SlideShare a Scribd company logo
1 of 109
Download to read offline
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       PRAÇAS   BRASILEIRAS




                           PAISAGISMO: PARQUES E PRAÇAS
                                          OUTUBRO 2002
PRAÇAS   BRASILEIRAS
                       FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS PRAÇAS NO
                                                  BRASIL
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                            INTRODUÇÃO | Praças secas


                       A praça é um elemento urbano.
                       Foi sempre celebrada como um espaço de
                       convivência e lazer dos cidadãos.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       INTRODUÇÃO | Largos e terreiros
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                                                        DEFINIÇÕES

                       “Praças são espaços livres públicos urbanos
                       destinados ao lazer e ao convívio da
                       população, acessíveis aos cidadãos e livres de
                       veículos, definidos pela malha urbana formal e
                       que não ocupem mais 2 ou 3 quadras
                       consecutivas”
PRAÇAS   BRASILEIRAS


              A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA


                                       “A praça como tal, para reunião de gente e para
                                       exercício de um sem-número de atividades
                                       diferentes, surgiu entre nós, de maneira
                                       marcante e típica, diante de capelas ou igrejas,
                                       de conventos ou irmandades religiosas.
                                       Destacava, aqui e ali, na paisagem urbana estes
                                       estabelecimentos de prestígio social. Realçava-
                                       lhes os edifícios; acolhia os seus
                                       freqüentadores.” Murillo Marx
PRAÇAS   BRASILEIRAS


              A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA


                                          “Os templos, seculares ou regulares,
                                          raramente eram sobrepujados em
                                          importância por qualquer outro edifício,
                                          nas freguesias ou nas maiores vilas.
                                          Congregavam os fiéis, e os seus adros
                                          reuniam em torno de si as casas, as
                                          vendas e quando não o paço da câmara.
                                          Largos, pátios, rocios e terreiros,
                                          ostentando o nome do santo que
                                          consagrava a igreja, garantiam uma área
                                          mais generosa à sua frente e um espaço
                                          mais condizente com o seu frontispício.
                                          Serviam ao acesso mais fácil dos
                                          membros da comunidade, à saída e ao
                                          retorno das procissões, à representação
                                          dos autos-da-fé. E, pelo seu destaque e
                                          proporção, atendiam também a
                                          atividades mundanas, como as de
                                          recreio, de mercado, de caráter político e
                                          militar. Murillo Marx.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       O JARDIM NA CIDADE COLONIAL

                       Desde a Antigüidade, o jardim era um espaço destinado à
                       meditação e à contemplação da natureza, ainda que essa
                       natureza fosse uma recriação humana do ambiente
                       selvagem. O jardim representava a metáfora do Éden,
                       atraindo para si uma imagem de paraíso e de tranqüilidade
                       celestial.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       AJARDINAMENTO DAS CIDADES
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                          A PRAÇA AJARDINADA


                       O surgimento da praça ajardinada é um
                       marco na história dos espaços livres
                       urbanos brasileiros, pois alteroi a função da
                       praça na cidade.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A PRAÇA AJARDINADA | O primeiro ponto de
                                                        inflexão
                                     O sucesso do processo de ajardinamento da
                                     cidade é enorme, e algumas das praças
                                     coloniais mais antigas e tradicionais recebem
                                     vegetação e tratamento de jardim, perdendo
                                     algumas das suas peculiaridades como largo,
                                     pátio e terreiro.

                                     “Efetivamente, da concentração complexa e
                                     caótica da praça, buscou-se a concentração
                                     organizada e elegante do jardim. Praça pública e
                                     jardim público abrigaram dos séculos 16 ao 18 a
                                     convivência dos opostos. Talvez o jardim como
                                     antídoto moderno à praça medieval. O jardim
                                     como a antítese da praça.” Hugo Segawa.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       AS PRAÇAS DO ECLETISMO
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                      O PRAZER DO PASSEIO


                       “Reunir-se: fazer-se público de sua presença, exibir
                       pompa, ver homens e mulheres bem-vestidos e bonitos,
                       contar e ouvir as novidades, assistir a apresentações
                       musicais, mostrar filhas na busca de maridos, homens
                       finos admirando e fazendo corte a cortesãs. Os jogos
                       sociais e sexuais – com a tácita concordância entre seus
                       praticantes – o plaisir de la promenade, tinha uma palco
                       magnífico nos jardins público.” Hugo Segawa.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       O PRAZER DO PASSEIO




                        O desenhos dos espaços livres
                        ecléticos brasileiros dividiram-se
                        basicamente em duas linhas: a linha
                        Clássica e a linha Romântica.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A LINHA CLÁSSICA | Influência francesa

                                 CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ECLÉTICO
                                 CLÁSSICO

                                  traçados em cruz e variações;
                                  estar central com ponto focal;
                                  passeio perimetral;
                                  canteiros geométricos;
                                  parterres;
                                  simetria;
                                  eixos;
                                  grande quantidade de áreas permeáveis;
                                  elementos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões,
                                 espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes,
                                 bustos);
                                  vegetação arbustiva e forrações, dispostas como
                                 bordadura dos canteiros e caminhos;
                                  vegetação arbórea plantada ao longo dos caminhos
                                 para sombreamento;
                                  grande utilização de espécies exóticas européias e
                                 pequena utilização de espécies nativas;
                                  geometrização e simetria no plantio da vegetação;
                                  gramados;
                                 • poda topiaria.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A LINHA CLÁSSICA | A tríade clássica básica


                                             Tríade clássica básica

                                              Caminhos em cruz (verdes)
                                              estar central (amarelo) com ponto
                                             focal (vermelho);
                                              passeio perimetral (azul)
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça da República | Recife
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça da República | Recife
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Santos Andrade | Curitiba
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Santos Andrade | Curitiba
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça da Liberdade | Belo Horizonte
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça da Liberdade | Belo Horizonte
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Paris | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Paris | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A LINHA ROMÂNTICA | Influência inglesa


                                    A influência romântica das artes chega ao desenho
                                    dos jardins. O estilo fantasioso, devaneador, poético
                                    e apaixonado que caracterizava o Romantismo,
                                    principalmente nas artes plásticas, música e
                                    literatura, surgiu no paisagismo como busca do
                                    naturalismo e volta às paisagens idílicas retratadas
                                    pelos pintores paisagistas do século XVII, como
                                    Claude Lorraine.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A LINHA ROMÂNTICA | Elementos pitorescos
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A LINHA ROMÂNTICA | Características


                                 CARACTERÍSTICAS DO ESTILO ROMÂNTICO

                                  traçados orgânicos e sinuosos (rompimento
                                 com escolas clássicas de composição);
                                  estares e recantos contemplativos;
                                  passeios e caminhos que percorrem toda a
                                 área;
                                  lagos serpenteantes;
                                  equipamentos ecléticos pitorescos (coretos,
                                 pavilhões,    espelhos      d’água, estátuas,
                                 monumentos, fontes, grutas, arcos, templos,
                                 malocas, castelos, entre outros);
                                  grande quantidade de áreas permeáveis;
                                  criação de cenários naturalistas;
                                  criação de visuais;
                                  utilização cênica da vegetação;
                                  imitação do ambiente natural, naturalismo;
                                  aplicação de forrações, vegetação arbustiva e
                                 arbórea mais exuberante, de forma a criar
                                 cenários e visuais;
                                  uso de espécies exóticas européias e de
                                 espécies nativas.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Passeio Público | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                         Passeio Público | Rio de Janeiro




   Projeto de Mestre Valentim | 1783   Projeto atual de Glaziou | 1862
   Clássico                            Romântico
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça da República | São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça da República | São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                                             PRAÇAS ROMÂNTICO-CLASSICAS




   Principalmente a partir do início do século XX, surgiram projetos
   que se utilizavam de elementos dos dois estilos. Geralmente,
   eram colocados elementos pitorescos e cenários bucólicos sobre
   uma estrutura de caminhos e canteiros com eixos e espaços
   centrais bem definidos.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Batista Campos | Belém
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Batista Campos | Belém
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça da República | Belém
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça da República | Belém
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       TRANSIÇÃO | Praça de Casa forte | Recife

                                   Praça de Casa Forte, é um exemplo bastante
                                   curioso, pois tornou-se representante único da
                                   linguagem eclética clássica na obra de Burle Marx.
                                   Formalmente, esse projeto tem características
                                   ecléticas marcantes, não correspondendo ao
                                   restante da obra de seu autor; entretanto, a forma
                                   de plantio utilizada, que buscou a criação de
                                   espaços temáticos exultando a vegetação tropical
                                   e não a simples reprodução antropizada de um
                                   trecho de natureza ideal e bucólico, como
                                   propunha o romantismo nos anos anteriores,
                                   demonstrava sinais de mudanças na elaboração
                                   de projetos da praça urbana.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       O MODERNISMO E PRAÇA PÚBLICA
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                                           A MODERNIDADE


                       A consolidação do modelo de cidade industrial, no começo do
                       século XX, gerou profundas transformações no modo de vida
                       urbano. O grande aumento da população urbana, devido à migração
                       do campo para a cidade, e os avanços tecnológicos alcançados
                       alteraram profundamente as relações sociais e econômicas.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                                          A MODERNIDADE


                       Novos hábitos: práticas esportivas e
                       recreação ao ar livre.
PRAÇAS   BRASILEIRAS
                       A MODERNIDADE | Segundo ponto de inflexão: Lazer
                                                                  Ativo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS


                         A praça moderna passou a ser estruturada por estares,
                         recantos e sub-espaços articulados entre si, rompendo
                         com a tradição eclética de eixos e caminhos. O programa
                         privilegia o lazer esportivo e recreativo.
                         A vegetação era usada como elemento de composição
                         espacial.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS

                         CARACTERÍSTICAS DAS PRAÇAS MODERNAS:

                          setorização das atividades;
                          utilização de formas orgânicas, geométricas e mistas (de acordo
                         com os novos padrões estéticos) tanto para piso, como para
                         caminhos, canteiros, espelhos d’água;
                         liberdade na composição formal, respeitando os dogmas
                         modernistas;
                         grandes áreas de pisos processados;
                          criação de estares e recantos como elementos centrais de
                         projeto;
                         circulações estruturadas por seqüências de estares;
                         valorização de ícones e signos da cultura nacional e regional;
                          vegetação utilizada como elemento tridimensional de
                         configuração de espaços;
                          plantio em maciços arbóreos e arbustivos, formando planos
                         verticais;
                          plantio de forrações como grandes tapetes;
                          larga utilização e valorização da flora nativa e tropical.
PRAÇAS   BRASILEIRAS
                       PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS |
                                                  exemplos
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Santos Dumont | Goiânia
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Santos Dumont | Goiânia
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Vinícius de Moraes | São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO


                                   Roberto Burle Marx foi o responsável pela ruptura
                                   formal do paisagismo moderno brasileiro. Seu
                                   projeto para os Jardins do MES é considerado marco
                                   inicial do Paisagismo Modernista brasileiro.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Ministro Salgado Filho | Recife
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Ministro Salgado Filho | Recife
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Duque de Caxias | Brasília
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Duque de Caxias | Brasília
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Largo da Carioca | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Largo da Carioca | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA


                                  Duas são as vertentes que influenciaram a
                                  arquitetura paisagística brasileira moderna:
                                  primeiramente, a já citada e vigorosa obra
                                  de Roberto Burle Marx, e, a partir dos anos
                                  1940, a fértil produção norte-americana –
                                  principalmente de paisagistas californianos
                                  como Thomas Church, Garret Eckbo e
                                  Lawrence Halprin.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA | exemplos
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Japão | Porto Alegre
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Japão | Porto Alegre
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça da Sé | São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça da Sé | São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Luís de Camões | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Vale do Anhangabaú | São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Vale do Anhangabaú | São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       CALÇADÕES
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       CALÇADÕES
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Área Central de Curitiba
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Área Central de São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A PRAÇA CONTEMPORÂNEA
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                          A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA

                       Liberdade e profusão de formas e linguagens são suas
                       principais marcas da produção contemporânea, e,
                       paradoxalmente, constituem seu mais forte elemento de
                       coesão.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                                   NOVOS USOS


                       O programa de atividades da praça contemporânea
                       assemelha-se muito ao programa da praça moderna –
                       reconfirmando o uso contemplativo, a convivência e o
                       lazer ativo, e retomando alguns usos há muito
                       abandonados. A utilização comercial, que fora banida
                       formalmente do espaço público durante o Ecletismo,
                       constitui um item do programa que é vigorosamente
                       retomado.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       NOVOS USOS
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                  NOVOS USOS | Tabela evolutiva dos programas


                             PERÍODO

                             COLONIAL            ECLÉTICO          MODERNO           CONTEMPORÂNEO

                             Convívio social     Contemplação      Contemplação      Contemplação
                             Uso religioso       Passeio           Recreação         Recreação
                             Uso militar         Convívio social   Lazer esportivo   Lazer esportivo
                             Comércio e feiras   Cenário           Lazer cultural    Lazer cultural
                FUNÇÃO
                DA           Circulação                            Convívio social   Convívio social
                PRAÇA        Recreação                             Cenário           Comércio
                                                                                     Serviços
                                                                                     Circulação de pedestres
                                                                                     Cenário
  A liberdade programática
  obtida no
  Contemporâneo permite
  que os arquitetos
  paisagistas combinem as
  mais diversas propostas
  funcionais no programa
  de uma praça, usando e
  abusando das já
  consagradas e
  introduzindo
  apropriações às vezes
  inusitadas.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Centro Empresarial Itaú Conceição | São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Centro Empresarial Itaú Conceição | São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Souto Maior | Curitiba
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Souto Maior | Curitiba
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       RECONFIGURAÇÕES
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Ari Coelho | Campo Grande
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Ari Coelho | Campo Grande
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       COLAGEM E IRREVERÊNCIA


                           A introdução de elementos decorativos e
                           componentes morfológicos diversos e
                           inusitados, muitos imbuídos de funções
                           cenográficas, simbólicas ou simplesmente
                           estéticas, caracteriza a linguagem de
                           superposição de elementos contemporâneos
                           sobre estruturas espaciais convencionais. A
                           irreverência apresenta-se desacatando a ordem
                           estética e formal vigente, seja por utilização de
                           desenhos simplórios, de gosto duvidoso, ou
                           mesmo inquietantes e provocadores.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       COLAGEM E IRREVERÊNCIA
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Demóstenes Martins | Campo Grande
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Demóstenes Martins | Campo Grande
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                                                     FORMALISMO GRÁFICO




                       O formalismo gráfico caracteriza os projetos nos quais toda a estruturação
                       morfológica obedece a composições bidimensionais de desenho, marcadas por
                       intensa elaboração gráfica e rigidez. Formalismo que se expressa em desenhos, às
                       vezes virtuosísticos, às vezes simples, que se utilizam de linhas–mestras, grelhas,
                       retículas, malhas, eixos para estruturar o espaço globalmente, interferindo,
                       inclusive, na colocação dos equipamentos e da vegetação.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       FORMALISMO GRÁFICO
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça do Ferreira | Fortaleza
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça do Ferreira | Fortaleza
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Pio XII | Florianópolis
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Pio XII | Florianópolis
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                                                    CENÁRIOS




                       A evocação de signos anacrônicos e de imagens
                       simbólicas também é uma das características
                       inovadoras de projetos de espaços livres
                       contemporâneos nacionais. Apropriando-se de
                       partidos temáticos, históricos ou simplesmente
                       simbólicos, os projetos de praças passam a
                       incorporar elementos e estruturas cênicas para
                       valorizar o ambiente criado.
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Itália | Porto Alegre
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça Itália | Porto Alegre
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça do Relógio | São Paulo
PRAÇAS   BRASILEIRAS


                       Praça do Relógio | São Paulo

More Related Content

What's hot

Projetos urbanos
Projetos urbanosProjetos urbanos
Projetos urbanosDjena Gomes
 
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade  A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade Janaína Bandeira
 
Apresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnosticoApresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnosticoSteves Rocha
 
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar   terreno e seus condicionantesEstudo preliminar   terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar terreno e seus condicionantesRômulo Marques
 
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Lila Donato
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAna Leticia Cunha
 
2016 Regiões Metropolitanas e o Estatuto da Metrópole
2016 Regiões Metropolitanas e o Estatuto da Metrópole2016 Regiões Metropolitanas e o Estatuto da Metrópole
2016 Regiões Metropolitanas e o Estatuto da MetrópoleClaudia Siebert
 
Unidade Habitacional de Marselha - Le Corbusier
Unidade Habitacional de Marselha -  Le CorbusierUnidade Habitacional de Marselha -  Le Corbusier
Unidade Habitacional de Marselha - Le CorbusierWillian De Sá
 
Jardim - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)
Jardim  - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)Jardim  - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)
Jardim - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)ARQ210AN
 
Introducao ao planejamento_urbano
Introducao ao planejamento_urbanoIntroducao ao planejamento_urbano
Introducao ao planejamento_urbanoPatricia Fraga
 
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)François Urban, MBA
 
Cidades Racionalistas
Cidades Racionalistas Cidades Racionalistas
Cidades Racionalistas Rafaela Stella
 
Tipos vegetais aplicados ao paisagismo
Tipos vegetais aplicados ao paisagismoTipos vegetais aplicados ao paisagismo
Tipos vegetais aplicados ao paisagismoAngélica Vidal
 
Rem Koolhaas e a cidade genérica
Rem Koolhaas e a cidade genéricaRem Koolhaas e a cidade genérica
Rem Koolhaas e a cidade genéricaMarcia Rodrigues
 
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIAL
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIALESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIAL
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIALAna Helena Rodrigues Alves
 

What's hot (20)

Projetos urbanos
Projetos urbanosProjetos urbanos
Projetos urbanos
 
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade  A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
 
Apresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnosticoApresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnostico
 
Independencia de atenas
Independencia de atenas Independencia de atenas
Independencia de atenas
 
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar   terreno e seus condicionantesEstudo preliminar   terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
 
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbano
 
2016 Regiões Metropolitanas e o Estatuto da Metrópole
2016 Regiões Metropolitanas e o Estatuto da Metrópole2016 Regiões Metropolitanas e o Estatuto da Metrópole
2016 Regiões Metropolitanas e o Estatuto da Metrópole
 
Unidade Habitacional de Marselha - Le Corbusier
Unidade Habitacional de Marselha -  Le CorbusierUnidade Habitacional de Marselha -  Le Corbusier
Unidade Habitacional de Marselha - Le Corbusier
 
Equipamentos urbanos
Equipamentos urbanosEquipamentos urbanos
Equipamentos urbanos
 
Jardim - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)
Jardim  - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)Jardim  - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)
Jardim - Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (antigas)
 
Introducao ao planejamento_urbano
Introducao ao planejamento_urbanoIntroducao ao planejamento_urbano
Introducao ao planejamento_urbano
 
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
 
Cidades Racionalistas
Cidades Racionalistas Cidades Racionalistas
Cidades Racionalistas
 
Aula 06082007
Aula 06082007Aula 06082007
Aula 06082007
 
Tipos vegetais aplicados ao paisagismo
Tipos vegetais aplicados ao paisagismoTipos vegetais aplicados ao paisagismo
Tipos vegetais aplicados ao paisagismo
 
Rem Koolhaas e a cidade genérica
Rem Koolhaas e a cidade genéricaRem Koolhaas e a cidade genérica
Rem Koolhaas e a cidade genérica
 
Planejamento urbano
Planejamento urbanoPlanejamento urbano
Planejamento urbano
 
A Forma Urbana
A Forma UrbanaA Forma Urbana
A Forma Urbana
 
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIAL
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIALESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIAL
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIAL
 

Similar to Pracas-brasileiras-fabio-robba

AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL-MODERNISMO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO  NO BRASIL-MODERNISMO.pdfAULA 3 - PAISAGISMO  NO BRASIL-MODERNISMO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL-MODERNISMO.pdfPaulaMariaMagalhesTe
 
Joao pessoa (p zdt)
Joao pessoa (p zdt)Joao pessoa (p zdt)
Joao pessoa (p zdt)ilce marinho
 
Bairros em Lisboa 2012 (CEACT/UAL) - Apresentação do projecto
Bairros em Lisboa 2012 (CEACT/UAL) - Apresentação do projectoBairros em Lisboa 2012 (CEACT/UAL) - Apresentação do projecto
Bairros em Lisboa 2012 (CEACT/UAL) - Apresentação do projectoCeact Ual
 
Cidade colonial salvador (apresentação)
Cidade colonial   salvador (apresentação)Cidade colonial   salvador (apresentação)
Cidade colonial salvador (apresentação)Jéssica Saito
 
Um Passeio no Tempo - Copacabana
Um Passeio no Tempo - CopacabanaUm Passeio no Tempo - Copacabana
Um Passeio no Tempo - CopacabanaAllan Fraga
 
Daiany soares (1) cópia
Daiany soares (1)   cópiaDaiany soares (1)   cópia
Daiany soares (1) cópiaKoelho Coelho
 
Completa 1
Completa 1Completa 1
Completa 1070690
 
Sapiranga, mais um pouco de história
Sapiranga, mais um pouco de históriaSapiranga, mais um pouco de história
Sapiranga, mais um pouco de históriaGrace Kunst
 
Slidessapiranga3 140527135819-phpapp01
Slidessapiranga3 140527135819-phpapp01Slidessapiranga3 140527135819-phpapp01
Slidessapiranga3 140527135819-phpapp01gracekunst73
 
A Praça do Relógio e o Obelisco à Cidade de Manaus
A Praça do Relógio e o Obelisco à Cidade de ManausA Praça do Relógio e o Obelisco à Cidade de Manaus
A Praça do Relógio e o Obelisco à Cidade de ManausEvany Nascimento
 
OUC Centro Niterói by Wagner Morgan 2013
OUC Centro Niterói by Wagner Morgan 2013OUC Centro Niterói by Wagner Morgan 2013
OUC Centro Niterói by Wagner Morgan 2013MandatoPEG
 
Visita de estudo ribeira do porto com fotos
Visita de estudo   ribeira do porto com fotosVisita de estudo   ribeira do porto com fotos
Visita de estudo ribeira do porto com fotosIsabelPereira2010
 
Ao amor-do-publico-jardins-no-brasil-hugo-segawa
Ao amor-do-publico-jardins-no-brasil-hugo-segawaAo amor-do-publico-jardins-no-brasil-hugo-segawa
Ao amor-do-publico-jardins-no-brasil-hugo-segawaMyllena Azevedo
 

Similar to Pracas-brasileiras-fabio-robba (20)

Praças de são paulo
Praças de são pauloPraças de são paulo
Praças de são paulo
 
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL-MODERNISMO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO  NO BRASIL-MODERNISMO.pdfAULA 3 - PAISAGISMO  NO BRASIL-MODERNISMO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL-MODERNISMO.pdf
 
Rua Dr. Assis: um percurso sobre os fragmentos do patrimônio histórico
Rua Dr. Assis: um percurso sobre os fragmentos do patrimônio históricoRua Dr. Assis: um percurso sobre os fragmentos do patrimônio histórico
Rua Dr. Assis: um percurso sobre os fragmentos do patrimônio histórico
 
Joao pessoa (p zdt)
Joao pessoa (p zdt)Joao pessoa (p zdt)
Joao pessoa (p zdt)
 
Bairros em Lisboa 2012 (CEACT/UAL) - Apresentação do projecto
Bairros em Lisboa 2012 (CEACT/UAL) - Apresentação do projectoBairros em Lisboa 2012 (CEACT/UAL) - Apresentação do projecto
Bairros em Lisboa 2012 (CEACT/UAL) - Apresentação do projecto
 
Teses pr roosevelt.epx5-a4
Teses pr roosevelt.epx5-a4Teses pr roosevelt.epx5-a4
Teses pr roosevelt.epx5-a4
 
Cidade colonial salvador (apresentação)
Cidade colonial   salvador (apresentação)Cidade colonial   salvador (apresentação)
Cidade colonial salvador (apresentação)
 
2ª aula renasc-urb
2ª aula renasc-urb2ª aula renasc-urb
2ª aula renasc-urb
 
Um Passeio no Tempo - Copacabana
Um Passeio no Tempo - CopacabanaUm Passeio no Tempo - Copacabana
Um Passeio no Tempo - Copacabana
 
Daiany soares (1) cópia
Daiany soares (1)   cópiaDaiany soares (1)   cópia
Daiany soares (1) cópia
 
Completa 1
Completa 1Completa 1
Completa 1
 
Sapiranga, mais um pouco de história
Sapiranga, mais um pouco de históriaSapiranga, mais um pouco de história
Sapiranga, mais um pouco de história
 
Slidessapiranga3 140527135819-phpapp01
Slidessapiranga3 140527135819-phpapp01Slidessapiranga3 140527135819-phpapp01
Slidessapiranga3 140527135819-phpapp01
 
A Retomada do Bairro da Lapa, RJ
A Retomada do Bairro da Lapa, RJA Retomada do Bairro da Lapa, RJ
A Retomada do Bairro da Lapa, RJ
 
A Praça do Relógio e o Obelisco à Cidade de Manaus
A Praça do Relógio e o Obelisco à Cidade de ManausA Praça do Relógio e o Obelisco à Cidade de Manaus
A Praça do Relógio e o Obelisco à Cidade de Manaus
 
OUC Centro Niterói by Wagner Morgan 2013
OUC Centro Niterói by Wagner Morgan 2013OUC Centro Niterói by Wagner Morgan 2013
OUC Centro Niterói by Wagner Morgan 2013
 
Clc 6 10_12
Clc 6 10_12Clc 6 10_12
Clc 6 10_12
 
Visita de estudo ribeira do porto com fotos
Visita de estudo   ribeira do porto com fotosVisita de estudo   ribeira do porto com fotos
Visita de estudo ribeira do porto com fotos
 
As cidades (matéria)
As cidades (matéria)As cidades (matéria)
As cidades (matéria)
 
Ao amor-do-publico-jardins-no-brasil-hugo-segawa
Ao amor-do-publico-jardins-no-brasil-hugo-segawaAo amor-do-publico-jardins-no-brasil-hugo-segawa
Ao amor-do-publico-jardins-no-brasil-hugo-segawa
 

More from Urban Acabamentos

A concepção estrutural e a arquitetura-Yopanan_
A concepção estrutural e a arquitetura-Yopanan_A concepção estrutural e a arquitetura-Yopanan_
A concepção estrutural e a arquitetura-Yopanan_Urban Acabamentos
 
Concepção-estrutural e a arquitetura - Yopanan
Concepção-estrutural e a arquitetura - YopananConcepção-estrutural e a arquitetura - Yopanan
Concepção-estrutural e a arquitetura - YopananUrban Acabamentos
 
NBR 5413-Iluminância de interiores
NBR 5413-Iluminância de interioresNBR 5413-Iluminância de interiores
NBR 5413-Iluminância de interioresUrban Acabamentos
 
Manual do Arquiteto Descalço_Parte 2
Manual do Arquiteto Descalço_Parte 2Manual do Arquiteto Descalço_Parte 2
Manual do Arquiteto Descalço_Parte 2Urban Acabamentos
 
Manual do Arquiteto Descalço_Parte1
Manual do Arquiteto Descalço_Parte1Manual do Arquiteto Descalço_Parte1
Manual do Arquiteto Descalço_Parte1Urban Acabamentos
 
Ventilação e Coberturas - Gildo Montenegro
Ventilação e Coberturas - Gildo  MontenegroVentilação e Coberturas - Gildo  Montenegro
Ventilação e Coberturas - Gildo MontenegroUrban Acabamentos
 
Desenho arquitetônico - Gildo Montenegro
Desenho arquitetônico - Gildo MontenegroDesenho arquitetônico - Gildo Montenegro
Desenho arquitetônico - Gildo MontenegroUrban Acabamentos
 
A perspectiva dos profissionais - Gildo Montenegro
A perspectiva dos profissionais - Gildo MontenegroA perspectiva dos profissionais - Gildo Montenegro
A perspectiva dos profissionais - Gildo MontenegroUrban Acabamentos
 
Dimensionamento em arquitetura
Dimensionamento em arquiteturaDimensionamento em arquitetura
Dimensionamento em arquiteturaUrban Acabamentos
 
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppf
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppfPracas-brasileiras-fabio-robba-ppf
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppfUrban Acabamentos
 

More from Urban Acabamentos (15)

A concepção estrutural e a arquitetura-Yopanan_
A concepção estrutural e a arquitetura-Yopanan_A concepção estrutural e a arquitetura-Yopanan_
A concepção estrutural e a arquitetura-Yopanan_
 
1 paisagismo - introdução
1 paisagismo - introdução1 paisagismo - introdução
1 paisagismo - introdução
 
Topografia para arquitetos
Topografia para arquitetosTopografia para arquitetos
Topografia para arquitetos
 
Concepção-estrutural e a arquitetura - Yopanan
Concepção-estrutural e a arquitetura - YopananConcepção-estrutural e a arquitetura - Yopanan
Concepção-estrutural e a arquitetura - Yopanan
 
NBR 5413-Iluminância de interiores
NBR 5413-Iluminância de interioresNBR 5413-Iluminância de interiores
NBR 5413-Iluminância de interiores
 
NBR13994
NBR13994NBR13994
NBR13994
 
NBR 6492
NBR 6492NBR 6492
NBR 6492
 
Manual do Arquiteto Descalço_Parte 2
Manual do Arquiteto Descalço_Parte 2Manual do Arquiteto Descalço_Parte 2
Manual do Arquiteto Descalço_Parte 2
 
Manual do Arquiteto Descalço_Parte1
Manual do Arquiteto Descalço_Parte1Manual do Arquiteto Descalço_Parte1
Manual do Arquiteto Descalço_Parte1
 
Ventilação e Coberturas - Gildo Montenegro
Ventilação e Coberturas - Gildo  MontenegroVentilação e Coberturas - Gildo  Montenegro
Ventilação e Coberturas - Gildo Montenegro
 
Desenho arquitetônico - Gildo Montenegro
Desenho arquitetônico - Gildo MontenegroDesenho arquitetônico - Gildo Montenegro
Desenho arquitetônico - Gildo Montenegro
 
A perspectiva dos profissionais - Gildo Montenegro
A perspectiva dos profissionais - Gildo MontenegroA perspectiva dos profissionais - Gildo Montenegro
A perspectiva dos profissionais - Gildo Montenegro
 
Dimensionamento em arquitetura
Dimensionamento em arquiteturaDimensionamento em arquitetura
Dimensionamento em arquitetura
 
Padrao layers (1) Asbea
Padrao layers (1) AsbeaPadrao layers (1) Asbea
Padrao layers (1) Asbea
 
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppf
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppfPracas-brasileiras-fabio-robba-ppf
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppf
 

Recently uploaded

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Recently uploaded (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Pracas-brasileiras-fabio-robba

  • 1. PRAÇAS BRASILEIRAS PRAÇAS BRASILEIRAS PAISAGISMO: PARQUES E PRAÇAS OUTUBRO 2002
  • 2. PRAÇAS BRASILEIRAS FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS PRAÇAS NO BRASIL
  • 3. PRAÇAS BRASILEIRAS INTRODUÇÃO | Praças secas A praça é um elemento urbano. Foi sempre celebrada como um espaço de convivência e lazer dos cidadãos.
  • 4. PRAÇAS BRASILEIRAS INTRODUÇÃO | Largos e terreiros
  • 5. PRAÇAS BRASILEIRAS DEFINIÇÕES “Praças são espaços livres públicos urbanos destinados ao lazer e ao convívio da população, acessíveis aos cidadãos e livres de veículos, definidos pela malha urbana formal e que não ocupem mais 2 ou 3 quadras consecutivas”
  • 6. PRAÇAS BRASILEIRAS A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA “A praça como tal, para reunião de gente e para exercício de um sem-número de atividades diferentes, surgiu entre nós, de maneira marcante e típica, diante de capelas ou igrejas, de conventos ou irmandades religiosas. Destacava, aqui e ali, na paisagem urbana estes estabelecimentos de prestígio social. Realçava- lhes os edifícios; acolhia os seus freqüentadores.” Murillo Marx
  • 7. PRAÇAS BRASILEIRAS A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA “Os templos, seculares ou regulares, raramente eram sobrepujados em importância por qualquer outro edifício, nas freguesias ou nas maiores vilas. Congregavam os fiéis, e os seus adros reuniam em torno de si as casas, as vendas e quando não o paço da câmara. Largos, pátios, rocios e terreiros, ostentando o nome do santo que consagrava a igreja, garantiam uma área mais generosa à sua frente e um espaço mais condizente com o seu frontispício. Serviam ao acesso mais fácil dos membros da comunidade, à saída e ao retorno das procissões, à representação dos autos-da-fé. E, pelo seu destaque e proporção, atendiam também a atividades mundanas, como as de recreio, de mercado, de caráter político e militar. Murillo Marx.
  • 8. PRAÇAS BRASILEIRAS O JARDIM NA CIDADE COLONIAL Desde a Antigüidade, o jardim era um espaço destinado à meditação e à contemplação da natureza, ainda que essa natureza fosse uma recriação humana do ambiente selvagem. O jardim representava a metáfora do Éden, atraindo para si uma imagem de paraíso e de tranqüilidade celestial.
  • 9. PRAÇAS BRASILEIRAS AJARDINAMENTO DAS CIDADES
  • 10. PRAÇAS BRASILEIRAS A PRAÇA AJARDINADA O surgimento da praça ajardinada é um marco na história dos espaços livres urbanos brasileiros, pois alteroi a função da praça na cidade.
  • 11. PRAÇAS BRASILEIRAS A PRAÇA AJARDINADA | O primeiro ponto de inflexão O sucesso do processo de ajardinamento da cidade é enorme, e algumas das praças coloniais mais antigas e tradicionais recebem vegetação e tratamento de jardim, perdendo algumas das suas peculiaridades como largo, pátio e terreiro. “Efetivamente, da concentração complexa e caótica da praça, buscou-se a concentração organizada e elegante do jardim. Praça pública e jardim público abrigaram dos séculos 16 ao 18 a convivência dos opostos. Talvez o jardim como antídoto moderno à praça medieval. O jardim como a antítese da praça.” Hugo Segawa.
  • 12. PRAÇAS BRASILEIRAS AS PRAÇAS DO ECLETISMO
  • 13. PRAÇAS BRASILEIRAS O PRAZER DO PASSEIO “Reunir-se: fazer-se público de sua presença, exibir pompa, ver homens e mulheres bem-vestidos e bonitos, contar e ouvir as novidades, assistir a apresentações musicais, mostrar filhas na busca de maridos, homens finos admirando e fazendo corte a cortesãs. Os jogos sociais e sexuais – com a tácita concordância entre seus praticantes – o plaisir de la promenade, tinha uma palco magnífico nos jardins público.” Hugo Segawa.
  • 14. PRAÇAS BRASILEIRAS O PRAZER DO PASSEIO O desenhos dos espaços livres ecléticos brasileiros dividiram-se basicamente em duas linhas: a linha Clássica e a linha Romântica.
  • 15. PRAÇAS BRASILEIRAS A LINHA CLÁSSICA | Influência francesa CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ECLÉTICO CLÁSSICO  traçados em cruz e variações;  estar central com ponto focal;  passeio perimetral;  canteiros geométricos;  parterres;  simetria;  eixos;  grande quantidade de áreas permeáveis;  elementos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões, espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes, bustos);  vegetação arbustiva e forrações, dispostas como bordadura dos canteiros e caminhos;  vegetação arbórea plantada ao longo dos caminhos para sombreamento;  grande utilização de espécies exóticas européias e pequena utilização de espécies nativas;  geometrização e simetria no plantio da vegetação;  gramados; • poda topiaria.
  • 16. PRAÇAS BRASILEIRAS A LINHA CLÁSSICA | A tríade clássica básica Tríade clássica básica  Caminhos em cruz (verdes)  estar central (amarelo) com ponto focal (vermelho);  passeio perimetral (azul)
  • 17. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça da República | Recife
  • 18. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça da República | Recife
  • 19. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Santos Andrade | Curitiba
  • 20. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Santos Andrade | Curitiba
