesuíta) em Chapada dos Guimarães (Missão de Santana).  Concedeu cartas de sesmaria aos habitantes de Cuiabá e circunvizinhanças.
  • 72. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Construída no ano de 1779, mantêm sua estrutura conservada até hoje, apesar de algumas modificações internas e externas. É considerado o único remanescente barroco autêntico do estado. Localiza-se na Praça Dom Wunibaldo, no centro de Chapada dos Guimarães. Conserva imagens de Santa Ana do Santíssimo Sacramento, Santo Inácio de Loyola e São Francisco Xavier. Igreja de Nossa Senhora de Santana
  • 74. www.historiasdomedeiros.blogspot.com D. Antônio Rolim de Moura segue para o Guaporé (final de 1751) Seguindo à risca as instruções recebidas pela coroa portuguesa, Dom Antônio Rolim de Moura escolheu, no vale do rio Guaporé, o local onde fundou, no ano de 1752, Vila Bela da Santíssima Trindade, a primeira capital mato-grossense. Ali, foram instaladas as repartições governamentais, construído um palácio e uma igreja, assim como traçadas as ruas que comporiam a capital, de acordo com uma planta projetada em Portugal. Para atrair colonos, o governo português estimulou a migração, oferecendo vantagens para os colonos que quisessem se fixar na região guaporeana.
  • 75. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Vila Bela da Santíssima Trindade foi fundada em 1752 por Dom Antônio Rolim de Moura, para ser a primeira capital de Mato Grosso.
  • 78. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A colonização após a criação da nova Capitania  Rolim de Moura, hábil diplomata, foi a pessoa responsável pela manutenção inicial da fronteira Oeste colonial, agindo com muita astúcia para não melindrar os castelhanos que habitavam as vizinhas terras de Santa Cruz de la Sierra.  A mesma cautela era utilizada no tratamento aos jesuítas que mantinham, nessa província, duas missões indígenas: a de Moxos e a de Chiquitos.3  Por outro lado, Rolim de Moura, de forma sutil e habilidosa, mandou fundar aldeias jesuítas e instruiu a fixação de colonos na margem esquerda do rio Guaporé, expandindo ainda mais a fronteira ocidental.  Dessa movimentação, alguns conflitos ocorreram, porém Rolim retirou os colonos portugueses estrategicamente, enviando correspondências com desculpas aos governantes castelhanos, evitando confronto direto.
  • 80. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A sociedade matogrossense no Período Colonial Homens Livres: as Elites (fazendeiros, grandes comerciantes e burocratas do Estado); a Camada Média (profissionais liberais, baixo clero, professores, funcionários públicos, militares, ambos de médio posto e pequenos comerciantes); os Homens Livres Pobres (militares de baixa ou nenhuma patente; mineiros; e pequenos agricultores). Escravos: negros africanos ou seus descendentes e índios, conhecidos como “negros da terra”.
  • 81. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A pobreza na região mineira A pobreza na sociedade mato- grossense, visto que a maioria da população não possuía bens, permitia que os homens livres pobres, índios e escravos se aproximassem, mantendo relações de ajuda e de solidariedade. Essa pobreza nas minas de Cuiabá era frequentemente agravada pela falta de alimentos, pois a maioria da população se dedicava, majoritariamente, à mineração.
  • 83. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Nos primeiros tempos da mineração, quando ela ainda se limitava às minas de Cuiabá, o número de escravos já era significativo. Na capital, Vila Bela da Santíssima Trindade, instalada em 1751, a presença de escravos era enorme. A Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão era responsável por grande parte do comércio dos escravos para Vila Bela da Santíssima Trindade. Havia um pensamento, nos séculos XVIII e XIX, de que o branco colonizador não poderia exercer qualquer atividade braçal (mineração, agricultura e serviços domésticos), cabendo aos escravos fazê-lo. Os escravos simbolizavam o poder e a riqueza de um indivíduo. Os escravos africanos exerciam atividades diversas, que iam desde os trabalhos de mineração, passando pelos agrícolas, domésticas, condução de tropas, cargueiros e carretos. Escravos de Eito: Ligados diretamente ao sistema produtivo rural, moravam nas fazendas. Escravos de Ganho: Vendiam a produção dos senhores nos núcleos urbanos. Escravos Domésticos: Dedicavam-se exclusiva- mente às tarefas domésti- cas nas casas dos senhores. A escravidão negra em Mato Grosso.
  • 86. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A decadência de Vila Bela da Santíssima Trindade A capital de Mato Grosso, Vila Bela da Santíssima Trindade, ao final do Período Colonial, apresentava-se já decadente, quase despovoada, uma vez que grande parte dos comerciantes que ali residiam migraram para Cuiabá. Muitos mineiros, frente à exaustão das lavras auríferas, abandonaram a região guaporeana.
  • 87. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A decadência de Vila Bela da Santíssima Trindade O clima da região guaporeana também não era considerado tão saudável quanto o de Cuiabá, pois as constantes enchentes do rio Guaporé eram causa de inúmeras doenças, sendo a principal delas a maleita (malária). Dois capitães-generais haviam falecido naquela cidade – João de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres e Manuel Carlos de Abreu e Meneses – o que, certamente, assustou os demais governantes que os sucederam.
  • 88. www.historiasdomedeiros.blogspot.com João Carlos Augusto d'Oeynhausen de Gravemberg Foi o penúltimo governador da Capitania mato- grossense. Seguiu a carreira naval em Portugal e, no Brasil, foi governador das Capitanias do Pará e Ceará. Experiente administrador, hábil político, conseguiu agradar a população mato- grossense, especialmente a cuiabana, com a qual conviveu a maior parte do tempo em que esteve à frente do governo. Nomeado pela Carta Régia de 9.07.1806, seguiu do Ceará para Cuiabá, onde chegou em outubro/1807, tendo sido recebido com muitas festas.
