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Aula 06 - Setup de
um PC
Professor: Marcos Elói Basílio
Setup
• O Setup é o programa integrante da BIOS utilizado para a operação
de configuração de um microcomputador. Ele permite alterar os
parâmetros armazenados na memória de configuração da máquina.
• É comum se dizer que as informações alteradas no setup da máquina
são armazenadas na BIOS.
• Isso não é verdade, pois a BIOS é uma memória ROM e não pode ser
alterada; todas as informações manipuladas e alteradas no setup são
armazenadas única e exclusivamente na memória de configuração
(MOS) do micro.
Aula 06   setup pc
• Exemplo de bateria para manter a RAM que armazena a
configuração alterada no SETUP
• Acessando a BIOS - Setup da máquina
• Para que o Setup seja acessado, normalmente é pressionada a tecla
<Del> durante o teste de memória ou logo após.
• Em alguns micros como Compaq, IBM, HP, Acer e alguns outros, o
setup de configuração é acessado pelas teclas <F1>, <F10> ou algum
• outro comando que aparece descrito na tela de iniciação do micro.
• Dentro do Setup, a navegação é normalmente feita utilizando-se as
setas de movimentação do teclado, a tecla <Enter> para selecionar
um menu, <Esc> para retornar ao menu anterior e as teclas <Page
Up> e <Page Down> para modificar uma opção existente.
• É muito importante notar que as alterações feitas no setup não são
gravadas automaticamente na memória de configuração (CMOS), por isso
há a necessidade de se gravar as alterações antes de sair do
• setup, através de uma das opções de salvamento.
• As opções dos menus de configuração da BIOS variam de acordo com o
fabricante da placa-mãe e com o modelo do processador, mas têm
basicamente um mesmo "jeitão". Existem empresas especializadas
• no desenvolvimento de programas para o Setup da BIOS - os principais
são: AMI:▪ http://www.ami.com/
• Phoenix (comprou a Award em 1998):
• http://www.phoenix.com/
• Insyde Software: http://
• www.insydesw.com/
• Byosoft: http://byosoft.com.cn/
• en_about.asp.
• Tela inicial do SETUP
• Após entrar no SETUP, um menu principal com opções para a entrada
em outros menus de configuração é mostrado.
• Seguem alguns exemplos de menus principais de vários fabricantes:
• Telas iniciais de setup de fabricantes diversos
• Conteúdo dos menus do Setup da BIOS
• Dependendo do fabricante da BIOS-Setup e da idade da máquina, as
opções de configurações podem ter nomes diferentes ou podem
simplesmente existir em um modelo de máquina e em outro não.
• Criar um documento com todas as opções existentes em BIOS-Setup
é uma tarefa muito complicada, pois a cada tecnologia nova
projetada, novas opções podem ser incorporadas e/ou retiradas no
setup de
• configuração do micro. Por isso, são descritas as principais funções
encontradas.
• Vale lembrar que ao se deparar com alguma opção diferente ou
desconhecida basta recorrer ao manual da placa-mãe (onde alguns
fabricantes detalham as opções da versão da BIOS-Setup contidas
• no micro) ou, na própria tela de configuração, normalmente através
da tecla <F1> é oferecido um pequeno resumo da opção.
• Para melhor utilização das rotinas avançadas de configuração do
Setup é necessário conhecer algumas características da placa-mãe,
• encontradas principalmente no manual:
• tempo de acesso da memória RAM;
• presença ou não de memória cachê;
• presença ou não de equipamentos onboard;
• processador utilizado e suas principais características;
• mapa de memória, que indica como as memórias ROM existentes na
máquina estão ocupando os endereços localizados entre 640KB e
1MB, para as configurações de sombreamento;
• ▪ configuração de barramentos (PCI).
• Standard CMOS Setup
• A configuração básica se inicia através de opção padrão (Standard, ou
Standard CMOS Setup). Este menu permite a configuração de:
• date and time: data e hora do relógio
• do computador;
• floppy: tipo de unidades de disco flexível presentes (unidades A: e B)
• primary display: tipo de adaptador de vídeo (VGA)
• keyboard: instalado ou não. Normalmente configurado como
Installed
• hard disk(s): unidade(s) de disco rígido presente(s). Esta configuração
pode ser feita de 3 maneiras diferentes:
• por meio de informações obtidas no manual da unidade de disco
rígido;
• por meio de informações impressas em etiquetas na carcaça da
unidade de disco; ou
• por um dos itens do setup chamado Auto Detect Hard Disk.
• Esta última forma é a recomendada para as placas-mãe e discos rígidos
atuais, e faz com que uma rotina do Setup "pergunte"
• ao disco rígido sobre seus parâmetros e passe-os diretamente aos
campos relativos a eles no Standard CMOS Setup.
• As informações referentes ao disco rígido dão conta dos seguintes
parâmetros:
• Cyln - número de cilindros lógicos existentes na unidade;
• Head - número de cabeças de leitura e gravação da unidade;
• Sect - número de setores lógicos existentes na unidade;
• Wpcom - refere-se ao cilindro de précompensação utilizado pela placa
acionadora para controlar a velocidade de leitura/gravação nas
diversas trilhas do disco, uma vez que não possuem o mesmo
tamanho;
• Lzone - zona de estacionamento das cabeças, ou seja, indica onde as
• cabeças de leitura/gravação ficarão "estacionadas" quando a máquina
for desligada. Opção utilizada apenas nas unidades mais antigas, que
necessitavam da utilização do comando PARK;
• ▪ Size - espaço em disco disponível para o armazenamento de
informações.
• Dica: No caso das unidades de disco rígido serem padrão SCSI, sem
discos IDE presentes, o item referente à existência de uma unidade de
disco rígido no Standard CMOS Setup deve permanecer como
• Not Installed.
• A detecção e outras rotinas necessárias à operação deste tipo de disco
rígido serão efetuadas por software utilitário fornecido pelo fabricante
da unidade de disco ou da controladora.
• Para retornar à tela principal do Setup, tecle <Esc>.
• Advanced CMOS Setup
• A opção de configuração de parâmetros avançados permite, entre
outros, as seguintes configurações:
• Memory Test Tick Sound: habilitar esta opção apenas permite ao
usuário ouvir uma espécie de "bip" durante a contagem da memória.
• Typematic Rate: tempo entre o surgimento da primeira letra na tela e
o início de sua repetição, se a tecla for mantida pressionada.
• ▪ Typematic Rate Delay: tempo entre o surgimento da primeira letra
na tela e o início de sua repetição, se a tecla for mantida pressionada
• Typematic Rate Programming: quando habilitada, permite a
programação dos dois itens mencionados acima.
