SlideShare a Scribd company logo
1 of 41
QUÍMICA
Noções de Química Geral
VISÃO GERAL E FINALIDADE

• Descobrir como surgiu o conceito Atômico;

• Conhecer os modelos Atômicos propostos durante a história;

• Entender qual é a base da matéria;

• Compreender o avanço cientifico ;

• Entender porque a Química é uma das bases da humanidade.
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

12


10


 8


 6


 4


 2


 0
      História                     Aplicação                       Atividade

                 Átomo   Tabela Períodica      Ligações Químicas
AVALIAÇÃO E EXERCÍCIOS

                                            Valor   Trabalho   Exercícios
• Trabalho – Redação sobre a História
  do Átomo (para casa)                  100%           2           2

                                        Entrega       0,5         0,5

• Questionário (em sala)                Total         2,5         2,5
CONTEÚDOS

• História do Átomo                  Linus
                                    Pauling

                                                  Antoine
  • Antoine Laurent de Lavoisier                Laurent de
                                                 Lavoisier
  • Joseph Louis Proust
                                                              Joseph
                                     David
                                                               Louis
  • John Dalton;                     Bohr
                                                              Proust

  • Joseph John Thomson                           Átomo
                                                (Demócrito)
  • Ernest Rutherford;
                                    Ernest                    John
  • David Bohr;                    Rutherford                 Dalton

  • Linus Pauling                                 Joseph
                                                   John
                                                 Thomson
INTRODUÇÃO
QUÍMICA
QUÍMICA

―Na Natureza nada se perde, nada se cria; a matéria apenas se transforma‖.
                                           Antoine Laurent de Lavoisier

POR EXEMPLO:
Observando a queima de um pedaço de carvão, temos a impressão de que ele desaparece. Essa impressão, porém, está errada —
estamos nos esquecendo da matéria que escapa nas chamas, durante a combustão.
Quando uma esponja de aço se enferruja, sua massa aumenta. Será que houve ―criação‖ de matéria? Não. Ocorre que o oxigênio do ar
reage com o ferro da esponja, durante o enferrujamento, produzindo aumento na massa total da esponja de aço.




Isso nos ensina que a Química faz parte do nosso cotidiano. Química é o que
nos cerca, o que respiramos, comemos, bebemos, vemos e tocamos.
CONTEÚDOS
HISTÓRIA DO ÁTOMO
ÁTOMO

   DEMÓCRITO
   O filósofo grego Demócrito (460-370 a.C.) imaginou a matéria
   formada por pequenas partículas indivisíveis denominadas átomos
   (do grego, a, não; tómos, pedaços). Mas, foram as idéias de outro
   filósofo que prevaleceram por séculos:




                                                               ARISTÓTELES
                               Para Aristóteles (384-322 a.C.) tudo o que existia no
                               Universo era formado a partir de quatro elementos
                               fundamentais: terra, água, fogo e ar. De acordo com essa
                               idéia e com o esquema ao lado, estavam associadas ao
                               fogo, por exemplo, as qualidades seco e quente, e à
                               água, as qualidades frio e úmido.
ANTOINE LAURENT DE LAVOISIER

                                                  SINTESE BIOGRAFICA
                         Nasceu em Paris, em 1743. Filho de família rica, recebeu educação esmerada e exerceu vários cargos
                         públicos. Foi membro da Academia de Ciências da França e é considerado um dos fundadores da
                         Química Moderna. Devido às suas ligações com o regime político anterior, Lavoisier foi condenado pela
                         Revolução Francesa e executado na guilhotina em 1794, aos 51 anos de idade.



                                             CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA
No final do século XVIII, o cientista Antoine Lavoisier realizou uma série de experiências em recipientes fechados (para que não entrasse
nem escapasse nada do sistema em estudo) e, efetuando pesagens com balanças mais precisas do que as dos cientistas anteriores,
concluiu que:
No interior de um recipiente fechado, a massa total não varia, quaisquer que sejam as transformações que venham a ocorrer. Tal afirmativa
é uma lei da Natureza, descoberta por Lavoisier e que, por esse motivo, ficou conhecida como lei de Lavoisier (ou lei da conservação da
massa, ou lei da conservação da matéria).
ANTOINE LAURENT DE LAVOISIER

Lei de Lavoisier ou
Lei da Conservação da Massa ou
Lei da Conservação da Matéria
Por exemplo:
verifica-se que 3 gramas de carbono reagem com 8 gramas de oxigênio, produzindo 11 gramas de gás carbônico. Como 3 g "
8 g % 11 g, conclui-se que nada se perdeu.




  3g C                   4g O     4g O                      4g O + 3g C + 4g O      =    11 g


                              8g O
ANTOINE LAURENT DE LAVOISIER

Lei de Lavoisier ou
Lei da Conservação da Massa ou
Lei da Conservação da Matéria

A lei de Lavoisier, portanto, pode ser enunciada também da seguinte maneira:


                        A soma das massas antes da reação é igual à soma das massas após a reação.


                                                          Ou ainda:


                        Na natureza, nada se perde, nada se cria; a matéria apenas se transforma.
JOSEPH LOUIS PROUST

                                                    SINTESE BIOGRAFICA
                        Nasceu em Angers, França, em 1754. Estudou Química e Farmácia e foi chefe da farmácia do Hospital de
                        Salpetrière, em Paris. Em 1789, fugindo da Revolução Francesa, mudou-se para a Espanha. Em 1801
                        formulou a lei das proporções constantes, que foi combatida por cientistas da época — só em 1808
                        reconheceu-se que a razão estava em Proust. Sua lei ajudou a fortalecer, na Química, a ideia do átomo.
                        Morreu em sua cidade natal, em 1826.

                                                   CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA
Os trabalhos desenvolvidos pelo químico francês Joseph Louis Proust (1754-1826) nessa área, o levaram a formular, em 1797,
a lei das proporções fixas ou definidas, a qual traduz o fato de sempre se encontrar a mesma proporção numérica entre as
massas dos constituintes de determinada substância composta, independente de qualquer modo de preparação da substância.
Ou seja, agora era possível medir a proporção entre as massas dos componentes da substância e essa medida resultava sempre
na comparação de números inteiros, nunca fracionários. Isso significou que a lei de Proust estabeleceu uma maneira experimental
para comprovar razoavelmente a hipótese atômica, tanto para admitir a existência do átomo como para garantir a sua
indivisibilidade, tal qual imaginara Democritus.
JOSEPH LOUIS PROUST

Lei de Proust

Quase na mesma época de Lavoisier, Joseph Louis Proust, efetuando também
uma grande série de pesagens em inúmeras experiências, chegou à seguinte
conclusão:



    Uma determinada substância composta é formada por substâncias mais simples, unidas sempre
    na mesma proporção em massa.
JOSEPH LOUIS PROUST

Lei de Proust
Por exemplo:
Observa-se que o gás carbônico é sempre formado por carbono e oxigênio, e verifica-se também que:


                                                                                                    11 g de CO2
                                                                                                    Gás Carbônico
  3g C                  4g O      4g O                      4g O + 3g C + 4g O       =    11 g

                             8g O

                                                                                                    22 g de CO2
                                                                                                    Gás Carbônico
                        8g O     8g O
  6g C                                                      8g O + 6g C + 8g O       =    22 g

                            16g O
JOSEPH LOUIS PROUST

O que podemos Concluir da Lei de Proust?
Veja que:
Na 1ª experiência, a proporção entre as massas é de 3 : 8 : 11.
Na 2ª experiência, é de 6 : 16 : 22.
No último experimento, os números mudaram, mas obedeceram à relação: 6 é o dobro de 3; 16 é o dobro de
8; e 22 é o dobro de 11.
         Enfim, os números mudaram, mas a proporção é a mesma, como se diz em Matemática.


