2. “Qualquer abordagem à
complexa problemática da
obsessão deve começar, a meu
ver, com uma atitude
preliminar de humildade e
amor fraterno.”
Herminio Miranda
3.
4. “Podem ver,
pois que
constantem
ente vos
rodeiam.”
5.
6. “A sua influência é
maior do que supondes,
porque, muito frequentemente, são
eles que vos dirigem.”
8. Influência
que um ou
mais
Espíritos
tentam
obter sobre
um
indivíduo,
desejando
prejudicá-lo.
9. “Apresenta caracteres
muito diversos, desde
a simples influência
moral, sem
perceptíveis sinais
exteriores,
Até a perturbação
completa do
organismo e das
faculdades mentais”
Allan Kardec,
Livro dos Médiuns
10. A ação dos
bons espíritos
sobre alguém
nunca é
obsessão,
porque é
sempre
benéfica e não
dominadora,
respeitando o
nosso livre-
arbítrio.
12. “São gente como a gente
Gente que sofre e que precisa de
compreensão e paciência
São pessoas em conflito consigo
mesmas e, portanto, com os outros,
com o mundo, com a vida, com
Deus e com o próprio amor”
Adenáuer
13. “O obsessor não é diferente de nenhum
de nós, ainda prisioneiros de paixões
milenares que repercutem e ecoam de
século em século e vão aos milênios”
Hermínio Miranda
14. “Os Espíritos que provocam as obsessões assim
procedem, na maioria dos casos, por vingança
pelo que sofreram em outras existências, por
estarem sofrendo e querendo que outros
sofram e por covardia.”
Adenáuer Novaes
15. Assim, resumindo, o obsessor:
Não é um monstro saído das
trevas;
Não é um ser diferente que só
vive de crueldades, nem um
condenado sem remissão pela
Justiça Divina;
Não é um ser estranho a nós.
Pelo contrário, é alguém que se
privou de nossa intimidade, por
vezes com estreitos laços
afetivos;
É alguém, que amamos outrora.
Ou um ser desesperado pelas
crueldades que recebeu de nós...
O obsessor é um irmão, a quem
os sofrimentos e desenganos
desequilibram, certamente com
a nossa participação Suely C. Schubert,
Obsessão/Desobsessão
17. “Prisão interior. “Cela As provações que o
pessoal”, onde grande
afligem representam
maioria se mantém sem
lutar por sua libertação, oportunidade de
acomodada aos vícios, reajuste, alertando-o
cristalizada nos erros. para a necessidade de
(...) se moralizar,
Obsidiados! Cada um porquanto, sentindo-
deles traz consigo um se açulado pelo
infinito de problemas verdugo espiritual,
que não sabe mais depressa se
precisar.(...) O obsidiado conscientizará da
é o algoz de ontem e que grandiosa tarefa a ser
agora se apresenta como
realizada: transformar
vítima.
o ódio em amor, a
Ou então é o comparsa
vingança em perdão,
de crimes, que o
cúmplice das sombras e humilhar-se, para
não quer perder, tudo também ser
fazendo por cerceá-lo em perdoado.”
sua trajetória. Joanna de Ângelis
18. CAUSAS DA OBSESSÃO
Vingança de Vingança de
espíritos contra espíritos
pessoas que contra pessoas
lhes fizeram que lhes
sofrer nessa ou fizeram sofrer
em vias Apegos às nessa ou em
anteriores; vias
pessoas pelas anteriores;
quais nutriam
grandes paixões
quando em vida;
Por interesses em
Para usufruir dos
destruir, desunir,
mesmos
dominar, provocar o mal,
condicionamentos que
manter distúrbios,
tinham quando na vida
partindo de espíritos
física, induzem seus
inteligentes das hostes
afins a cometê-los;
inferiores.
21. As nossas
imperfeições
atraem para
junto de nós
espíritos com
idênticas
imperfeições,
vícios e falhas
morais.
Assim, somos
nós mesmos
que abrimos
brechas
psíquicas para
obsessão.
22. IMPERFEIÇÕES QUE BRECHAS
PSÍQUICAS PARA OBSESSÃO.
DEPRESSÃO APEGO AO DINHEIRO E CALÚNIA
AOS BENS MATERIAIS
DESÂNIMO
MALEDICÊNCIA
INCONFORMAÇÃO
CIÚMES VÍCIOS: JOGOS,
VINGANÇA
FUMO, DROGAS,
ÁLCOOL, SEXO.
RESSENTIMENTOS
RAIVA
ÓDIO
INVEJA
23. “Somente há
obsidiados e
obsessão porque
há endividados
espirituais,
ocultando a
urgência da
reparação das
dívidas.”.
Manoel P. de Miranda,
Grilhões Partido, Propulsão.
24. “A Consciência culpada é sempre porta
aberta à invasão da penalidade justa ou
arbitrária. E o remorso, (...) faculta o
surgimento de ideias fantasmas apavorantes
que ensejam os processos obsessivos de
resgate das dívidas”.
Manoel P. de Miranda,
Nos Bastidores da Obsessão, Cap. 4
25. “Pensamentos e estados emocionais negativos
criam zonas mórbidas em nosso campo mental,
facultando a inoculação de pensamento alheio, que,
virulento, age em nós como se fora uma afecção
mental, instalando-se,
em decorrência, o processo obsessivo.”
Suely C. Shubert – Obsessão/Desobsessão
26. Mas, o que prende junto a
nós o obsessor, não é
propriamente a afinidade
fluídica, e sim a moral
27. PROCESSO OBSESSIVO
“ Justapondo-se sutilmente cérebro a
cérebro, mente a mente, vontade
dominante sobre vontade que se
deixa dominar, órgão a órgão, através
do periespírito pelo qual se identifica
com o encarnado, a cada cessão
feita pelo hospedeiro, mais coercitiva
se faz a presença do hóspede, que se
transforma em parasita insidioso (...)”
Manoel P. Miranda, Nos Bastidores da Obsessão
28. O processo obsessivo não se instala de imediato: é gradual, de
acordo com o grau ou a intensidade da obsessão. No inicio, o
Espírito perseguidor localiza na sua vitima (...) “os
condicionamentos, a predisposição e as defesas
desguarnecidas, disso tudo se vale o obsessor para instalar a
sua onda mental na mente da pessoa visada. A interferência
se dá por processo análogo ao que acontece no rádio, quando
uma emissora clandestina passa a utilizar determinada
frequência (...). Prejudicando-lhe a transmissão.”.
29. O passo seguinte é a ação
persistente do obsessor
para que se estabeleça a
sintonia mental, entre ele
e o perseguido. Passa a
enviar (...) “os seus
pensamentos, numa
repetição constantes,
hipnótica, à mente da
vítima, que, incauta,
invigilante, assimila-os e
reflete-os, deixando-se
dominar pelas idéias
intrusas.” (Suely C.
Schubert, Obsessão e
Desobsessão).
Além da ação hipnótica,
há também o
desenvolvimento fluídico,
que torna o perseguido
debilitado, favorecendo,
assim, a ação do obsessor.
30. Durante o sono, sobretudo,
age com mais intensidade.
A pessoa (...) deixa-se
dominar por um inimigo
invisível, durante o sono.
Afina-se com o caráter
deste e recebe as suas
ordens ou sugestões, tal
como o sonâmbulo às
ordens do seu
magnetizador. Ao
despertar, reproduz, mais
tarde, em ações da sua vida
prática, as ordenações
então recebidas, as quais
poderão levá-lo até mesmo
ao crime e ao suicídio.
31. QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS
DA OBSESSÃO ?? DESEQUILÍBRIO
FAMILIAR
LOUCURA
SUICÍDIO DOENÇAS FÍSICAS
DESENCARNES
PREMATUROS
33. OBSESSÃO SIMPLES
O Espírito inferior procura, através de sua
tenacidade e persistência, intrometer-se na vida do
obsediado, dando-lhe sugestões que, na grande
maioria das vezes, são contrárias a sua forma
habitual de pensar. Quando se trata, por exemplo,
de um médium acometido por obsessão simples, o
Espírito inferior se intromete nas suas
comunicações e o impede de se comunicar com
outros Espíritos, ou se apresenta substituindo e se
fazendo passar por outros
34. “A obsessão
simples, é uma
parasitose
comum em
quase todas as
criaturas,
considerando o
natural
intercâmbio
psíquico
existente em
todos os setores
do Universo”
Manoel P. de Miranda
35. Entretanto, o problema reside na fixação, pois o
próprio significado da palavra obsessão, como vimos,
revela idéia fixa, o que caracteriza o instalação do
processo obsessivo. Surgem, assim, como sinais e
sintomas da obsessão simples, as desconfianças
excessivas, os estados de insegurança pessoal, as
enfermidades sem causas definidas, etc.
36. FASCINAÇÃO
Etapa mais intensa do processo
obsessivo cujas consequências
são mais sérias.
É uma ilusão, produzida pela
ação direta do Espírito
obsessor sobre o pensamento
do médium, e que, de certa
maneira, lhe paralisa o
raciocínio e o seu julgamento
relativamente às
comunicações.
37. O fascinado não se sente
incomodado com a
presença e a influência do
obsessor, muitas vezes
até gosta, e forma-se
.
então o verdadeiro
processo de simbiose
psíquica.
O Espírito obsessor
nesses casos é hábil,
astuto e profundamente
hipócrita, pois usa uma
imagem que esconde suas
verdadeiras intenções
38. A fascinação é difícil
de ser tratada porque o
obsediado recusa
orientação e
tratamento, pois não .
acredita estar sob
influência obsessiva, e
até, às vezes, acredita
que todos os demais é
que se encontram
obsediados, magoa-se e
afasta-se das pessoas
que o podem
esclarecer.
39. SUBJUGAÇÃO
POSSESSÃO
A subjugação é o tipo de
obsessão em que existe a
paralisia da vontade do
obsediado e o obsessor
assume o domínio
completo de sua vítima,
que é escravizada,
perdendo a vontade
própria. A subjugação
pode ser moral ou
corporal (física).
40. SUBJUGAÇÃO FÍSICA
O Espírito obsessor atua sobre
os órgãos materiais e provoca
atos motores involuntários,
variando, desde situações,
como por exemplo, necessidade
de escrever nas horas mais
inoportunas até situações
ridículas como gestos
involuntários, etc.
O indivíduo age contra a sua
vontade e tem consciência do
ridículo a que se expõe e que
não consegue evitar, sofrendo
muito com isso. Pode, algumas
vezes, praticar atos violentos.
41. SUBJUGAÇÃO MORAL OU PSÍQUICA
O subjugado é levado a tomar resoluções freqüentemente
absurdas e comprometedoras, muito diversas da sua vontade,
que, por uma espécie de ilusão, ele crê sensatas.
O paciente subjugado vai sendo dominado mentalmente,
tombando em estado de passividade, geralmente sob tortura
emocional, chegando a perder por completo a lucidez
(consciência).
O subjugado perde temporária ou definitivamente, durante a sua
atual reencarnação, o controle sobre a área da consciência, não
podendo se expressar livremente.
42.
43. ENCARNADO ENCARNADO DESENCARNADO DESENCARNADO
ENCARNADO DESENCARNADO DESENCARNADO ENCARNADO
O HOMEM NÃO
RARAMENTE É O
OBSESSOR DE
SI MESMO
OBSESSÃO RECÍPROCA AUTO-OBSESSÃO
(Obsessão/Desobsessão - Suely C. Schubert)
44. Alguns sinais característicos da
obsessão
Falhas frequentes no curso, conteúdo e
forma do pensamento, com consequentes
perturbações no contato com a realidade
Alterações frequentes de comportamento à
revelia da pessoa, gerando
constrangimentos
Alucinações e delírios
Sintomas caracteríscos da síndrome de
pânico
Alterações constantes na qualidade e
quantidade do sono
49. Tratamento das
obsessões
“A desobsessão
é, em todos os
sentidos, um
processo de
LIBERTAÇÃO,
tanto para o
ALGOZ, quanto
para sua
VÍTIMA”
Testemunhos de Chico Xavier
50. Desobsessão é o nome de um conjunto de
técnicas utilizadas no Espiritismo com
intuito de eliminar as causas, bem como as
consequencias das obsessões.
Através de desobsessão:
• Desaparecem doenças-
fantasma, empeços
obscuros, insucessos;
• Obtemos mais amplos
horizontes ao
entendimento da vida e
recursos morais
inapreciáveis para agir
diante do próximo, com
desapego e compreensão.