• ▪ Above 1MB Memory Test: permite ao POST (Power On Self Test)
verificar todos os endereços de memória utilizados pela máquina,
inclusive aqueles acima
• de 1MB. Recomenda-se manter ativa
• Hit <DEL> Message Display: é uma opção utilizada para fazer com
que apareça na tela durante a iniciação a mensagem "HIT <DEL> IF
YOU WANT TO RUN SETUP".
• ▪ Hard Disk Type 47 RAM Area: aqui existem as opções 0:300 e DOS
1KB, que são configuradas para especificar uma área da memória
onde ficarão armazenados os dados referentes ao tipo de HD em uso,
caso seus dados tenham sido fornecidos pelo usuário (Tipo 47).
• Não é incomum o fato de algum software utilizar a área 0:300.
• Portanto, é recomendável que esta opção seja configurada para DOS
1KB.
• Wait for <F1> If Any Error: habilita ou não o aparecimento da
mensagem que determina que seja pressionada a tecla <F1> para
permitir a continuidade do processo de iniciação sempre que
• ocorrer uma falha.
• Deve ficar habilitada para que o usuário seja informado de tais
ocorrências.
• PS/2 Mouse Support: em microcomputadores com interface IDE Plus
(ou Super IDE) on-board, pode ser que a motherboard possua
conexão para bus mouse (mouse de barramento) que não
• utiliza porta serial e que trabalha com uma interrupção dedicada a ele
(IRQ 12).
• System Boot Up Num lock: permite escolher se a tecla <Num Lock>
estará ativada ou não após a iniciação.
• ▪ Floppy Drive Seek At Boot: se habilitada, permite que o POST teste
os drives de disquete, quando o microcomputador é iniciado.
• System Boot Up Sequence: determina a sequência de busca do
sistema operacional em disco quando da iniciação, para uma carga
mais rápida deste sistema.
• External Cache Memory: esta opção habilita ou desabilita o
funcionamento do módulo de memória SRAM externo ao
microprocessador e é bastante útil se há a suspeita da memória
cache
• causar problemas ao sistema.
• Internal Cache Memory: tem a mesma finalidade da opção acima,
porém aplica-se à porção de memória cache interna aos
microprocessadores a partir dos 486 DX.
• Password Check Option: as placas-mãe mais modernas permitem
que se atribuam senhas em três níveis, a fim de restringir o acesso de
pessoas não autorizadas ao sistema:
• SETUP, que impede o acesso à BIOS-Setup; BOOT, para permitir ou▪
não a carga do sistema operacional; e BOOT e SETUP, que bloqueiam
o acesso ao Setup e à carga do sistema operacional.
• System ROM Shadow: geralmente aparece em várias linhas, cada
qual fazendo referência a um determinado endereço de memória, e
podem ser habilitadas para transferir os dados utilizados pelo sistema
da ROM BIOS para a memória RAM, à qual o sistema tem acesso mais
rapidamente.
• Nota: A memória ROM é normalmente mais lenta que a memória
RAM. Consequentemente, as funções contidas na ROM, quando são
executadas pelo sistema operacional, geram uma perda de
performance.
• Para resolver esse problema, é utilizada uma técnica que consiste em
copiar o conteúdo da ROM em uma região da memória RAM,
chamada memória reservada ou UMB (Upper Memory Block -
• bloco superior de memória), que fica situada entre 640KB e 1.024KB.
Esta cópia é feita durante a iniciação do sistema.
• Os endereços, que anteriormente estavam associados à ROM são
remapeados para a RAM. A partir desse momento, todas as
• vezes que o sistema necessitar de alguma informação da ROM, ele a
encontrará na memória RAM correspondente.
• Vídeo ROM Shadow: tem a mesma função do item anterior, com a
diferença de ser utilizada para os dados contidos na ROM da placa
controladora de vídeo.
• ▪ IDE Block Transfer: quando ativada, ocasiona uma melhora na
performance do sistema por permitir que acessos ao disco rígido
sejam feitos com os dados de mais de um setor por transferência.
• ▪ IDE LBA Mode: quando está presente, deve ser ativada caso um
disco rígido com mais de 504MB seja utilizado, que é o limite
normalmente reconhecido pelo DOS.
• Desta forma, o DOS passa a reconhecer toda a extensão do disco.
• Chipset ou Advanced Chipset Setup
• A configuração de chipset (ou configuração avançada de chipset) é a
mais técnica de todas, e se refere quase que essencialmente
• à arquitetura da placa-mãe e sua forma de operação.
• Um parâmetro mal definido nesta rotina pode causar facilmente o
travamento da máquina ou, pior, falhas na comunicação entre os
dispositivos da placa. Nesta seção podem ser configurados:
• Auto Config Function: opção que permite que a configuração dos
principais itens seja realizada automaticamente com dados que
oferecem à máquina uma performance adequada ao tipo de
microprocessador presente. Se for habilitada, a BIOS não permitirá a
• alteração do subgrupo de itens relacionados.
• DRAM Read Wait State: através desta opção é definido o número de
ciclos que o processador deve aguardar para fazer uma leitura da
memória, uma vez que a velocidade de operação é mais lenta que a
dos processadores modernos.
• Para tentar otimizar este tempo de espera, pode-se configurá-lo para
0 (zero - sem espera, ou seja, o modo mais rápido de operação) e
verificar se ocorrem problemas de leitura durante a operação do
sistema. Se ocorrerem, deve-se aumentar o número de estados de
espera até que não ocorram mais estas falhas. O mais seguro,
entretanto, é configurar esta opção com os valores default do
fabricante.
• ▪ DRAM Write Wait State: é uma configuração idêntica à explicada
no item anterior, referindo-se, porém, ao tempo de espera para a
escrita de dados na memória.
• SRAM Read Wait State/Write Wait State: aqui são configurados os
ciclos de espera do processador para ler ou escrever dados na
memória cache. Esta opção poderá ser configurada como 0 (zero),
uma vez que as memórias estáticas
• têm maior velocidade de operação que as dinâmicas.
• ▪ Vídeo Cacheable Option: permite que as rotinas da BIOS de vídeo
sejam colocadas na memória cache a fim de incrementar a
performance do vídeo.
• Estes são alguns dos itens comumente encontrados nesta rotina do
Setup. Obviamente as opções a serem configuradas variam de
fabricante para fabricante de placas-mãe. Se o usuário não identificar
a função de um determinado item de configuração, deverá recorrer à
literatura especializada ou, preferencialmente, carregar os valores
default.
• Power Management (Gerenciamento de
• Energia)
• Placas-mãe mais recentes incorporam opções para o controle do
consumo de energia elétrica e consequentemente aumento da vida
útil de dispositivos como monitor e disco rígido. Essa opção é
chamada de Gerenciamento de Consumo de Energia. Esta rotina do
Setup possui alguns parâmetros que podem ser habilitados e
• ajustados de forma que alguns dos dispositivos da máquina sejam
desligados após algum tempo sem uso, mantendo energizados
• apenas os dispositivos utilizados.
