O documento descreve a história e evolução da enfermagem desde a antiguidade até os dias atuais. Aborda os principais marcos como o trabalho de Florence Nightingale na Guerra da Criméia e a fundação das primeiras escolas de enfermagem, além de trazer informações sobre a trajetória de Anna Nery e o desenvolvimento da enfermagem no Brasil. Também discute conceitos como bioética e ética profissional na enfermagem.
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM
1. HISTÓRIA - ÉTICA PROFISSIONAL E
LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM
Profª Enfª Luziane Costa
luzianemcosta@gmail.com
INSTITUTO DE FORMAÇÃO SUPERIOR DO
CEARÁ
2. “A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como
arte, requer uma devoção tão exclusiva, um
preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer
pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela
morta ou do frio mármore comparado ao tratar do
corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma
das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das
artes!".
(Florence Nightingale)
5. HISTÓRIA E O DESENVOLVIMENTO
DAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM
Antiguidade Remota:
Cabia a mulher as tarefas relativas ao nascimento e
ao cuidado com crianças, doentes e moribundos.
Período Pré-Cristão
Doenças Castigo de Deus / Poder do demônio
Sacerdotes e feiticeiras
Tratamento: massagens, banho de agua fria ou
quente, purgativos, substancias provocadoras de
nauseas.
Conhecimento sobre pantas medicinais
16. PRIMEIRAS ESCOLAS DE ENFERMAGEM NO
BRASIL
1890 – Escola de Enfermagem “Alfredo Pinto”
1916 – Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro
1923 – Escola Anna Nery
1933 – Escola de Enfermagem Carlos Chagas
1939 – Escola de Enfermagem “Luisa de Marillac”
1939 – Escola Paulista de Enfermagem
1944 – Escola de Enfermagem da USP
17. A LÂMPADA
A lâmpada é o símbolo mais marcante da
enfermagem, pois caracterizava as enfermeiras
que andavam pelas antigas enfermarias com sua
luz iluminando sua passagem
18. QUESTÕES
O conceito básico mais característico dos trabalhos
escritos por Florence Nightingale é o de:
19. QUESTÕES
O conceito básico mais característico dos trabalhos
escritos por Florence Nightingale é o de:
20. A Enfermagem foi exercida por muito tempo de forma
empírica, sendo que a Enfermagem moderna foi
impulsionada, em 1854, na ___, com a atuação de ______,
que aliou seus conhecimentos por sua educação privilegiada
e a experiência anterior em trabalhos desenvolvidos junto às
Irmãs de Caridade de São Vicente de Paula, ____. Ao final
da guerra, retornou à (ao) ____.
a) Guerra da Criméia / Florence Nightingale / em Paris /
Inglaterra e fundou uma escola de enfermeiras no Hospital
São Tomás.
b) Guerra Brasil - Paraguai / Ana Néri / no Brasil / Brasil e
fundou uma escola de enfermeiras na cidade do Rio de
Janeiro.
c) 1ª Guerra Mundial / Florence Nightingale / na Itália / Itália
e fundou um hospital em Florença para atuação de “Nurses”
e “Lady Nurses”.
21. A Enfermagem foi exercida por muito tempo de forma
empírica, sendo que a Enfermagem moderna foi
impulsionada, em 1854, na ___, com a atuação de ______,
que aliou seus conhecimentos por sua educação privilegiada
e a experiência anterior em trabalhos desenvolvidos junto às
Irmãs de Caridade de São Vicente de Paula, ____. Ao final
da guerra, retornou à (ao) ____.
a) Guerra da Criméia / Florence Nightingale / em Paris /
Inglaterra e fundou uma escola de enfermeiras no
Hospital São Tomás.
b) Guerra Brasil - Paraguai / Ana Néri / no Brasil / Brasil e
fundou uma escola de enfermeiras na cidade do Rio de
Janeiro.
c) 1ª Guerra Mundial / Florence Nightingale / na Itália / Itália
e fundou um hospital em Florença para atuação de “Nurses”
e “Lady Nurses”.