  • 89. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Comemorações na chegada de Oeynhausen Cuiabá ficou por três noites totalmente iluminada com lampiões; Ocorreram várias encenações teatrais; Durante três dias foram apresentadas as Cavalhadas (encenação da tomada da Península Ibérica pelos mouros e sua restauração pelos cristãos); Duas noites de bailes populares; Duas noites de bailes no Palácio do Governo; Duas tardes de touradas.
  • 90. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Oeynhausen parte para Vila Bela Após essa festiva e divertida recepção, o oitavo Capitão-general de Mato Grosso deixou Cuiabá, rumando para Vila Bela da Santíssima Trindade, onde assumiu, oficialmente, o governo da Capitania, a 18 de novembro de 1807. Um ano depois de sua posse, retornou a Cuiabá, de onde administrou até o final dos 11 anos de seu governo.
  • 91. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Principais ações da administração de Oeynhausen 1 - Criou um Curso Superior de Anatomia, inicialmente, em Vila Bela da Santíssima Trindade, transferindo-o, mais tarde, para Cuiabá, onde já existiam hospitais. Mandou publicar o Plano de Estudos do curso, o qual incluía tanto a parte teórica como a prática. Esse ato não passou do papel, uma vez que o curso não chegou sequer a funcionar regularmente em nenhuma das duas localidades, porém demonstrou a necessidade, em plena zona Oeste, de médicos e cirurgiões capazes de dar conta e estudar as doenças tropicais, típicas da Capitania de Mato Grosso; 2 - Fundou a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, construída no antigo Bairro do Mundéu, local onde hoje ela ainda existe. Essa realização somente foi possível por causa de uma polpuda doação feita, em testamento, pelo português Manuel Fernandes Guimarães; 3 - Mandou fundar, contíguo à Santa Casa, o Hospital de São João dos Lázaros, que deveria abrigar e cuidar dos hansenianos.
  • 93. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Principais ações da administração de Oeynhausen 4 - Criou, através de subscrição de ações, uma Companhia de Mineração, a fim de que fossem explorados, de forma técnica, os metais existentes na Capitania de Mato Grosso; 5 - Enviou dois metalúrgicos mato-grossenses para fazer estágio junto à Fábrica de Ferro de Ipanema, situada nas imediações da cidade de Sorocaba (SP); 6 - Fundou a Escola de Aprendizes Marinheiros, em Cuiabá; 7 - Abriu concorrência para a instalação de um sistema regular de abastecimento de água para Cuiabá, divergindo as águas do rio Mutuca; 8 - Estimulou o plantio do algodão através de incentivos àqueles que se dedicassem à sua cultura e beneficiamento, em toda a Capitania; 9 - Criou a Companhia Franca dos Leais Cuiabanos.
  • 94. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Essas iniciativas de cunho modernizador e científico demandaram altos gastos, sem que houvesse tempo hábil para o retorno de capital. Assim, Oeynhausen deixou o governo (1819), com um significativo déficit. Essa situação não foi específica de sua administração, visto que os governantes anteriores também reclamavam da pobreza da Capitania e falta de numerário nos cofres públicos. De Cuiabá, João Carlos Augusto Oeynhausen de Gravemberg foi nomeado capitão-general de São Paulo, onde permaneceu até a abdicação de Dom Pedro I (1831). Durante o Primeiro Império, foi agraciado com o título de Marquês de Aracati, tendo seguido, com o ex-imperador, para Portugal. De lá, foi nomeado para governar Moçambique, onde faleceu a 28 de março de 1838.
  • 97. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Francisco de Paula Magessi Tavares de Carvalho foi o nono e último governador da Capitania de Mato Grosso. A ele deve Cuiabá a sua categoria de capital, pois Magessi requisitou do governo central a mudança da capital de Vila Bela, alegando haver em Cuiabá condições mais salutares. Reduzida a tensão geopolítica na fronteira, podia a administração ter Cuiabá como sede. Depois da deposição do general Magessi do governo, a Capitania passou a ser administrada por duas juntas governativas, uma em Cuiabá e outra em Vila Bela. Francisco Magessi
  • 100. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Deposição de Francisco de Paula Magessi, tela de Moacyr de Freitas
  • 101. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Hasteamento da bandeira do Império, tela de Moacyr de Freitas
  • 103. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Hasteamento da bandeira do Império, tela de Moacyr de Freitas www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 104. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A crise da mineração e as alternativas econômicas da Província. A riqueza conseguida com a extração do ouro durou pouco tempo e começou a se escassear no fim do século XVIII. Causas da crise da exploração do ouro: - escassez das jazidas. - tecnologia rudimentar. Consequências da crise da exploração do ouro: - enrijecimento da fiscalização e a rígida cobrança de impostos. - vários incidentes entre os mineradores e as autoridades portuguesas.
  • 105. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Concurso SEDUC 2017 - História de Mato Grosso. Ao fim do século XVIII, o escasseamento das jazidas de ouro foi seguido pela recuperação das atividades no setor agrícola. A pecuária, que ocorria no sistema extensivo, estava voltada ao abastecimento interno. No século XVIII, a fazenda que mais se destacou na criação do gado foi a Fazenda Jacobina, em Cáceres. Além das monções (expedições comerciais), o abastecimento das minas se deu também através do desenvolvimento de uma agricultura de subsistência, situadas em núcleos populacionais localizados nas proximidades de Cuiabá, como por exemplo, Serra Acima (Chapada) e Rio Abaixo (Santo Antônio do Leverger). Nessas localidades eram produzidos arroz, feijão, milho, mandioca, entretanto, a cana-de-açúcar foi o produto mais significativo para a população. O governo metropolitano tinha como atrativo somente o ouro, e por isso proibiu a instalação de engenhos na região. Porém a determinação não foi obedecida, pois a cana-de-açúcar dava aos habitantes o açúcar, que produz energia para o trabalho, o melado que combate a anemia, que vitimava a população, e a cachaça que era usada como uma maneira de mitigar o sofrimento da vida dura no sertão. Assim às margens do rio Cuiabá e em Serra Acima surgiram os nossos primeiros engenhos.
  • 106. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Em 25 de março de 1824, entrou em vigor a Constituição do Império do Brasil. As Capitanias passaram à denominação de Províncias, sendo os presidentes nomeados pelo Imperador. A 10 de setembro de 1825, José Saturnino da Costa Pereira assumiu o governo:  paralisou o avanço de 600 soldados chiquiteanos contra a região do Rio Guaporé, em fins de 1825;  criou o Arsenal da Marinha no porto de Cuiabá e o Jardim Botânico da cidade. Em 1834, Antônio Pedro Alencastro, presidente da Província de Mato Grosso, mudou, definitivamente, a capital para a cidade de Cuiabá. A 28 de maio de 1834, o também tenente coronel João Poupino Caldas, assume a presidência da Província. Em seu governo eclodiu a Rusga.
  • 108. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O primeiro presidente da Província de Mato Grosso, nomeado por Dom Pedro II, foi o cuiabano cônego José da Silva Magalhães, que assumiu a 28 de outubro de 1840. Em 1844, chega a Cuiabá o médico Dr. Sabino da Rocha Vieira para cumprir pena no Forte Príncipe da Beira. Augusto Leverger assumiu o governo Provincial a 11 de fevereiro de 1851. Exerceu a presidência diversas vezes. Além de providências notáveis no tempo da Guerra do Paraguai, notabilizou-se pela pena de historiador de Mato Grosso. Por lei provincial no 19, de 28 de agosto de 1835 foi Cuiabá definitivamente efetivada como Capital da Província de Mato Grosso.
  • 109. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Augusto João Manuel Leverger, o Barão de Melgaço www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 110. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Importante Tratado abriu as portas do comércio de Mato Grosso para o progresso: o de 06 de abril de 1856. Graças à habilidade diplomática do Conselheiro Paranhos, Brasil e Paraguai celebraram o Tratado da Amizade, Navegação e Comércio. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 111. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Solano Lopes aprisionou a 12 de novembro de 1864 o navio brasileiro Marquês de Olinda, que havia acabado de deixar o porto de Assunção, conduzindo o presidente eleito da Província de Mato Grosso, Frederico Carneiro de Campos. Começara ali a Guerra do Paraguai, de funestas lembranças para Mato Grosso. Em 13 de janeiro de 1865, Leverger partiu para a Colina Melgaço para preparar as defesas contra a frota paraguaia que subia o rio Cuiabá, ameaçando a capital. Retornando a Cuiabá, Leverger assumiu a presidência da Província e reorganizou suas defesas, criando o Corpo de Voluntários Cuiabanos.
  • 113. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Guerra do Paraguai em Mato Grosso Causas:  Disputa pela hegemonia entre os países platinos.  Interesse expansionista do capital inglês: Livre Navegação da Bacia Platina; Destruição do Paraguai. 1856: Abertura da Bacia Platina. 1864: Solano Lopes, ditador do Paraguai, buscando uma saída para o mar resolveu aprisionar o navio brasileiro “Marquês de Olinda”, que trazia a bordo Francisco Carneiro de Campos, novo presidente da Província de Mato Grosso. 1865: Brasil, Argentina e Uruguai formam a Tríplice Aliança. É declarada a Guerra contra o Paraguai. Solano Lopes invade o sul de Mato Grosso, toma a cidade de Corumbá acarretando no bloqueio da Bacia Platina.
  • 114. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Consequências do durante a guerra para Mato Grosso:  Medo: - Ataque dos paraguaios. - Rebelião de escravos. - Desertores. - Quilombo do Rio do Manso. - Entrada da Bolívia no conflito ao lado dos paraguaios.  Fome: - Aumento dos preços dos alimentos. - Carência principalmente do sal. - 1865: Enchente do rio Cuiabá. - Solução: A Bolívia passa a abastecer Mato Grosso.  Varíola ou Bexiga: - 1867: Retomada de Corumbá. Neste momento soldados brasileiros foram conduzidos a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá com os primeiros sintomas da varíola.
  • 115. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Consequências do durante a guerra para Mato Grosso:  Varíola ou Bexiga: - 1867: Retomada de Corumbá. Neste momento soldados brasileiros foram conduzidos a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá com os primeiros sintomas da varíola. - A doença não foi diagnosticada a tempo, no que resultou em um surto epidêmico de varíola. - Solução: O presidente da Província de Mato Grosso, Couto de Magalhães estabeleceu as seguintes medidas para erradicar a doença: Construção do Cemitério de Nossa Senhora do Carmo (Cae-Cae); Fundação do Acampamento Couto Magalhães. Em 1868, o surto epidêmico chegou ao fim. 1870: Fim da Guerra do Paraguai.
