SlideShare a Scribd company logo
1 of 28
Download to read offline
• Tem como principal filósofo
Aristóteles.
• Produziu uma enciclopédia
de todo saber que foi
produzido e acumulado
pelos gregos ao longo dos
anos. -> FILOSOFIA.
• Para ele, portanto, a
filosofia não é o saber
específico sobre alguma
coisa, mas sim uma forma
de conhecer todas as
coisas.
• Estabeleceu uma diferença
entre a totalidade desses
conhecimentos,
distribuindo-os em escala.
Período Sistemático – IV a III a. C
O questionamento de Platão
• A ruptura entre o pensamento de Aristóteles e de
Platão se deu por conta da teoria das ideias e das
formas, relacionado diretamente com o estudo sobre
o mundo natural.
• Dizia não ser preciso haver um mundo hipotético das
formas, como o mundo das ideias, pois a realidade
das coisas estava aqui na Terra.
• Afirmava que certas constantes podem ser
descobertas quando investigamos o mundo natural.
Observando o mundo natural...
• Aprendeu que, ao observar as características de
cada exemplo de seres vivos poderia construir
uma visão completa sobre eles.
• Para ele não nascemos com as ideias inatas
capazes de reconhecer as coisas, como pregava
Platão.
• É a partir da nossa experiência do mundo,
aprendemos quais as características compartilhadas
que tornam as coisas o que elas são.
• E a única maneira de experimentar o mundo é por
meio dos sentidos (insight).
• Assim, acreditava que as coisas no mundo material
não são cópias imperfeitas de alguma forma ideal,
mas que a forma essencial de alguma coisa é
inerente à própria coisa.
O mesmo se aplica aos conceitos...
• O que é verdadeiro no mundo natural também é no mundo dos
conceitos humanos, como virtude, justiça, beleza, ética e
bondade.
• Qualquer ideia que alcançamos só podem ser percebidas pelos
sentidos, pois, ao nascer, não temos a ideia de certo e errado.
• No entanto, quando encontramos exemplos de justiça ao longo de
nossas vidas, aprendemos a reconhecer as qualidades que tais
exemplos têm em comum e, aos poucos, refinamos nossa ideia
sobre justiça.
• A única maneira pela qual podemos conhecer a
ideia de justiça, então, é observando como ela se
manifesta à nossa volta.
• Assim, para Aristóteles existem verdades
universais passíveis de serem apreendidas pelos
sentidos.
• Dividiu o conhecimento em diversas áreas. Cada
saber, no campo que lhe é próprio, possui um
objeto e procedimentos específicos (FÍSICA,
LÓGICA, METAFÍSICA, ÉTICA, POLÍTICA, POÉTICA
E BIOLOGIA).
Classificação biológica
• Aristóteles, em sua escola Liceu, começou a colecionar espécies de
todos os animais. Costumava andar com seus alunos pela natureza
(os peripatéticos), classificando a fauna e a flora de acordo com
suas características específicas.
• Montou então um esquema hierárquico, base da taxonomia.
Dividiu o mundo em coisas vivas e não vivas através de suas
características compartilhadas.
• Na sua classificação, o ser humano está no topo da hierarquia.
• O poder da razão é algo que não nasce dos sentidos,
que é a nossa única característica inata.
• Mas, embora tenhamos o raciocínio como algo
tipicamente humano, as ideias não são inatas, sendo a
razão necessária para aprendermos as coisas pela
experiência.
• Dai a necessidade do uso da lógica.
Hilemorfismo Teleológico
• Uma explicação teleológica é uma explanação sobre a
finalidade de algo.
• Para Aristóteles, a forma de uma criatura não se limita
às suas características físicas, mas também algo sobre
o que essa criatura faz e como ela se comporta.
• Todos os seres, então, possuem implicações éticas.
• Para ele, todas as coisas estariam constituídas de 4
causas inseparáveis:
• CAUSA MATERIAL, CAUSA FORMAL, CAUSA EFICAZ E
CAUSA FINAL.
• CAUSA MATERIAL: do que algo é feito.
• CAUSA FORMAL: é a disposição ou forma de
algo.
• CAUSA EFICIENTE: é a origem do ser.
• CAUSA FINAL: é a função ou objetivo de algo. (é
esta que se relaciona com a ética
• Tudo no mundo possui:
• 1 – Essência e acidente
• 2 – Ato e potência
• 3 – Necessidade e contingência
• Tudo que existe, compõe-se de matéria e forma.
A forma é que faz com que as coisas sejam o
que são, enquanto a matéria constitui o
substrato que permanece.
• Nos processos de mudança, a forma muda; a
matéria permanece.
Potência e Ato
• Buscou analisar a realidade que muda, mas
procurando conceitos que fossem imutáveis.
• Assim, devemos diferenciar: o ato – manifestação
atual do ser; potência – as possibilidades do ser,
aquilo que ainda não é mas pode vir a ser.
• Ato – Forma / Potência - Matéria
Método Dedutivo
• Assim, a ciência deveria partir da realidade
sensorial – empírica – para buscar nela as
estruturas essenciais de cada ser.
• A finalidade da ciência deve ser a compreensão
do universal, visando o estabelecimento de
definições essenciais que possam ser utilizadas
de modo generalizado.
• A dedução representa para o autor o processo
intelectual básico de aquisição do conhecimento.
• Observação sistemática das diferentes frutas às quais
damos o nome de maçã.
• Assim, o conceito maçã pode ter sentido universal, já
que reúne em si a estrutura essencial (as causas)
aplicável ao conjunto das várias maçãs existentes no
mundo.
A filosofia como um grande sistema de
conhecimento
• Busca de um conhecimento que abarque toda
realidade.
• Esquematizar através de “departamentos”
específicos de conhecimento, formando um
conjunto completo e fechado capaz de produzir
saber.
• “Corpos Aristotelicum”
• Conhecimento dividido
em 3 esferas.
• 1- Ciências produtivas: estudam as práticas e técnicas.
Finalidade: produção de alguma coisa, objeto ou obra.
• Poética (obra: Tratado da Poética) mimesis = imitação da
natureza.
• Retórica (obra: Tratado da Retórica) cartase = reviver os
sentimentos por meio da arte para que possamos nos
purificar deles. É a arte do discurso e da tragédia grega. Ao
sentir o que é representado, aprende-se sobre os sentimentos
e cria-se a possibilidade de amadurecimento do ser humano.
• 2 – Ciências Práticas: a finalidade da ação está na realização do
agente, ou seja, a finalidade da ação está nela mesma.
• EX: Ética, moral e política.
• Ética: estudo da virtude -> o que ela é e como nos educar. É
encontrada no meio justo (meson).
• Por exemplo, a virtude da coragem não é nem temer a tudo e
também não é nunca temer: a virtude é a sabedoria da coragem
na medida certa.
• Política: “O homem é um animal político” -> O homem só realiza
sua natureza essencial no convívio e na relação política com seus
pares na cidade.
• 3 – Ciências Teóricas ou Contemplativas: estuda as
coisas da natureza e divinas. Coisas que não dependem
da ação do homem.
a) Ciência Natural: do mundo sensível.
• ->FÍSICA/ASTRONOMIA: movimento dos corpos
sensíveis.
• ->VIDA/BIOLOGIA: movimento do ser vivo.
• -> PSICOLOGIA: movimento do ser racional, da alma
humana.
b) Filosofia Primeira: ciência do ser.
• -> ARQUELOLOGIA: busca a causa primeira de
qualquer ser.
• -> ONTOLOGIA: reflexão do ser; do que é real.
• -> TEOLOGIA: compreensão do Primeiro Ser, que
é perfeito, denominado de Theos.
SILOGISMO
• No processo de classificação, Aristóteles formulou
uma forma sistemática de lógica que se aplica a
cada espécie para determinar se ele pertence ou
não a certa categoria.
• Por exemplo, uma característica em comum de
todos os répteis é o sangue frio, logo, uma
espécie de sangue quente não seria um réptil.
• Qualquer área do conhecimento pressupõe a
lógica e a usa para produzir sentido.
• Observou um padrão nessa linha de pensamento
com três proposições que consistem em duas
premissas e uma conclusão, forma de raciocínio
conhecida como silogismo.
Teoria do Conhecimento
• Diferente de Platão, que faz uso da alegoria e da
metáfora, Aristóteles escreve a obra Metafísica
para, sistematicamente, demonstrar a experiência
do conhecer.
• 1- Sensação
• 2- Memória
• 3- Experiência
• 4- Arte
• 5- Teoria
1. (Uenp) As discussões iniciais sobre Lógica foram organizadas por Aristóteles no texto conhecido
como “Organon”, onde o filósofo sistematiza e problematiza algumas das afirmações que tinham
sido feitas pelos pré-socráticos (Parmênides, Heráclito) e por Platão. Sobre a lógica aristotélica é
incorreto afirmar:
• a) Aristóteles considera que a dialética não é um procedimento seguro para o pensamento, tendo
em vista posições contrárias de debatedores, e a escolha de uma opinião contra a outra não garante
chegar à essência da coisa investigada, por isso sugere a substituição da dialética pela lógica.
• b) Entre as principais diferenças que existem entre a lógica aristotélica e a dialética platônica estão:
a primeira é um instrumento para o conhecer que antecede o exercício do pensamento e da
linguagem; a segunda é um modo de conhecer e pressupõe a aplicação imediata do pensamento e
da linguagem.
• c) A lógica aristotélica é um instrumento para trabalhar os contrários, e as contradições para superá-
los e chegar ao conhecimento da essência das coisas e da realidade.
• d) A lógica aristotélica sistematiza alguns princípios e procedimentos que devem ser empregados
nos raciocínios para a produção de conhecimentos universais e necessários.
• e) Contemporaneamente não se pode considerar a lógica aristotélica como plenamente formal,
tendo em vista que Aristóteles não afasta por completo os conteúdos pensados, para ficar com
formas vazias (como se faz na lógica puramente formal). Embora tenha avançado no sentido da
lógica formal, se comparada com a dialética platônica, que dependia absolutamente do conteúdo
dos juízos.
2. (UFU) Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”,
indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato,
chama o ser da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o
ser-em-potência é não-ser-em-ato.
(REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e
Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.)
A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de
Aristóteles, assinale a alternativa correta.
• a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente
dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-
potência).
• b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo
sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber
uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela
forma).
• c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o
movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável
e imóvel.
• d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência
se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.

More Related Content

What's hot

Filosofia Grécia
Filosofia GréciaFilosofia Grécia
Filosofia GréciaLuci Bonini
 
Platão e a teoria das ideias
Platão e a teoria das ideiasPlatão e a teoria das ideias
Platão e a teoria das ideiasItalo Colares
 
Pré socráticos
Pré socráticosPré socráticos
Pré socráticosrafaforte
 
O Que é Filosofia? 1º Ano!
O Que é Filosofia? 1º Ano!O Que é Filosofia? 1º Ano!
O Que é Filosofia? 1º Ano!Lu Rebordosa
 
Aula de filosofia antiga aristóteles de estagira - metafísica
Aula de filosofia antiga   aristóteles de estagira - metafísicaAula de filosofia antiga   aristóteles de estagira - metafísica
Aula de filosofia antiga aristóteles de estagira - metafísicaLeandro Nazareth Souto
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaAlison Nunes
 
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)Marcela Marangon Ribeiro
 
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
Aula 01   filosofia mito, natureza e razãoAula 01   filosofia mito, natureza e razão
Aula 01 filosofia mito, natureza e razãoElizeu Nascimento Silva
 
Filosofia aristóteles
Filosofia   aristótelesFilosofia   aristóteles
Filosofia aristótelesFelipe Rocha
 

What's hot (20)

Schopenhauer: a vontade irrracional
Schopenhauer: a vontade irrracionalSchopenhauer: a vontade irrracional
Schopenhauer: a vontade irrracional
 
Filosofia Grécia
Filosofia GréciaFilosofia Grécia
Filosofia Grécia
 
Platão e a teoria das ideias
Platão e a teoria das ideiasPlatão e a teoria das ideias
Platão e a teoria das ideias
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
Sócrates
SócratesSócrates
Sócrates
 
Filosofia 7º ano o conhecimento
Filosofia 7º ano o conhecimentoFilosofia 7º ano o conhecimento
Filosofia 7º ano o conhecimento
 
Pré socráticos
Pré socráticosPré socráticos
Pré socráticos
 
O Que é Filosofia? 1º Ano!
O Que é Filosofia? 1º Ano!O Que é Filosofia? 1º Ano!
O Que é Filosofia? 1º Ano!
 
Aula de filosofia antiga aristóteles de estagira - metafísica
Aula de filosofia antiga   aristóteles de estagira - metafísicaAula de filosofia antiga   aristóteles de estagira - metafísica
Aula de filosofia antiga aristóteles de estagira - metafísica
 
Política antiga e medieval aula - 3º ano
Política antiga e medieval   aula  - 3º anoPolítica antiga e medieval   aula  - 3º ano
Política antiga e medieval aula - 3º ano
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
Metafísica em aristóteles
Metafísica em aristótelesMetafísica em aristóteles
Metafísica em aristóteles
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
Aristóteles
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
Aula 07 - Descartes e o Racionalismo
Aula 07 - Descartes e o RacionalismoAula 07 - Descartes e o Racionalismo
Aula 07 - Descartes e o Racionalismo
 
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
 
Aula de filosofia
Aula de filosofia Aula de filosofia
Aula de filosofia
 
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
Aula 01   filosofia mito, natureza e razãoAula 01   filosofia mito, natureza e razão
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
 
Filosofia aristóteles
Filosofia   aristótelesFilosofia   aristóteles
Filosofia aristóteles
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 

Viewers also liked

Antropologia filosofica
Antropologia filosoficaAntropologia filosofica
Antropologia filosoficaAgostinhofilho
 
Historia De La FilosofíA Griega: PERIODO ANTROPOLÓGICO
Historia De La FilosofíA Griega: PERIODO ANTROPOLÓGICOHistoria De La FilosofíA Griega: PERIODO ANTROPOLÓGICO
Historia De La FilosofíA Griega: PERIODO ANTROPOLÓGICOrafael felix
 
Períodos da Filosofia
Períodos da FilosofiaPeríodos da Filosofia
Períodos da FilosofiaRobson Santos
 
Grecia y el origen de la filosofía: los Filósofos Presocráticos
Grecia y el origen de la filosofía: los Filósofos PresocráticosGrecia y el origen de la filosofía: los Filósofos Presocráticos
Grecia y el origen de la filosofía: los Filósofos Presocráticosjose.antonio.paredes
 
Filósofos de la época helenística
Filósofos de la época helenísticaFilósofos de la época helenística
Filósofos de la época helenísticapablolepe96
 
Aulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platãoAulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platãoPéricles Penuel
 
DefinicióN EtimolóGica de Filosofía
DefinicióN EtimolóGica de FilosofíaDefinicióN EtimolóGica de Filosofía
DefinicióN EtimolóGica de FilosofíaCristina Michel
 
LA FILOSOFÍA HELENÍSTICA
LA FILOSOFÍA HELENÍSTICALA FILOSOFÍA HELENÍSTICA
LA FILOSOFÍA HELENÍSTICAthelonious
 
Proceso Historico De La Filosofia
Proceso Historico De La FilosofiaProceso Historico De La Filosofia
Proceso Historico De La Filosofiawilderar
 
Línea del tiempo de los filósofos
Línea del tiempo de los filósofosLínea del tiempo de los filósofos
Línea del tiempo de los filósofosAtastycooke Panchito
 
Linea del tiempo de la filosofia (1)
Linea del tiempo de la filosofia (1)Linea del tiempo de la filosofia (1)
Linea del tiempo de la filosofia (1)Daniela Conant
 
Sofistas y Sócrates
Sofistas y SócratesSofistas y Sócrates
Sofistas y Sócratesarme
 

Viewers also liked (20)

Periodo sistematico o postsocratico 10 1
Periodo sistematico o postsocratico 10 1Periodo sistematico o postsocratico 10 1
Periodo sistematico o postsocratico 10 1
 
Período Socrático
Período SocráticoPeríodo Socrático
Período Socrático
 
Francis bacon
Francis baconFrancis bacon
Francis bacon
 
Linea de tiempo moni23
Linea de tiempo moni23Linea de tiempo moni23
Linea de tiempo moni23
 
Periodo helenistico romano
Periodo helenistico romanoPeriodo helenistico romano
Periodo helenistico romano
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
Antropologia filosofica
Antropologia filosoficaAntropologia filosofica
Antropologia filosofica
 
Historia De La FilosofíA Griega: PERIODO ANTROPOLÓGICO
Historia De La FilosofíA Griega: PERIODO ANTROPOLÓGICOHistoria De La FilosofíA Griega: PERIODO ANTROPOLÓGICO
Historia De La FilosofíA Griega: PERIODO ANTROPOLÓGICO
 
Períodos da Filosofia
Períodos da FilosofiaPeríodos da Filosofia
Períodos da Filosofia
 
Grecia y el origen de la filosofía: los Filósofos Presocráticos
Grecia y el origen de la filosofía: los Filósofos PresocráticosGrecia y el origen de la filosofía: los Filósofos Presocráticos
Grecia y el origen de la filosofía: los Filósofos Presocráticos
 
Filósofos de la época helenística
Filósofos de la época helenísticaFilósofos de la época helenística
Filósofos de la época helenística
 
Aulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platãoAulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platão
 
DefinicióN EtimolóGica de Filosofía
DefinicióN EtimolóGica de FilosofíaDefinicióN EtimolóGica de Filosofía
DefinicióN EtimolóGica de Filosofía
 
La filosofia helenistica
La filosofia helenisticaLa filosofia helenistica
La filosofia helenistica
 
LA FILOSOFÍA HELENÍSTICA
LA FILOSOFÍA HELENÍSTICALA FILOSOFÍA HELENÍSTICA
LA FILOSOFÍA HELENÍSTICA
 
Proceso Historico De La Filosofia
Proceso Historico De La FilosofiaProceso Historico De La Filosofia
Proceso Historico De La Filosofia
 
El Helenismo
El HelenismoEl Helenismo
El Helenismo
 
Línea del tiempo de los filósofos
Línea del tiempo de los filósofosLínea del tiempo de los filósofos
Línea del tiempo de los filósofos
 
Linea del tiempo de la filosofia (1)
Linea del tiempo de la filosofia (1)Linea del tiempo de la filosofia (1)
Linea del tiempo de la filosofia (1)
 
Sofistas y Sócrates
Sofistas y SócratesSofistas y Sócrates
Sofistas y Sócrates
 

Similar to A filosofia de Aristóteles: da lógica à classificação biológica

Aristóteles e sua Filosofia
Aristóteles e sua FilosofiaAristóteles e sua Filosofia
Aristóteles e sua FilosofiaHilton Rosas
 
Aula de filosofia
Aula de filosofiaAula de filosofia
Aula de filosofiaGutt1848
 
Aristoteles bases do pensamento logico e cientifico
Aristoteles bases do pensamento logico e cientificoAristoteles bases do pensamento logico e cientifico
Aristoteles bases do pensamento logico e cientificoMilton Fabiano Silva
 
INTRODUÇÃO À LÓGICA.pptx
INTRODUÇÃO À LÓGICA.pptxINTRODUÇÃO À LÓGICA.pptx
INTRODUÇÃO À LÓGICA.pptxIuri Ribeiro
 
Aula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da FilosofiaAula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da FilosofiaWilliam Ananias
 
estudo de ciencia - Metodologia cientifica
estudo de ciencia - Metodologia cientificaestudo de ciencia - Metodologia cientifica
estudo de ciencia - Metodologia cientificaCleberDeLima2
 
Aula 04 filosofia clássicos gregos - iii
Aula 04   filosofia clássicos gregos - iiiAula 04   filosofia clássicos gregos - iii
Aula 04 filosofia clássicos gregos - iiiElizeu Nascimento Silva
 
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.pptSilvio Gomes
 
Curso de-filosofia-regis-jolivet
Curso de-filosofia-regis-jolivetCurso de-filosofia-regis-jolivet
Curso de-filosofia-regis-jolivetValdecirTomas
 
Aristoteles - metafísica e lógica.ppt
Aristoteles - metafísica e lógica.pptAristoteles - metafísica e lógica.ppt
Aristoteles - metafísica e lógica.pptJooPedroBellas
 
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumoCarla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumoCarla Geanfrancisco Falasca
 
A centralidade politica da classe trabalhadora2
A centralidade politica da classe trabalhadora2A centralidade politica da classe trabalhadora2
A centralidade politica da classe trabalhadora2Gecira Di Fiori
 
A centralidade politica da classe trabalhadora2
A centralidade politica da classe trabalhadora2A centralidade politica da classe trabalhadora2
A centralidade politica da classe trabalhadora2gedfiori
 

Similar to A filosofia de Aristóteles: da lógica à classificação biológica (20)

Aristóteles e sua Filosofia
Aristóteles e sua FilosofiaAristóteles e sua Filosofia
Aristóteles e sua Filosofia
 
A filosofia de platão
A filosofia de platãoA filosofia de platão
A filosofia de platão
 
Aula de filosofia
Aula de filosofiaAula de filosofia
Aula de filosofia
 
Aristoteles bases do pensamento logico e cientifico
Aristoteles bases do pensamento logico e cientificoAristoteles bases do pensamento logico e cientifico
Aristoteles bases do pensamento logico e cientifico
 