22. Analise o seguinte texto: “Partiu para Scutari com 38
voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes
hospitais. Algumas enfermeiras foram despedidas por
incapacidade de adaptação e principalmente por
indisciplina. A mortalidade de soldados decresce de 40%
para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e
ela será imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque,
de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os
doentes. Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da
Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida”. Trata-se de:
a) Florence Nightingale
b) Ana Nery
c) Calista Roy
d) Dorothea Orem
e) Wanda Horta
23. A enfermagem, em sua evolução, passou por três fases distintas:
primitiva, evolutiva e de aprimoramento. Com relação às práticas
de saúde adotadas nestas fases de evolução da profissão, analise
as afirmativas abaixo, e, em seguida, assinale a alternativa correta.
I. O cuidado prestado na fase primitiva era fundamentado na
experiência, no conhecimento da natureza e no raciocínio lógico
que desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças.
II. Na fase primitiva, não havia profissionais de enfermagem, e a
assistência prestada aos doentes era praticada por leigos.
III. Na fase evolutiva, que ficou conhecida como idade “Florence”,
surge a enfermagem como ocupação assalariada, firmando-se
como uma prática social institucionalizada e específica.
IV. Na fase do aprimoramento, a enfermagem passou a considerar
o indivíduo como um ser individualizado, visando a inter-relação
dos sistemas biopsicossocioespirituais
24. A enfermagem, em sua evolução, passou por três fases distintas:
primitiva, evolutiva e de aprimoramento. Com relação às práticas
de saúde adotadas nestas fases de evolução da profissão, analise
as afirmativas abaixo, e, em seguida, assinale a alternativa correta.
I. O cuidado prestado na fase primitiva era fundamentado na
experiência, no conhecimento da natureza e no raciocínio lógico
que desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças.
II. Na fase primitiva, não havia profissionais de enfermagem, e a
assistência prestada aos doentes era praticada por leigos.
III. Na fase evolutiva, que ficou conhecida como idade “Florence”,
surge a enfermagem como ocupação assalariada, firmando-se
como uma prática social institucionalizada e específica.
IV. Na fase do aprimoramento, a enfermagem passou a considerar
o indivíduo como um ser individualizado, visando a inter-relação
dos sistemas biopsicossocioespirituais
TODAS ESTÃO CORRETAS!
28. MORAL
Conjunto de regras aplicadas no cotidiano e
usadas continuamente por cada cidadão. Essas
regras orientam cada indivíduo, norteando as suas
ações e os seus julgamentos sobre o que é moral
ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
Algo pessoal e íntimo, mudando a cada sociedade,
individuo e ainda situação.
29.
30.
31.
32. BIOÉTICA
Para nortear as ações dos profissionais
visando o respeito a individualidade e
dignidade ao ser humano, surge a
bioética.
A bioética prima pelo ideal de que a ética
na assistência à saúde não deve estar
contida em uma ação pontual, mas sim
estender-se a uma postura profissional.
33. BIOÉTICA - PRINCÍPIOS
Autonomia: liberdade individual a cada um de
determinar suas próprias ações, de acordo com sua
escolha;
Beneficência: este princípio impõe ao profissional da
área da saúde o dever de promover o bem ao paciente
por meio do desempenho de suas funções.
BIOÉTICA - PRINCÍPIOS
34. BIOÉTICA - PRINCÍPIOS
Justiça: este conceito fundamenta-se na premissa
de que as pessoas tem direito a terem suas
necessidades de saúde atendidas livres
de preconceitos ou segregações sociais.
Não maleficência: esse princípio determina a
obrigação de não infligir dano intencionalmente. Ou
seja, o desempenho das atribuições dos
profissionais de saúde não devem ocasionar
nenhum dano ao paciente assistido.
35. BIOÉTICA - PRINCÍPIOS
Fidelidade: criação de confiança entre o profissional e o
cliente; compromisso de ser fiel no relacionamento com o
outro.
Veracidade: dizer sempre a verdade, não mentir e nem
enganar; base de confiança entre indivíduos.
Confidencialidade: manter sob sigilo a informação de
caráter pessoal obtida durante o exercício de sua função
como enfermeiro e manter o cunho de segredo
profissional dessa informação.
36. BIOÉTICA – INFRAÇÕES ÉTICAS
Imperícia: consiste na falta de conhecimento ou de
preparo técnico ou habilidade para executar determinada
atribuição;
Imprudência: consiste em agir com descuido ou sem de
cautela e causar um dano que poderia ter sido previsto e
evitado;
Negligência: consiste no ato omisso de deixar de fazer
o que é necessário gerando resultados prejudiciais.
37. ÉTICA PROFISSIONAL
A forma de atuar profissionalmente requer princípios
gerais que norteiam não apenas uma pessoa mas sim
um grupos de pessoas que atuam no
âmbito profissional. Assim pode-se
definir ética profissional como
“conjunto de atitudes e valores positivos
aplicados no ambiente de trabalho
38. COMPORTAMENTOS ÉTICOS PERANTE A
PROFISSÃO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Respeite todas as confidencias que seus pacientes lhe
fizerem durante o serviço;
Jamais comente em público durante as horas de folga,
qualquer incidente ocorrido no hospital nem de
informações sobre seu doente. Qualquer pergunta que
lhe for feita sobre os cuidados que ele recebe, bem como
de suas condições atuais e prognosticas, por seus
familiares, deverá ser relatada ao supervisor.
Evite maledicências- jamais critique seu supervisor ou
seus colegas de trabalho na presença de outros
funcionários ou dos enfermos.
39. Respeite sempre a intimidade de seus paciente. Bata de leve
á porta antes de entrar no quarto. Cubra-o antes de executar
qualquer posição. Cuide para que haja sempre lençóis
disponíveis para exames e posições terapêuticas
A ficha do paciente contém informação privada e deve ser
guardada. Apenas as pessoas diretamente envolvidas no seu
atendimento podem ter acesso a ela.
Demonstre respeito por seus colegas de trabalho em qualquer
ocasião. Seja leal a seus chefes. Trate-os assim como a seus
pacientes, pelo sobrenome, em sinal de respeito. Nunca
recorra a apelidos, doenças ou número de quarto para se
referir aos doentes.
COMPORTAMENTOS ÉTICOS PERANTE A
PROFISSÃO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM
40. Aceite suas responsabilidades de bom grado. Antecipe-
se ao chamado do paciente; procurando adivinhar-lhe as
necessidades. É importante que você não exceda suas
responsabilidades nem sua habilidade. Conheça bem
seu trabalho.
Assuma a responsabilidade de seus erros e falhas de
julgamento, levando-se logo ao conhecimento do
supervisor, do contrario, você poderá colocar em risco
sua própria pessoa, o paciente e o hospital.
COMPORTAMENTOS ÉTICOS PERANTE A
PROFISSÃO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM
41. O bom atendimento ao enfermo não permiti que haja
preconceitos de raça, religião ou cor. Dispense a todos a
mesma consideração e o mesmo respeito, e dê-lhes o
melhor de si.
Falar alto e fazer muito barulho é um comportamento
impróprio que incomoda ao paciente e a seus familiares.
Ter boas maneiras é uma obrigação. Os visitantes são
convidados dentro do hospital. Se você os tratar com
respeito e cortesia, eles confiarão mais em você e no
hospital.
COMPORTAMENTOS ÉTICOS PERANTE A
PROFISSÃO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM
42. Use com moderação o material fornecido pelo hospital.
Tenha cuidado com os equipamentos. Levar para casa
objetos de propriedades do hospital, como termômetros,
canetas e loção para as mãos é roubo.
Durante a carreira de enfermagem você encontrará
certos tipos especiais de pacientes, como viciados em
drogas, alcoólicos, criminosos, suicidas e pervertidos
sexuais. Não deixe que sua simpatia e antipaia pessoal
interfiram no atendimento a essa espécie de doente. Não
permita, tampouco, que a condição social ou econômica
do paciente modifique a qualidade do atendimento que
você dispensa.