         Essa conclusão é chamada de Lei de Proust ou Lei das Proporções Constantes (Fixas ou Definidas).


         As duas leis enunciadas – a de Lavoisier e a de Proust – são denominadas leis ponderais, porque
         falam em massa das substâncias envolvidas.


         São Leis importantíssimas, pois marcam o nascimento da Química com ciência.
JOHN DALTON

                                              SINTESE BIOGRAFICA
                           Nasceu em Eaglesfield, Inglaterra, em 1766. Filho de família pobre, dedicou toda a sua
                           vida ao ensino e à pesquisa. Foi professor de Matemática, Física e Química em Manchester.
                           Estudou a deficiência de visão, de que ele próprio sofria, chamada atualmente de daltonismo. Seu
                           principal trabalho deu origem à primeira teoria atômica moderna.




                                          CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA
Para explicar os fatos experimentais observados nas Leis de Proust e Lavoisier, o cientista inglês John Dalton imaginou a
hipótese de que ―Todo e qualquer tipo de matéria é formado por partículas indivisíveis, chamadas átomos‖. Podemos também
dizer que Dalton criou um modelo para o átomo, hoje chamado de modelo atômico de Dalton, ou seja, para Dalton, cada
átomo seria uma partícula extremamente pequena, maciça, indivisível e eletricamente neutra.
JOHN DALTON

Modelo Atômico de Dalton
Todo e qualquer tipo de matéria é formado por partículas indivisíveis, chamadas átomos.

Por exemplo:




                                                          Representação esquemática de
           Grão de Ferro                                  átomos de ferro
JOHN DALTON

Hoje
O que Sabemos?


Hoje, sabemos que os átomos podem ser divididos. Mas esse fato só começou a ser
observado, experimentado, medido e explicado praticamente um século depois de
enunciada a hipótese de Dalton.

Na natureza encontramos isoladamente cerca de 90 elementos químicos (átomos) diferentes.
Mas, por que temos então uma variedade enorme de matéria?

Porque esses átomos, além de permanecerem isolados, podem se reunir das mais variadas
maneiras, formando uma infinidade de agrupamentos diferentes, que podem ser moléculas ou
aglomerados de íons.
JOHN DALTON

Por Exemplo

Composto que denominamos de Água, é:




                                           O
 H        H              O             H       H

 H        H               O            H + O + H   =   H2O

     H2
JOSEPH JOHN THOMSON

                                               SINTESE BIOGRAFICA
                           Filho de um livreiro, nasceu em 1856, em Manchester (Inglaterra). Pretendia ser engenheiro, mas
                           dificuldades financeiras devidas à morte de seu pai o levaram a estudar Matemática, Física e
                           Química. Tornou-se professor em Cambridge, onde organizou o laboratório Cavendish de grande
                           importância nas pesquisas sobre estrutura atômica. Em 1906, recebeu o prêmio Nobel por seus
                           trabalhos envolvendo as propriedades dos elétrons. Faleceu em 1940.




                                            CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA
Em 1903, Thomson propôs um novo modelo de átomo, formado por uma ―pasta‖ positiva ―recheada‖ pelos elétrons de carga
negativa, o que garantia a neutralidade elétrica do modelo atômico (esse modelo ficou conhecido como ―pudim de passas‖).
Começava-se, então, a admitir oficialmente a divisibilidade do átomo e a reconhecer a natureza elétrica da matéria.
PUDIM DE PASSAS
JOSEPH JOHN THOMSON


O modelo atômico de Thomson explicava satisfatoriamente os seguintes fenômenos:


 1. Eletrização por atrito, entendendo-se que o atrito separava cargas elétricas (parte das positivas em um

    corpo e igual parte das negativas em outro, como no caso do bastão atritado com tecido);

 2. Corrente elétrica, vista como um fluxo de elétrons;

 3. Formação de íons negativos ou positivos, conforme tivessem, respectivamente, excesso ou falta de elétrons;

 4. Descargas elétricas em gases, quando os elétrons são arrancados de seus átomos (como na ampola de

    Crookes).
ERNEST RUTHERFORD

                                             SINTESE BIOGRAFICA
                          Nasceu em Nelson (Nova Zelândia),em 1871. Foi professor no Canadá e na Inglaterra — nas
                          universidades de Manchester e Cambridge. Trabalhou com ondas eletromagnéticas, raios
                          X,radioatividade e teoria nuclear, e realizou a primeira transmutação artificial.Recebeu o Prêmio
                          Nobel de Química em 1908. Faleceu em 1937. Em sua homenagem,o elemento químico 104 foi
                          chamado de rutherfórdio (Rf).


                                           CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA
Em 1911, Rutherford fez uma experiência muito importante, que veio alterar e melhorar profundamente a compreensão do
modelo atômico. Ele percebeu que um pedaço do metal polônio emite um feixe de partículas α, que atravessa uma lâmina
finíssima de ouro. Rutherford observou, então, que a maior parte das partículas α atravessava a lâmina de ouro como se esta
fosse uma peneira; apenas algumas partículas desviavam ou até mesmo retrocediam. Como explicar esse fato?
ERNEST RUTHERFORD

 A EXPERIÊNCIA




                      FEIXE DE PARTICULAS ALFA
POLÔNIO

    CAIXA DE CHUMBO
                              PAPEL FOTOGRAFICO

                                                  PLACA FINISSÍMA
                                                     DE OURO
ERNEST RUTHERFORD

 ENTENDENDO A EXPERIÊNCIA
 Rutherford viu-se obrigado a admitir que a lâmina de ouro não era constituída de átomos maciços e justapostos, como
 pensaram Dalton e Thomson. Ao contrário, ela seria formada por núcleos pequenos, densos e positivos, dispersos em grandes
 espaços vazios. Veja o esquema abaixo:                                      Partícula Desviada

Partícula que retrocedeu



       FEIXE DE
    PARTICULAS ALFA




  Partícula que retrocedeu                                                           Partícula Desviada
ERNEST RUTHERFORD

MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Com base no experimento feito Rutherford chegou a algumas conclusões:
1) Os grandes espaços vazios explicam por que a grande maioria das partículas α não sofre desvios.
2) Entretanto, lembrando que as partículas α são positivas, é fácil entender que: no caso de uma partícula α passar próximo de
um núcleo (também positivo), ela será fortemente desviada; no caso extremo deu ma partícula α chocar diretamente com um
núcleo, ela será repelida para trás.


Surge, porém, uma pergunta:
Se o ouro apresenta núcleos positivos, como explicar o fato de a lâmina de ouro ser eletricamente neutra?
Para completar seu modelo, Rutherford imaginou que ao redor do núcleo estavam girando os elétrons. Sendo negativos, os
elétrons iriam contrabalançara carga positiva do núcleo e garantir a neutralidade elétrica do átomo. Sendo muito pequenos e
estando muito afastados entre si, os elétrons não iriam interferir na trajetória das partículas α.
ERNEST RUTHERFORD

MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Em resumo, o átomo seria semelhante ao sistema solar:
O núcleo representaria o Sol; e os elétrons seriam os planetas, girando em órbitas circulares e formando a chamada eletrosfera.


                         -                                                                -

                                                                              -
                                                                                      +         -
                     +         -
                                                                                                     -
                                                                          -
ERNEST RUTHERFORD

MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Surge uma pergunta:
Se o núcleo atômico é formado por partículas positivas, por que essas partículas não se repelem e o núcleo não desmorona?

                                           Por causa dos nêutrons.
                        -                  Os nêutrons ―isolam‖ os prótons, evitando suas repulsões e o conseqüente
                                           ―desmoronamento‖ do núcleo

                  +N
                      + +
                  N NN NN      -           Foi assim até se descobrir a força forte. Uma força eletromagnética, invisível que
                  +N N +
                     +                     mantém os prótons unidos.
                                           Descobriu-se que até certo ponto (distância) os prótons se repelem, no entanto,
                                           quando bem próximos, existe uma força de atração entre eles maior que a força
                                           da própria gravidade, fazendo com que fiquem unidos no núcleo.
ERNEST RUTHERFORD

FORÇA FORTE                  ÁTOMO (~10-10 m)

EXEMPLO:                                                        QUARKS (<10-18 m)

                                                        D
                                                U
           -                                            D




               +N                                           U
                   + +
               N NN NN   -                                          GLÚON
               +N N +                               D
                  +                                         D
DAVID BOHR

                                              SINTESE BIOGRAFICA
                          Nasceu em Copenhague, Dinamarca, em 1885. Estudou na Dinamarca e na Inglaterra. Foi
                          professor da Universidade e diretor do Instituto de Física Teórica de Copenhague. Por seus
                          trabalhos sobre estrutura atômica, recebeu o Prêmio Nobel de Física de 1922. Estudou a fissão
                          nuclear, contribuindo assim para o desenvolvimento da energia atômica. Faleceu em 1962. Em sua
                          homenagem, o elemento químico 107 recebeu o nome bóhrio (Bh).




                                           CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA
Niels Bohr aprimorou, em 1913, o modelo atômico de Rutherford, utilizando a teoria de Max Planck. Em 1900, Planck já havia
admitido a hipótese de que a energia não seria emitida de modo contínuo, mas em ―pacotes‖. A cada ―pacote de energia‖ foi
dado o nome de quantum. Assim, Bohr concluiu:
DAVID BOHR

                                       CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA
Os chamados postulados de Bohr: os elétrons se movem ao redor do núcleo em um número limitado de órbitas bem
definidas, que são denominadas órbitas estacionárias; movendo-se em uma órbita estacionária, o elétron não emite nem
absorve energia; ao saltar de uma órbita estacionária para outra, o elétron emite ou absorve uma quantidade bem definida de
energia, chamada quantum de energia (em latim, o plural de quantum é quanta).

Ao ―voltar‖ de uma órbita mais externa para outra mais interna, o elétron emite um quantum de energia, na forma de luz de cor
bem definida ou outra radiação eletromagnética, como ultravioleta ou raios X (daí o nome de fóton, que é dado para esse
quantum de energia).
Esses saltos se repetem milhões de vezes por segundo, produzindo assim uma onda eletromagnética, que nada mais é do
que uma sucessão de fótons (ou quanta) de energia.

Assim, ao modelo atômico de Rutherford, corrigido pelas ponderações de Bohr, foi dado o nome de modelo atômico de
Rutherford-Bohr.
DESCOBERTAS POSTERIORES

ESTUDOS POSTERIORES
Estudos posteriores mostraram que as órbitas eletrônicas de todos os átomos conhecidos se agrupam em sete camadas
eletrônicas, denominadas K, L, M, N, O, P, Q. Em cada camada, os elétrons possuem uma quantidade fixa de energia; por
esse motivo, as camadas são também denominadas estados estacionários ou níveis de energia. Além disso, cada camada
comporta um número máximo de elétrons, conforme é mostrado no esquema a seguir:
                                                                                         CAMADA --- Nº MÁXIMO DE ELÉTRONS

                                                                                         K ---------------------------------------- 2
                                                                                         L ----------------------------------------- 8
                                                                                         M ---------------------------------------- 18
                                                                                         N ----------------------------------------- 32
                                                                                         O ----------------------------------------- 32
                                                                                         P ------------------------------------------ 18
     K                                                                                   Q ------------------------------------------ 2
              L         M         N           O              P            Q                ORDEM CRESCENTE DE ENERGIA
DESCOBERTAS POSTERIORES

ESTUDOS POSTERIORES
Devido à dificuldade de se prever a posição exata de um elétron na eletrosfera, o cientista Erwin Schrödinger (1926) foi levado
a calcular a região onde haveria maior probabilidade de se encontrar o elétron. Essa região do espaço foi denominada orbital:
   Orbital é a região do espaço ao redor do núcleo onde é máxima a probabilidade de encontrar um determinado elétron.




                                                                O elétron fica dentro do orbital (desta nuvem
                                                                eletrônica).



             Átomo do Hidrogênio
LINUS PAULING

                                             SINTESE BIOGRAFICA
                      Nasceu nos Estados Unidos em1901. Formou-se em Engenharia Química. Doutorou-se no Instituto de
                      Tecnologia da Califórnia e estagiou em várias universidades européias. Em 1927, tornou-se professor do
                      Instituto de Tecnologia da Califórnia e, em 1968, da Universidade Stanford.Seus trabalhos mais
                      importantes versam sobre a estrutura atômica, a natureza das ligações químicas e a estrutura das
                      proteínas. Divulgou o uso da vitamina C no combate ao resfriado e a certos tipos de câncer. Foi um
                      ardoroso pacifista. Recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1954 e o Prêmio Nobel da Paz em 1962.
                      Faleceu em 1994 nos Estados Unidos.




                                           CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA
O cientista Linus Pauling imaginou um diagrama para realizar a distribuição eletrônica dos elétrons. Esse diagrama ficou
conhecido como: Diagrama de Pauling.
LINUS PAULING

                       Número máximo de
                                               2    6     10    14     Número total de
                      elétrons por Subnível
                                                                     elétrons por camada
DIAGRAMA DE PAULING



                                               s    p     d      f
                      Átomo de ferro
                         (Z = 26)


                                   K          1s²                               2


                                       L      2s²   2p6                         6


                                       M      3s²   3p6   3d6                   10


                                       N      4s²                                14

                                       O                                         26
LINUS PAULING

ENTENDENDO O DIAGRAMA
Como vimos no slide anterior foi percorrido as diagonais, no sentido indicado, colocando o número máximo de elétrons
permitido em cada subnível, até inteirar os 26 elétrons que o ferro possui. De fato, veja que, no último orbital atingido (3d), nós
colocamos apenas seis elétrons, com os quais completamos a soma 26 elétrons, e não 10 elétrons, que é o máximo que um
subnível d pode comportar. Essa é a distribuição dos elétrons num átomo de ferro considerado em seu estado normal ou estado
fundamental. Para indicar, de modo abreviado, essa distribuição eletrônica, escrevemos:

                                                                                           1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6

Reparem que escrevemos os subníveis 1s, 2s, 2p ... em ordem crescente de energia e colocamos um ―expoente‖ para indicar o
número total de elétrons existente em cada subnível considerado. Evidentemente, a soma dos ―expoentes‖ é igual a 26, que é o
número total de elétrons do átomo de ferro. Veja também que, somando os ―expoentes‖ em cada linha horizontal, obtemos o
número total de elétrons existentes em cada camada ou nível eletrônico do ferro. Podemos, então, concluir que a distribuição
eletrônica do átomo de ferro, por camadas, é:
                                                                                           K = 2; L = 8; M = 14; N = 2
LINUS PAULING

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
A distribuição eletrônica nos íons é semelhante à dos átomos neutros. No entanto, é importante salientar que os elétrons que o
átomo irá ganhar ou perder (para se transformar num íon) serão recebidos ou retirados da última camada eletrônica, e não do
subnível mais energético. Assim, por exemplo, o átomo de ferro (número atômico = 26) tem a seguinte distribuição eletrônica:




     1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6                                                      K = 2; L = 8; M = 14; N = 2

Última camada
                                                                                 Última camada
Subnível mais energético
LINUS PAULING

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
Quando o átomo de ferro perde 2 elétrons e se transforma no íon Fe2+, este terá a seguinte distribuição eletrônica:

        1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6                                                            K = 2; L = 8; M = 14



Consideremos agora o caso de formação de um íon negativo, digamos, por exemplo, S2-. O enxofre (número atômico = 16) tem
a seguinte distribuição eletrônica:

           1s2 2s2 3p2 3s2 3p4                                                              K = 2; L = 8; M = 6

Quando o átomo de enxofre ganha 2 elétrons e se transforma no íon S2-, este terá a seguinte distribuição eletrônica:

           1s2 2s2 2p6 3s2 3p6                                                               K = 2; L = 8; M = 8
REDAÇÃO
                                • DEVE SER MANUSCRITO;

                                • ESCREVER EM LETRA DE FORMA, Á CANETA;

                                • TÍTULOS DE CANETA PRETA;
TEMA:
                                • TEXTO DE CANETA AZUL;

POR QUE A QUÍMICA É A BASE DA   • DEVE ESTAR ESTRUTURADO COM
NOSSA SOCIEDADE?                  INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMETO E
                                  CONCLUSÃO;

                                • ENTREGA NO DIA 30 DE NOVEMBRO DE 2012.
1)   ONDE TEVE INICIO A HISTÓRIA DO ÁTOMO E COMO?
QUESTIONÁRIO
                            2)   QUEM FOI ANTOINE LAURENT DE LAVOISIER E QUAL FOI SUA
                                 CONTRIBUIÇÃO PARA QUÍMICA?

                            3)   QUEM FOI JOSEPH LOUIS PROUST E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO
                                 PARA QUÍMICA?

                            4)   QUEM FOI JOHN DALTON E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO PARA
PERGUNTAS                        QUÍMICA?
RESPONDA A CANETA AS NOVE
QUESTÕES AO LADO:           5)   QUEM FOI JOSEPH JOHN THOMSON E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO
                                 PARA QUÍMICA?

                            6)   QUEM FOI ERNEST RUTHERFORD E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO
                                 PARA Q

                            7)   QUEM FOI DAVID BOHR E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO PARA
                                 QUÍMICA?

                            8)   QUEM FOI LINUS PAULING E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO PARA
                                 QUÍMICA?

                            9)   POR QUE PODEMOS AFIRMAR QUE A QUÍMICA FAZ PARTE DO NOSSO
                                 COTIDIANO?

More Related Content

What's hot

(5) 2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade
(5)   2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade(5)   2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade
(5) 2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedadeHugo Martins
 
A lei de conservação de massa
A lei de conservação de massaA lei de conservação de massa
A lei de conservação de massaCPG1996
 
Tabela Periódica - 9º ano
Tabela Periódica - 9º anoTabela Periódica - 9º ano
Tabela Periódica - 9º ano7 de Setembro
 
Substâncias e misturas de substâncias
Substâncias e misturas de substânciasSubstâncias e misturas de substâncias
Substâncias e misturas de substânciasIsadora Girio
 
Aula 5 - Introdução à Quântica
Aula 5 -  Introdução à QuânticaAula 5 -  Introdução à Quântica
Aula 5 - Introdução à QuânticaNewton Silva
 
Dilução e mistura de soluções
Dilução e mistura de soluçõesDilução e mistura de soluções
Dilução e mistura de soluçõesMarilena Meira
 
8. tabela periódica
8. tabela periódica8. tabela periódica
8. tabela periódicaRebeca Vale
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações QuímicasKátia Elias
 
1. introdução a química
1. introdução a química1. introdução a química
1. introdução a químicaRebeca Vale
 
9 ano mudanças de estado físico
9 ano mudanças de estado físico9 ano mudanças de estado físico
9 ano mudanças de estado físicocrisbassanimedeiros
 
Estudo dos gases slides
Estudo dos gases   slidesEstudo dos gases   slides
Estudo dos gases slidesMicaela Neiva
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasCláudia Moura
 

What's hot (20)

(5) 2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade
(5)   2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade(5)   2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade
(5) 2008-2009 - 9º ano - noções básicas de hereditariedade
 
A lei de conservação de massa
A lei de conservação de massaA lei de conservação de massa
A lei de conservação de massa
 
Tabela Periódica - 9º ano
Tabela Periódica - 9º anoTabela Periódica - 9º ano
Tabela Periódica - 9º ano
 
Substâncias e misturas de substâncias
Substâncias e misturas de substânciasSubstâncias e misturas de substâncias
Substâncias e misturas de substâncias
 
Aula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódicaAula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódica
 
O átomo
O átomoO átomo
O átomo
 
Aula 5 - Introdução à Quântica
Aula 5 -  Introdução à QuânticaAula 5 -  Introdução à Quântica
Aula 5 - Introdução à Quântica
 
Dilução e mistura de soluções
Dilução e mistura de soluçõesDilução e mistura de soluções
Dilução e mistura de soluções
 
9º aula
9º aula9º aula
9º aula
 
Aula 1 Elementos SubstâNcias E Misturas2
Aula 1   Elementos SubstâNcias E Misturas2Aula 1   Elementos SubstâNcias E Misturas2
Aula 1 Elementos SubstâNcias E Misturas2
 
8. tabela periódica
8. tabela periódica8. tabela periódica
8. tabela periódica
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 
Aula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicasAula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicas
 
1. introdução a química
1. introdução a química1. introdução a química
1. introdução a química
 
Ecologia 3º ano
Ecologia 3º anoEcologia 3º ano
Ecologia 3º ano
 
9 ano mudanças de estado físico
9 ano mudanças de estado físico9 ano mudanças de estado físico
9 ano mudanças de estado físico
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Estudo dos gases slides
Estudo dos gases   slidesEstudo dos gases   slides
Estudo dos gases slides
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placas
 

Viewers also liked

Viewers also liked (20)

Átomos
ÁtomosÁtomos
Átomos
 
O Atomo
O AtomoO Atomo
O Atomo
 
Slides evolução do modelo atômico
Slides  evolução do modelo atômicoSlides  evolução do modelo atômico
Slides evolução do modelo atômico
 
Apresentação1 1 trabalho- para cd
Apresentação1   1 trabalho- para cdApresentação1   1 trabalho- para cd
Apresentação1 1 trabalho- para cd
 
Modelos atômicos
Modelos atômicos Modelos atômicos
Modelos atômicos
 
A Evolução do Átomo
A Evolução do ÁtomoA Evolução do Átomo
A Evolução do Átomo
 
A Descoberta Do átomo
A Descoberta Do átomoA Descoberta Do átomo
A Descoberta Do átomo
 
Evolução dos modelos atómicos
Evolução dos modelos atómicosEvolução dos modelos atómicos
Evolução dos modelos atómicos
 
ÁTomos e moléculas
ÁTomos e moléculasÁTomos e moléculas
ÁTomos e moléculas
 
Química - 9º ano (aula 1)
Química -  9º ano (aula 1)Química -  9º ano (aula 1)
Química - 9º ano (aula 1)
 
A história do átomo
A história do átomoA história do átomo
A história do átomo
 
Modelos atomicos
Modelos atomicosModelos atomicos
Modelos atomicos
 
Modelo atômico
Modelo atômicoModelo atômico
Modelo atômico
 
Átomo
ÁtomoÁtomo
Átomo
 
Modelos atômicos thomson e rutherford
Modelos atômicos thomson e rutherfordModelos atômicos thomson e rutherford
Modelos atômicos thomson e rutherford
 
La historia del atomo
La historia del atomoLa historia del atomo
La historia del atomo
 
áTomo
áTomoáTomo
áTomo
 
Historia del átomo
Historia del átomo Historia del átomo
Historia del átomo
 
ATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICA
ATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICAATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICA
ATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICA
 
Professor Gil Motta - 8a Série - Átomos, partículas sub-atômicas, camadas ele...
Professor Gil Motta - 8a Série - Átomos, partículas sub-atômicas, camadas ele...Professor Gil Motta - 8a Série - Átomos, partículas sub-atômicas, camadas ele...
Professor Gil Motta - 8a Série - Átomos, partículas sub-atômicas, camadas ele...
 

Similar to Uma breve História do Átomo

6ª aula lei de lavoisier e lei de proust
6ª aula   lei de lavoisier e lei de proust6ª aula   lei de lavoisier e lei de proust
6ª aula lei de lavoisier e lei de proustitamyr
 
Reações Químicas - PDF
Reações Químicas - PDFReações Químicas - PDF
Reações Químicas - PDFQuimicaem1mol
 
Leis ponderais e o modelo atmico de dalton
Leis ponderais e o modelo atmico de daltonLeis ponderais e o modelo atmico de dalton
Leis ponderais e o modelo atmico de daltonKarol Maia
 
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópia
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópiaTeoria e estrutura atômica carlinhos - cópia
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópiaJoao Victor
 
Mdulo ii unidade 2 contedo
Mdulo ii unidade 2 contedoMdulo ii unidade 2 contedo
Mdulo ii unidade 2 contedoresolvidos
 
Breve históricos da Química orgânica
Breve históricos da Química orgânicaBreve históricos da Química orgânica
Breve históricos da Química orgânicaCarlos Kramer
 
química 1 - Aprenda A história da Química.pptx
química 1 -  Aprenda A história da Química.pptxquímica 1 -  Aprenda A história da Química.pptx
química 1 - Aprenda A história da Química.pptxJonathasAureliano1
 
Aula 2 quim em
Aula 2   quim emAula 2   quim em
Aula 2 quim emWalney M.F
 
teoria da origem da vidaem2020 para eosn
teoria da origem da vidaem2020 para eosnteoria da origem da vidaem2020 para eosn
teoria da origem da vidaem2020 para eosnELTwo9mdm1
 
Revolução cientifica sec. XVII-XVIII
Revolução cientifica sec. XVII-XVIIIRevolução cientifica sec. XVII-XVIII
Revolução cientifica sec. XVII-XVIIImmarijose
 

Similar to Uma breve História do Átomo (20)

Lei de lavoisier
Lei de lavoisierLei de lavoisier
Lei de lavoisier
 
6ª aula lei de lavoisier e lei de proust
6ª aula   lei de lavoisier e lei de proust6ª aula   lei de lavoisier e lei de proust
6ª aula lei de lavoisier e lei de proust
 
"Somos Físicos" Conservação de Massas
"Somos Físicos" Conservação de Massas"Somos Físicos" Conservação de Massas
"Somos Físicos" Conservação de Massas
 
Química
QuímicaQuímica
Química
 
Reações Químicas - PDF
Reações Químicas - PDFReações Químicas - PDF
Reações Químicas - PDF
 
"Somos Físicos" Transformações Químicas
"Somos Físicos" Transformações Químicas"Somos Físicos" Transformações Químicas
"Somos Físicos" Transformações Químicas
 
"Somos Físicos" Antonie Lavoisier
"Somos Físicos" Antonie Lavoisier"Somos Físicos" Antonie Lavoisier
"Somos Físicos" Antonie Lavoisier
 
Samilly
SamillySamilly
Samilly
 
Leis ponderais e o modelo atmico de dalton
Leis ponderais e o modelo atmico de daltonLeis ponderais e o modelo atmico de dalton
Leis ponderais e o modelo atmico de dalton
 
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópia
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópiaTeoria e estrutura atômica carlinhos - cópia
Teoria e estrutura atômica carlinhos - cópia
 
Mdulo ii unidade 2 contedo
Mdulo ii unidade 2 contedoMdulo ii unidade 2 contedo
Mdulo ii unidade 2 contedo
 
"Somos Físicos" Lavoisier e suas leis
"Somos Físicos" Lavoisier e suas leis"Somos Físicos" Lavoisier e suas leis
"Somos Físicos" Lavoisier e suas leis
 
Lei de lavoisier
Lei de lavoisierLei de lavoisier
Lei de lavoisier
 
Leis ponderais
Leis ponderaisLeis ponderais
Leis ponderais
 
Breve históricos da Química orgânica
Breve históricos da Química orgânicaBreve históricos da Química orgânica
Breve históricos da Química orgânica
 
química 1 - Aprenda A história da Química.pptx
química 1 -  Aprenda A história da Química.pptxquímica 1 -  Aprenda A história da Química.pptx
química 1 - Aprenda A história da Química.pptx
 
Aula 2 quim em
Aula 2   quim emAula 2   quim em
Aula 2 quim em
 
Antoine Lavoisier
Antoine LavoisierAntoine Lavoisier
Antoine Lavoisier
 
teoria da origem da vidaem2020 para eosn
teoria da origem da vidaem2020 para eosnteoria da origem da vidaem2020 para eosn
teoria da origem da vidaem2020 para eosn
 
Revolução cientifica sec. XVII-XVIII
Revolução cientifica sec. XVII-XVIIIRevolução cientifica sec. XVII-XVIII
Revolução cientifica sec. XVII-XVIII
 

Recently uploaded

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...LizanSantos1
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Recently uploaded (20)

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Uma breve História do Átomo

  • 2. VISÃO GERAL E FINALIDADE • Descobrir como surgiu o conceito Atômico; • Conhecer os modelos Atômicos propostos durante a história; • Entender qual é a base da matéria; • Compreender o avanço cientifico ; • Entender porque a Química é uma das bases da humanidade.
  • 3. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA 12 10 8 6 4 2 0 História Aplicação Atividade Átomo Tabela Períodica Ligações Químicas
  • 4. AVALIAÇÃO E EXERCÍCIOS Valor Trabalho Exercícios • Trabalho – Redação sobre a História do Átomo (para casa) 100% 2 2 Entrega 0,5 0,5 • Questionário (em sala) Total 2,5 2,5
  • 5. CONTEÚDOS • História do Átomo Linus Pauling Antoine • Antoine Laurent de Lavoisier Laurent de Lavoisier • Joseph Louis Proust Joseph David Louis • John Dalton; Bohr Proust • Joseph John Thomson Átomo (Demócrito) • Ernest Rutherford; Ernest John • David Bohr; Rutherford Dalton • Linus Pauling Joseph John Thomson
  • 7. QUÍMICA ―Na Natureza nada se perde, nada se cria; a matéria apenas se transforma‖. Antoine Laurent de Lavoisier POR EXEMPLO: Observando a queima de um pedaço de carvão, temos a impressão de que ele desaparece. Essa impressão, porém, está errada — estamos nos esquecendo da matéria que escapa nas chamas, durante a combustão. Quando uma esponja de aço se enferruja, sua massa aumenta. Será que houve ―criação‖ de matéria? Não. Ocorre que o oxigênio do ar reage com o ferro da esponja, durante o enferrujamento, produzindo aumento na massa total da esponja de aço. Isso nos ensina que a Química faz parte do nosso cotidiano. Química é o que nos cerca, o que respiramos, comemos, bebemos, vemos e tocamos.
  • 9. ÁTOMO DEMÓCRITO O filósofo grego Demócrito (460-370 a.C.) imaginou a matéria formada por pequenas partículas indivisíveis denominadas átomos (do grego, a, não; tómos, pedaços). Mas, foram as idéias de outro filósofo que prevaleceram por séculos: ARISTÓTELES Para Aristóteles (384-322 a.C.) tudo o que existia no Universo era formado a partir de quatro elementos fundamentais: terra, água, fogo e ar. De acordo com essa idéia e com o esquema ao lado, estavam associadas ao fogo, por exemplo, as qualidades seco e quente, e à água, as qualidades frio e úmido.
  • 10. ANTOINE LAURENT DE LAVOISIER SINTESE BIOGRAFICA Nasceu em Paris, em 1743. Filho de família rica, recebeu educação esmerada e exerceu vários cargos públicos. Foi membro da Academia de Ciências da França e é considerado um dos fundadores da Química Moderna. Devido às suas ligações com o regime político anterior, Lavoisier foi condenado pela Revolução Francesa e executado na guilhotina em 1794, aos 51 anos de idade. CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA No final do século XVIII, o cientista Antoine Lavoisier realizou uma série de experiências em recipientes fechados (para que não entrasse nem escapasse nada do sistema em estudo) e, efetuando pesagens com balanças mais precisas do que as dos cientistas anteriores, concluiu que: No interior de um recipiente fechado, a massa total não varia, quaisquer que sejam as transformações que venham a ocorrer. Tal afirmativa é uma lei da Natureza, descoberta por Lavoisier e que, por esse motivo, ficou conhecida como lei de Lavoisier (ou lei da conservação da massa, ou lei da conservação da matéria).
  • 11. ANTOINE LAURENT DE LAVOISIER Lei de Lavoisier ou Lei da Conservação da Massa ou Lei da Conservação da Matéria Por exemplo: verifica-se que 3 gramas de carbono reagem com 8 gramas de oxigênio, produzindo 11 gramas de gás carbônico. Como 3 g " 8 g % 11 g, conclui-se que nada se perdeu. 3g C 4g O 4g O 4g O + 3g C + 4g O = 11 g 8g O
  • 12. ANTOINE LAURENT DE LAVOISIER Lei de Lavoisier ou Lei da Conservação da Massa ou Lei da Conservação da Matéria A lei de Lavoisier, portanto, pode ser enunciada também da seguinte maneira: A soma das massas antes da reação é igual à soma das massas após a reação. Ou ainda: Na natureza, nada se perde, nada se cria; a matéria apenas se transforma.
  • 13. JOSEPH LOUIS PROUST SINTESE BIOGRAFICA Nasceu em Angers, França, em 1754. Estudou Química e Farmácia e foi chefe da farmácia do Hospital de Salpetrière, em Paris. Em 1789, fugindo da Revolução Francesa, mudou-se para a Espanha. Em 1801 formulou a lei das proporções constantes, que foi combatida por cientistas da época — só em 1808 reconheceu-se que a razão estava em Proust. Sua lei ajudou a fortalecer, na Química, a ideia do átomo. Morreu em sua cidade natal, em 1826. CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA Os trabalhos desenvolvidos pelo químico francês Joseph Louis Proust (1754-1826) nessa área, o levaram a formular, em 1797, a lei das proporções fixas ou definidas, a qual traduz o fato de sempre se encontrar a mesma proporção numérica entre as massas dos constituintes de determinada substância composta, independente de qualquer modo de preparação da substância. Ou seja, agora era possível medir a proporção entre as massas dos componentes da substância e essa medida resultava sempre na comparação de números inteiros, nunca fracionários. Isso significou que a lei de Proust estabeleceu uma maneira experimental para comprovar razoavelmente a hipótese atômica, tanto para admitir a existência do átomo como para garantir a sua indivisibilidade, tal qual imaginara Democritus.
  • 14. JOSEPH LOUIS PROUST Lei de Proust Quase na mesma época de Lavoisier, Joseph Louis Proust, efetuando também uma grande série de pesagens em inúmeras experiências, chegou à seguinte conclusão: Uma determinada substância composta é formada por substâncias mais simples, unidas sempre na mesma proporção em massa.
  • 15. JOSEPH LOUIS PROUST Lei de Proust Por exemplo: Observa-se que o gás carbônico é sempre formado por carbono e oxigênio, e verifica-se também que: 11 g de CO2 Gás Carbônico 3g C 4g O 4g O 4g O + 3g C + 4g O = 11 g 8g O 22 g de CO2 Gás Carbônico 8g O 8g O 6g C 8g O + 6g C + 8g O = 22 g 16g O
  • 16. JOSEPH LOUIS PROUST O que podemos Concluir da Lei de Proust? Veja que: Na 1ª experiência, a proporção entre as massas é de 3 : 8 : 11. Na 2ª experiência, é de 6 : 16 : 22. No último experimento, os números mudaram, mas obedeceram à relação: 6 é o dobro de 3; 16 é o dobro de 8; e 22 é o dobro de 11. Enfim, os números mudaram, mas a proporção é a mesma, como se diz em Matemática. Essa conclusão é chamada de Lei de Proust ou Lei das Proporções Constantes (Fixas ou Definidas). As duas leis enunciadas – a de Lavoisier e a de Proust – são denominadas leis ponderais, porque falam em massa das substâncias envolvidas. São Leis importantíssimas, pois marcam o nascimento da Química com ciência.
  • 17. JOHN DALTON SINTESE BIOGRAFICA Nasceu em Eaglesfield, Inglaterra, em 1766. Filho de família pobre, dedicou toda a sua vida ao ensino e à pesquisa. Foi professor de Matemática, Física e Química em Manchester. Estudou a deficiência de visão, de que ele próprio sofria, chamada atualmente de daltonismo. Seu principal trabalho deu origem à primeira teoria atômica moderna. CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA Para explicar os fatos experimentais observados nas Leis de Proust e Lavoisier, o cientista inglês John Dalton imaginou a hipótese de que ―Todo e qualquer tipo de matéria é formado por partículas indivisíveis, chamadas átomos‖. Podemos também dizer que Dalton criou um modelo para o átomo, hoje chamado de modelo atômico de Dalton, ou seja, para Dalton, cada átomo seria uma partícula extremamente pequena, maciça, indivisível e eletricamente neutra.
  • 18. JOHN DALTON Modelo Atômico de Dalton Todo e qualquer tipo de matéria é formado por partículas indivisíveis, chamadas átomos. Por exemplo: Representação esquemática de Grão de Ferro átomos de ferro
  • 19. JOHN DALTON Hoje O que Sabemos? Hoje, sabemos que os átomos podem ser divididos. Mas esse fato só começou a ser observado, experimentado, medido e explicado praticamente um século depois de enunciada a hipótese de Dalton. Na natureza encontramos isoladamente cerca de 90 elementos químicos (átomos) diferentes. Mas, por que temos então uma variedade enorme de matéria? Porque esses átomos, além de permanecerem isolados, podem se reunir das mais variadas maneiras, formando uma infinidade de agrupamentos diferentes, que podem ser moléculas ou aglomerados de íons.
  • 20. JOHN DALTON Por Exemplo Composto que denominamos de Água, é: O H H O H H H H O H + O + H = H2O H2
  • 21. JOSEPH JOHN THOMSON SINTESE BIOGRAFICA Filho de um livreiro, nasceu em 1856, em Manchester (Inglaterra). Pretendia ser engenheiro, mas dificuldades financeiras devidas à morte de seu pai o levaram a estudar Matemática, Física e Química. Tornou-se professor em Cambridge, onde organizou o laboratório Cavendish de grande importância nas pesquisas sobre estrutura atômica. Em 1906, recebeu o prêmio Nobel por seus trabalhos envolvendo as propriedades dos elétrons. Faleceu em 1940. CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA Em 1903, Thomson propôs um novo modelo de átomo, formado por uma ―pasta‖ positiva ―recheada‖ pelos elétrons de carga negativa, o que garantia a neutralidade elétrica do modelo atômico (esse modelo ficou conhecido como ―pudim de passas‖). Começava-se, então, a admitir oficialmente a divisibilidade do átomo e a reconhecer a natureza elétrica da matéria.
  • 23. JOSEPH JOHN THOMSON O modelo atômico de Thomson explicava satisfatoriamente os seguintes fenômenos: 1. Eletrização por atrito, entendendo-se que o atrito separava cargas elétricas (parte das positivas em um corpo e igual parte das negativas em outro, como no caso do bastão atritado com tecido); 2. Corrente elétrica, vista como um fluxo de elétrons; 3. Formação de íons negativos ou positivos, conforme tivessem, respectivamente, excesso ou falta de elétrons; 4. Descargas elétricas em gases, quando os elétrons são arrancados de seus átomos (como na ampola de Crookes).
  • 24. ERNEST RUTHERFORD SINTESE BIOGRAFICA Nasceu em Nelson (Nova Zelândia),em 1871. Foi professor no Canadá e na Inglaterra — nas universidades de Manchester e Cambridge. Trabalhou com ondas eletromagnéticas, raios X,radioatividade e teoria nuclear, e realizou a primeira transmutação artificial.Recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1908. Faleceu em 1937. Em sua homenagem,o elemento químico 104 foi chamado de rutherfórdio (Rf). CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA Em 1911, Rutherford fez uma experiência muito importante, que veio alterar e melhorar profundamente a compreensão do modelo atômico. Ele percebeu que um pedaço do metal polônio emite um feixe de partículas α, que atravessa uma lâmina finíssima de ouro. Rutherford observou, então, que a maior parte das partículas α atravessava a lâmina de ouro como se esta fosse uma peneira; apenas algumas partículas desviavam ou até mesmo retrocediam. Como explicar esse fato?
  • 25. ERNEST RUTHERFORD A EXPERIÊNCIA FEIXE DE PARTICULAS ALFA POLÔNIO CAIXA DE CHUMBO PAPEL FOTOGRAFICO PLACA FINISSÍMA DE OURO
  • 26. ERNEST RUTHERFORD ENTENDENDO A EXPERIÊNCIA Rutherford viu-se obrigado a admitir que a lâmina de ouro não era constituída de átomos maciços e justapostos, como pensaram Dalton e Thomson. Ao contrário, ela seria formada por núcleos pequenos, densos e positivos, dispersos em grandes espaços vazios. Veja o esquema abaixo: Partícula Desviada Partícula que retrocedeu FEIXE DE PARTICULAS ALFA Partícula que retrocedeu Partícula Desviada
  • 27. ERNEST RUTHERFORD MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD Com base no experimento feito Rutherford chegou a algumas conclusões: 1) Os grandes espaços vazios explicam por que a grande maioria das partículas α não sofre desvios. 2) Entretanto, lembrando que as partículas α são positivas, é fácil entender que: no caso de uma partícula α passar próximo de um núcleo (também positivo), ela será fortemente desviada; no caso extremo deu ma partícula α chocar diretamente com um núcleo, ela será repelida para trás. Surge, porém, uma pergunta: Se o ouro apresenta núcleos positivos, como explicar o fato de a lâmina de ouro ser eletricamente neutra? Para completar seu modelo, Rutherford imaginou que ao redor do núcleo estavam girando os elétrons. Sendo negativos, os elétrons iriam contrabalançara carga positiva do núcleo e garantir a neutralidade elétrica do átomo. Sendo muito pequenos e estando muito afastados entre si, os elétrons não iriam interferir na trajetória das partículas α.
  • 28. ERNEST RUTHERFORD MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD Em resumo, o átomo seria semelhante ao sistema solar: O núcleo representaria o Sol; e os elétrons seriam os planetas, girando em órbitas circulares e formando a chamada eletrosfera. - - - + - + - - -
  • 29. ERNEST RUTHERFORD MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD Surge uma pergunta: Se o núcleo atômico é formado por partículas positivas, por que essas partículas não se repelem e o núcleo não desmorona? Por causa dos nêutrons. - Os nêutrons ―isolam‖ os prótons, evitando suas repulsões e o conseqüente ―desmoronamento‖ do núcleo +N + + N NN NN - Foi assim até se descobrir a força forte. Uma força eletromagnética, invisível que +N N + + mantém os prótons unidos. Descobriu-se que até certo ponto (distância) os prótons se repelem, no entanto, quando bem próximos, existe uma força de atração entre eles maior que a força da própria gravidade, fazendo com que fiquem unidos no núcleo.
  • 30. ERNEST RUTHERFORD FORÇA FORTE ÁTOMO (~10-10 m) EXEMPLO: QUARKS (<10-18 m) D U - D +N U + + N NN NN - GLÚON +N N + D + D
  • 31. DAVID BOHR SINTESE BIOGRAFICA Nasceu em Copenhague, Dinamarca, em 1885. Estudou na Dinamarca e na Inglaterra. Foi professor da Universidade e diretor do Instituto de Física Teórica de Copenhague. Por seus trabalhos sobre estrutura atômica, recebeu o Prêmio Nobel de Física de 1922. Estudou a fissão nuclear, contribuindo assim para o desenvolvimento da energia atômica. Faleceu em 1962. Em sua homenagem, o elemento químico 107 recebeu o nome bóhrio (Bh). CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA Niels Bohr aprimorou, em 1913, o modelo atômico de Rutherford, utilizando a teoria de Max Planck. Em 1900, Planck já havia admitido a hipótese de que a energia não seria emitida de modo contínuo, mas em ―pacotes‖. A cada ―pacote de energia‖ foi dado o nome de quantum. Assim, Bohr concluiu:
  • 32. DAVID BOHR CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA Os chamados postulados de Bohr: os elétrons se movem ao redor do núcleo em um número limitado de órbitas bem definidas, que são denominadas órbitas estacionárias; movendo-se em uma órbita estacionária, o elétron não emite nem absorve energia; ao saltar de uma órbita estacionária para outra, o elétron emite ou absorve uma quantidade bem definida de energia, chamada quantum de energia (em latim, o plural de quantum é quanta). Ao ―voltar‖ de uma órbita mais externa para outra mais interna, o elétron emite um quantum de energia, na forma de luz de cor bem definida ou outra radiação eletromagnética, como ultravioleta ou raios X (daí o nome de fóton, que é dado para esse quantum de energia). Esses saltos se repetem milhões de vezes por segundo, produzindo assim uma onda eletromagnética, que nada mais é do que uma sucessão de fótons (ou quanta) de energia. Assim, ao modelo atômico de Rutherford, corrigido pelas ponderações de Bohr, foi dado o nome de modelo atômico de Rutherford-Bohr.
  • 33. DESCOBERTAS POSTERIORES ESTUDOS POSTERIORES Estudos posteriores mostraram que as órbitas eletrônicas de todos os átomos conhecidos se agrupam em sete camadas eletrônicas, denominadas K, L, M, N, O, P, Q. Em cada camada, os elétrons possuem uma quantidade fixa de energia; por esse motivo, as camadas são também denominadas estados estacionários ou níveis de energia. Além disso, cada camada comporta um número máximo de elétrons, conforme é mostrado no esquema a seguir: CAMADA --- Nº MÁXIMO DE ELÉTRONS K ---------------------------------------- 2 L ----------------------------------------- 8 M ---------------------------------------- 18 N ----------------------------------------- 32 O ----------------------------------------- 32 P ------------------------------------------ 18 K Q ------------------------------------------ 2 L M N O P Q ORDEM CRESCENTE DE ENERGIA
  • 34. DESCOBERTAS POSTERIORES ESTUDOS POSTERIORES Devido à dificuldade de se prever a posição exata de um elétron na eletrosfera, o cientista Erwin Schrödinger (1926) foi levado a calcular a região onde haveria maior probabilidade de se encontrar o elétron. Essa região do espaço foi denominada orbital: Orbital é a região do espaço ao redor do núcleo onde é máxima a probabilidade de encontrar um determinado elétron. O elétron fica dentro do orbital (desta nuvem eletrônica). Átomo do Hidrogênio
  • 35. LINUS PAULING SINTESE BIOGRAFICA Nasceu nos Estados Unidos em1901. Formou-se em Engenharia Química. Doutorou-se no Instituto de Tecnologia da Califórnia e estagiou em várias universidades européias. Em 1927, tornou-se professor do Instituto de Tecnologia da Califórnia e, em 1968, da Universidade Stanford.Seus trabalhos mais importantes versam sobre a estrutura atômica, a natureza das ligações químicas e a estrutura das proteínas. Divulgou o uso da vitamina C no combate ao resfriado e a certos tipos de câncer. Foi um ardoroso pacifista. Recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1954 e o Prêmio Nobel da Paz em 1962. Faleceu em 1994 nos Estados Unidos. CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA O cientista Linus Pauling imaginou um diagrama para realizar a distribuição eletrônica dos elétrons. Esse diagrama ficou conhecido como: Diagrama de Pauling.
  • 36. LINUS PAULING Número máximo de 2 6 10 14 Número total de elétrons por Subnível elétrons por camada DIAGRAMA DE PAULING s p d f Átomo de ferro (Z = 26) K 1s² 2 L 2s² 2p6 6 M 3s² 3p6 3d6 10 N 4s² 14 O 26
  • 37. LINUS PAULING ENTENDENDO O DIAGRAMA Como vimos no slide anterior foi percorrido as diagonais, no sentido indicado, colocando o número máximo de elétrons permitido em cada subnível, até inteirar os 26 elétrons que o ferro possui. De fato, veja que, no último orbital atingido (3d), nós colocamos apenas seis elétrons, com os quais completamos a soma 26 elétrons, e não 10 elétrons, que é o máximo que um subnível d pode comportar. Essa é a distribuição dos elétrons num átomo de ferro considerado em seu estado normal ou estado fundamental. Para indicar, de modo abreviado, essa distribuição eletrônica, escrevemos: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 Reparem que escrevemos os subníveis 1s, 2s, 2p ... em ordem crescente de energia e colocamos um ―expoente‖ para indicar o número total de elétrons existente em cada subnível considerado. Evidentemente, a soma dos ―expoentes‖ é igual a 26, que é o número total de elétrons do átomo de ferro. Veja também que, somando os ―expoentes‖ em cada linha horizontal, obtemos o número total de elétrons existentes em cada camada ou nível eletrônico do ferro. Podemos, então, concluir que a distribuição eletrônica do átomo de ferro, por camadas, é: K = 2; L = 8; M = 14; N = 2
  • 38. LINUS PAULING DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA A distribuição eletrônica nos íons é semelhante à dos átomos neutros. No entanto, é importante salientar que os elétrons que o átomo irá ganhar ou perder (para se transformar num íon) serão recebidos ou retirados da última camada eletrônica, e não do subnível mais energético. Assim, por exemplo, o átomo de ferro (número atômico = 26) tem a seguinte distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 K = 2; L = 8; M = 14; N = 2 Última camada Última camada Subnível mais energético
  • 39. LINUS PAULING DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA Quando o átomo de ferro perde 2 elétrons e se transforma no íon Fe2+, este terá a seguinte distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 K = 2; L = 8; M = 14 Consideremos agora o caso de formação de um íon negativo, digamos, por exemplo, S2-. O enxofre (número atômico = 16) tem a seguinte distribuição eletrônica: 1s2 2s2 3p2 3s2 3p4 K = 2; L = 8; M = 6 Quando o átomo de enxofre ganha 2 elétrons e se transforma no íon S2-, este terá a seguinte distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 K = 2; L = 8; M = 8
  • 40. REDAÇÃO • DEVE SER MANUSCRITO; • ESCREVER EM LETRA DE FORMA, Á CANETA; • TÍTULOS DE CANETA PRETA; TEMA: • TEXTO DE CANETA AZUL; POR QUE A QUÍMICA É A BASE DA • DEVE ESTAR ESTRUTURADO COM NOSSA SOCIEDADE? INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMETO E CONCLUSÃO; • ENTREGA NO DIA 30 DE NOVEMBRO DE 2012.
  • 41. 1) ONDE TEVE INICIO A HISTÓRIA DO ÁTOMO E COMO? QUESTIONÁRIO 2) QUEM FOI ANTOINE LAURENT DE LAVOISIER E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO PARA QUÍMICA? 3) QUEM FOI JOSEPH LOUIS PROUST E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO PARA QUÍMICA? 4) QUEM FOI JOHN DALTON E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO PARA PERGUNTAS QUÍMICA? RESPONDA A CANETA AS NOVE QUESTÕES AO LADO: 5) QUEM FOI JOSEPH JOHN THOMSON E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO PARA QUÍMICA? 6) QUEM FOI ERNEST RUTHERFORD E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO PARA Q 7) QUEM FOI DAVID BOHR E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO PARA QUÍMICA? 8) QUEM FOI LINUS PAULING E QUAL FOI SUA CONTRIBUIÇÃO PARA QUÍMICA? 9) POR QUE PODEMOS AFIRMAR QUE A QUÍMICA FAZ PARTE DO NOSSO COTIDIANO?