A Pós-Modernidade representa uma época pós-queda do Muro de Berlim caracterizada por mudanças constantes e pela obsolescência do conceito de progresso. Ela trouxe inovações nas artes, arquitetura e computação e questiona aspectos do Iluminismo.
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Pós-Mod e cultura
1. A Pós Modernidade é um conceito
de sociologia que designa a
condição sócio-cultural e estética
prevalente no capitalismo após a
queda do Muro de Berlim em 1989.
Também é provida de um nome
com mudanças ocorridas nas
ciências, nas artes e sociedade
desde 1950. Pós-modernidade
representa a culminação desse
processo em que mudanças
constantes se tornaram status, e
uma noção de progresso obsoleta.
2. Ela Nasce para trazer várias
inovações no campo especialmente
de arquitetura, e na computação.
Como também nos anos 70 entra na
Filosofia como crítica a cultura
ocidental. Assim podemos perceber
mais uma vez que ela surgiu para
mudanças em âmbitos gerais se
alastrando por todos os modos, sem
saber ao certo se vem para uma
decadência ou um renascimento
cultural. Contudo, até então não
existe ainda uma definição universal
do que é o Pós-modernismo, pois
este movimento vem mudando a
cada dia.
3. O Pós Modernismo é caracterizado pelas
inovações tecnológicas recentes,
crescente influência do mundo virtual e
pelo desejo consumista que seduz o
homem pós-moderno.
É um mundo tomado por “máquinas de
imagens”, como a da televisão, do
computador, da Internet e do shopping
centers. A modernidade era marcada pela
excessiva confiança na razão, nas grandes
narrativas utópicas de transformação
social, e o desejo de aplicação mecânica
de teorias abstratas à realidade.
4. Na literatura o pós-modernismo, como o signo
da multiplicidade, “é um monte de estilos,
convivendo sem briga num mesmo saco, não há
mais hierarquia, (...) E, claro, não há fórmula
única. Por isso, jóias pós-modernas pintam bem
diferentes umas das outras, por toda parte.”
Vário autores brasileiros, destacam-se por
possuírem esse estilo, onde vemos claramente
atitudes modernistas, umas estabilizadas e
sedimentadas, outras intensificadas e
redimensionadas, mas que, sem dúvida, podem
ser reconhecidas na sua diferença, tornando
esse estilo eminentemente autêntico. A seguir
veremos os principais autores brasileiros e suas
obras.
5. - Ariano Suassuna - (1927) Auto da
compadecida; A pena e a lei; O santo e a
porca (teatro)
- Clarice Lispector (1925-1977) - Perto do
coração Selvagem; O lustre; A maçã no
escuro; Laços de família; A legião estrangeira;
A paixão segundo G. H.; Água viva; A via
crucis do corpo; A hora da estrela; Um sopro
de vida
- Ferreira Gullar (1930) - A luta corporal; João
Boa-Morte; Dentro da noite veloz; Cabra
marcado para morrer; Poema sujo (poesia)
- Geir Campos (1924) - Rosa dos rumos;
Canto claro; Operário do canto (poesia)
6. - Guimarães Rosa - (1908-1967) - Sagarana;
Corpo de Baile; Grande Sertão: veredas;
Primeiras estórias; Tutaméia; Terceiras
estórias; Estas estórias
- João Cabral de Melo Neto (1920) - Pedra do
sono; O engenheiro; Psicologia da composição;
Fábula de Anfion e Antiode; O cão sem
plumas; O rio; Morte e vida severina; Uma faca
só lâmina; Quaderna; A educação pela pedra;
Auto do frade; Agrestes; Crime de la Calle
relator
- Jorge Andrade (1922-1984) - A moratória;
Vereda da salvação; A escada; Os ossos do
barão; Senhora da boca do lixo; Rasto atrás;
Milagre na cela (teatro)
- Lêdo Ivo - (1924) - O caminho sem aventura;
A morte do Brasil; Ninho de cobra; As alianças;
O sobrinho do general; A noite misteriosa
(poesia); Use a passagem subterrânea (conto)
7. - Hilda Hilst (1930) - Balada de Alzira; Ode
fragmentária; Sete cantos do poeta para o
anjo; Cantares de pedra e predileção (poesia)
- Dalton Trevisan - (1925) - O vampiro de
Curitiba; Desastres do amor; Guerra
conjugal; A trombeta do anjo vingador;
Lincha tarado; Cemitério de elefantes
(contos)
- Rubem Fonseca (1925) - A coleira do cão;
Lúcia McCartney; Feliz ano novo; O caso
Morel; O cobrador; A grande arte; Os
prisioneiros; Bufo e Spallanzani (prosa)
- Caio Fernando de Abreu - (1948) -
Morangos mofados; Triângulo das águas
(prosa)
8. - Mauro Mota - (1912-1984) - Canto ao
meio; Elegias (poesia)
- Nelson Rodrigues - (1912-1980) - Vestido
de noiva; Perdoa-me por me traíres; Álbum
de família; Os sete gatinhos; Viúva porém
honesta; Bonitinha mas ordinária; A falecida;
Boca de ouro; Beijo no asfalto; Toda nudez
será castigada; A serpente (teatro); O
casamento (romance)
- Péricles Eugênio da Silva Ramos - (1919) -
Sol sem tempo; Lamentação floral (poesia)
- Adélia Prado (1936) - Bagagem; O coração
disparado; Terra de Santa Cruz (poesia);
Cacos para um vitral; Os componentes da
banda (prosa)
9. Em se tratando da questão do pós-modernismo logo surge ligação
com a pós-modernidade. Mas qual a diferença entre o pós-
modernismo e a pós-modernidade?
O pós-modernismo trata sobre fenômenos culturais e intelectuais, já
a pós-modernidade trata sobre fenômenos sociais.
Dessa forma, o pós-modernismo questiona aspectos básicos do
Iluminismo, o colapso das hierarquias de conhecimento, o interesse
pelo local em lugar do universal, a substituição do livro pela TV ou
regime de signos imagéticos, a migração do discurso para a
representação. Enquanto a pós-modernidade, estuda os aspectos
sociais, tais como, a cultura do consumo, o niilismo,
a desreferencialização do real, a crise de identidade,
a performatividade do sistema social, o sincretismo, a fragmentação,
o pluralismo, entre outros.
Porem a distinção entre os dois termos é frágil, pelo fato da
impossibilidade de desenredar o sistema cultural do social, por mais
didática que essa distinção possa ser. Assim o pós-modernismo e a
pós-modernidade de interligam e se complementam.
10. O Site do Professor Prof. Dr. Holgonsi Soares Gonçalves
Siqueira da Universidade Federal de Santa Maria - RS – UFSM
destaca sobre as Características da cultura de consumo na
pós-modernidade em 20 tópicos que veremos a seguir:
1. Idealização sobre o produto – Império de ilusões que faz com
que os objetos percam sua função real para se relacionar com a
imagem ilusória da realização.
2. A pessoa só está inserida na sociedade se compartilha dos
mesmos produtos que os demais.
3. Cultura do efêmero (efêmero apego material, pois compra-se
sempre. Troca-se facilmente de opinião e necessidade).
4. Habitat: Shopping Centers.
5. Discriminação social devido ao valor dos produtos.
11. 6. Integração social, pois todos querem comprar.
7. Indução do consumidor a pensar que precisa de um determinado
produto, através da publicidade.
8. Principal agente: publicidade.
9. Publicidade atua por meio do espetáculo, da excitação.
10. Busca pela individualidade, porém sem ser tão diferente do resto
(estar na MODA mas ser único e melhor).
11. Busca por satisfação imediata através das compras.
12. Frustração antecede a compra - a vida está ruim, então vou consumir.
13. Falência das relações humanas, pois apega-se mais a objetos do que a
pessoas (Baudrillard).
14. Alienação, pois deixa-se esse sistema dominar.
15. Reprodução de pensamentos e estilos de vida.
12. 16. Falsa promessa de liberdade, pois acaba-se escravizado:
existem modelos de celulares para se escolher, porém não se
pode optar por ter ou não celular, o sistema impõe que se
tenha, senão somos retrógrados.
17. Estilização dos produtos: engrandecimento da dimensão
simbólica do produto baseado nas suas qualidades funcionais.
18. Estetização dos produtos: construção de universos
imagéticos em torno do produto.
19. Valorização do novo, idéia de ser jovem, todos podem ser
jovens desde que consumam as mercadorias adequadas.
20. A cultura de consumo transformou a própria cultura,
tradicional e popular, em objetos de consumo, onde a cultura
passa a ser mercadoria (cultura de massa).
13. O que precisamos compreender
sobre pós-modernidade é que vive-
se em um sistema que garante a
liberdade moral de todos, mas
apenas de forma aparente, visando
condicionar, por meio da mídia e de
outros meios, cada homem rumo à
realização do prazer, por meio do
consumo, associado à felicidade e à
inclusão social. Valores morais
genéricos são danosos à essa
"lógica'', porque têm o papel de
limitar as possibilidades de
realização do prazer, que se
encarna da Lei do Mercado. Assim,
aparentemente livre, o homem pós-
moderno fica preso na gaiola do
sistema neoliberal capitalista,
pronto para ser mais um objeto de
consumo do próprio sistema. Nada
melhor para dominar os escravos,
do que dizer-lhes que eles são
livres.
14. Fonte:
http://historearte.blogspot.com.br/2013/11/pos-modernismo.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-modernidade
http://www.coladaweb.com/literatura/pos-modernismo
http://www.algosobre.com.br/literatura/pos-modernismo-e-literatura-
no-brasil.html
http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/consumismo.html
http://dissentirecontravir.blogspot.com.br/2012/06/o-que-e-pos-
modernidade.html
http://www.dgz.org.br/dez09/Art_05.htm
Acadêmicas:
Djeisci Maldaner
Marieta Morais
Mayara Brambila
Alunas do Curso de Letras da UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste