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Hepatocarcinoma
INTRODUÇÃO
• Hepatocarcinoma é o nome dado ao câncer primário do
fígado. A doença inicial é potencialmente curável por meio
de cirurgia, quando a ressecção completa da lesão pode ser
realizada.
CAUSAS
• Todos os tipos de câncer são originados por uma
multiplicação desordenada das células de determinado órgão.
Não se sabe exatamente como as células se tornam, em dado
momento, cancerígenas.
• O hepatocarcinoma é um tumor raro no Brasil, relacionado
em 50% dos casos com cirrose hepática, que pode estar
associada a alcoolismo, hepatite crônica secundária e
infecção pelo vírus das hepatites B ou C.
SINTOMAS
• Os sintomas podem passar despercebidos até que o tumor
atinja um tamanho grande ou cause complicações.
• Entre os possíveis sintomas estão:
Dor na região direita superior do abdômen;
Falta de apetite, perda de peso;
Icterícia (cor amarelada das mucosas e da pele) e
Aumento do tamanho do fígado e do abdômen.
SINTOMAS
• Como na maioria das vezes, a doença ocorre em indivíduos
que já sabem ter cirrose; a primeira manifestação, nesses
casos, pode ser uma piora abrupta de um quadro até então
estável.
DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico definitivo é dado após a realização da
biópsia do tumor. Ultrassonografia, tomografia
computadorizada e ressonância magnética também são
métodos válidos para diagnóstico da extensão da doença.
TRATAMENTO
• Procurar um médico com regularidade e, principalmente,
aos primeiros sinais da doença é fundamental para que ele
possa indicar o melhor tratamento para cada caso.
• Somente o médico deverá orientar o paciente em relação
aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.
TRATAMENTO
• A ressecção cirúrgica da lesão é o tratamento que confere
melhor prognóstico para o paciente, com taxas de cura entre
40% e 50%. No entanto, apenas 10%-15% dos doentes
apresentam condições clínicas e extensão tumoral compatíveis
com a realização dessa cirurgia. Alguns indivíduos podem ser
candidatos ao transplante hepático, com intuito curativo.
• Já em casos que limitem a possibilidade de cirurgia, o
tratamento é realizado por meio de quimioterapia
regional, ligadura ou embolização da artéria hepática, injeção
percutânea de etanol, ablação por radiofrequência, crioterapia
e quimioterapia sistêmica.
• A melhor forma de evitar a doença é a prevenção da
cirrose, por meio do controle da ingestão abusiva de álcool, e
das hepatites B e C, que pode ser realizada evitando-se o
contato com sangue ou secreções de indivíduos
contaminados e usando preservativo nas relações sexuais.
• Em pacientes com cirrose, com risco bem maior de
desenvolver o tumor, é recomendada a realização de
ultrassonografia abdominal e dosagem de alfafetoproteína a
cada 6-12 meses, na tentativa de detectar precocemente
esse tipo de câncer.
PREVENÇÃO
Procure sempre o seu médico.
Fontes:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.c
fm?idtxt=35005
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?232
Exames: 1, 27, 14, 16, 17, 23
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)

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Apresentação câncer de fígado

  • 2. INTRODUÇÃO • Hepatocarcinoma é o nome dado ao câncer primário do fígado. A doença inicial é potencialmente curável por meio de cirurgia, quando a ressecção completa da lesão pode ser realizada.
  • 3. CAUSAS • Todos os tipos de câncer são originados por uma multiplicação desordenada das células de determinado órgão. Não se sabe exatamente como as células se tornam, em dado momento, cancerígenas. • O hepatocarcinoma é um tumor raro no Brasil, relacionado em 50% dos casos com cirrose hepática, que pode estar associada a alcoolismo, hepatite crônica secundária e infecção pelo vírus das hepatites B ou C.
  • 4. SINTOMAS • Os sintomas podem passar despercebidos até que o tumor atinja um tamanho grande ou cause complicações. • Entre os possíveis sintomas estão: Dor na região direita superior do abdômen; Falta de apetite, perda de peso; Icterícia (cor amarelada das mucosas e da pele) e Aumento do tamanho do fígado e do abdômen.
  • 5. SINTOMAS • Como na maioria das vezes, a doença ocorre em indivíduos que já sabem ter cirrose; a primeira manifestação, nesses casos, pode ser uma piora abrupta de um quadro até então estável.
  • 6. DIAGNÓSTICO • O diagnóstico definitivo é dado após a realização da biópsia do tumor. Ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética também são métodos válidos para diagnóstico da extensão da doença.
  • 7. TRATAMENTO • Procurar um médico com regularidade e, principalmente, aos primeiros sinais da doença é fundamental para que ele possa indicar o melhor tratamento para cada caso. • Somente o médico deverá orientar o paciente em relação aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.
  • 8. TRATAMENTO • A ressecção cirúrgica da lesão é o tratamento que confere melhor prognóstico para o paciente, com taxas de cura entre 40% e 50%. No entanto, apenas 10%-15% dos doentes apresentam condições clínicas e extensão tumoral compatíveis com a realização dessa cirurgia. Alguns indivíduos podem ser candidatos ao transplante hepático, com intuito curativo. • Já em casos que limitem a possibilidade de cirurgia, o tratamento é realizado por meio de quimioterapia regional, ligadura ou embolização da artéria hepática, injeção percutânea de etanol, ablação por radiofrequência, crioterapia e quimioterapia sistêmica.
  • 9. • A melhor forma de evitar a doença é a prevenção da cirrose, por meio do controle da ingestão abusiva de álcool, e das hepatites B e C, que pode ser realizada evitando-se o contato com sangue ou secreções de indivíduos contaminados e usando preservativo nas relações sexuais. • Em pacientes com cirrose, com risco bem maior de desenvolver o tumor, é recomendada a realização de ultrassonografia abdominal e dosagem de alfafetoproteína a cada 6-12 meses, na tentativa de detectar precocemente esse tipo de câncer. PREVENÇÃO
  • 10. Procure sempre o seu médico. Fontes: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.c fm?idtxt=35005 http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?232 Exames: 1, 27, 14, 16, 17, 23 Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ) Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)