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onetário
nternacional
F.M.I.
Agência especializada da ONU, mais especificamente do Conselho Económico e
Social, que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial.
Fig.1: Christine Lagarde,
directora geral do F.M.I.
Fig.2: Sede situada
em Washington D.C.
Surgiu a 27 de Dezembro de 1945 na
Conferência de Bretton Woods com a
participação de 44 países;
Actualmente, o F.M.I. é administrado
pelos governos dos seus 188 países
membros;
É uma organização internacional, pois auxilia
países em risco de bancarrota ou já com
dificuldades financeiras avançadas;
Importância a nível regional e mundial;
Ao surgir depois da 2ª Guerra Mundial serviu
para estabelecerem as bases de ordem
económica mundial para o pós-guerra;
Fig. 3 e 4: Conferência de
Bretton Woods.
Ser um meio ao qual os bancos centrais dos países com dificuldades
podem recorrer para manter a equidade fixa da moeda ou equilibrar a
sua balança de pagamentos;
Procura estimular a
cooperação monetária global;
Proteger a estabilidade financeira;
Facilitar o comércio internacional;
Promover altos níveis de emprego e crescimento económico
sustentável;
Reduzir a pobreza em todo o mundo.
Portugal aderiu ao F.M.I. em 1960 e teve a sua primeira
entrada de ajuda em 1977;
Entrou uma segunda vez em 1983 e uma terceira vez no
governo de José Sócrates, em 2011;
Actualmente, o chefe de missão do F.M.I. em Portugal é
Subir Lall;
Primeiras medidas:
Visaram reduzir o défice para 5,9% em 2011, 4,5% para 2012 e 3%
para 2013;
Incidiram sobre os salários, os impostos, a função pública, os
subsídios de emprego e as empresas;
O programa de assistência financeira foi feito pela União Europeia e
pelo FMI e tinha como investimento 78 mil milhões de euros;
Em 2013 desembolsou mais 1,91 mil milhões de euros para Portugal
Fig.5: Chefe de missão do
F.M.I., Subir Lall.
Impostos:
Agravamento do IRS para a classe média;
Diminuição das deduções relativas a despesas com compra de casa, com saúde e com educação;
Aumento do IMI;
Descida do IMT;
Aumento das taxas moderadoras na saúde;
Aumento do IVA na fatura da eletricidade;
Revisão dos produtos com taxa reduzida de IVA.
Fig.6: Cartoon sobre o F.M.I.
Salários:
Aumento das pensões mínimas;
Corte nas pensões acima de 1500 euros mensais;
Não haverá cortes nos salários da função pública ou no 13º e 14º meses.
Fig.7: Cortes nos salários.
Função pública:
Redução em 15% dos cargos dirigentes da administração central e de organismos
públicos;
Redução do número de municípios e juntas de freguesia;
Militares proibidos de gerar mais despesa.
Fig.8: Capa do jornal CM, sobre os
despedimentos na função pública.
Subsídio de Desemprego:
Duração do subsídio de desemprego reduzida para 18 meses;
Corte progressivo do subsídio de desemprego a partir do 6º mês;
Valor máximo de 1048 euros.
Fig.9: Manifestação contra
os cortes dos subsídios.
Empresas:
Redução da taxa social única;
Venda do BPN sem preço mínimo;
Privatização da REN, TAP e EDP;
Suspensão novas parcerias público privadas.
Fig.10: Cartoon relativamente
à venda do BPN.
na Grécia e Irlanda
Grécia:
Encontra-se em crise desde 2010;
Já recebeu 8,550 biliões de euros por parte do FMI;
Apesar de o país ter demonstrado já grande recuperação, terão
de ser efectuadas mais medidas entre 2014 e 2016.
Irlanda:
Primeiro membro da zona do euro a sair com êxito do
programa de resgate internacional;
O resgate concedido foi de 85 biliões de euros.
Figs.11 e 12: Cartoons relativos
à situação da Grécia e Irlanda.
Actuações com :
• Human Rights Watch, Open Society e Revenue Watch Institute em Angola com
início em 2007;
• Actua em conjunto com o Banco Mundial (BIRD);
• No caso da Irlanda, Grécia e Portugal, o FMI agiu em conjunto com o Banco
Mundial e a Comissão Europeia, assim sendo conhecido como Troika;
Aspectos positivos do
Ajuda a restaurar as economias dos países em dificuldade (estes têm de pedir auxilio):
Melhora a situação do país;
Melhora a qualidade de vida da população do
respectivo país (apesar desta sofrer com as medidas);
Relança o país no mercado mundial;
Ajuda a corrigir o défice orçamental;
Auxilia na diminuição da dívida externa e pública.
Fig.13: Cartoon sobre a situação
de Portugal.
Aspectos negativos do
A população passa por dificuldades económicas e sociais devido às
medidas impostas;
Fardo da dívida à organização;
Fig.14: Cartoon “Pobre
e...Mal agradecido”
• Pode criar conflitos
políticos e sociais
• País manchado nos
mercados mundiais
Fracassos Sucessos
Fracassos:
Grécia em 2010;
Portugal em 2011.
Sucessos:
Portugal em 1977 e 1983;
Islândia em 2008;
Irlanda em 2010.
Fig.15: Cartoon do fracasso
em Portugal
Fig.16: “Vota Não. Mantem
os Impostos baixos”
Governos impõe-se contra as medidas
propostas;
A sociedade não concorda com as
medidas;
Os países não pedem ajuda;
Os países não cumprem as medidas;
Os governos são corruptos, sendo impossível a recuperação total.

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O FMI e a ajuda aos países em dificuldades financeiras

  • 2. F.M.I. Agência especializada da ONU, mais especificamente do Conselho Económico e Social, que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial. Fig.1: Christine Lagarde, directora geral do F.M.I. Fig.2: Sede situada em Washington D.C.
  • 3. Surgiu a 27 de Dezembro de 1945 na Conferência de Bretton Woods com a participação de 44 países; Actualmente, o F.M.I. é administrado pelos governos dos seus 188 países membros; É uma organização internacional, pois auxilia países em risco de bancarrota ou já com dificuldades financeiras avançadas; Importância a nível regional e mundial; Ao surgir depois da 2ª Guerra Mundial serviu para estabelecerem as bases de ordem económica mundial para o pós-guerra; Fig. 3 e 4: Conferência de Bretton Woods.
  • 4.
  • 5. Ser um meio ao qual os bancos centrais dos países com dificuldades podem recorrer para manter a equidade fixa da moeda ou equilibrar a sua balança de pagamentos; Procura estimular a cooperação monetária global; Proteger a estabilidade financeira; Facilitar o comércio internacional; Promover altos níveis de emprego e crescimento económico sustentável; Reduzir a pobreza em todo o mundo.
  • 6. Portugal aderiu ao F.M.I. em 1960 e teve a sua primeira entrada de ajuda em 1977; Entrou uma segunda vez em 1983 e uma terceira vez no governo de José Sócrates, em 2011; Actualmente, o chefe de missão do F.M.I. em Portugal é Subir Lall; Primeiras medidas: Visaram reduzir o défice para 5,9% em 2011, 4,5% para 2012 e 3% para 2013; Incidiram sobre os salários, os impostos, a função pública, os subsídios de emprego e as empresas; O programa de assistência financeira foi feito pela União Europeia e pelo FMI e tinha como investimento 78 mil milhões de euros; Em 2013 desembolsou mais 1,91 mil milhões de euros para Portugal Fig.5: Chefe de missão do F.M.I., Subir Lall.
  • 7. Impostos: Agravamento do IRS para a classe média; Diminuição das deduções relativas a despesas com compra de casa, com saúde e com educação; Aumento do IMI; Descida do IMT; Aumento das taxas moderadoras na saúde; Aumento do IVA na fatura da eletricidade; Revisão dos produtos com taxa reduzida de IVA. Fig.6: Cartoon sobre o F.M.I.
  • 8. Salários: Aumento das pensões mínimas; Corte nas pensões acima de 1500 euros mensais; Não haverá cortes nos salários da função pública ou no 13º e 14º meses. Fig.7: Cortes nos salários.
  • 9. Função pública: Redução em 15% dos cargos dirigentes da administração central e de organismos públicos; Redução do número de municípios e juntas de freguesia; Militares proibidos de gerar mais despesa. Fig.8: Capa do jornal CM, sobre os despedimentos na função pública.
  • 10. Subsídio de Desemprego: Duração do subsídio de desemprego reduzida para 18 meses; Corte progressivo do subsídio de desemprego a partir do 6º mês; Valor máximo de 1048 euros. Fig.9: Manifestação contra os cortes dos subsídios.
  • 11. Empresas: Redução da taxa social única; Venda do BPN sem preço mínimo; Privatização da REN, TAP e EDP; Suspensão novas parcerias público privadas. Fig.10: Cartoon relativamente à venda do BPN.
  • 12. na Grécia e Irlanda Grécia: Encontra-se em crise desde 2010; Já recebeu 8,550 biliões de euros por parte do FMI; Apesar de o país ter demonstrado já grande recuperação, terão de ser efectuadas mais medidas entre 2014 e 2016. Irlanda: Primeiro membro da zona do euro a sair com êxito do programa de resgate internacional; O resgate concedido foi de 85 biliões de euros. Figs.11 e 12: Cartoons relativos à situação da Grécia e Irlanda.
  • 13. Actuações com : • Human Rights Watch, Open Society e Revenue Watch Institute em Angola com início em 2007; • Actua em conjunto com o Banco Mundial (BIRD); • No caso da Irlanda, Grécia e Portugal, o FMI agiu em conjunto com o Banco Mundial e a Comissão Europeia, assim sendo conhecido como Troika;
  • 14. Aspectos positivos do Ajuda a restaurar as economias dos países em dificuldade (estes têm de pedir auxilio): Melhora a situação do país; Melhora a qualidade de vida da população do respectivo país (apesar desta sofrer com as medidas); Relança o país no mercado mundial; Ajuda a corrigir o défice orçamental; Auxilia na diminuição da dívida externa e pública. Fig.13: Cartoon sobre a situação de Portugal.
  • 15. Aspectos negativos do A população passa por dificuldades económicas e sociais devido às medidas impostas; Fardo da dívida à organização; Fig.14: Cartoon “Pobre e...Mal agradecido” • Pode criar conflitos políticos e sociais • País manchado nos mercados mundiais
  • 16. Fracassos Sucessos Fracassos: Grécia em 2010; Portugal em 2011. Sucessos: Portugal em 1977 e 1983; Islândia em 2008; Irlanda em 2010. Fig.15: Cartoon do fracasso em Portugal Fig.16: “Vota Não. Mantem os Impostos baixos”
  • 17. Governos impõe-se contra as medidas propostas; A sociedade não concorda com as medidas; Os países não pedem ajuda; Os países não cumprem as medidas; Os governos são corruptos, sendo impossível a recuperação total.