51. Terapia desobsessiva
• Fluidoterapia
(passes e agua
• Prece
fluidificada)
• Pensamento e
• Apoio familiar
força de vontade
• Frequência ao
• Prática do bem
centro espírita
• Reforma íntima
• Sessão de
• Evangelho no lar
desobsessão
• Terapia médica
52. “Em todos os casos de obsessão, a
Prece prece é o mais poderoso meio de
que se dispõe para demover de seus
propósitos maléficos o obsessor”.
A Gênese - Allan Kardec, cap. XIV, item 46
A prece, ato de ligação entre o
Criador e a criatura, é também uma
forma de higienização de nossa
“causa mental”. Através dela, o
homem atrai o concurso do Bons
Espíritos que o vêm sustentar nas
suas obras e resoluções e inspirar-
lhe bons pensamentos.
É preciso salientar-se que o poder da
prece está no pensamento,
independendo de palavras, lugar ou
momento em que é feita, tendo como
principal requisito a fé.
53. Pensamento e força de vontade
Emmanuel diz que: (...) “é no mundo mental que se processa a
gênese de todos os trabalhos de comunhão de espírito a espírito”.
Acrescenta ainda, o Benfeitor Espiritual, que: “A mente pode ser
comparada a espelho vivo, que reflete as imagens que procura”.
Por outro lado, a vontade, atributo do Espírito, como alavanca
propulsora de nossos ideais e nossas ações, representa um
elemento importante na libertação da injunção obsessiva.
54. Na obra Missionários da Luz, de
André Luiz, encontramos a
seguinte elucidação de
Alexandre, no capítulo intitulado
“Obsessão”:
“apenas o doente convertido
voluntariamente em médico de si
mesmo, atinge a cura positiva.
No doloroso quadro das
obsessões, o princípio é análogo.
Quando no tratamento aos que
padecem problemas obsessivos,
encontramos um enfermo
interessado na própria cura,
valendo-se de nossos recursos
para aplicá-los à edificação
interna, então podemos contar
triunfos imediatos”.
55. Prática do bem
A caridade é o amor em Porém, devemos buscar
ação. no Evangelho, esse
roteiro de luz a iluminar
Todos podemos e o caminho de nossa
devemos nos esforçar evolução, a orientação
para praticar a eficiente para a prática
caridade, mesmo que do bem, no exercício do
ainda não sejamos Amor o próximo como a
“bons”, condição que si mesmo”.
alcançaremos através
de nossa reforma “As boas obras são frases
íntima. de luz que endereças à
humanidade inteira”.
56. Reforma íntima
“No que diz respeito ao problema das
obsessões espirituais, o paciente é,
também, o agente da própria cura”.
Manoel Philomeno de Miranda
A reforma moral ou auto-desobsessão é o
ato de promover a própria pessoa a sua
desobsessão, através da auto-
evangelização.
É fundamental esclarecermos ao paciente e a sua família quanto
a sua participação é importante, o quanto é condição básica
para êxito do tratamento. A falta de participação do enfermo é,
muitas vezes, a causa de quadros obsessivos de difícil resolução,
às vezes, atravessando uma ou mais encarnações.
A auto-desobsessão tem um item óbvio que é a reforma moral do
obsediado. É um trabalho consciente e necessário, de mudanças
de hábitos e pensamentos. Substituindo os hábitos por
pensamentos e sentimentos de elevado conteúdo moral.
57. Evangelho no lar
Joanna de Ângelis afirma que o lar é como o porto para um
navio, local de reparos, repouso e preparação para enfrentar o
oceano bravio, daí, o papel importante do equilíbrio no lar,
como base para o equilibro de todos nós. O obsediado, mais do
que ninguém, precisa de um porto seguro e bem aparelhado.
58. O culto do evangelho no lar facilita a frequência de bons Espíritos no
lar do obsidiado, permite a penetração do Evangelho de Jesus na vida
de todos, e é também, um elemento importante na fluidoterapia, pela
água fluidificada.
Todos esses elementos envolverão obsidiado(s) e obsessor(es), em um
clima de amor, base fundamental para a recuperação de ambos.
“Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícias
do Evangelho, toda a família recebe o benefício da
comunhão com o alto.”
Joanna de Ângelis - Messe de Amor
59. Fluidoterapia
O obsessor envolve
fluidicamente o
obsidiado, absorvendo-
lhe os fluidos benéficos,
substituindo-os
por fluidos deletérios.