INTRODUÇÃO À LÓGICA.pptx
INTRODUÇÃO À LÓGICA.pptxINTRODUÇÃO À LÓGICA.pptx
INTRODUÇÃO À LÓGICA.pptx
 
Ética a Nicômaco
Ética a NicômacoÉtica a Nicômaco
Ética a Nicômaco
 
Aula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da FilosofiaAula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da Filosofia
 
mcientifica (1).ppt
mcientifica (1).pptmcientifica (1).ppt
mcientifica (1).ppt
 
mcientifica.ppt
mcientifica.pptmcientifica.ppt
mcientifica.ppt
 
estudo de ciencia - Metodologia cientifica
estudo de ciencia - Metodologia cientificaestudo de ciencia - Metodologia cientifica
estudo de ciencia - Metodologia cientifica
 
mcientifica.ppt
mcientifica.pptmcientifica.ppt
mcientifica.ppt
 
metodologia aula 1.ppt
metodologia aula 1.pptmetodologia aula 1.ppt
metodologia aula 1.ppt
 
Aula 04 filosofia clássicos gregos - iii
Aula 04   filosofia clássicos gregos - iiiAula 04   filosofia clássicos gregos - iii
Aula 04 filosofia clássicos gregos - iii
 
mcientifica.ppt
mcientifica.pptmcientifica.ppt
mcientifica.ppt
 
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
 
Curso de-filosofia-regis-jolivet
Curso de-filosofia-regis-jolivetCurso de-filosofia-regis-jolivet
Curso de-filosofia-regis-jolivet
 
Aristoteles - metafísica e lógica.ppt
Aristoteles - metafísica e lógica.pptAristoteles - metafísica e lógica.ppt
Aristoteles - metafísica e lógica.ppt
 
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumoCarla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
 
A centralidade politica da classe trabalhadora2
A centralidade politica da classe trabalhadora2A centralidade politica da classe trabalhadora2
A centralidade politica da classe trabalhadora2
 
A centralidade politica da classe trabalhadora2
A centralidade politica da classe trabalhadora2A centralidade politica da classe trabalhadora2
A centralidade politica da classe trabalhadora2
 

More from Juliana Corvino de Araújo (14)

Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Filosofia contemporânea - Jean Paul Sartre
Filosofia contemporânea - Jean Paul SartreFilosofia contemporânea - Jean Paul Sartre
Filosofia contemporânea - Jean Paul Sartre
 
Escola de Frankfurt - Indústria Cultural
Escola de  Frankfurt - Indústria CulturalEscola de  Frankfurt - Indústria Cultural
Escola de Frankfurt - Indústria Cultural
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Kant
KantKant
Kant
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
Filosofia Renascentista
Filosofia  RenascentistaFilosofia  Renascentista
Filosofia Renascentista
 
Filosofia Medieval
Filosofia MedievalFilosofia Medieval
Filosofia Medieval
 
Modernidade
ModernidadeModernidade
Modernidade
 
Período helenístico
Período helenísticoPeríodo helenístico
Período helenístico
 
Filosofia Socrática
Filosofia SocráticaFilosofia Socrática
Filosofia Socrática
 
Filósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticosFilósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticos
 

Recently uploaded

Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 

Recently uploaded (20)

Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 

A filosofia de Aristóteles: da lógica à classificação biológica

  • 1. • Tem como principal filósofo Aristóteles. • Produziu uma enciclopédia de todo saber que foi produzido e acumulado pelos gregos ao longo dos anos. -> FILOSOFIA. • Para ele, portanto, a filosofia não é o saber específico sobre alguma coisa, mas sim uma forma de conhecer todas as coisas. • Estabeleceu uma diferença entre a totalidade desses conhecimentos, distribuindo-os em escala. Período Sistemático – IV a III a. C
  • 2.
  • 3. O questionamento de Platão • A ruptura entre o pensamento de Aristóteles e de Platão se deu por conta da teoria das ideias e das formas, relacionado diretamente com o estudo sobre o mundo natural. • Dizia não ser preciso haver um mundo hipotético das formas, como o mundo das ideias, pois a realidade das coisas estava aqui na Terra. • Afirmava que certas constantes podem ser descobertas quando investigamos o mundo natural.
  • 4.
  • 5. Observando o mundo natural... • Aprendeu que, ao observar as características de cada exemplo de seres vivos poderia construir uma visão completa sobre eles. • Para ele não nascemos com as ideias inatas capazes de reconhecer as coisas, como pregava Platão.
  • 6. • É a partir da nossa experiência do mundo, aprendemos quais as características compartilhadas que tornam as coisas o que elas são. • E a única maneira de experimentar o mundo é por meio dos sentidos (insight). • Assim, acreditava que as coisas no mundo material não são cópias imperfeitas de alguma forma ideal, mas que a forma essencial de alguma coisa é inerente à própria coisa.
  • 7. O mesmo se aplica aos conceitos... • O que é verdadeiro no mundo natural também é no mundo dos conceitos humanos, como virtude, justiça, beleza, ética e bondade. • Qualquer ideia que alcançamos só podem ser percebidas pelos sentidos, pois, ao nascer, não temos a ideia de certo e errado. • No entanto, quando encontramos exemplos de justiça ao longo de nossas vidas, aprendemos a reconhecer as qualidades que tais exemplos têm em comum e, aos poucos, refinamos nossa ideia sobre justiça.
  • 8. • A única maneira pela qual podemos conhecer a ideia de justiça, então, é observando como ela se manifesta à nossa volta. • Assim, para Aristóteles existem verdades universais passíveis de serem apreendidas pelos sentidos. • Dividiu o conhecimento em diversas áreas. Cada saber, no campo que lhe é próprio, possui um objeto e procedimentos específicos (FÍSICA, LÓGICA, METAFÍSICA, ÉTICA, POLÍTICA, POÉTICA E BIOLOGIA).
  • 9. Classificação biológica • Aristóteles, em sua escola Liceu, começou a colecionar espécies de todos os animais. Costumava andar com seus alunos pela natureza (os peripatéticos), classificando a fauna e a flora de acordo com suas características específicas. • Montou então um esquema hierárquico, base da taxonomia. Dividiu o mundo em coisas vivas e não vivas através de suas características compartilhadas. • Na sua classificação, o ser humano está no topo da hierarquia.
  • 10.
  • 11. • O poder da razão é algo que não nasce dos sentidos, que é a nossa única característica inata. • Mas, embora tenhamos o raciocínio como algo tipicamente humano, as ideias não são inatas, sendo a razão necessária para aprendermos as coisas pela experiência. • Dai a necessidade do uso da lógica.
  • 12. Hilemorfismo Teleológico • Uma explicação teleológica é uma explanação sobre a finalidade de algo. • Para Aristóteles, a forma de uma criatura não se limita às suas características físicas, mas também algo sobre o que essa criatura faz e como ela se comporta. • Todos os seres, então, possuem implicações éticas. • Para ele, todas as coisas estariam constituídas de 4 causas inseparáveis: • CAUSA MATERIAL, CAUSA FORMAL, CAUSA EFICAZ E CAUSA FINAL.
  • 13. • CAUSA MATERIAL: do que algo é feito. • CAUSA FORMAL: é a disposição ou forma de algo. • CAUSA EFICIENTE: é a origem do ser. • CAUSA FINAL: é a função ou objetivo de algo. (é esta que se relaciona com a ética • Tudo no mundo possui: • 1 – Essência e acidente • 2 – Ato e potência • 3 – Necessidade e contingência
  • 14. • Tudo que existe, compõe-se de matéria e forma. A forma é que faz com que as coisas sejam o que são, enquanto a matéria constitui o substrato que permanece. • Nos processos de mudança, a forma muda; a matéria permanece.
  • 15. Potência e Ato • Buscou analisar a realidade que muda, mas procurando conceitos que fossem imutáveis. • Assim, devemos diferenciar: o ato – manifestação atual do ser; potência – as possibilidades do ser, aquilo que ainda não é mas pode vir a ser. • Ato – Forma / Potência - Matéria
  • 16. Método Dedutivo • Assim, a ciência deveria partir da realidade sensorial – empírica – para buscar nela as estruturas essenciais de cada ser. • A finalidade da ciência deve ser a compreensão do universal, visando o estabelecimento de definições essenciais que possam ser utilizadas de modo generalizado.
  • 17. • A dedução representa para o autor o processo intelectual básico de aquisição do conhecimento. • Observação sistemática das diferentes frutas às quais damos o nome de maçã. • Assim, o conceito maçã pode ter sentido universal, já que reúne em si a estrutura essencial (as causas) aplicável ao conjunto das várias maçãs existentes no mundo.
  • 18. A filosofia como um grande sistema de conhecimento • Busca de um conhecimento que abarque toda realidade. • Esquematizar através de “departamentos” específicos de conhecimento, formando um conjunto completo e fechado capaz de produzir saber. • “Corpos Aristotelicum” • Conhecimento dividido em 3 esferas.
  • 19. • 1- Ciências produtivas: estudam as práticas e técnicas. Finalidade: produção de alguma coisa, objeto ou obra. • Poética (obra: Tratado da Poética) mimesis = imitação da natureza. • Retórica (obra: Tratado da Retórica) cartase = reviver os sentimentos por meio da arte para que possamos nos purificar deles. É a arte do discurso e da tragédia grega. Ao sentir o que é representado, aprende-se sobre os sentimentos e cria-se a possibilidade de amadurecimento do ser humano.
  • 20. • 2 – Ciências Práticas: a finalidade da ação está na realização do agente, ou seja, a finalidade da ação está nela mesma. • EX: Ética, moral e política. • Ética: estudo da virtude -> o que ela é e como nos educar. É encontrada no meio justo (meson). • Por exemplo, a virtude da coragem não é nem temer a tudo e também não é nunca temer: a virtude é a sabedoria da coragem na medida certa. • Política: “O homem é um animal político” -> O homem só realiza sua natureza essencial no convívio e na relação política com seus pares na cidade.
  • 21. • 3 – Ciências Teóricas ou Contemplativas: estuda as coisas da natureza e divinas. Coisas que não dependem da ação do homem. a) Ciência Natural: do mundo sensível. • ->FÍSICA/ASTRONOMIA: movimento dos corpos sensíveis. • ->VIDA/BIOLOGIA: movimento do ser vivo. • -> PSICOLOGIA: movimento do ser racional, da alma humana.
  • 22. b) Filosofia Primeira: ciência do ser. • -> ARQUELOLOGIA: busca a causa primeira de qualquer ser. • -> ONTOLOGIA: reflexão do ser; do que é real. • -> TEOLOGIA: compreensão do Primeiro Ser, que é perfeito, denominado de Theos.
  • 23. SILOGISMO • No processo de classificação, Aristóteles formulou uma forma sistemática de lógica que se aplica a cada espécie para determinar se ele pertence ou não a certa categoria. • Por exemplo, uma característica em comum de todos os répteis é o sangue frio, logo, uma espécie de sangue quente não seria um réptil. • Qualquer área do conhecimento pressupõe a lógica e a usa para produzir sentido.
  • 24. • Observou um padrão nessa linha de pensamento com três proposições que consistem em duas premissas e uma conclusão, forma de raciocínio conhecida como silogismo.
  • 25. Teoria do Conhecimento • Diferente de Platão, que faz uso da alegoria e da metáfora, Aristóteles escreve a obra Metafísica para, sistematicamente, demonstrar a experiência do conhecer. • 1- Sensação • 2- Memória • 3- Experiência • 4- Arte • 5- Teoria
  • 26.
  • 27. 1. (Uenp) As discussões iniciais sobre Lógica foram organizadas por Aristóteles no texto conhecido como “Organon”, onde o filósofo sistematiza e problematiza algumas das afirmações que tinham sido feitas pelos pré-socráticos (Parmênides, Heráclito) e por Platão. Sobre a lógica aristotélica é incorreto afirmar: • a) Aristóteles considera que a dialética não é um procedimento seguro para o pensamento, tendo em vista posições contrárias de debatedores, e a escolha de uma opinião contra a outra não garante chegar à essência da coisa investigada, por isso sugere a substituição da dialética pela lógica. • b) Entre as principais diferenças que existem entre a lógica aristotélica e a dialética platônica estão: a primeira é um instrumento para o conhecer que antecede o exercício do pensamento e da linguagem; a segunda é um modo de conhecer e pressupõe a aplicação imediata do pensamento e da linguagem. • c) A lógica aristotélica é um instrumento para trabalhar os contrários, e as contradições para superá- los e chegar ao conhecimento da essência das coisas e da realidade. • d) A lógica aristotélica sistematiza alguns princípios e procedimentos que devem ser empregados nos raciocínios para a produção de conhecimentos universais e necessários. • e) Contemporaneamente não se pode considerar a lógica aristotélica como plenamente formal, tendo em vista que Aristóteles não afasta por completo os conteúdos pensados, para ficar com formas vazias (como se faz na lógica puramente formal). Embora tenha avançado no sentido da lógica formal, se comparada com a dialética platônica, que dependia absolutamente do conteúdo dos juízos.
  • 28. 2. (UFU) Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é não-ser-em-ato. (REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.) A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles, assinale a alternativa correta. • a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em- potência). • b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma). • c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel. • d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.