• Auto Configuration with BIOS Defaults
• Esta opção do menu principal do Setup deve ser utilizada quando se
deseja configurar o hardware com valores padrão fornecidos
• pelo fabricante da placa. Pode não ser a melhor configuração, mas
após executar esta opção pode-se tentar otimizar o Setup, alterando
manualmente alguns de seus itens e analisando a performance do
• sistema. Os parâmetros nesta opção são gravados no Advanced
CMOS Setup e no Advanced Chipset Setup. O Standard CMOS Setup
deve ser configurado manualmente pelo usuário.
• Opção Auto Configuration with Power-On Defaults
• Esta opção é similar à anterior, porém efetua o carregamento dos
valores armazenados na memória CMOS nas rotinas de configuração
de hardware; em outras palavras, utiliza os valores contidos antes
• que o Setup seja acessado, normalmente resultando em operação
sem otimização de performance proporcionada pelo Setup.
• CPU PnP Setup
• Em alguns micros novos, onde o sistema possui configuração
automática e a placa-mãe não tem jumpers de configuração
• para clock do processador, utiliza-se este menu, para configurações
tais como:
• CPU Speed: define velocidade de clock interna da CPU.
• ▪ CPU Base Frequency: define a frequência de trabalho requerida
pela
• CPU.
• CPU Multiple Factory: fator de multiplicação do sistema com a base
de frequência para definir velocidade de clock da CPU.
• ▪ SDRAM Frequency: define a frequência de trabalho do bus de
dados da memória.
• PCI/Plug and Play Setup
• Serve para a configuração do barramento PCI Plug and Play,
normalmente chamado PCI/Plug and Play Setup.
• A correta configuração desse menu é importante para que não
existam conflitos de interrupção ou DMA no micro, especialmente se
houver algum periférico antigo instalado, como uma placa de som.
• Normalmente, quando dois ou mais periféricos estão configurados
para usar um mesmo recurso, eles não funcionam corretamente
• Quando dois dispositivos Plug and Play são instalados usando um
mesmo recurso (uma mesma linha de interrupção ou canal de DMA),
o próprio
• sistema operacional pode reconfigurar automaticamente os
dispositivos, de modo a resolver o conflito de recursos.
• Dispositivos ISA antigos não são Plug and
• Playe, com isso, não há como alterar suas configurações por
software, isto é, pelo sistema operacional (neste tipo de periférico a
configuração é normalmente feita por meio de jumpers).
• Se um dispositivo Plug and Play continuar a usar uma mesma
• interrupção ou canal de DMA que um periférico antigo não-Plug and
Play, pode ser que o sistema não consiga gerenciar o problema,
fazendo com que os periféricos entrem em conflito e não funcionem
Por isso, no Setup do micro há como definir manualmente quais
linhas de interrupção (IRQ) e quais canais de DMA estão sendo
usados por dispositivos antigos
• não-Plug and Play. Assim, esses recursos são separados pelo sistema
e nenhum dispositivo Plug and Play poderá utilizá-los.
• Se houver qualquer dispositivo antigo não- Plug and Play instalado
em um micro, como uma placa de som ou fax modem, este
procedimento pode ser efetuado.
• A configuração é feita através de opções como IRQ x Available To e
DMA x Available To, existindo duas possibilidades de configuração
PCI/PnP, caso o recurso esteja sendo utilizado por um dispositivo PCI
ou ISA Plug and Play e ISA/EISA (ou Legacy ISA), caso o recurso esteja
sendo usado por um dispositivo não-Plug and Play.
• Peripheral Setup ou Integrated Peripherals O Peripheral Setup
configura todos os periféricos que estão integrados à placa-mãe
• (isto é, on-board) incluindo portas seriais, porta paralela, portas IDE e
controladora de unidade de disquete.
• As opções comumente encontradas neste menu são:
• ▪
• On Chip VGA: habilita ou desabilita o vídeo on-board, se a placa-mãe
possuir esse recurso.
• On-Board VGA Memory Size ou VGA Shared Memory Size: em
micros com vídeo on-board que usam a arquitetura UMA (Unified
Memory Architecture, Arquitetura Unificada de Memória), o
• chipset da placa-mãe usa parte da memória RAM como memória de
vídeo.
• Nessa opção especifica-se o quanto de memória RAM será utilizado
para vídeo.
• On-Board Sound: habilita e desabilita o áudio on-board, caso a placa-
mãe possua.
• Programming Mode: com a opção em "auto", o setup configurará
automaticamente as demais opções existentes neste menu. Já em
"manual", a configuração será feita pelo usuário do SETUP.
• On-Board FDC: habilita a controladora de unidade de disquetes.
• FDD AB Exchange Function ou Swap
• Floppy Drive: troca logicamente a unidade A com a B.
• Serial Port 1: configura a porta serial 1. Deixar em "Auto", "COM1"
ou "3F8".
• Serial Port 2: configura a porta serial 2.
• Serial Port 1 MIDI Support: habilita a compatibilidade da porta serial
1 com a interface MIDI.
• ▪ Parallel Port: configura a porta paralela do micro. Deixar em
"Auto",
• "LPT1" ou "378".
• Parallel Port Mode: configura o modo de operação da porta paralela,
normal ("Normal" ou "SPP") ou bidirecional ("Extended" ou
"ECP/EPP"). Sugere-se configurar em modo bidirecional.
• ▪ Parallel Port Extended Mode: configura o modo bidirecional que
será utilizado pela porta paralela, EPP ou ECP.
• Sugere-se configurar em modo ECP, que oferece melhor
desempenho.
• Change Password
• Esta opção permite a inclusão, alteração ou troca de senha de acesso
ao sistema.
• Para incluir uma senha: digite a palavra desejada, confirme a
digitação e saia da rotina.
• Para alterar uma senha: será solicitada a digitação da antiga e a da
nova palavra escolhida, seguida de confirm ação.
• Para excluir a senha de acesso:
• tecle <Enter> quando for solicitada a nova
• palavra.
• Auto Detect Hard Disk
• Esta opção do menu principal do Setup permite a configuração das
informações sobre o(s) disco(s) rígido(s) instalado(s) na máquina,
caso elas sejam necessárias para configurar o Standard CMOS Setup.
• Dica: Na maior parte das máquinas novas esta opção não existe mais
e está incorporada ao Standard CMOS Setup.
• Write to CMOS and Exit
• Ao terminar a configuração do Setup, as informações devem ser
armazenadas na memória CMOS.
• Para isso, utiliza-se esta função que grava as informações, fecha o
programa de Setup e realiza um boot no sistema para que seja
reiniciado com os novos parâmetros.
