Este documento discute a emoção da raiva, seu processo de aceitação e negação, e formas de compreendê-la à luz do Espiritismo. A raiva é descrita como uma reação emocional imediata à sensação de estar sendo ameaçado ou prejudicado de alguma forma. Várias formas de raiva como exasperação, fúria e ressentimento são identificadas, e é enfatizada a importância de aceitar a raiva em vez de escondê-la. Técnicas como exercícios de respiração são suger
3. RAIVA
IRA
CÓLERA
Neste trabalho pretendemos facilitar a
identificação dessa emoção, do processo
de aceitação/negação da raiva e suas
consequências, e compreendê-la a luz do
espiritismo.
4. RAIVA
• Meios Religiosos: descontrole – desequilíbrio
e agressividade
• Modo Geral: É aceita e até valorizada por
parecer ser o oposto da passividade e da
permissividade.
5.
6. A raiva é a reação
emocional
imediata à
sensação de se
estar sendo
ameaçado, sendo
que esta ameaça
possa produzir
algum tipo de
dano ou prejuízo
7. QUEM NUNCA SENTIU RAIVA?
• - Todos os dias nos deparamos com diversas
pessoas, no trabalho, no trânsito, nas
conversações cotidianas...sendo estas as mais
diversas, portadoras dos mais variados
estados de ânimo. Não raro, alguma palavra
mal empregada, algum tom de voz
equivocado, e então nos sentimos ofendidos,
tendo a raiva como reação imediata.
9. Sentir raiva é atitude
natural e normal no
quadro das experiências
terrenas. Canalizá-la
bem, elucidando-a até a
sua diluição, é
característica de ser
saudável e lúcido.
• Joanna de Ângelis
10. RAIVA
• Como o Cactus, o
sujeito com raiva,
embora ostente
espinhos e aparência de
secura, traz um interior
suculento. Sua atitude
raivosa aparece como a
única alternativa que
encontrou para se
defender.
12. o primeiro passo a ser dado é a
ACEITAÇÃO de se estar sentindo raiva.
Não há motivos para nos
envergonharmos da raiva e do fato de
senti-la.
CAMUFLÁ-LA perante atitudes de falsa
humildade e santificação são atitudes de
quem ilude a si próprio, optando pelo
parecer em detrimento do ser.
IDENTIFICANDOA RAIVA
13. SEDE DE JUSTIÇA
• – Desejamos “resolver” a situação, “desfazer o
agravo”, “revidar a ofensa”, “reivindicar nosso
direito”. Assim, o impulso agressivo-destrutivo
tomar por pretexto qualquer alteração
aparente da conduta alheia para se satisfazer,
enganando-se, e ao mesmo tempo fazendo-
nos crer que servimos a um dos mais excelsos
valores humanos.
14. CRITICA –
• Um crítico é, de certo modo, um juiz, ou seja,
alguém que decide acerca de algo. Para que a
critica não tenha em gérmen a RAIVA-IRA é
necessário preencher 4 condições:
15. 1 – Ser feita de um ponto de vista estritamente
compreensivo e humano, ou seja tomar como norma
uma possibilidade real, não um dever ideal.
2 – Ser objetiva, isto é, baseada em fatos comprovados
e comprováveis
3 – Ser franca, ou seja, dirigir-se diretamente ao autor
e só a ele, pois com isso lhe dá a possibilidade de
corrigir-se ou defender-se.
4 – Ser construtiva, para indicar os caminhos de
aperfeiçoamento em cada caso.
16. IRONIA
• Todo irônico é um irado que não ousa
manifestar abertamente seu
descontentamento e recorre à máscara de um
falso humorismo.
• O irônico procura, ao mesmo tempo, humilhar
seu adversário e esnobar sua superioridade
intelectual, mas de maneira covarde por
ocultar a ofensa direta.
17. SOBERBA
• Em sua voz grave, em seu porte um tanto
provocativo e em sua atitude depreciativa,
manifesta esta constante agressão ao
ambiente.
• A pessoa soberba possui uma alma
insatisfeita, que a força de se enganar, julga-se
valiosa, sente-se vulnerável e rodeada de
invejosos que somente existem em sua
imaginação.
18. ENGOLIR A RAIVA
• Toda vez que a raiva é submetida
à pressão e não digerida
emocionalmente produz danos ao
organismo físico e psíquico:
• Físico – Distúrbios do sistema
vaso-simpático, tais como
indigestão, diarreia, acidez,
disritmia, inapetência ou
glutonaria.
• Emocional: Nervosismo,
amargura, ansiedade, depressão.
19. • Se precisamos assumir que
sentimos RAIVA, também
precisamos nos
responsabilizar pelo que
fazemos com ela.
• O ALERTA é para não
escondermos essa
emoção, pois se não a
identificarmos, como
poderemos modificá-la?
20. Por que fiquei tão bravo ou brava com a atitude daquela pessoa?
Por que me deixei atingir tanto?
O que esta pessoa fez de tão desagradável a ponto de conseguir me desequilibrar o restante
do dia?”
O que então me deixou tão ameaçado?
Que área do meu ser aquela palavra proferida pelo ofensor atingiu de maneira tão precisa?
Por que aquilo que foi dito significou tanto para mim?
21. COMO SINALIZAR ENTÃO NOSSOS
SENTIMENTOS FERIDOS E NOS
PROTEGERMOS SEM AGREDIRMOS?
• - Quando ofendido, o individuo precisa
expor seus sentimentos ao agressor,
aos amigos, sem queixa, sem mágoa,
demonstrando ser normal a vivência
desta emoção, e que como ser
humano, necessita de respeito.
• O outro não tem a obrigação, e muitas
vezes, não tem condições de saber o
impacto de sua atitude em nós. Se não
falarmos, numa postura de subestima
ou de falsa humildade, ele jamais terá
elementos incentivadores de nossa
parte para mudar determinado
comportamento.
22. A raiva de nós mesmos
Quando fazemos algo errado:
Bater a cabeça na parede
Beliscar-se
Esbofetearem-se
Temos raiva de nós mesmo por não atingir um
objetivo.
Quando cometemos um erro.
Por não perceber uma traição parceiro/ cônjuge
Por achar que não educamos bem um filho.
23. Técnicas para a administração da raiva
Exercício de respiração
Contagem Interna–1...2...3...100...
Socar almofadas
Quebrar objetos
Gritar
Gastar energia corrida ou num
trabalho estafante
Chorar
Exercitar a Paciência
24. Técnicas para a administração da raiva
Extravasar da forma sugerida, em geral, não nos
faz pensar a RAIVA – serve para nos livrarmos
momentaneamente das sensações negativas
que ela produz.
Todas as técnicas podem ser úteis e devem ser
usadas, desde que não se tornem mecanismos
de escamoteamento, nos afastando daquilo que
sentimos ou abafando nosso mundo interior.
25. • Procurai a origem desses
acessos de demência
passageira, que vos
assemelham aos brutos,
fazendo-vos perder o sangue
frio e a razão: procurai-a, e
encontrareis quase sempre
por base o orgulho ferido.
Não é acaso o orgulho ferido
por uma contradita, que vos
faz repelir as observações
justas e rejeitar,
encolerizados, os mais sábios
conselhos?
A CÓLERA
26. IV – A Cólera
• No seu frenesi, o homem
colérico se volta contra tudo,
à própria natureza bruta, aos
objetos inanimados, que
espedaça, por não o
obedecerem. Ah!, se nesses
momentos ele pudesse ver-se
a sangue frio, teria horror de
si mesmo ou se reconheceria
ridículo! Que julgue por isso a
impressão que deve causar
aos outros. Ao menos pelo
respeito a si mesmo, deveria
esforçar-se, pois, para vencer
essa tendência que o torna
digno de piedade.
27. • Se pudesse pensar que a
cólera nada resolve,que lhe
altera a saúde, compromete a
sua própria vida, veria que é
ele mesmo a sua primeira
vítima. Mas ainda há outra
consideração que o deveria
deter: o pensamento de que
torna infelizes todos os que o
cercam. Se tiver coração, não
sentirá remorsos por fazer
sofrer as criaturas que mais
ama? E que mágoa mortal não
sentiria se, num acesso de
arrebatamento, cometesse um
ato de que teria de recriminar-
se por toda a vida!
A CÓLERA
28.
29. A CÓLERA – cap. 45 A cólera apresenta dez negativas
complexas que induzem a melhor das
criaturas à pior das frustrações:
1. Não resolve. Agrava.
2. Não resgata. Complica.
3. Não ilumina. Escurece.
4. Não reúne. Separa.
5. Não ajuda. Prejudica.
30. A CÓLERA – cap. 45 A cólera apresenta dez negativas
complexas que induzem a melhor das
criaturas à pior das frustrações:
6. Não equilibra. Desajusta.
7. Não reconforta. Envenena.
8. Não favorece. Dificulta.
9. Não abençoa. Maldiz.
10. Não edifica. Destrói.