  • 116. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Com o fim da guerra em 1870, houve um novo impulso no desenvolvimento de Cuiabá, tornando-se um polo regional, centralizando o comércio de produtos mato- grossenses e produtos provenientes da Europa. Neste período, as usinas de açúcar tornaram- se importantes economicamente e politicamente para o estado. Do quadro dos proprietários usineiros saíram vários governantes de Mato Grosso.
  • 117. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Usina Itaici de Totó Paes de Barros www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 123. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Movimento notável ocorrido no Segundo Império foi o da abolição da escravatura. Em Mato Grosso, em 23 de março de 1872, o presidente da Província, Dr. Francisco José Cardoso Júnior, libertou 62 escravos, ao comemorar o aniversário da Constituição do Império. Em dezembro do mesmo ano, foi fundada a “Sociedade Emancipadora Mato- Grossense”, sendo presidente o Barão de Aguapeí. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 125. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Partido Republicano Mato-Grossense (PRMG) Fundado a 12 de agosto de 1888. Nomeiam-se líderes: - José da Silva Rondon, - José Barnabé de Mesquita, - Vital de Araújo, - Henrique José Vieira Filho, - Guilherme Ferreira Garcêz, - Frutuoso Paes de Campos, - Manoel Figueiredo Ferreira Mendes. A notícia da Proclamação da República tomou os cuiabanos de surpresa a 09 de dezembro de 1889, trazida pelo comandante do Paquetinho Coxipó, pois vinte e um dias antes, a 18 de novembro felicitaram Dom Pedro II por ter saído ileso do atentado de 15 de junho. Ao findar o Império, a Província de Mato Grosso abrigava 80.000 habitantes.
  • 126. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Rusga Após a independência do Brasil, nasceram vários movimentos liberais para instalar um governo com autonomia nas províncias e em Cuiabá não foi diferente, e tendo como o principal sentido a reforma das antigas práticas exercidas pelos portugueses durante o período colonial. As elites em Mato Grosso:  Liberais: Sociedade dos Zelosos da Independência (Moderados e Exaltados). (João Poupino Caldas) X  Conservadores: Sociedade Filantrópica (Caramurus = portugueses e outros estrangeiros ligados ao grande comércio exportador/importador). (Antonio C. da Costa)
  • 127. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Rusga No século XIX, conta a história que os nativos cuiabanos passavam por situação de opressão, abuso de autoridade e imposição de poder, que eram situações impostas pelos comerciantes portugueses, que gozavam de todos os privilégios, regalias e licenciosidades durante o período regencial. A Rusga aconteceu no dia 30 de maio de 1834, durante a tarde a ala dos radicais liberais reuniram no Campo do Ourique (hoje Praça Moreira Cabral), e esquematizaram para a noite a maior matança de portugueses já ocorrida no país até então (o movimento Farroupilha acontece em 1835).
  • 128. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Rusga Entre os considerados como líderes da rusga citamos alguns revoltosos: - Pascoal Domingues de Miranda; - Braz Pereira Mendes; - José Jacinto de Carvalho; - Bento Franco de Camargo; - José Alves Ribeiro; - Euzébio Luís de Brito; - Manoel do Nascimento; - Antonio F. Mendes.
  • 129. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Dom José Antonio dos Reis, primeiro Bispo de Cuiabá (1831-1876). www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 130. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Rusga Após a matança, instalou-se um quadro caótico em Cuiabá, os revoltosos foram presos e encaminhados para julgamento, e foi nomeado pelo governo regencial, o Sr. Antonio Pedro de Alencastro. João Poupino Caldas, antes de embarcar para o Rio de Janeiro foi assassinado pelas costas por uma bala de prata. Durante esse período ocorreram várias revoltas por todo o País: - Cabanagem no Pará; - Rusga em Cuiabá/MT; - Farroupilha no Rio Grande do Sul; - Revolta dos Malês na Bahia; - Sabinada na Bahia; - Balaiada no Maranhão.
  • 131. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Sabinada 1837-1838 Rusga 1834 No geral, podemos afirmar que as Revoltas Regenciais ocorreram provocadas pelas disputas políticas entre as elites locais, assim como, pelas condições sociais e econômicas de cada província, que passavam por um momento difícil, de grandes injustiças sociais. Revoltas Regenciais www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 132. www.historiasdomedeiros.blogspot.com RUSGA Contexto: Movimento Social ocorrido em Mato Grosso, no ano de 1834. Essa revolta aconteceu durante o Período Regencial. Fatores: Devido à instabilidade política presente no Império, duas sociedades ambicionavam a tomada do poder provincial. De um lado os políticos liberais defendiam a autonomia política dos provincianos e as reformas de antigas práticas. Do outro, os portugueses defendiam uma política centralizada e manutenção de privilégios, respectivamente pela “Sociedade dos Zelosos Indepen-dentes” e “Sociedade Filantrópica”. Além dos fatores sociais (miséria e desejo de expulsar os portugueses), houve os econômicos (domínio do comércio) e também os políticos (poder local). Atores: Liberais (“Sociedade dos Zelosos da Independência”) e conservadores (“Sociedade Filantrópica”). João Poupino Caldas (Líder Liberal); Antonio Luis Patrício da Silva Manso (Líder Conservador); o fazendeiro José Alves Ribeiro, o capitão da Guarda Nacional, José Jacinto de Carvalho, o bacharel Pascoal Domingues de Miranda, o professor de filosofia Braz Pereira Mendes e o vereador Bento Franco de Camargo; e populares. Objetivos: Inicialmente, possuía objetivos políticos moderados, mas assumiu caráter violento, pois os integrantes da Sociedade dos Zelosos da Independência desejavam tomar poder das mãos de seus adversários (os bicudos). “Bicudo” era um termo depreciativo dirigido aos portugueses que foi inspirado pelo nome do bandeirante Manuel de Campos Bicudo, primeiro homem branco que se fixou na região. Desfecho: Apesar de nenhum dos envolvidos sofrerem algum tipo de punição das autoridades, o clima de disputa política continuava a se desenvolver em Cuiabá. O último capítulo dessa revolta aconteceu em 1836, quando João Poupino Caldas, politicamente desprestigiado resolveu deixar a Província. No exato dia de sua partida um misterioso conspirador o alvejou pelas costas com uma bala de prata. Na época esse tipo de projétil era especialmente usado para matar alguém considerado traidor.
  • 133. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Assembleia Legislativa de Mato Grosso A história do Poder Legislativo brasileiro tem início com a Lei nº. 16, de 12 de agosto de 1834, mais conhecida como Ato Adicional de 1834 que substituiu os Conselhos Gerais das Províncias pelas Assembleias Legislativas Provinciais. Primeira sede: Rua Pedro Celestino (esquina com Campo Grande).
  • 134. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Assembleia Legislativa de Mato Grosso Como símbolo do poder descentralizado, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso iniciou seus trabalhos em grande estilo com sua “Primeira Sessão Solene de Instalação da Assembleia Legislativa Provincial de Mato Grosso” realizou-se no dia 3 de julho de 1835, às 13 horas, no "Casarão" da Rua Augusta (hoje Rua Pedro Celestino), esquina com a Rua da Assembleia (hoje Rua Campo Grande) no centro comercial de Cuiabá, próximo da Catedral e do Palácio do Governo. O Casarão da Rua Augusta testemunha a transição do regime monárquico hereditário para o republicano. Abrigou a Assembléia Legislativa por 102 anos (1835 à 1937), aí foi instalado e consolidado o Estado Democrático de Direito e promulgada as duas primeiras Constituições do Estado de Mato Grosso: a de 1891 e a de 1935.
  • 137. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Povos Indígenas de Mato Grosso Apiaká Arára Awetí Bakairí Bororo Cinta Larga Ená-Wenê-Nawê Iránxe Jurúna Kalapálo Kamayurá Karajá Kayabí Kren-aka-rorê Kuikúru Matipú Mehináku Metuktíre/Txukarramãe Mundurukú Nambikwára Panará Paresí Rikbákta Suruí Suyá Tapayúna/Beiço-de-Pau Tapirapé Trumái Txicão Waurá Xavante Yawalapití Zoró www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 138. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Os quilombos em Mato Grosso. O tratamento dado ao escravo – considerado uma mercadoria – era revestido de extrema violência, sendo, por qualquer motivo, espancado. Foi devido a esses maltratos e ao desrespeito como eram tratados, que surgiram reações, marcadas por assassinatos de feitores, de trabalhadores livres brancos e até mesmo de senhores. Outras vezes, devido aos intensos castigos corporais e morais, eles fugiam para locais distantes, onde se encontravam com seus irmãos de sina, os quilombos.
  • 139. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Nos quilombos se refugiava uma população variada – negra, índia e branca pobre – que fugindo da opressão vivida, optavam por viver livremente. A esses fugitivos dava-se o nome de quilombolas. Em Mato Grosso, assim como em todo o Brasil, o número de quilombos foi grande. O mais famoso deles foi o chamado Quilombo do Piolho ou Quariterê, situado na região do rio Guaporé, próximo ao rio Piolho, erguido entre 1770/1771. O quilombo teve como rei João Piolho, e após a sua morte, ficou sob o comando da viúva, a rainha Tereza de Benguela. Outro conhecido quilombo foi o de Cansanção, na margem do rio Manso, no sopé da Serra Azul, na estrada de Paranatinga. Os quilombos foram atacados e combatidos pelos fazendeiros e governantes coloniais. Mesmo assim, a sua proliferação no território mato-grossense foi uma realidade presente até a Abolição da Escravatura (1888).
  • 143. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Os Principais Fatores para a Proclamação da República:  As três questões: militar, religiosa e escravista;  O fortalecimento das oligarquias paulistas (cafeicultores);  A Guerra do Paraguai e o fortalecimento dos militares;  O Positivismo.
  • 146. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Positivismo teve fortes influências na implantação da República no Brasil, tendo como sua representação máxima, o emprego da frase positivista “Ordem e Progresso”, extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", em plena bandeira brasileira. A frase tenta passar a imagem de que cada coisa em seu devido lugar conduziria para a perfeita orientação ética da vida social. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 147. www.historiasdomedeiros.blogspot.com ...e Mato Grosso?  Ideias republicanas antecedentes: Rusga (1834) e fundação do Partido Republicano (1888);  Governo Provisório: Gal. Antônio Maria Coelho;  Bandeira de Mato Grosso: Decreto No 2 de 31/01/1890;  Constituição Brasileira de 1891 (promulgada em 25/02/1891).
  • 153. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Coronelismo: a disputa pelo poder local.  O Presidente do Estado de Mato Grosso, Gal. Antônio Maria Coelho, renunciou. Foi pressionado pelo Partido Republicano local (Generoso Ponce, Manuel José Murtinho...);  Eleitos em Mato Grosso: Manoel José Murtinho (Presidente) e Generoso Paes Leme de Souza Ponce (Vice-Presidente);  As oligarquias nesse momento: Norte (usineiros de açúcar) X Sul (pecuaristas e ervateiros).
  • 154. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Coronelismo: a disputa pelo poder local. Manoel J. Murtinho Generoso Ponce  O Sul depôs à distância o presidente Manoel José Murtinho, formando uma Junta Governativa. Líder: Cel. João da Silva Barbosa.  O Contra Golpe: Apoiados pelo presidente Floriano Peixoto (que tinha assumido o poder federal), Manoel José Murtinho e Generoso Ponce montam a “Legião Floriano” e retomam o poder depondo a Junta Governativa.
  • 155. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Governo do Presidente (do Brasil) Campos Sales (1898-1902).  Implantação da “Política dos Governadores”;  Manoel José Murtinho: membro do Supremo Tribunal Federal;  Joaquim Murtinho: Ministro da Fazenda.
  • 156. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Em Mato Grosso, a continuidade do Coronelismo e da disputa pelo poder local.  Dissidência no Partido Republicano e novas formações oligárquicas;  Os Murtinho e Totó Paes X Generoso Ponce;  Na eleição de 1898 vence João Félix Peixoto de Azevedo (apoiado por Generoso Ponce), derrotando José Maria Metelo (apoiado pelos irmãos Murtinho);
  • 157. www.historiasdomedeiros.blogspot.com  Formação da “Legião Campos Sales” comandada por Cel. Totó Paes, que invadiu Cuiabá, cercou a Assembleia Legislativa e pressionou a mesma, para anular a eleição;  Em uma nova eleição venceu Antônio Pedro Alves de Barros (apoiado pelos Murtinho);  A “Divisão Patriótica”: Grupo armado apoiado por Antonio Pedro Alves de Barros, que massacrou um reduto oposicionista junto à Usina Conceição (de João Paes de Barros – irmão de Totó Paes).  Foram 17 pessoas presas e mortas com traços de crueldade: o Massacre da Baía do Garcez;  A eleição de 1902: Totó Paes é eleito presidente do estado de Mato Grosso.
  • 158. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Governo de Totó Paes.  Fez editar a primeira Revista cultural: “O Archivo”;  Editou “Vias de Comunicação” de Augusto Leverger (Barão de Melgaço) descrevendo os principais rios de Mato Grosso;  Financiou expedições científicas;  Estimulou o comércio (interno e externo) dos produtos mato- grossenses;  Participação na Exposição Internacional da Saint Louis, com erva-mate, poaia, borracha, couro, artesanato...
  • 159. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Refazendo as Formações Oligárquicas.  Totó Paes X os Murtinho e Generoso Ponce;  Generoso Ponce forma a “Coligação” que faz oposição a Totó Paes;  Generoso Ponce refugia-se no Paraguai;  Em apoio a Coligação, constituem grupos armados: “Legião Patriótica” (Norte) e “Divisão do Sul”;  Cuiabá é sitiada e Totó Paes é assassinado (1906). O cerco a Totó Paes ficou conhecido como a “Revolução de 1906”.
  • 160. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Caetanada  1916: uma nova composição;  Caetano Manuel de Faria e Albuquerque (eleito em 1915) X o Partido da Coligação (Generoso Ponce e Pedro Celestino Correa da Costa);  A rivalidade desses grupos levou a formação de um governo paralelo;  A Caetanada foi esse movimento, caracterizado pela insistência do Partido da Coligação em constituir um novo governo e a resistência do presidente Caetano Albuquerque em permanecer no governo;  O fim do movimento veio em 1917, com a intervenção federal, através do presidente Wenceslau Brás, que indicou como interventor para Mato Grosso, o bispo de Cuiabá, Dom Aquino Corrêa da Costa.
  • 162. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Coronelismo no Leste de Mato Grosso.  Leste do estado: do Araguaia a Poxoréu;  Morbeck X Carvalhinho;  A luta entre Morbeck e Carvalhinho (1925).
  • 165. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Comissão Rondon.  Cândido Mariano da Silva Rondon;  Construção de 17 estações telegráficas (19001906);  Positivista;  Comunicação (telégrafo), reconhe- cimento do territó- rio, incorporação dos indígenas à “civilização”.
  • 166. www.historiasdomedeiros.blogspot.com  Vargas manda interventores para Mato Grosso: (1o) Antonio Mena Gonçalves, (2o) Artur Antunes Maciel e (3o) Leônidas Antero de Matos;  Revolta de Tanque Novo (Poconé): Laurinda Lacerda Cintra (“Doninha”), beata que dizia ter visões de uma santa chamada “Jesus, Maria José” enfrentou os poderes coronelísticos da região;  Em 1932 eclodiu a Revolução Constitucionalista contra Vargas e em ...;  Campo Grande é implantado um governo paralelo, comandado por Vespasiano Barbosa Martins. Mato Grosso durante a Era Vargas.
  • 168. www.historiasdomedeiros.blogspot.com  (5o) Fenelon Müller (irmão de Filinto Müller), ficou apenas 5 meses no governo;  (6o) Newton Cavalcanti, ficou apenas 10 meses no governo;  Em 1935, Dr. Mário Corrêa da Costa foi eleito, mas morreu menos de dois anos depois;  Novo interventor: Manuel Ari da Silva Pires.  Em 1937, Vargas implanta o Estado Novo e Júlio Sttrubing Müller torna-se interventor em Mato Grosso. Mato Grosso durante a Era Vargas.
  • 169. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Governo de Júlio Sttrubing Müller.  Modernização de Cuiabá com as seguintes obras:  Residência dos Governadores,  Tesouro do Estado,  Palácio Arquiepiscopal,  Clube Feminino,  Cine Teatro de Cuiabá,  Grande hotel,  Avenida Getúlio Vargas,  Primeira ponte Cuiabá/Várzea Grande,  Estação de Tratamento de Água,  Primeiro Centro de Saúde.