COMPORTAMENTOS ÉTICOS PERANTE A
PROFISSÃO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM
43. Permaneça no seu setor de trabalho, só saindo
quando lhe for permitido, como nos intervalos para
almoço e descanso.
Responda logo a qualquer chamado do paciente.
Atenda a suas solicitações, sempre que possível.
Quando estiver em dúvida ou não for capaz de
faze-lo, chame o supervisor.
Nunca vá trabalhar sobre o efeito de álcool ou
outras drogas.
COMPORTAMENTOS ÉTICOS PERANTE A
PROFISSÃO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50. ÉTICA PROFISSIONAL
As diversas profissões possuem seus códigos
específicos. Não porque uma área de atuação é melhor
do que a outra, mas sim pelo fato de que as
peculiaridades de cada profissão exigem normas e
legislações direcionadas
A enfermagem compreende um componente próprio de
conhecimentos científicos e técnicos, construído e
reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e
políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e
assistência. Realiza-se na prestação de serviços à
pessoa, família e coletividade, no seu contexto e
circunstâncias de vida.
51. CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM (CEPE)
Rege os princípios, direitos, responsabilidades e
proibições pertinentes a conduta ética dos
profissionais da categoria.
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN)
Conselhos Regional (COREN)
LEI Nº 5.905, DE 12 DE JULHO DE 1973
52. CEPE – RESOLUÇÃO 311/2007
CAP I - Relações
Profissionais
CAP V –
Infrações e
Penalidades
CAP II – Sigilo
Profissionais
CAP VI –
Aplicação das
Penalidade
CAP IV –
Publicidade
CAP III – Ensino,
Pesquisa e da
Produção Técnico
Científica
CAP VII –
Disposições
Gerais
53. LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL (LEI
N.°7.498/1986)
REGULAMENTADA PELO DECRETO
94.406/1987
54. LEI N° 7.498/1986
“Dispõe sobre a regulamentação do exercício da
enfermagem e dá outras providências”
É livre o exercício da enfermagem em todo o
território nacional, observadas as disposições desta
lei. A enfermagem e suas atividades auxiliares
somente podem ser exercidas por pessoas
legalmente habilitadas e inscritas no Conselho
Regional de Enfermagem com jurisdição na área
onde ocorre o exercício
56. LEI N° 7.498/1986
Art. 7º São Técnicos de Enfermagem:
I o titular do diploma ou do certificado de Técnico
de Enfermagem, expedido de acordo com a
legislação e registrado pelo órgão competente;
II o titular do diploma ou do certificado legalmente
conferido por escola ou curso estrangeiro,
registrado em virtude de acordo de intercâmbio
cultural ou revalidado no Brasil como diploma de
Técnico de Enfermagem. (...)
57. LEI N° 7.498/1986
Art. 12 O Técnico de Enfermagem exerce atividade de
nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento
do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e
participação no planejamento da assistência de
enfermagem, cabendo-lhe especialmente:
a) participar da programação da assistência de
enfermagem;
b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto
as privativas do Enfermeiro, observado o disposto no
parágrafo único do art. 11 desta lei;
c) participar da orientação e supervisão do trabalho de
enfermagem em grau auxiliar;
d) participar da equipe de saúde.(...)
58. LEI N° 7.498/1986
Art. 15 As atividades referidas nos
arts. 12 e 13 desta lei quando
exercidas em instituições de
saúde, públicas e privadas, e em
programas de saúde, somente
podem ser desempenhadas sob
orientação e supervisão de
Enfermeiro.
59. DECRETO Nº 94.406/1987
Art. 1º O exercício da atividade de Enfermagem, observadas
as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e
respeitados os graus de habilitação, é privativo de Enfermeiro,
Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiro e
só será permitido ao profissional inscrito no Conselho Regional
de Enfermagem da respectiva região. (...)