  • 21. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça da Liberdade | Belo Horizonte
  • 22. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça da Liberdade | Belo Horizonte
  • 23. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Paris | Rio de Janeiro
  • 24. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Paris | Rio de Janeiro
  • 25. PRAÇAS BRASILEIRAS A LINHA ROMÂNTICA | Influência inglesa A influência romântica das artes chega ao desenho dos jardins. O estilo fantasioso, devaneador, poético e apaixonado que caracterizava o Romantismo, principalmente nas artes plásticas, música e literatura, surgiu no paisagismo como busca do naturalismo e volta às paisagens idílicas retratadas pelos pintores paisagistas do século XVII, como Claude Lorraine.
  • 26. PRAÇAS BRASILEIRAS A LINHA ROMÂNTICA | Elementos pitorescos
  • 27. PRAÇAS BRASILEIRAS A LINHA ROMÂNTICA | Características CARACTERÍSTICAS DO ESTILO ROMÂNTICO  traçados orgânicos e sinuosos (rompimento com escolas clássicas de composição);  estares e recantos contemplativos;  passeios e caminhos que percorrem toda a área;  lagos serpenteantes;  equipamentos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões, espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes, grutas, arcos, templos, malocas, castelos, entre outros);  grande quantidade de áreas permeáveis;  criação de cenários naturalistas;  criação de visuais;  utilização cênica da vegetação;  imitação do ambiente natural, naturalismo;  aplicação de forrações, vegetação arbustiva e arbórea mais exuberante, de forma a criar cenários e visuais;  uso de espécies exóticas européias e de espécies nativas.
  • 28. PRAÇAS BRASILEIRAS Passeio Público | Rio de Janeiro
  • 29. PRAÇAS BRASILEIRAS Passeio Público | Rio de Janeiro Projeto de Mestre Valentim | 1783 Projeto atual de Glaziou | 1862 Clássico Romântico
  • 30. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça da República | São Paulo
  • 31. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça da República | São Paulo
  • 32. PRAÇAS BRASILEIRAS PRAÇAS ROMÂNTICO-CLASSICAS Principalmente a partir do início do século XX, surgiram projetos que se utilizavam de elementos dos dois estilos. Geralmente, eram colocados elementos pitorescos e cenários bucólicos sobre uma estrutura de caminhos e canteiros com eixos e espaços centrais bem definidos.
  • 33. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Batista Campos | Belém
  • 34. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Batista Campos | Belém
  • 35. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça da República | Belém
  • 36. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça da República | Belém
  • 37. PRAÇAS BRASILEIRAS TRANSIÇÃO | Praça de Casa forte | Recife Praça de Casa Forte, é um exemplo bastante curioso, pois tornou-se representante único da linguagem eclética clássica na obra de Burle Marx. Formalmente, esse projeto tem características ecléticas marcantes, não correspondendo ao restante da obra de seu autor; entretanto, a forma de plantio utilizada, que buscou a criação de espaços temáticos exultando a vegetação tropical e não a simples reprodução antropizada de um trecho de natureza ideal e bucólico, como propunha o romantismo nos anos anteriores, demonstrava sinais de mudanças na elaboração de projetos da praça urbana.
  • 38. PRAÇAS BRASILEIRAS O MODERNISMO E PRAÇA PÚBLICA
  • 39. PRAÇAS BRASILEIRAS A MODERNIDADE A consolidação do modelo de cidade industrial, no começo do século XX, gerou profundas transformações no modo de vida urbano. O grande aumento da população urbana, devido à migração do campo para a cidade, e os avanços tecnológicos alcançados alteraram profundamente as relações sociais e econômicas.
  • 40. PRAÇAS BRASILEIRAS A MODERNIDADE Novos hábitos: práticas esportivas e recreação ao ar livre.
  • 41. PRAÇAS BRASILEIRAS A MODERNIDADE | Segundo ponto de inflexão: Lazer Ativo
  • 42. PRAÇAS BRASILEIRAS PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS A praça moderna passou a ser estruturada por estares, recantos e sub-espaços articulados entre si, rompendo com a tradição eclética de eixos e caminhos. O programa privilegia o lazer esportivo e recreativo. A vegetação era usada como elemento de composição espacial.
  • 43. PRAÇAS BRASILEIRAS PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS CARACTERÍSTICAS DAS PRAÇAS MODERNAS:  setorização das atividades;  utilização de formas orgânicas, geométricas e mistas (de acordo com os novos padrões estéticos) tanto para piso, como para caminhos, canteiros, espelhos d’água; liberdade na composição formal, respeitando os dogmas modernistas; grandes áreas de pisos processados;  criação de estares e recantos como elementos centrais de projeto; circulações estruturadas por seqüências de estares; valorização de ícones e signos da cultura nacional e regional;  vegetação utilizada como elemento tridimensional de configuração de espaços;  plantio em maciços arbóreos e arbustivos, formando planos verticais;  plantio de forrações como grandes tapetes;  larga utilização e valorização da flora nativa e tropical.
  • 44. PRAÇAS BRASILEIRAS PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS | exemplos
  • 45. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Santos Dumont | Goiânia
  • 46. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Santos Dumont | Goiânia
  • 47. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Vinícius de Moraes | São Paulo
  • 48. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
  • 49. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
  • 50. PRAÇAS BRASILEIRAS BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO Roberto Burle Marx foi o responsável pela ruptura formal do paisagismo moderno brasileiro. Seu projeto para os Jardins do MES é considerado marco inicial do Paisagismo Modernista brasileiro.
  • 51. PRAÇAS BRASILEIRAS BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO
  • 52. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
  • 53. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
  • 54. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Ministro Salgado Filho | Recife
  • 55. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Ministro Salgado Filho | Recife
  • 56. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Duque de Caxias | Brasília
  • 57. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Duque de Caxias | Brasília
  • 58. PRAÇAS BRASILEIRAS Largo da Carioca | Rio de Janeiro
  • 59. PRAÇAS BRASILEIRAS Largo da Carioca | Rio de Janeiro
  • 60. PRAÇAS BRASILEIRAS A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA
  • 61. PRAÇAS BRASILEIRAS A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA Duas são as vertentes que influenciaram a arquitetura paisagística brasileira moderna: primeiramente, a já citada e vigorosa obra de Roberto Burle Marx, e, a partir dos anos 1940, a fértil produção norte-americana – principalmente de paisagistas californianos como Thomas Church, Garret Eckbo e Lawrence Halprin.
  • 62. PRAÇAS BRASILEIRAS A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA | exemplos
  • 63. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Japão | Porto Alegre
  • 64. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Japão | Porto Alegre
  • 65. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça da Sé | São Paulo
  • 66. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça da Sé | São Paulo
  • 67. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Luís de Camões | Rio de Janeiro
  • 68. PRAÇAS BRASILEIRAS Vale do Anhangabaú | São Paulo
  • 69. PRAÇAS BRASILEIRAS Vale do Anhangabaú | São Paulo
  • 70. PRAÇAS BRASILEIRAS CALÇADÕES
  • 71. PRAÇAS BRASILEIRAS CALÇADÕES
  • 72. PRAÇAS BRASILEIRAS Área Central de Curitiba
  • 73. PRAÇAS BRASILEIRAS Área Central de São Paulo
  • 74. PRAÇAS BRASILEIRAS A PRAÇA CONTEMPORÂNEA
  • 75. PRAÇAS BRASILEIRAS A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA
  • 76. PRAÇAS BRASILEIRAS A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA Liberdade e profusão de formas e linguagens são suas principais marcas da produção contemporânea, e, paradoxalmente, constituem seu mais forte elemento de coesão.
  • 77. PRAÇAS BRASILEIRAS NOVOS USOS O programa de atividades da praça contemporânea assemelha-se muito ao programa da praça moderna – reconfirmando o uso contemplativo, a convivência e o lazer ativo, e retomando alguns usos há muito abandonados. A utilização comercial, que fora banida formalmente do espaço público durante o Ecletismo, constitui um item do programa que é vigorosamente retomado.
  • 78. PRAÇAS BRASILEIRAS NOVOS USOS
  • 79. PRAÇAS BRASILEIRAS NOVOS USOS | Tabela evolutiva dos programas PERÍODO COLONIAL ECLÉTICO MODERNO CONTEMPORÂNEO Convívio social Contemplação Contemplação Contemplação Uso religioso Passeio Recreação Recreação Uso militar Convívio social Lazer esportivo Lazer esportivo Comércio e feiras Cenário Lazer cultural Lazer cultural FUNÇÃO DA Circulação Convívio social Convívio social PRAÇA Recreação Cenário Comércio Serviços Circulação de pedestres Cenário A liberdade programática obtida no Contemporâneo permite que os arquitetos paisagistas combinem as mais diversas propostas funcionais no programa de uma praça, usando e abusando das já consagradas e introduzindo apropriações às vezes inusitadas.
  • 80. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
  • 81. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
  • 82. PRAÇAS BRASILEIRAS Centro Empresarial Itaú Conceição | São Paulo
  • 83. PRAÇAS BRASILEIRAS Centro Empresarial Itaú Conceição | São Paulo
  • 84. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Souto Maior | Curitiba
  • 85. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Souto Maior | Curitiba
  • 86. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
  • 87. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
  • 88. PRAÇAS BRASILEIRAS RECONFIGURAÇÕES
  • 89. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Ari Coelho | Campo Grande
  • 90. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Ari Coelho | Campo Grande
  • 91. PRAÇAS BRASILEIRAS COLAGEM E IRREVERÊNCIA A introdução de elementos decorativos e componentes morfológicos diversos e inusitados, muitos imbuídos de funções cenográficas, simbólicas ou simplesmente estéticas, caracteriza a linguagem de superposição de elementos contemporâneos sobre estruturas espaciais convencionais. A irreverência apresenta-se desacatando a ordem estética e formal vigente, seja por utilização de desenhos simplórios, de gosto duvidoso, ou mesmo inquietantes e provocadores.
  • 92. PRAÇAS BRASILEIRAS COLAGEM E IRREVERÊNCIA
  • 93. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Demóstenes Martins | Campo Grande
  • 94. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Demóstenes Martins | Campo Grande
  • 95. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
  • 96. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
  • 97. PRAÇAS BRASILEIRAS FORMALISMO GRÁFICO O formalismo gráfico caracteriza os projetos nos quais toda a estruturação morfológica obedece a composições bidimensionais de desenho, marcadas por intensa elaboração gráfica e rigidez. Formalismo que se expressa em desenhos, às vezes virtuosísticos, às vezes simples, que se utilizam de linhas–mestras, grelhas, retículas, malhas, eixos para estruturar o espaço globalmente, interferindo, inclusive, na colocação dos equipamentos e da vegetação.
  • 98. PRAÇAS BRASILEIRAS FORMALISMO GRÁFICO
  • 99. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça do Ferreira | Fortaleza
  • 100. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça do Ferreira | Fortaleza
  • 101. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Pio XII | Florianópolis
  • 102. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Pio XII | Florianópolis
  • 103. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
  • 104. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
  • 105. PRAÇAS BRASILEIRAS CENÁRIOS A evocação de signos anacrônicos e de imagens simbólicas também é uma das características inovadoras de projetos de espaços livres contemporâneos nacionais. Apropriando-se de partidos temáticos, históricos ou simplesmente simbólicos, os projetos de praças passam a incorporar elementos e estruturas cênicas para valorizar o ambiente criado.
  • 106. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Itália | Porto Alegre
  • 107. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça Itália | Porto Alegre
  • 108. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça do Relógio | São Paulo
  • 109. PRAÇAS BRASILEIRAS Praça do Relógio | São Paulo