Só existe um meio de
retirarmos estes maus fluidos, é
substituindo-os por bons fluidos,
como afirmava o sábio mestre
lionês. Para isso, é fundamental
a fluidoterapia, feita pelo passe e
pela água fluidificada.
60. A frequência do obsediado ao
Centro Espírita é muito
importante no tratamento:
permite a instrução espírita,
facilita o hábito de bons
pensamentos, permite a
prática da caridade com
Jesus, permite o acesso mais
fácil à fluidoterapia, etc.
Um fato importante, é que
em grande número de casos,
quando o obsediado penetra
no Centro Espírita, leva
consigo o seu obsessor(es),
fato permitido pela
espiritualidade maior, para
propiciar o auxílio renovador
também para o "irmãozinho
perseguidor".
61. Apoio familiar
Não somente o obsidiado deve ser conscientizado da
importância de sua participação na terapêutica
desobsessiva, mas também os seus familiares. Muitas
vezes, o desequilíbrio do obsidiado chega a tal ponto
que a participação da família assume ainda maior
importância.
Outro fator importante, como já mencionamos, é o
fato do quadro obsessivo, muitas vezes, envolver
toda a Família, ou seja, todo o grupo errou, todos
precisam reparar o erro. É nítido o resultado mais
positivo, nos casos em que toda a família participa
da ajuda ao obsidiado.
62. Reunião de Desobsessão
Reunião de desobsessão: oásis de refazimento
espiritual. Pronto-socorro de espíritos sofredores.
Hospital de amor para os doentes da alma.
O aposento destinado à reunião de desobsessão é,
dentro do Templo Espírita, o local onde são
medicadas, mais diretamente, as almas.
63. É a este ambiente apropriado, revestido de vibrações
adequadas e que requer cuidados especiais da
Espiritualidade Maior, que são trazidos os enfermos
do espaço, para receberem o tratamento do amor.
Nenhuma outra medicação existe, mais adequada e
nem mais bem indicada. As chagas morais; as dores
que estão esculpidas no âmago do ser, a tortura de
ódio que abrasa aquele que o alimenta, o coração
que o renegou a Deus e que se apresenta enjaulado
dentro de si mesmo, o suicida que se sente
morrendo e vivendo em dores superlativas, o infeliz
acorrentado às grilhetas do vício, todos, enfim, que
representam o cortejo das agonias humanas, só
alcançaram alívio e tratamento, resposta e
orientação na medicação universal do AMOR !
64. Tratamento do
obsessor na
reunião
mediúnica
“Para assegurar a libertação da “vítima” da obsessão,
indispensável se torna que o Espírito obsessor seja
levado a renunciar aos seus maus desígnios; que se
faça que o arrependimento desponte nele, assim
como o desejo do bem, por meio de instruções
habilmente ministradas com o objetivo de dar-lhe
65. “O obsessor não deve ser arrancado à força ou
expulso. Ele precisa ser convencido a abandonar
seus propósitos e levado ao arrependimento.”
Hermínio Miranda
67. Terapia Médica
Algumas pessoas têm a falsa ideia que a
terapêutica médica e a terapêutica espírita
estariam chocando uma contra a outra,
quando fossem utilizadas no auxílio ao quadro
obsessivo.
A terapêutica desobsessiva deve sempre ser
orientada tendo como base estes dois
aspectos: a terapêutica espiritual e a
terapêutica médica, pois a não utilização de
uma delas pode levar a um tratamento
ineficiente e incompleto.
Como Espírito encarnado, possuindo Espírito,
perispírito e corpo físico, o obsidiado terá
alterações psíquicas e orgânicas variadas e
importantes, desde o início do quadro e no
decorrer do mesmo.
68. Em alguns casos mais graves, para o
equilíbrio , o êxito, a desobsessão deve
estar alicerçada ao terapêutica
médico (psiquiatra, psicólogos, etc.)
aliado à terapêutica espiritual.
69. Bibliografia
Livro dos Espíritos;
O Evangelho Segundo o Espiritismo;
Conhecendo o Espiritismo, Adenáuer Novaes;
Diversidade dos Carismas, Hermínio Miranda;
Obsessão e desobsessão, Suely Caldas
Schubert;
Análise do Livro dos Médiuns, feita por Ney
Prieto Peres (Boletim MEDNESP n.º 2 –
dezembro de 1992)