  • 179. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Democratização do País e de Mato Grosso.  No final de 1945, com o fim do Estado Novo, assume o governo de mato Grosso, o Desembargador Olegário Moreira de Barros;  ...;  1952, assume o Dr. Fernando Corrêa da Costa, implantando reformas administrativas no estado.
  • 181. www.historiasdomedeiros.blogspot.com A Democratização do País e de Mato Grosso.  1956, assume João Ponce de Arruda, que construiu o Palácio Alencar (sede do Governo do Estado e hoje sede da Prefeitura Municipal de Cuiabá). Foi durante o seu governo, que ocorreu o Golpe Militar (1964). www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 183. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Mato Grosso durante a Ditadura Militar (1964-1985).  Conclusão do governo de Fernando Corrêa da Costa;  1966, assume Pedro Pedrossian (eleito);  1971, assume José Fragelli (eleito indiretamente), que construiu a E. E. Presidente Médici e o Estádio do Verdão. Durante o seu governo, também forma implantados vários programas federais de colonização do Nortão;  1975, assume José Garcia Neto, que governou até a “divisão do Estado”;  1977 ocorre a criação o estado de Mato Grosso do Sul.
  • 185. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Campo Grande comemorando a criação de Mato Grosso do Sul www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 186. www.historiasdomedeiros.blogspot.com O Sopro, de Humberto Espindola www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 187. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Cronologia da divisão do Estado Final do Século XIX: Movimento divisionista encabeçado por Barros Cassal e João Caetano Muzzi, que fundaram o Partido Autonomista, simbolizado pelas cores azul e branco. 1801: Nova movimentação divisionista liderada por João Ferreira Mascarenhas (Jango Mascarenhas). 1932: Matogrossenses do Sul aderira à Revolução Constitucionalista de 1932, liderada por São Paulo e, na movimentação, externaram o desejo de separação. Nessa ocasião, o General Bertoldo Klinger nomeou o Dr. Vespasiano Barbosa Martins como governador da parte Sul.
  • 188. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Cronologia da divisão do Estado 1934: Vespasiano Barbosa Martins liderou um novo movimento divisionista, apresentando ao Congresso Nacional o manifesto “Pela Divisão de Mato Grosso”. 1937: Nova tentativa divisionista, quando se discutiam os limites de Mato Grosso com Goiás. 1947: Tentativa de se introduzir, no texto da Constituição do Estado de Mato Grosso, um dispositivo que possibilitava a mudança da capital de Cuiabá para outra cidade. Década de 1950: Apresentação de vários manifestos à Câmara de Deputados, de cunho divisionista.
  • 189. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Cronologia da divisão do Estado 1959: Intensificação da campanha divisionista, por ocasião da posse de Jânio Quadros, nascido no Sul de Mato Grosso, na Presidência da República. 1963: Circulação do “Manifesto Pró-divisão do Estado de Mato Grosso”, assinado por personalidades tanto do Sul como do Norte de Mato Grosso. 1975: Renasceram as ideias divisionistas, por ocasião da discussão dos limites de Mato Grosso com Goiás. 1977: 11 de outubro: criou-se o Estado de Mato Grosso do Sul.
  • 190. www.historiasdomedeiros.blogspot.com 11 de Outubro de 1977 O Presidente Ernesto Geisel assina a lei de criação do estado de Mato Grosso do Sul. 11 de Outubro de 1977 O Presidente Ernesto Geisel assina a lei de criação do estado de Mato Grosso do Sul. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 195. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Os governadores de Mato Grosso. MT Governador Início Término 1 Antônio Maria Coelho 9 de dezembro de 1889 15 de fevereiro de 1891 2 Frederico Solon de Sampaio Ribeiro 16 de fevereiro de 1891 31 de março de 1891 3 José da Silva Rondon 1º de abril de 1891 5 de junho de 1891 4 João Nepomuceno de Medeiros Mallet 6 de junho de 1891 16 de agosto de 1891 5 Manuel José Murtinho 16 de agosto de 1891 15 de agosto de 1895 6 Antônio Correia da Costa 15 de agosto de 1895 26 de janeiro de 1898 7 Antônio Cesário de Figueiredo 26 de janeiro de 1898 10 de abril de 1899 8 João Pedro Xavier Câmara 10 de abril de 1899 6 de julho de 1899 9 Antônio Leite de Figueiredo 6 de julho de 1899 15 de agosto de 1899 10 Antônio Pedro Alves de Barros 15 de agosto de 1899 15 de agosto de 1903 11 Antônio Pais de Barros, barão de Piracicaba 15 de agosto de 1903 2 de julho de 1906 12 Pedro Leite Osório 2 de julho de 1906 15 de agosto de 1907 13 Generoso Paes Leme de Sousa Ponce 15 de agosto de 1907 12 de outubro de 1908 14 Pedro Celestino Correia da Costa 12 de outubro de 1908 15 de agosto de 1911 15 Joaquim Augusto da Costa Marques 15 de agosto de 1911 15 de agosto de 1915 16 Caetano Manuel de Faria e Albuquerque 15 de agosto de 1915 8 de fevereiro de 1917 17 Camilo Soares de Moura 9 de fevereiro de 1917 22 de agosto de 1917 18 Cipriano da Costa Ferreira 23 de agosto de 1917 21 de janeiro de 1918
  • 196. www.historiasdomedeiros.blogspot.com MT Governador Início Término 19 Francisco de Aquino Correia 22 de janeiro de 1918 21 de janeiro de 1922 20 Pedro Celestino Correia da Costa 22 de janeiro de 1922 24 de outubro de 1924 21 Estêvão Alves Correia 25 de outubro de 1924 22 de janeiro de 1926 22 Mário Correia da Costa 22 de janeiro de 1926 21 de janeiro de 1930 23 Aníbal Benício de Toledo 22 de janeiro de 1930 30 de outubro de 1930 24 Sebastião Rabelo Leite 30 de outubro de 1930 3 de novembro de 1930 25 Antônio Mena Gonçalves 3 de novembro de 1930 24 de abril de 1931 26 Artur Antunes Maciel 24 de abril de 1931 15 de junho de 1932 27 Leônidas Antero de Matos 15 de junho de 1932 12 de outubro de 1934 28 César de Mesquita Serva 12 de outubro de 1934 8 de março de 1935 29 Fenelon Muller 8 de março de 1935 28 de agosto de 1935 30 Newton Deschamps Cavalcanti 28 de agosto de 1935 7 de setembro de 1935 31 Mário Correia da Costa 7 de setembro de 1935 8 de março de 1937 32 Manuel Ari da Silva Pires 9 de março de 1937 13 de setembro de 1937 33 Júlio Strubing Muller 13 de setembro de 1937 30 de outubro de 1945 34 Olegário Moreira de Barros 30 de outubro de 1945 19 de agosto de 1946 35 José Marcelo Moreira 19 de agosto de 1946 8 de abril de 1947 36 Arnaldo Estêvão de Figueiredo 8 de abril de 1947 1º de julho de 1950 37 Jari Gomes 1º de julho de 1950 31 de janeiro de 1951 38 Fernando Corrêa da Costa 31 de janeiro de 1951 31 de janeiro de 1956 39 João Ponce de Arruda 31 de janeiro de 1956 31 de janeiro de 1961 40 Fernando Corrêa da Costa 31 de janeiro de 1961 31 de janeiro de 1966 41 Pedro Pedrossian 31 de janeiro de 1966 15 de março de 1971 42 José Manuel Fontanillas Fragelli 15 de março de 1971 15 de março de 1975 42 José Garcia Neto 15 de março de 1975 15 de agosto de 1978
  • 197. www.historiasdomedeiros.blogspot.com MT Governador Início Término 43 Cássio Leite de Barros 15 de agosto de 1978 15 de março de 1979 44 Frederico Carlos Soares Campos 15 de março de 1979 15 de março de 1983 45 Júlio José de Campos 15 de março de 1983 15 de maio de 1986 46 Wilmar Peres de Faria 15 de maio de 1986 15 de março de 1987 47 Carlos Gomes Bezerra 15 de março de 1987 2 de abril de 1990 48 Edison Freitas de Oliveira 2 de abril de 1990 15 de março de 1991 49 Jaime Veríssimo de Campos DEM 15 de março de 1991 1º de janeiro de 1995 50 Dante Martins de Oliveira PDT 1º de janeiro de 1995 1º de janeiro de 1999 — Dante Martins de Oliveira (reeleito) PSDB 1º de janeiro de 1999 6 de abril de 2002 51 José Rogério Salles PSDB 6 de abril de 2002 1º de janeiro de 2003 52 Blairo Borges Maggi PPS 1º de janeiro de 2003 1º de janeiro de 2007 — Blairo Borges Maggi (reeleito) PPS 1º de janeiro de 2007 31 de março de 2010 53 Silval da Cunha Barbosa PMDB 31 de março de 2010 1º de janeiro de 2011 — Silval da Cunha Barbosa PMDB 1º de janeiro de 2011 1º de janeiro de 2015 54 José Pedro Gonçalves Taques PDTPSDB 1º de janeiro de 2015 1º de janeiro de 2019* www.historiasdomedeiros.blogspot.com
  • 198. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Mato Grosso Após a Divisão.  Mato Grosso cresce;  Governadores: Cássio Leite de Barros, Frederico Campos, Júlio Campos, Carlos Bezera, Dante de Oliveira, Blairo Maggi, Silval Barbosa, Pedro Taques.
  • 199. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Política fundiária e as tensões sociais no campo.  Mato Grosso: um território de alta concentração fundiária.  Poucas experiências bem sucedidas de Reforma Agrária.  Inúmeras tensões: ameaças, incêndios, emboscadas, assassinatos, etc.  A Constituição Federal (1988) garante a desapropriação do imóvel rural que não esteja cumprindo sua “função social”. Porém, os governantes – comprometidos com os latifundiários – pouco cumprem esse dispositivo.
  • 214. www.historiasdomedeiros.blogspot.com Mato Grosso atual, algumas informações... Devido o crescimento econômico propiciado pelas exportações propiciado pelas exportações, Mato Grosso tornou-se um dos principais produtores e exportadores de soja do Brasil. Entre os 10 municípios mais ricos do Centro-Oeste, 8 são de Mato Grosso, com destaque para Alto Taquari, Campos de Júlio e Sapezal, que possuem os três maiores PIBs per capita da mesorregião, e Cuiabá, que é sede de 8 empresas de grande porte, mesma quantidade que Belém e Florianópolis e maior número que em Campo Grande. É um dos maiores estados em relação à exploração de minérios. As cidades mais importantes são Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Sinop, Tangará da Serra, Cáceres e Sorriso. Mato Grosso ocupa a 9ª posição do IDH entre os estados do Brasil.
  • 215. www.historiasdomedeiros.blogspot.com SIQUEIRA, Elizabeth Madureira. História de Mato Grosso: da ancestralidade aos dias atuais. Cuiabá: Entrelinhas, 2002.