Art. 5º São técnicos de Enfermagem:
I o titular do diploma ou do certificado de técnico de
Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e
Registrado no órgão competente;
II o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido
por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de
acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como
diploma de técnico de Enfermagem. (...)
60. DECRETO Nº 94.406/1987
Art. 10 O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares,
de nível médio técnico, atribuídas à equipe de Enfermagem,
cabendo-lhe:
I assistir o Enfermeiro:
a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das
atividades de assistência de Enfermagem;
b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em
estado grave;
c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em
programas de vigilância epidemiológica;
d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;
e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam
ser causados a pacientes durante a assistência de saúde;
f) na execução dos programas referidos nas letras "i" e "o" do item II do
Art. 8º.
61. DECRETO Nº 94.406/1987
Art. 10...
II executar atividades de assistência de Enfermagem,
excetuadas as privativas do Enfermeiro e as referidas no
Art. 9º deste Decreto:
III integrar a equipe de saúde. (...)
Art. 14 Incumbe a todo o pessoal de Enfermagem:
I cumprir e fazer cumprir o Código de Deontologia da
Enfermagem;
II quando for o caso, anotar no prontuário do paciente as
atividades da assistência de Enfermagem, para fins
estatísticos;
62. DECRETO Nº 94.406/1987
Art. 15 Na administração pública direta e indireta,
federal, estadual, municipal, do Distrito Federal e dos
Territórios será exigida como condição essencial para
provimento de cargos e funções e contratação de pessoal
de Enfermagem, de todos os graus, a prova de inscrição
no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva
região.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades compreendidos
neste artigo promoverão, em articulação com o Conselho
Federal de Enfermagem, as medidas necessárias à
adaptação das situações já existentes com as
disposições deste Decreto, respeitados os direitos
adquiridos quanto a vencimentos e salários
Editor's Notes
A história da enfermagem serve para elucidar o cenário vivido e proporcionar um meio de compreensão acerca da sua evolução.
O conhecimento da sua cultura, política e história, possibilitam que as antigas heranças e costumes possam ser aperfeiçoados e assim, dar abertura a uma nova visão do cuidado.
Diante disto, à medida que se estuda a historia de uma profissão, passa a entender o seu significado e sua importância quanto à sociedade.
Portanto, compreende-se que a enfermagem é uma profissão indispensável ao cuidar da sociedade, o quanto sua pratica humana é indispensável na saúde do paciente.
Desde o surgi mento do homo sapiens, a ação de cuidar vem acompanhando a trajetória do ser humano, do nascer a morte.
Na antiguidade remota, cabia às mulheres cuidar da habitação e da prole, além de feridos e idosos; aos homens cabia prover as
necessidades do grupo com alimentação, seja caçando, pescando ou colhendo frutos silvestres.
As práticas médicas eram consideradas desnecessárias, as medidas terapêuticas foram substituídas pelo conforto espiritual, portanto, a morte era considerada uma libertação do sofrimento.
Mais tarde os sacerdotes adquiriram conhecimentos sobre plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes funções de enfermeiros e farmacêuticos. Alguns papiros, inscrições, monumentos, livros de orientações política e religiosas, ruínas de aquedutos e outras descobertas nos permitem formar uma idéia do tratamento dos doentes.
O cristianismo proporcionou às mulheres, solteiras e viúvas, a oportunidade de realizar um trabalho de assistência aos pobres e doentes com a criação das ordens cristãs, como as diaconisas e as viúvas
A visão do cuidar como forma de caridade, de amor ao próximo e de humildade adotada pela igreja é que se fundamenta a história da enfermagem, onde o leigo executava os cuidados dentro desse conceito de altruísmo
alguns períodos especifificos que demonstram a evolução da assistencia a saúde, onde essa assistencia aconteceu de forma mais evidenciada
Estas foram as primeiras formas de assistencia
conhecimento provém unicamente da experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos,
quem se atém a conhecimentos práticos
E aí saindo um pouco da origem da nossa profissão, AS PRATICAS DE SAUDE NO MUNDO MODERNO, ELAS VINHA ANALISAR AS AÇÕES DE SAUDE...
