O documento faz uma revisão da teoria Sense-Making aplicada à gestão do conhecimento, descrevendo a gestão do conhecimento como um campo no limite do caos. A teoria Sense-Making não distingue informação e conhecimento, vendo o conhecimento como um verbo, em contraste com a gestão do conhecimento que vê o conhecimento como um substantivo. A teoria também enfatiza que o conhecimento é dinâmico, social e contextual, ao contrário da gestão do conhecimento que vê o conhecimento
2. Brenda Dervin
Dr. Dervin currently is Professor of
Communication, and Joan N. Huber Faculty
Fellow in Social and Behavioral Sciences in the
School of Communication at Ohio State
University.
3. Brenda Dervin
Brenda L. Dervin was born on November
20, 1938 in Beverly, Massachusetts.
She has previously held posts on the
communications faculty of Syracuse
University and the University of
Washington.
4. Brenda Dervin
She has made significant contributions to
the field of reference, specifically to the
nature of the reference interview.
Development of a Sense-Making
Methodology has been applied to
numerous disciplines
6. Sense-Making
O método Sense-making aproach foi
desenvolvido por Brenda Dervin em 1972,
com o intuito de mapear a necessidade de
informação sob a perspectiva do usuário.
Pode ser “compreendido tanto como um
comportamento interno (cognitivo) como
externo (atitudes, reações face ao meio
social)” (PIRES; DIAS, 2004).
7. Sense-Making
O homem cria idéias para transpor as lacunas
(GAP) que lhes são apresentadas em
decorrência da descontinuidade sempre
presente na realidade.
8. Sense-Making
Sense-Making é uma Metodologia da interação entre o usuário e o
bibliotecário como aquele em que o objetivo é "preencher a lacuna."
Dervin explora a ideia de que as pessoas geralmente vêm com a transação de
referência (ou de outra instância de comunicação) com um obstáculo ou
lacuna na compreensão de que serve como um bloco fundamental.
O papel do bibliotecário de referência é aproximar-se a transação de
referência com o objetivo de compreender o "gap" a partir da perspectiva
do usuário.
Através de uma série de negociações de consulta, o bibliotecário tenta
parafrasear o problema de informação, e compreender o contexto em que
a pergunta está sendo feita.
O bibliotecário deve também determinar a profundidade e o alcance da
resposta que for necessária, e obter quaisquer restrições relevantes. Tal
abordagem pode empregar uma mistura de questões abertas e fechadas
de perguntas pertinentes, embora Dervin argumenta que uma série de
perguntas neutras deveriam orientar a entrevista, com o bibliotecário tendo
o cuidado de evitar a imposição de julgamentos ou suposições sobre a
necessidade de informação ou os usos potenciais para a informação.
11. O Texto
Revisão da teoria Sense-Making aplicada na
Gestão do Conhecimento.
A gestão do conhecimento é descrita como um
campo no precipício do caos.
12. Sense-Making não faz distinção entre
informação e conhecimento.
Para o Sense-Making,
conhecimento/informação é um VERBO.
Nos artigos sobre GESTÃO DO
CONHECIMENTO, conhecimento é
predominantemente um SUBSTANTIVO.
14. A informação/conhecimento
“Às vezes, ele fica compartilhada e codificada,
às vezes um número de povos concordam, às
vezes ela entra em um discurso formalizado e
é publicado;
às vezes ele é testado em outros tempos e
espaços e assume o status de fatos. Às
vezes, é fugaz e não expressa. Às vezes é
escondida e reprimida. Às vezes, torna-se
aprovada e torna-se lei injusta, por vezes,
assume o status de dogma. Às vezes, requer
a reconceitualização do mundo. Às vezes,
envolve competição e resistência. Às vezes,
envolve o perigo e a morte.”
15. A informação/conhecimento
Uma sociedade humana preenchida com
diferença manifesta na loucura, personalidade,
cultura inventividade, hesitação e capricho, um
auto que às vezes é centrado, às vezes confusa,
e sempre se tornando.
Nesta visão, o sentido fazer e desfazer sentido de
que é o conhecimento é um verbo, sempre uma
atividade, integrada no tempo e no espaço,
movendo-se de uma história em direção a um
horizonte, feito na junção entre si e da cultura,
sociedade e organização.
16. Para a “Gestão do
Conhecimento”
Conceituação de informação/conhecimento
não como verbo, mas como substantivo, como
uma coisa, como uma mercadoria que pode
ser capturada, armazenada, recuperada e
utilizado para conseguir resultados eficazes.
Enfatiza a necessidade de tecnologias
adequadas e métodos de captura, string,
recuperação e compartilhamento.
17. Pecados mortais da gestão do
conhecimento são:
1. Não desenvolver uma definição de trabalho de
conhecimento.
2. Enfatizando estoque de conhecimento em detrimento do
fluxo de conhecimento.
3. Vendo o conhecimento como existente
predominantemente fora das cabeças dos indivíduos.
4. Não compreender que um propósito fundamental
intermediário de gestão do conhecimento é criar contexto
compartilhado.
5. Dando pouca atenção para o papel e a importância do
conhecimento tácito.
6. Dissociar o conhecimento de seus usos.
7. Minimizando o pensamento e o raciocínio.
8. Centrando-se sobre o passado e o presente e não no
futuro.
9. Não reconhecer a importância da experimentação.
10. Substituindo contato técnico para interface humana.
11. Buscando desenvolver medidas diretas de conhecimento