• Do Not Write To CMOS And Exit
• Caso o usuário mude de idéia quanto à alteração dos dados do Setup,
basta sair do programa utilizando esta opção. Os dados anteriores à
manutenção serão conservados na memória CMOS e o programa
• do Setup será encerrado. Alguns parâmetros de configuração da máquina
podem ser verificados logo após a contagem da
• memória quando é mostrado em um quadro na tela com algumas das
características básicas do computador em especifico.
• Porém, nem todas as BIOS mostram este quadro.
• O que observar sempre na configuração do Setup?
• Vale lembrar que a maior parte das opções no setup da BIOS é de ajuste
fino e, mesmo passando horas configurando o Setup, não necessariamente
a máquina terá um ganho de desempenho perceptível, por isso, na maior
parte das vezes não é muito interessante perder muito tempo na
configuração do setup.
• Porém, é importante sempre observar:
• ▪ se os equipamentos HD, CD, DVD, CDRW etc. estão devidamente
reconhecidos;
• as configurações de data e hora;
• ▪ o tipo de drive de disquete utilizado;
• ▪ se por acaso nenhum equipamento onboard
• está desabilitado, caso isto seja feito pelo Setup;
• se por acaso nenhuma porta I/O onboard
• está desabilitada;
• ▪ as opções de velocidade dos barramentos,
• caso sejam configurados pelo Setup; e
• ▪ a ordem de procura de Boot pelo sistema.
• Identificação do hardware da máquina na iniciação
• Logo após um microcomputador ser montado e ligado, normalmente
as primeiras telas mostram as configurações de hardware principal,
como família e velocidade do processador, tamanho do HD,
• quantidade de cache, modelo da placa-mãe, etc.
• Segue um exemplo de uma tela vista na iniciação de uma máquina.
• Configuração do hardware mostrada na tela logo após a montagem
do micro
• A partir desta tela inicial que é apresentada antes do carregamento
do sistema operacional e logo após a contagem de memória, podem
ser observadas várias informações referentes à configuração do
• sistema:
• ▪ quantidade de memória RAM 256MB;
• Memória cache de 512KB; HD de 80GB
• instalado como primário;
• CD-ROM instalado como escravo na IDE
• Primária; Drive de disquete 1,44MB 31/ 2";
• placa de rede instalada no SLOT PCI
• utilizando IRQ 11;
• ▪ processador Pentium III 1,0GHz;
• Placa de som instalada no SLOT PCI.
• Mensagens de erro mais comuns
• CMOS BATTERY STATE LOW: a carga da bateria está baixa. No caso
de bateria não recarregável, substituir. No caso da bateria
recarregável (exemplo:
• níquel-cádmio), o micro deve ser mantido ligado algumas horas para
que a bateria se recarregue. Se após este tempo, a mensagem voltar
a aparecer, também deverá ser substituída.
• CMOS SYSTEM OPTIOM NOT SET: o Setup não está configurado.
• ▪ CMOS CHECKSUM FAILURE: os dados da memória CMOS estão
corrompidos.
• Deve ser feita reconfiguração via Setup.
• CMOS DISPLAY TYPE MISMATCH: o tipo de placa de vídeo está
configurado incorretamente no Setup.
• ▪ CMOS TIME AND DATE NOT SET: entre no Setup e ajuste o relógio de
tempo real do micro.
• ▪ CMOS MEMORY SIZE MISMATCH: o micro tem uma quantidade de
memória
• RAM diferente da apontada pela memória de configuração. Basta entrar
• no Setup e gravar ao sair para que o setup automaticamente atualize a
• quantidade RAM informada na memória de configuração.
• NVRAM INOPERATIONAL: a memória NVRAM está defeituosa. A solução é
trocá-la.
• Keyboard Error or Keyboard not present: a BIOS não conseguiu encontrar
o teclado. Pode ser apenas um mau contato no encaixe do teclado,
bastando apertá-lo, ou mesmo um defeito na placa lógica do teclado.
• KB/Interface Error: a BIOS não está conseguindo se comunicar com o
teclado devido a um defeito no conector para o teclado localizado na
placa-mãe.
• FDD ou FDC failure: o drive de disquetes está com problemas ou não foi
• configurado corretamente no Standard CMOS Setup.
• CMOS System Options Not Set: os valores armazenados no CMOS foram
• corrompidos por algum motivo, ou a BIOS não foi configurada.
• Neste caso, basta entrar no Setup e configurar corretamente as opções.
• DMA Error: o circuito de DMA na placa-mãe está com problemas e
talvez os canais de DMA estejam indisponíveis para o uso dos
periféricos.
• Dica: Dependendo do modelo da BIOS-Setup, algumas das opções
descritas neste material podem não ser encontradas, ou outras
opções podem aparecer, pois os programas de setup dependem do
tipo de hardware utilizado assim como também a idade da máquina;
a BIOS-Setup tem sido constantemente modificada conforme a
• evolução do hardware. Recomenda-se recorrer ao manual da placa-
mãe, onde as rotinas de setup são especificadas.
• Upgrade de BIOS
• A BIOS hoje fica normalmente armazenada em chips de memória Flash
RAM. O uso deste tipo de memória permite que a BIOS
• seja modificada. A esta modificação é chamada de upgrade de BIOS. A
função do upgrade de BIOS é tornar o micro compatível com estes
novos recursos. Muitas vezes são lançados upgrades também para
• corrigir bus na BIOS ou melhorar o suporte a dispositivos. Os fabricantes
deixam tais upgrades disponíveis nas suas páginas para
• download gratuito, vindo os upgrades na forma de um arquivo binário e
um programa para gravação dos dados. Durante o upgrade, os dados da
BIOS são completamente reescritos. Este é um processo que costuma
durar poucos minutos, o problema é que se a atualização for
interrompida de alguma forma, seja por falta de energia, um esbarrão
no botão de reset, ou qualquer outro imprevisto, a BIOS não irá
funcionar mais e, sem ela, a placa-mãe se torna inútil.
• Por isso, quando for fazer o upgrade da sua BIOS, cerque-se de
cuidados.
• Certifique-se que o arquivo é o correspondente ao modelo da sua
placa-mãe e se possível ligue o micro em um nobreak.
• Atividades
• 1. Qual o procedimento para o caso de uma configuração via Setup resultar em micro
não operável, isto é, incapaz de entrar na
• tela de setup?
• 2. Como se acessa o programa de Setup na maioria das BIOS´s?
• 3. Como deve ser feita a configuração de um microcomputador apenas com HDs SCSI?
• 4. Quando ocorre mensagem de erro de Bateria fraca (low) quais são os procedimentos a
serem adotados?
• 5. Quais são as opções de senha (password) normalmente disponíveis no Setup?
• 6. Qual a vantagem de configurar como ativas as opções de cachê possíveis no Setup?
• 7. Que opção do Setup deve ser utilizada para que ele seja configurado com parâmetros
• definidos pelo fabricante da ROM BIOS?
• 8. Por que a opção Auto Configuration With Power-On Defaults pode tornar a operação
• do microcomputador lenta?

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  • 1. Aula 06 - Setup de um PC Professor: Marcos Elói Basílio
  • 2. Setup • O Setup é o programa integrante da BIOS utilizado para a operação de configuração de um microcomputador. Ele permite alterar os parâmetros armazenados na memória de configuração da máquina. • É comum se dizer que as informações alteradas no setup da máquina são armazenadas na BIOS. • Isso não é verdade, pois a BIOS é uma memória ROM e não pode ser alterada; todas as informações manipuladas e alteradas no setup são armazenadas única e exclusivamente na memória de configuração (MOS) do micro.
  • 4. • Exemplo de bateria para manter a RAM que armazena a configuração alterada no SETUP • Acessando a BIOS - Setup da máquina • Para que o Setup seja acessado, normalmente é pressionada a tecla <Del> durante o teste de memória ou logo após. • Em alguns micros como Compaq, IBM, HP, Acer e alguns outros, o setup de configuração é acessado pelas teclas <F1>, <F10> ou algum • outro comando que aparece descrito na tela de iniciação do micro. • Dentro do Setup, a navegação é normalmente feita utilizando-se as setas de movimentação do teclado, a tecla <Enter> para selecionar um menu, <Esc> para retornar ao menu anterior e as teclas <Page Up> e <Page Down> para modificar uma opção existente.
  • 5. • É muito importante notar que as alterações feitas no setup não são gravadas automaticamente na memória de configuração (CMOS), por isso há a necessidade de se gravar as alterações antes de sair do • setup, através de uma das opções de salvamento. • As opções dos menus de configuração da BIOS variam de acordo com o fabricante da placa-mãe e com o modelo do processador, mas têm basicamente um mesmo "jeitão". Existem empresas especializadas • no desenvolvimento de programas para o Setup da BIOS - os principais são: AMI:▪ http://www.ami.com/ • Phoenix (comprou a Award em 1998): • http://www.phoenix.com/ • Insyde Software: http:// • www.insydesw.com/ • Byosoft: http://byosoft.com.cn/ • en_about.asp.
  • 6. • Tela inicial do SETUP • Após entrar no SETUP, um menu principal com opções para a entrada em outros menus de configuração é mostrado. • Seguem alguns exemplos de menus principais de vários fabricantes:
  • 7. • Telas iniciais de setup de fabricantes diversos • Conteúdo dos menus do Setup da BIOS • Dependendo do fabricante da BIOS-Setup e da idade da máquina, as opções de configurações podem ter nomes diferentes ou podem simplesmente existir em um modelo de máquina e em outro não. • Criar um documento com todas as opções existentes em BIOS-Setup é uma tarefa muito complicada, pois a cada tecnologia nova projetada, novas opções podem ser incorporadas e/ou retiradas no setup de • configuração do micro. Por isso, são descritas as principais funções encontradas.
  • 8. • Vale lembrar que ao se deparar com alguma opção diferente ou desconhecida basta recorrer ao manual da placa-mãe (onde alguns fabricantes detalham as opções da versão da BIOS-Setup contidas • no micro) ou, na própria tela de configuração, normalmente através da tecla <F1> é oferecido um pequeno resumo da opção. • Para melhor utilização das rotinas avançadas de configuração do Setup é necessário conhecer algumas características da placa-mãe, • encontradas principalmente no manual: • tempo de acesso da memória RAM; • presença ou não de memória cachê; • presença ou não de equipamentos onboard; • processador utilizado e suas principais características;
  • 9. • mapa de memória, que indica como as memórias ROM existentes na máquina estão ocupando os endereços localizados entre 640KB e 1MB, para as configurações de sombreamento; • ▪ configuração de barramentos (PCI). • Standard CMOS Setup • A configuração básica se inicia através de opção padrão (Standard, ou Standard CMOS Setup). Este menu permite a configuração de: • date and time: data e hora do relógio • do computador; • floppy: tipo de unidades de disco flexível presentes (unidades A: e B) • primary display: tipo de adaptador de vídeo (VGA) • keyboard: instalado ou não. Normalmente configurado como Installed
  • 10. • hard disk(s): unidade(s) de disco rígido presente(s). Esta configuração pode ser feita de 3 maneiras diferentes: • por meio de informações obtidas no manual da unidade de disco rígido; • por meio de informações impressas em etiquetas na carcaça da unidade de disco; ou • por um dos itens do setup chamado Auto Detect Hard Disk. • Esta última forma é a recomendada para as placas-mãe e discos rígidos atuais, e faz com que uma rotina do Setup "pergunte" • ao disco rígido sobre seus parâmetros e passe-os diretamente aos campos relativos a eles no Standard CMOS Setup. • As informações referentes ao disco rígido dão conta dos seguintes parâmetros:
  • 11. • Cyln - número de cilindros lógicos existentes na unidade; • Head - número de cabeças de leitura e gravação da unidade; • Sect - número de setores lógicos existentes na unidade; • Wpcom - refere-se ao cilindro de précompensação utilizado pela placa acionadora para controlar a velocidade de leitura/gravação nas diversas trilhas do disco, uma vez que não possuem o mesmo tamanho; • Lzone - zona de estacionamento das cabeças, ou seja, indica onde as • cabeças de leitura/gravação ficarão "estacionadas" quando a máquina for desligada. Opção utilizada apenas nas unidades mais antigas, que necessitavam da utilização do comando PARK; • ▪ Size - espaço em disco disponível para o armazenamento de informações.
  • 12. • Dica: No caso das unidades de disco rígido serem padrão SCSI, sem discos IDE presentes, o item referente à existência de uma unidade de disco rígido no Standard CMOS Setup deve permanecer como • Not Installed. • A detecção e outras rotinas necessárias à operação deste tipo de disco rígido serão efetuadas por software utilitário fornecido pelo fabricante da unidade de disco ou da controladora. • Para retornar à tela principal do Setup, tecle <Esc>. • Advanced CMOS Setup • A opção de configuração de parâmetros avançados permite, entre outros, as seguintes configurações: • Memory Test Tick Sound: habilitar esta opção apenas permite ao usuário ouvir uma espécie de "bip" durante a contagem da memória.
  • 13. • Typematic Rate: tempo entre o surgimento da primeira letra na tela e o início de sua repetição, se a tecla for mantida pressionada. • ▪ Typematic Rate Delay: tempo entre o surgimento da primeira letra na tela e o início de sua repetição, se a tecla for mantida pressionada • Typematic Rate Programming: quando habilitada, permite a programação dos dois itens mencionados acima. • ▪ Above 1MB Memory Test: permite ao POST (Power On Self Test) verificar todos os endereços de memória utilizados pela máquina, inclusive aqueles acima • de 1MB. Recomenda-se manter ativa
  • 14. • Hit <DEL> Message Display: é uma opção utilizada para fazer com que apareça na tela durante a iniciação a mensagem "HIT <DEL> IF YOU WANT TO RUN SETUP". • ▪ Hard Disk Type 47 RAM Area: aqui existem as opções 0:300 e DOS 1KB, que são configuradas para especificar uma área da memória onde ficarão armazenados os dados referentes ao tipo de HD em uso, caso seus dados tenham sido fornecidos pelo usuário (Tipo 47). • Não é incomum o fato de algum software utilizar a área 0:300. • Portanto, é recomendável que esta opção seja configurada para DOS 1KB.
  • 15. • Wait for <F1> If Any Error: habilita ou não o aparecimento da mensagem que determina que seja pressionada a tecla <F1> para permitir a continuidade do processo de iniciação sempre que • ocorrer uma falha. • Deve ficar habilitada para que o usuário seja informado de tais ocorrências. • PS/2 Mouse Support: em microcomputadores com interface IDE Plus (ou Super IDE) on-board, pode ser que a motherboard possua conexão para bus mouse (mouse de barramento) que não • utiliza porta serial e que trabalha com uma interrupção dedicada a ele (IRQ 12).
  • 16. • System Boot Up Num lock: permite escolher se a tecla <Num Lock> estará ativada ou não após a iniciação. • ▪ Floppy Drive Seek At Boot: se habilitada, permite que o POST teste os drives de disquete, quando o microcomputador é iniciado. • System Boot Up Sequence: determina a sequência de busca do sistema operacional em disco quando da iniciação, para uma carga mais rápida deste sistema. • External Cache Memory: esta opção habilita ou desabilita o funcionamento do módulo de memória SRAM externo ao microprocessador e é bastante útil se há a suspeita da memória cache • causar problemas ao sistema.
  • 17. • Internal Cache Memory: tem a mesma finalidade da opção acima, porém aplica-se à porção de memória cache interna aos microprocessadores a partir dos 486 DX. • Password Check Option: as placas-mãe mais modernas permitem que se atribuam senhas em três níveis, a fim de restringir o acesso de pessoas não autorizadas ao sistema: • SETUP, que impede o acesso à BIOS-Setup; BOOT, para permitir ou▪ não a carga do sistema operacional; e BOOT e SETUP, que bloqueiam o acesso ao Setup e à carga do sistema operacional. • System ROM Shadow: geralmente aparece em várias linhas, cada qual fazendo referência a um determinado endereço de memória, e podem ser habilitadas para transferir os dados utilizados pelo sistema da ROM BIOS para a memória RAM, à qual o sistema tem acesso mais rapidamente.
  • 18. • Nota: A memória ROM é normalmente mais lenta que a memória RAM. Consequentemente, as funções contidas na ROM, quando são executadas pelo sistema operacional, geram uma perda de performance. • Para resolver esse problema, é utilizada uma técnica que consiste em copiar o conteúdo da ROM em uma região da memória RAM, chamada memória reservada ou UMB (Upper Memory Block - • bloco superior de memória), que fica situada entre 640KB e 1.024KB. Esta cópia é feita durante a iniciação do sistema. • Os endereços, que anteriormente estavam associados à ROM são remapeados para a RAM. A partir desse momento, todas as • vezes que o sistema necessitar de alguma informação da ROM, ele a encontrará na memória RAM correspondente.
  • 19. • Vídeo ROM Shadow: tem a mesma função do item anterior, com a diferença de ser utilizada para os dados contidos na ROM da placa controladora de vídeo. • ▪ IDE Block Transfer: quando ativada, ocasiona uma melhora na performance do sistema por permitir que acessos ao disco rígido sejam feitos com os dados de mais de um setor por transferência. • ▪ IDE LBA Mode: quando está presente, deve ser ativada caso um disco rígido com mais de 504MB seja utilizado, que é o limite normalmente reconhecido pelo DOS. • Desta forma, o DOS passa a reconhecer toda a extensão do disco.
  • 20. • Chipset ou Advanced Chipset Setup • A configuração de chipset (ou configuração avançada de chipset) é a mais técnica de todas, e se refere quase que essencialmente • à arquitetura da placa-mãe e sua forma de operação. • Um parâmetro mal definido nesta rotina pode causar facilmente o travamento da máquina ou, pior, falhas na comunicação entre os dispositivos da placa. Nesta seção podem ser configurados: • Auto Config Function: opção que permite que a configuração dos principais itens seja realizada automaticamente com dados que oferecem à máquina uma performance adequada ao tipo de microprocessador presente. Se for habilitada, a BIOS não permitirá a • alteração do subgrupo de itens relacionados.
  • 21. • DRAM Read Wait State: através desta opção é definido o número de ciclos que o processador deve aguardar para fazer uma leitura da memória, uma vez que a velocidade de operação é mais lenta que a dos processadores modernos. • Para tentar otimizar este tempo de espera, pode-se configurá-lo para 0 (zero - sem espera, ou seja, o modo mais rápido de operação) e verificar se ocorrem problemas de leitura durante a operação do sistema. Se ocorrerem, deve-se aumentar o número de estados de espera até que não ocorram mais estas falhas. O mais seguro, entretanto, é configurar esta opção com os valores default do fabricante. • ▪ DRAM Write Wait State: é uma configuração idêntica à explicada no item anterior, referindo-se, porém, ao tempo de espera para a escrita de dados na memória.
  • 22. • SRAM Read Wait State/Write Wait State: aqui são configurados os ciclos de espera do processador para ler ou escrever dados na memória cache. Esta opção poderá ser configurada como 0 (zero), uma vez que as memórias estáticas • têm maior velocidade de operação que as dinâmicas. • ▪ Vídeo Cacheable Option: permite que as rotinas da BIOS de vídeo sejam colocadas na memória cache a fim de incrementar a performance do vídeo. • Estes são alguns dos itens comumente encontrados nesta rotina do Setup. Obviamente as opções a serem configuradas variam de fabricante para fabricante de placas-mãe. Se o usuário não identificar a função de um determinado item de configuração, deverá recorrer à literatura especializada ou, preferencialmente, carregar os valores default.
  • 23. • Power Management (Gerenciamento de • Energia) • Placas-mãe mais recentes incorporam opções para o controle do consumo de energia elétrica e consequentemente aumento da vida útil de dispositivos como monitor e disco rígido. Essa opção é chamada de Gerenciamento de Consumo de Energia. Esta rotina do Setup possui alguns parâmetros que podem ser habilitados e • ajustados de forma que alguns dos dispositivos da máquina sejam desligados após algum tempo sem uso, mantendo energizados • apenas os dispositivos utilizados.
  • 24. • Auto Configuration with BIOS Defaults • Esta opção do menu principal do Setup deve ser utilizada quando se deseja configurar o hardware com valores padrão fornecidos • pelo fabricante da placa. Pode não ser a melhor configuração, mas após executar esta opção pode-se tentar otimizar o Setup, alterando manualmente alguns de seus itens e analisando a performance do • sistema. Os parâmetros nesta opção são gravados no Advanced CMOS Setup e no Advanced Chipset Setup. O Standard CMOS Setup deve ser configurado manualmente pelo usuário.
  • 25. • Opção Auto Configuration with Power-On Defaults • Esta opção é similar à anterior, porém efetua o carregamento dos valores armazenados na memória CMOS nas rotinas de configuração de hardware; em outras palavras, utiliza os valores contidos antes • que o Setup seja acessado, normalmente resultando em operação sem otimização de performance proporcionada pelo Setup. • CPU PnP Setup • Em alguns micros novos, onde o sistema possui configuração automática e a placa-mãe não tem jumpers de configuração • para clock do processador, utiliza-se este menu, para configurações tais como:
  • 26. • CPU Speed: define velocidade de clock interna da CPU. • ▪ CPU Base Frequency: define a frequência de trabalho requerida pela • CPU. • CPU Multiple Factory: fator de multiplicação do sistema com a base de frequência para definir velocidade de clock da CPU. • ▪ SDRAM Frequency: define a frequência de trabalho do bus de dados da memória. • PCI/Plug and Play Setup • Serve para a configuração do barramento PCI Plug and Play, normalmente chamado PCI/Plug and Play Setup. • A correta configuração desse menu é importante para que não existam conflitos de interrupção ou DMA no micro, especialmente se houver algum periférico antigo instalado, como uma placa de som.
  • 27. • Normalmente, quando dois ou mais periféricos estão configurados para usar um mesmo recurso, eles não funcionam corretamente • Quando dois dispositivos Plug and Play são instalados usando um mesmo recurso (uma mesma linha de interrupção ou canal de DMA), o próprio • sistema operacional pode reconfigurar automaticamente os dispositivos, de modo a resolver o conflito de recursos. • Dispositivos ISA antigos não são Plug and • Playe, com isso, não há como alterar suas configurações por software, isto é, pelo sistema operacional (neste tipo de periférico a configuração é normalmente feita por meio de jumpers).
  • 28. • Se um dispositivo Plug and Play continuar a usar uma mesma • interrupção ou canal de DMA que um periférico antigo não-Plug and Play, pode ser que o sistema não consiga gerenciar o problema, fazendo com que os periféricos entrem em conflito e não funcionem Por isso, no Setup do micro há como definir manualmente quais linhas de interrupção (IRQ) e quais canais de DMA estão sendo usados por dispositivos antigos • não-Plug and Play. Assim, esses recursos são separados pelo sistema e nenhum dispositivo Plug and Play poderá utilizá-los. • Se houver qualquer dispositivo antigo não- Plug and Play instalado em um micro, como uma placa de som ou fax modem, este procedimento pode ser efetuado.
  • 29. • A configuração é feita através de opções como IRQ x Available To e DMA x Available To, existindo duas possibilidades de configuração PCI/PnP, caso o recurso esteja sendo utilizado por um dispositivo PCI ou ISA Plug and Play e ISA/EISA (ou Legacy ISA), caso o recurso esteja sendo usado por um dispositivo não-Plug and Play. • Peripheral Setup ou Integrated Peripherals O Peripheral Setup configura todos os periféricos que estão integrados à placa-mãe • (isto é, on-board) incluindo portas seriais, porta paralela, portas IDE e controladora de unidade de disquete. • As opções comumente encontradas neste menu são: • ▪
  • 30. • On Chip VGA: habilita ou desabilita o vídeo on-board, se a placa-mãe possuir esse recurso. • On-Board VGA Memory Size ou VGA Shared Memory Size: em micros com vídeo on-board que usam a arquitetura UMA (Unified Memory Architecture, Arquitetura Unificada de Memória), o • chipset da placa-mãe usa parte da memória RAM como memória de vídeo. • Nessa opção especifica-se o quanto de memória RAM será utilizado para vídeo. • On-Board Sound: habilita e desabilita o áudio on-board, caso a placa- mãe possua.
  • 31. • Programming Mode: com a opção em "auto", o setup configurará automaticamente as demais opções existentes neste menu. Já em "manual", a configuração será feita pelo usuário do SETUP. • On-Board FDC: habilita a controladora de unidade de disquetes. • FDD AB Exchange Function ou Swap • Floppy Drive: troca logicamente a unidade A com a B. • Serial Port 1: configura a porta serial 1. Deixar em "Auto", "COM1" ou "3F8". • Serial Port 2: configura a porta serial 2.
  • 32. • Serial Port 1 MIDI Support: habilita a compatibilidade da porta serial 1 com a interface MIDI. • ▪ Parallel Port: configura a porta paralela do micro. Deixar em "Auto", • "LPT1" ou "378". • Parallel Port Mode: configura o modo de operação da porta paralela, normal ("Normal" ou "SPP") ou bidirecional ("Extended" ou "ECP/EPP"). Sugere-se configurar em modo bidirecional. • ▪ Parallel Port Extended Mode: configura o modo bidirecional que será utilizado pela porta paralela, EPP ou ECP. • Sugere-se configurar em modo ECP, que oferece melhor desempenho.
  • 33. • Change Password • Esta opção permite a inclusão, alteração ou troca de senha de acesso ao sistema. • Para incluir uma senha: digite a palavra desejada, confirme a digitação e saia da rotina. • Para alterar uma senha: será solicitada a digitação da antiga e a da nova palavra escolhida, seguida de confirm ação. • Para excluir a senha de acesso: • tecle <Enter> quando for solicitada a nova • palavra. • Auto Detect Hard Disk
  • 34. • Esta opção do menu principal do Setup permite a configuração das informações sobre o(s) disco(s) rígido(s) instalado(s) na máquina, caso elas sejam necessárias para configurar o Standard CMOS Setup. • Dica: Na maior parte das máquinas novas esta opção não existe mais e está incorporada ao Standard CMOS Setup. • Write to CMOS and Exit • Ao terminar a configuração do Setup, as informações devem ser armazenadas na memória CMOS. • Para isso, utiliza-se esta função que grava as informações, fecha o programa de Setup e realiza um boot no sistema para que seja reiniciado com os novos parâmetros.