E ESSA ANALISE VAI INCIAR NA RREVOLUÇÃO...
E VAI CULMINAR NO SURGIMENTO DA ENFERMAGEM MODERNA...
seNDO QUE O AVANÇO DA...
Que foi onde ressurgiu as raizes da enfermagem que até então estavam submersas
Atividade profissional institucionalizada
Nascida em 12 de maio de 1820, de família rica, Florence Nightingale era extremamente religiosa, tinha por convicção ajudar os pobres e os doentes, diminuindo dessa forma seu sofrimento.
É considerada em todo o mundo, como fundadora da enfermagem moderna.
Foi educada dentro da aristocracia, aprendeu religião, matemática, filosofia e vários idiomas. Durante uma viagem cultural visitou Alemanha, onde conheceu o trabalho exercido pela Ordem das Diaconisas, da Igreja Luterana. Então aos 30 anos toma a decisão de dedicar sua vida à enfermagem, assim, inicia seu treinamento em Kaiserswerth. Acompanhou também, o trabalho desenvolvido pelas irmãs de caridade de São Vicente de
Então durante todas essas visitas ela Observou e realizou anotações, listas de funções, gráficos das atividades assistenciais e administrativas realizadas pelas irmãs
Florence foi nomeada superintendente do grupo de enfermeiras que foi enviado para prestar assistência em saúde aos feridos de guerra.
Após o primeiro mês, Florence já havia implantado medidas de higiene ambiental, enfermarias arejadas, roupas de cama e pessoais lavadas e melhor alimentação hospitalar
Pelo hábito de utilizar uma lâmpada à noite quando ia cuidar dos doentes, ficou conhecida como “a dama da lâmpada
Foi pioneira na criação de métodos e normas aos cuidados com o doente e o ambiente.
Graças a esse prémio
Suas anotações serviram de base para a enfermagem profissional com a criação da escola de enfermagem no hospital Saint Thomas, em Londres.
A Sistema Nightingal de ensino Deixou um LEGADO,
Disciplina Rigorosa do tipo militar
Escolas de treinamento deviam manter uma relação com os hospitais
As escolas se ESPALHARAM PELO MUNDO, começando na Inglaterra...
No Brasil, a organização da enfermagem começou no período colonial estendendo-se até o século XIX
Os cuidados aos doentes eram exercidos na maioria dos casos por escravos, que auxiliavam os jesuítas, que também exerciam as funções de médicos e enfermeiro
A primeira casa de misericórdia foi inaugurada, dentro dos padrões de Portugal, em 1543
O desenvolvimento da área médica não influenciou de imediato a profissão de enfermagem
Anna Nery foi nome de destaque no período do império.
Ofereceuse para ir cuidar dos feridos na guerra do Paraguai (1864 a 1870), rompendo preconceitos da época.
Não mediu esforços para cuidar dos feridos, improvisando hospitais.
Já no século XX, foi inaugurada a Escola de Enfermagem Anna Nery (1923);
a evolução da enfermagem ocorreu de forma gradativa e influenciada pelos padrões da sociedade
Assim, o cuidado passou de uma assistência limitada ao círculo familiar, que era transmitida de uma geração a outra, para uma assistência técnico-científica
É a ciência do comportamento moral dos homens na sociedade.
O debate sobre a ética iniciou na Grécia antiga como uma tentativa de refletir quanto as ações humanas, para então julgá-las.
Conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.
Costumes, regras, tabus e convensoes estabelecidos por cada sociedade
A ética no serviço público está diretamente relacionada com a conduta dos funcionários que ocupam cargos públicos
Os mesmos devem agir conforme um padrão ético, exibindo VALORES MORAIS como boa fé e outros principios
Há ainda a BIOÉTICA Uma ciência relativamente nova, surgida na década de 70 nos Estados Unidos, QUE ENFOCA questões referentes a vida humana e portanto a saúde e abrange temas que vão desde a relação interpessoal até fatores que interferem na sobrevivencia do próprio planeta.
que gira ao redor de 4 princípios: autonomia, beneficência, não maleficência e justiça
Os princípios da bioética norteiam as práticas, decisões, procedimentos e discussões relacionadas aos cuidados em saúde
Nós da enfermagem, temos o dever de sermos educadores. A proximidade que temos com o paciente propicia a criação de elo e confiança, o que nos ajuda nesse processo.
refere-se ao direito que o indivíduo assistido tem sobre si, a sua liberdade de escolha e poder de decisão. Para que os profissionais de saúde exerçam esse principio é necessário respeitar o indivíduo, sua cultura, ideias e crenças.
Pautado nesse princípio o profissional deve promover atitudes, práticas e procedimentos em benefícios do outro
O princípio da justiça fortalece- se na lei 8080 que dispõe: “a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o estado prover condições indispensáveis ao seu pleno exercício”.
Denominamos infrações éticas quando esses princípios são violados.
Art. 12. (Responsabilidades e Deveres) É responsabilidade e dever assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Ex de IMPERICIA: uma criança dirigir um carro. Um técnico receitar um medicamento.
Ex de IMPRUDENCIA: Não realizar diluição correta de medicação, ou não administrar a medicação como descrita na prescrição
Ex: de NEGLIGENCIA: deixar de administrar uma medicação prescrita no horario certo
A convivência social exige o estabelecimento de normas, deveres e direitos, que variam de acordo com o contexto em que estamos inseridos, e daí vem a Ética, dessa necessidade intrínseca do ser humano de pautar seu comportamento em normas socialmente estabelecidas e aceitas.
O aprimoramento do comportamento ético do profissional passa pelo processo de construção de uma consciência individual e coletiva, pelo compromisso social e profissional configurado pela responsabilidade no plano das relações de trabalho com reflexos no campo científico e político.
Para estabelecer a bioética na Enfermagem, regulamentado pelo COFEN, surge o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE)
E para normatizar e fiscalizar o exercício da profissãode enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, surge o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e seus respectivos Conselhos Regional (COREN).
LEI Nº 5.905, DE 12 DE JULHO DE 1973 que “Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras providências”
São esses os órgãos responsáveis por analisar as ocorrências éticas. As consequências oriundas de imperícia, imprudência e negligência podem variar de acordo com a presença ou não do dano
As penalidades são atribuídas pelos Conselhos Regional e Federal de Enfermagem, conforme determina a o art. 18, da Lei nº 5.905, são as seguintes: advertência verbal, multa, censura, suspensão do exercício profissional e cassação do direito ao exercício profissional.
Ao COREN cabe impor ao profissional as penalidades descritas acima, salientando que determinadas penalidades só podem ser aplicadas pelo COFEN.
A enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação
Vale destacar nessa legislação alguns artigos que tratam especificamente dos profissionais técnicos em enfermagem
Vale destacar nessa legislação alguns artigos que tratam especificamente dos profissionais técnicos em enfermagem
Já o Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987 trata sobre a regulamentação da Lei 7.498/1986 “que dispõe sobre o exercício da Enfermagem e dá outras providências”. Entre os diversos artigos, destacaremos apenas o que nos interessa nesse momento:
Já o Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987 trata sobre a regulamentação da Lei 7.498/1986 “que dispõe sobre o exercício da Enfermagem e dá outras providências”. Entre os diversos artigos, destacaremos apenas o que nos interessa nesse momento:
Já o Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987 trata sobre a regulamentação da Lei 7.498/1986 “que dispõe sobre o exercício da Enfermagem e dá outras providências”. Entre os diversos artigos, destacaremos apenas o que nos interessa nesse momento:
Já o Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987 trata sobre a regulamentação da Lei 7.498/1986 “que dispõe sobre o exercício da Enfermagem e dá outras providências”. Entre os diversos artigos, destacaremos apenas o que nos interessa nesse momento: