Li este texto num pedaço de papel qualquer na escola e achei muito interessante. Deu uma nova roupagem e ficou bem bacana para se trabalhar. Utilizo nas minhas aulas sobre Inclusão.

1. Para pensarmos um pouco... Texto adaptado e ilustrado por: Dulcilene Saraiva Reis Texto (Autor Anônimo) Imagens: Google Imagens O valor de cada um

2. Um menino entrou numa loja de animais e perguntou o preço dos filhotes de cachorro que estavam à venda.

3. - Entre 60 e 100 reais – respondeu o dono. O menino puxou uns trocados do bolso e disse: -Mas eu só tenho 10 reais. Poderia ver os filhotes?

4. O dono da loja sorriu e chamou Fifi, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo

5. Um dos cachorrinhos vinha atrás, com dificuldades, mancando de forma visível. O menininho apontou aquele cachorrinho e perguntou:

6. - O que há com ele? O dono da loja explicou que o veterinário tinha-o examinado e descoberto que o pequeno cão estava com um problema junto ao quadril, mancaria e andaria devagar para sempre.

8. - Não, você não vai comprar este. Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente. O menino emudeceu e com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:

9. - Eu não quero que você o dê para mim. Esse cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 10 reais agora e 5 reais por mês, até completar o preço total.

10. Surpreso, o dono contestou: - Você não pode querer realmente comprar esse cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.

11. O menino ficou muito sério, abaixou-se e ergueu lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar... E, olhando bem para o dono da loja, respondeu:

12. - Veja...não tenho uma perna. Eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.

14. As vezes desprezamos as pessoas com quem convivemos todos os dias por causa dos seus “defeitos”, quando na verdade somos tão iguais ou piores do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreenda e as ame, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são. Amar a TODOS é difícil, mas não impossível.

15. “ Nunca saberei o suficiente para que em algum momento de minha vida eu deixe de ser aprendiz “