  • 35. • Do Not Write To CMOS And Exit • Caso o usuário mude de idéia quanto à alteração dos dados do Setup, basta sair do programa utilizando esta opção. Os dados anteriores à manutenção serão conservados na memória CMOS e o programa • do Setup será encerrado. Alguns parâmetros de configuração da máquina podem ser verificados logo após a contagem da • memória quando é mostrado em um quadro na tela com algumas das características básicas do computador em especifico. • Porém, nem todas as BIOS mostram este quadro. • O que observar sempre na configuração do Setup? • Vale lembrar que a maior parte das opções no setup da BIOS é de ajuste fino e, mesmo passando horas configurando o Setup, não necessariamente a máquina terá um ganho de desempenho perceptível, por isso, na maior parte das vezes não é muito interessante perder muito tempo na configuração do setup.
  • 36. • Porém, é importante sempre observar: • ▪ se os equipamentos HD, CD, DVD, CDRW etc. estão devidamente reconhecidos; • as configurações de data e hora; • ▪ o tipo de drive de disquete utilizado; • ▪ se por acaso nenhum equipamento onboard • está desabilitado, caso isto seja feito pelo Setup; • se por acaso nenhuma porta I/O onboard • está desabilitada; • ▪ as opções de velocidade dos barramentos, • caso sejam configurados pelo Setup; e • ▪ a ordem de procura de Boot pelo sistema.
  • 37. • Identificação do hardware da máquina na iniciação • Logo após um microcomputador ser montado e ligado, normalmente as primeiras telas mostram as configurações de hardware principal, como família e velocidade do processador, tamanho do HD, • quantidade de cache, modelo da placa-mãe, etc. • Segue um exemplo de uma tela vista na iniciação de uma máquina.
  • 38. • Configuração do hardware mostrada na tela logo após a montagem do micro • A partir desta tela inicial que é apresentada antes do carregamento do sistema operacional e logo após a contagem de memória, podem ser observadas várias informações referentes à configuração do • sistema: • ▪ quantidade de memória RAM 256MB; • Memória cache de 512KB; HD de 80GB • instalado como primário; • CD-ROM instalado como escravo na IDE • Primária; Drive de disquete 1,44MB 31/ 2";
  • 39. • placa de rede instalada no SLOT PCI • utilizando IRQ 11; • ▪ processador Pentium III 1,0GHz; • Placa de som instalada no SLOT PCI. • Mensagens de erro mais comuns • CMOS BATTERY STATE LOW: a carga da bateria está baixa. No caso de bateria não recarregável, substituir. No caso da bateria recarregável (exemplo: • níquel-cádmio), o micro deve ser mantido ligado algumas horas para que a bateria se recarregue. Se após este tempo, a mensagem voltar a aparecer, também deverá ser substituída.
  • 40. • CMOS SYSTEM OPTIOM NOT SET: o Setup não está configurado. • ▪ CMOS CHECKSUM FAILURE: os dados da memória CMOS estão corrompidos. • Deve ser feita reconfiguração via Setup. • CMOS DISPLAY TYPE MISMATCH: o tipo de placa de vídeo está configurado incorretamente no Setup. • ▪ CMOS TIME AND DATE NOT SET: entre no Setup e ajuste o relógio de tempo real do micro. • ▪ CMOS MEMORY SIZE MISMATCH: o micro tem uma quantidade de memória • RAM diferente da apontada pela memória de configuração. Basta entrar • no Setup e gravar ao sair para que o setup automaticamente atualize a • quantidade RAM informada na memória de configuração.
  • 41. • NVRAM INOPERATIONAL: a memória NVRAM está defeituosa. A solução é trocá-la. • Keyboard Error or Keyboard not present: a BIOS não conseguiu encontrar o teclado. Pode ser apenas um mau contato no encaixe do teclado, bastando apertá-lo, ou mesmo um defeito na placa lógica do teclado. • KB/Interface Error: a BIOS não está conseguindo se comunicar com o teclado devido a um defeito no conector para o teclado localizado na placa-mãe. • FDD ou FDC failure: o drive de disquetes está com problemas ou não foi • configurado corretamente no Standard CMOS Setup. • CMOS System Options Not Set: os valores armazenados no CMOS foram • corrompidos por algum motivo, ou a BIOS não foi configurada. • Neste caso, basta entrar no Setup e configurar corretamente as opções.
  • 42. • DMA Error: o circuito de DMA na placa-mãe está com problemas e talvez os canais de DMA estejam indisponíveis para o uso dos periféricos. • Dica: Dependendo do modelo da BIOS-Setup, algumas das opções descritas neste material podem não ser encontradas, ou outras opções podem aparecer, pois os programas de setup dependem do tipo de hardware utilizado assim como também a idade da máquina; a BIOS-Setup tem sido constantemente modificada conforme a • evolução do hardware. Recomenda-se recorrer ao manual da placa- mãe, onde as rotinas de setup são especificadas. • Upgrade de BIOS
  • 43. • A BIOS hoje fica normalmente armazenada em chips de memória Flash RAM. O uso deste tipo de memória permite que a BIOS • seja modificada. A esta modificação é chamada de upgrade de BIOS. A função do upgrade de BIOS é tornar o micro compatível com estes novos recursos. Muitas vezes são lançados upgrades também para • corrigir bus na BIOS ou melhorar o suporte a dispositivos. Os fabricantes deixam tais upgrades disponíveis nas suas páginas para • download gratuito, vindo os upgrades na forma de um arquivo binário e um programa para gravação dos dados. Durante o upgrade, os dados da BIOS são completamente reescritos. Este é um processo que costuma durar poucos minutos, o problema é que se a atualização for interrompida de alguma forma, seja por falta de energia, um esbarrão no botão de reset, ou qualquer outro imprevisto, a BIOS não irá funcionar mais e, sem ela, a placa-mãe se torna inútil.
  • 44. • Por isso, quando for fazer o upgrade da sua BIOS, cerque-se de cuidados. • Certifique-se que o arquivo é o correspondente ao modelo da sua placa-mãe e se possível ligue o micro em um nobreak.
  • 45. • Atividades • 1. Qual o procedimento para o caso de uma configuração via Setup resultar em micro não operável, isto é, incapaz de entrar na • tela de setup? • 2. Como se acessa o programa de Setup na maioria das BIOS´s? • 3. Como deve ser feita a configuração de um microcomputador apenas com HDs SCSI? • 4. Quando ocorre mensagem de erro de Bateria fraca (low) quais são os procedimentos a serem adotados? • 5. Quais são as opções de senha (password) normalmente disponíveis no Setup? • 6. Qual a vantagem de configurar como ativas as opções de cachê possíveis no Setup? • 7. Que opção do Setup deve ser utilizada para que ele seja configurado com parâmetros • definidos pelo fabricante da ROM BIOS? • 8. Por que a opção Auto Configuration With Power-On Defaults pode tornar a operação • do microcomputador lenta?