SlideShare a Scribd company logo
1 of 59
Download to read offline
Prof. Dr. Mauricio Uriona Maldonado
Inteligência Artificial e
Data Science
Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas
Gestão Estratégica da TI
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Ciência de
dados
Machine
Learning
Ciência
cognitiva
INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL
DATA SCIENCE (CIÊNCIA DE DADOS)
EXEMPLO: IBM WATSON
https://www.youtube.com/watch?v=yUGx4Fpps8s
EXEMPLO: LAVA JATO
https://www.youtube.com/watch?v=rLfsyVwAgd4
Laudon e	Laudon (2007)
Consiste em sistemas baseados
em computador (tanto hardware
quanto software) para simular o
comportamento e os padrões de
pensamento humano.
DEFINIÇÃO: IA
Substituir o ser humano por
máquinas (o conhecimento humano é
transferido por completo ao host
artificial)XConhecimento
Tácito
Conhecimento
Explícito
MISSÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
§ Conhecimento que reside dentro da empresa na
forma de documentos textuais estruturados;
§ É um conhecimento mais técnico, racional e
objetivo que pode ser disseminado a outras
pessoas ou transformado em um processo ou
estratégia sem precisar da interação interpessoal;
§ É também conhecido como ‘leaky knowledge’
devido à facilidade com que ele pode ser
transmitido depois de ter sido documentado.
CONHECIMENTO EXPLÍCITO
§ Conhecimento não formal, ou seja, que não existe
de forma física ou digital, apenas na cabeça dos
funcionários;
§ Ou seja, está no domínio da aprendizagem
subjetiva e experiencial, e é altamente pessoal e
difícil de formalizar;
§ Em geral, envolve perícia ou altos níveis de
habilidade; o processo de disseminação – deste tipo
de conhecimento - é demorado e custoso;
§ Por ex: explicar como andar de bicicleta seria difícil de
documentar explicitamente;
§ É também chamado de ‘sticky knowledge’ porque é
difícil separá-lo da sua fonte.
CONHECIMENTO TÁCITO
§ Sistemas Especialistas;
§ Lógica Difusa (Fuzzy);
§ Raciocínio baseado em casos;
➤ Redes Neurais;
➤ Algoritmos genéticos; e
➤ Agentes Inteligentes
TÉCNICAS
(➤) Machine Learning (aprendizado de máquina)
Técnicas de Inteligência
Artificial
O que são ?
• Programas computacionais projetados
para modelar a habilidade de
especialistas humanos de resolver
problemas.
SISTEMAS ESPECIALISTAS
Arquitetura Básica
Memória de Curto Prazo
Conclusões e Fatos
Raciocínio
Memória de longo Prazo
Domínio do Problema Informações
Fatos
Conclusões
Base do Conhecimento
Memória de trabalho Máquina de Inferência
Interface
SISTEMAS ESPECIALISTAS
EXEMPLO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
§ O processo de aquisição, modelagem e
representação do conhecimento que levam a
um sistema especialista foi denominado
Engenharia do Conhecimento ainda na
década de 60.
§ Ao profissional responsável pelo
desenvolvimento de sistemas especialistas
se utilizou a denominação de engenheiro do
conhecimento.
A Engenharia do Conhecimento evoluiu
de uma metodologia de desenvolvimento
de sistemas especialistas, sistemas
baseados em conhecimento e sistemas
intensivos em conhecimento (todos
atualmente considerados como sistemas
de conhecimento).
ENGENHARIA DO CONHECIMENTO
§ Permite identificar oportunidades e gargalos na forma
como organização desenvolve, distribui e aplica recursos de
conhecimento, fornecendo assim, ferramentas para gestão
de conhecimento.
§ Providencia os métodos para obter uma ampla
compreensão das estruturas e processos utilizados por
usuários do conhecimento – mesmo onde muito do
conhecimento é tácito – levando a uma melhor integração
da tecnologia da informação no apoio ao trabalhador de
conhecimento.
§ Ajuda, como resultado, a construir melhores sistemas de
conhecimento: mais fáceis de usar, arquitetura melhor
estruturada e mais simples de manter.
BENEFÍCIOS DA E.C.
(Schreiber.	et	al,	2002)
ATORES DO PROJETO DE E.C.
§ Finanças (Análise de crédito e detecção de
fraudes)
§ Indústria (Manufatura)
§ Planejamento de Vôos
§ Administração
§ Serviço ao Consumidor (SAC)
§ Design
APLICAÇÕES COMERCIAIS
https://www.youtube.com/watch?v=wepVUq9dD7U
“Com o aumento da
complexidade de um sistema,
nossa habilidade de fazer
declarações precisas e
significativas sobre o seu
comportamento diminui até que
se chega a um limite, depois do
qual precisão e significância
tornam-se características quase
que mutuamente exclusivas”
Lotfi Zadeh
Pai da Lógica difusa
SISTEMAS DE LÓGICA DIFUSA
§ Os seres humanos não pensam em termos
de regras IF-THEN e nem em termos de
números precisos;
§ Os seres humanos tendem a categorizar as
coisas de maneira imprecisa, usando regras
para tomar decisões que podem ter muitas
nuances de significado;
§ A Lógica Difusa é uma tecnologia baseada
em regras que representam tal imprecisão,
usando valores aproximados ou subjetivos.
SISTEMAS DE LÓGICA DIFUSA
O café está quente?
O dia está nublado?
A inflação está alta?
SISTEMAS DE LÓGICA DIFUSA
A velocidade está alta?
SISTEMAS DE LÓGICA DIFUSA
§ A lógica difusa ofrece soluções para problemas
que exigem conhecimento técnico difícil de
representar na forma de IF-THEN;
§ Em vários países, o sistema de metrô utiliza
controles de lógica fuzzy para acelerar suavemente;
§ A lógica difusa permite mudanças incrementais
nas entradas para producir suaves alterações
nos resultados, em vez de alterações
descontínuas, o que torna útil em varios tipos
de aplicações;
§ P.ex.: Sistemas de ar condicionado
SISTEMAS DE LÓGICA DIFUSA
§Controle
§ Ar condicionado;
§ Máquinas de lavar;
§ Freios ABS;
§ Câmeras de vídeo;
§Administração
§ Avaliação de crédito;
§ Avaliação de risco;
§ Análise de mercado;
§ Planejamento e Controle da Produção
https://www.youtube.com/watch?v=rln_kZbYaWc
APLICAÇÕES COMERCIAIS
§ Sistemas especialistas capturam
primordialmente o conhecimento de
especialistas individuais, mas com o passar
dos anos as organizações também adquirem
e desenvolvem perícia e conhecimento
coletivos;
§ No raciocinio baseado em casos, descrições
de experiênciais passadas feitas por
especialistas humanos, representadas como
casos, são armazenadas num banco de
dados para consulta posterior.
RACIOCÍNIO BASEADO EM CASOS
§ Tem como base o Raciocínio Analógico ou
Experimental, ou seja, parte do princípio que
as pessoas resolvem problemas com base no
que já fizeram no passado;
§ Excelente em problemas em que evidências
precedentes definem a melhor estratégia, tais
como análise de jurisprudências, princípios
contábeis, atendimento ao usuário e
aprendizagem baseada em casos anteriores.
RACIOCÍNIO BASEADO EM CASOS
RACIOCÍNIO BASEADO EM CASOS
§ Base de casos. Onde estão os casos passados.
§ Biblioteca de índices, que permite a busca eficiente e
rápida de casos anteriores mais apropriados ou
similares ao problema em análise.
§ Métrica de Similaridade, utilizada para avaliar o grau
de semelhança entre casos passados recuperados na
biblioteca de índices.
§ Módulo de adaptação, que cria uma solução para o
problema atual, modificando a solução anterior
(adaptação estrutural) ou criando uma nova solução por
processo idêntifico ao passado (adaptação derivativa)
§ Aprendizagem. Quando a solução é inédita, pode ser
acrescida à base.
COMPONENTES
§ Suporte a clientes (SAC);
§ Controle de qualidade;
§ Área jurídica;
§ Banco de Dados corporativos;
§ Sistemas de diagnóstico médico;
§ Planejamento e Design
APLICAÇÕES COMERCIAIS
O FUTURO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Inteligência Artificial Conexionista
e Machine Learning
§1943- McCullock & Pitt simulam uma
rede simplificada usando circuitos
elétricos.
§1958- Rosenblatt cria o perceptron:
Separador linear implementando em
Hardware.
CORRENTE CONEXIONISTA
§1960- Windrow e Hoff: algoritmo dos
mínimos quadrados
§ 1969- Minsky e Papert: “Perceptrons”:
§ “O mecanismo não é capaz de resolver problemas
interessantes!”
§ 1982- Hopfield: Redes Recorrentes
§ 1986- Backpropagation - MIT
§ 1988- Radial Basis Function.
CORRENTE CONEXIONISTA
MACHINE LEARNING
https://www.youtube.com/watch?v=_VUHSPB97jo
Ciência
dos dados
Machine
Learning
Ciência
cognitiva
Inteligência
Artificial
MACHINE LEARNING
“Machine Learning gives computers
the ability to learn without being
explicitly programmed”
Arthur Samuel (1959)
Machine Learning (ou aprendizado de máquina) é quando
o computador adapta seu algoritmo, dependendo dos
dados ou dos resultados.
Definição
§ Tratam-se de sistemas projetados para modelar
a forma pela qual o cérebro realiza uma tarefa
ou função particular. A rede é geralmente
implementada com componentes eletrônicos ou
simulada em programas digitais.
Haykin (1994)
REDES NEURAIS
§ As redes neurais são usadas para resolver
problemas complexos e não totalmente
compreendidos, para os quais existem
grandes quantidades de dados já coletados;
§ Elas “aprendem” padrões a partir de grandes
quantidades de dados;
§ Uma rede neural apresenta grande número
de nós (sensores e processadores) que
interagem continuamente.
REDES NEURAIS
Uma rede neural utiliza regras “aprendidas” a partir de padres em dados
para construir uma cada oculta de lógica. A camada oculta então processa
as entradas, clasificando-as com base na experiencia do modelo. Neste
exemplo, a rede neural foi treinada para distinguir entre compras com
cartão de crédito falsas e legítimas.
EXEMPLO: VISA
Camada oculta
§ Enquanto os sistemas especialistas fornecem
explicações para as suas soluções, as redes
neurais nem sempre podem explicar por que
chegaram a uma solução em particular;
§ Além disso, nem sempre podem garantir uma
solução completamente certa, nem chegar
novamente à mesma solução;
§ São muito sensíveis aos dados e podem não
funcionar bem se seu treinamento cobrir uma
quantidade de dados muito pequena.
REDES NEURAIS
§ Finanças
§ Controle
§ Reconhecimento de Padrões
§ Robótica
§ Controle de Qualidade
§ Reconhecimento de Caracteres
§ Reconhecimento de Voz
APLICAÇÕES COMERCIAIS
Sistemas de Gestão do
Conhecimento
GESTÃO DO CONHECIMENTO
§ Além da inteligência artificial, a inteligência
humana também deve ser gerenciada na
empresa;
§ O objetivo da gestão do conhecimento é
justamente esse: o de gerenciar a inteligência
humana;
§ No entanto, a gestão do conhecimento pode
ser implementada com e sem tecnologias de
informação.
Conjunto de processos desenvolvidos em uma
organização para criar, armazenar,
transferir e aplicar o conhecimento para atingir
os objetivos da organização
Laudon e	Laudon (2007)
GESTÃO DO CONHECIMENTO
§ A abordagem baseada na prática supõe que boa
parte do conhecimento dentro da empresa é tácito
e que mecanismos formais de controle não são
suficientes;
§ O foco portanto é construir ambientes sociais ou
comunidades de prática necessários para facilitar o
compartilhamento de conhecimentos;
§ Este tipo de abordagem é geralmente utilizado por
organizações que utilizam intensivamente o
conhecimento em seus produtos e serviços:
§ Ex: Empresas de consultoria, onde o conhecimento é
compartilhado por meio do contato interpessoal.
GC BASEADA NA PRÁTICA
§ A abordagem baseada em processos tentam codificar o
conhecimento por meio de controles, processos e
tecnologias;
§ As organizações que seguem esta abordagem
implementam políticas que regulamentam como o
conhecimento deve ser coletado, disseminado e
armazenado por toda a organização;
§ Frequentemente utilizam a TI para aprimorar a
velocidade de criação e disseminação do
conhecimento:
§ Ex: intranets, data warehouses, repositórios de conhecimento,
sistemas de apoio à decisão e groupware.
§ Para isto, são utilizados sistemas de gestão do
conhecimento.
GC BASEADA EM PROCESSOS
§ Sistemas de conhecimento estruturado;
§ Sistemas de conhecimento semi-estruturado;
§ Sistemas de rede de conhecimento.
SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO
§ Projetados para facilitar a busca de conhecimento
explícito dentro da organização;
§ Utilizam etiquetas (labels ou tags) para facilitar a
busca nos bancos de dados corporativos em que os
documentos estão armazenados;
§ Podem ser recuperados todo tipo de documentos:
relatórios, apresentações, artigos, lições aprendidas,
pesquisas, notícias, casos de clientes, etc.;
§ Ex: o Kworld da KPMG
SC ESTRUTURADO
§ Conhecimento semi-estruturado é todo tipo de
conhecimento que não consta de um documento
formal;
§ Um 80% do conteúdo digital das empresas é não-
estruturado;
§ Ou seja: e-mails, apresentações em slides; mensagens, e
até mesmo vídeos em diferentes formatos e armazenados
em diferentes locais;
§ Empresas como a Humminbird oferecem software
de gestão de e-mail, que automaticamente
categorizam as mensagens enviadas e recebidas
com base nas regras solicitadas pelo cliente.
SC SEMI-ESTRUTURADO
§ São utilizados quando o conhecimento requerido não se
encontra de forma explícita em documentos (estruturados) ou
em outro tipos de arquivos digitais (semi-estruturados);
§ Este tipo de sistemas serve para ‘localizar’ especialistas
humanos dentro da organização, ou seja, proporcionam uma
lista de pessoas, especialistas em domínios de conhecimento
bem definidos;
§ As respostas (ou soluções) encontradas, são logo
armazenadas em forma de perguntas mais frequentes (faqs);
§ Exemplo: o AskMe permite às empresas desenvolver um
banco de dados com o know-how e os conhecimentos
especializados dos funcionários, documentos, melhores
práticas, FAQs e depois disponibilizar essas informações para
a empresa inteira.
Sistemas de localização de especialistas
SISTEMAS DE REDE DE CONHECIMENTO
ASKME
Integração dos SGC com
outros sistemas de
informação
§ Explicitamente, os SGC não envolvem a execução
de modelos para resolver problemas;
§ Mas como um SGC fornece ajuda à solução de
problemas aplicando conhecimento, parte da solução
poderia envolver a execução de modelos;
§ Por exemplo, a partir de modelos de análise de
sensibilidade ‘what-if’, o gestor poderia fazer
perguntas ao modelo, e com isso ganhar
conhecimento sobre o funcionamento e inter-relação
das variáveis sendo analisadas:
§ Sensibilidade da demanda em relação ao preço
(elasticidade de preços) e com isso, estruturar uma melhor
estratégia de produção-vendas.
INTEGRAÇÃO COM SAD
§ Os SGC não são estritamente falando sistemas de
inteligência artificial, porém, podem ser integrados
em alguns casos;
§ P.ex. Se o conhecimento armazenado em sum SGC
deve ser representado e utilizado como uma
sequencia de regras (if-then-else), um sistema
especialista, então, se torna parte do SGC.
INTEGRAÇÃO COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
§ Os SGC podem ajudar a estruturar os serviços de
help-desk (serviços de atendimento ao cliente);
§ De forma indireta, um módulo de registro de
atendimentos oferece uma base de conhecimento –
e de soluções previamente testadas – que pode ser
entendida como parte das iniciativas de GC dentro
da empresa;
§ O registro de atendimentos é reutilizado por atendentes e
técnicos de suporte que procuram por soluções já
identificadas por outros atendentes.
INTEGRAÇÃO COM CRM
§ Os SGC podem ajudar a otimizar a cadeia de
suprimentos e gerenciá-la adequadamente;
§ Há muitas questões e problemas na cadeia de
suprimentos que exigem que a empresa combine
tanto conhecimento tácito como explícito;
§ P.ex. Conhecimento sobre a flutuação da demanda, bem
como da variabilidade nos prazos de entrega de matérias
primas e insumos pode ajudar a estabilizar a cadeia de
suprimentos e reduzir o “efeito chicote”.
INTEGRAÇÃO COM SCM
§LA-Cap10;
§SC-Cap02;
§TU-Cap10-GC
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-
NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Prof. Dr. Mauricio Uriona Maldonado
Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas
Gestão Estratégica da TI
Inteligência Artificial e
Data Science

More Related Content

What's hot

Sistemas de Informações Gerenciais - SIG
Sistemas de Informações Gerenciais - SIGSistemas de Informações Gerenciais - SIG
Sistemas de Informações Gerenciais - SIGMúsicaParaense.Org
 
Entendo Business Intelligence
Entendo Business IntelligenceEntendo Business Intelligence
Entendo Business IntelligenceDouglas Scheibler
 
Sistema de suporte ao executivo
Sistema de suporte ao executivoSistema de suporte ao executivo
Sistema de suporte ao executivoDenilson Sousa
 
A01 sistemas de informações gerenciais apresentação
A01   sistemas de informações gerenciais apresentaçãoA01   sistemas de informações gerenciais apresentação
A01 sistemas de informações gerenciais apresentaçãoLetícia Reis Rodrigues
 
Parte8 - Fundamentos de Sistema de Informação
Parte8 - Fundamentos de Sistema de InformaçãoParte8 - Fundamentos de Sistema de Informação
Parte8 - Fundamentos de Sistema de InformaçãoGabriel Faustino
 
Sistema de informação em RH (recursos humanos)
Sistema de informação em RH (recursos humanos)Sistema de informação em RH (recursos humanos)
Sistema de informação em RH (recursos humanos)Alaxiel
 
Sistema de Apoio a Decisao
Sistema de Apoio a DecisaoSistema de Apoio a Decisao
Sistema de Apoio a DecisaoDenilson Sousa
 
Sistemas de Informação - Faveni - Prof. Evaldo Wolkers - Aula 5
Sistemas de Informação - Faveni - Prof. Evaldo Wolkers - Aula 5Sistemas de Informação - Faveni - Prof. Evaldo Wolkers - Aula 5
Sistemas de Informação - Faveni - Prof. Evaldo Wolkers - Aula 5Evaldo Wolkers
 
Sistemas empresariais gerenciais
Sistemas empresariais gerenciaisSistemas empresariais gerenciais
Sistemas empresariais gerenciaisfevechi
 
Sistema de conhecimento do trabalho
Sistema de conhecimento do trabalhoSistema de conhecimento do trabalho
Sistema de conhecimento do trabalhoDenilson Sousa
 
Sistemas de apoio à decisão - SAD
Sistemas de apoio à decisão - SADSistemas de apoio à decisão - SAD
Sistemas de apoio à decisão - SADJosé Luiz Wollinger
 
Sistema de Informação
Sistema de InformaçãoSistema de Informação
Sistema de InformaçãoAntonio Cruz
 

What's hot (20)

Como tomar decisões com Business Intelligence
Como tomar decisões com Business IntelligenceComo tomar decisões com Business Intelligence
Como tomar decisões com Business Intelligence
 
Sistemas de Informações Gerenciais - SIG
Sistemas de Informações Gerenciais - SIGSistemas de Informações Gerenciais - SIG
Sistemas de Informações Gerenciais - SIG
 
Entendo Business Intelligence
Entendo Business IntelligenceEntendo Business Intelligence
Entendo Business Intelligence
 
Business Intelligence - Prática e Experiências
Business Intelligence - Prática e ExperiênciasBusiness Intelligence - Prática e Experiências
Business Intelligence - Prática e Experiências
 
BI - Business Inteligence
BI - Business InteligenceBI - Business Inteligence
BI - Business Inteligence
 
Sistema de suporte ao executivo
Sistema de suporte ao executivoSistema de suporte ao executivo
Sistema de suporte ao executivo
 
Sistemas de Informação 2 - Aula04 - Sistemas de informação nas organizações p...
Sistemas de Informação 2 - Aula04 - Sistemas de informação nas organizações p...Sistemas de Informação 2 - Aula04 - Sistemas de informação nas organizações p...
Sistemas de Informação 2 - Aula04 - Sistemas de informação nas organizações p...
 
A01 sistemas de informações gerenciais apresentação
A01   sistemas de informações gerenciais apresentaçãoA01   sistemas de informações gerenciais apresentação
A01 sistemas de informações gerenciais apresentação
 
Parte8 - Fundamentos de Sistema de Informação
Parte8 - Fundamentos de Sistema de InformaçãoParte8 - Fundamentos de Sistema de Informação
Parte8 - Fundamentos de Sistema de Informação
 
Trabalho Business Intelligence
Trabalho Business IntelligenceTrabalho Business Intelligence
Trabalho Business Intelligence
 
Sistemas de Informação II - Aula01- Apresentação da disciplina
Sistemas de Informação II - Aula01- Apresentação da disciplinaSistemas de Informação II - Aula01- Apresentação da disciplina
Sistemas de Informação II - Aula01- Apresentação da disciplina
 
Sistema de informação em RH (recursos humanos)
Sistema de informação em RH (recursos humanos)Sistema de informação em RH (recursos humanos)
Sistema de informação em RH (recursos humanos)
 
Sistema de Apoio a Decisao
Sistema de Apoio a DecisaoSistema de Apoio a Decisao
Sistema de Apoio a Decisao
 
Estratégia e TI
Estratégia e TIEstratégia e TI
Estratégia e TI
 
Business intelligence
Business intelligenceBusiness intelligence
Business intelligence
 
Sistemas de Informação - Faveni - Prof. Evaldo Wolkers - Aula 5
Sistemas de Informação - Faveni - Prof. Evaldo Wolkers - Aula 5Sistemas de Informação - Faveni - Prof. Evaldo Wolkers - Aula 5
Sistemas de Informação - Faveni - Prof. Evaldo Wolkers - Aula 5
 
Sistemas empresariais gerenciais
Sistemas empresariais gerenciaisSistemas empresariais gerenciais
Sistemas empresariais gerenciais
 
Sistema de conhecimento do trabalho
Sistema de conhecimento do trabalhoSistema de conhecimento do trabalho
Sistema de conhecimento do trabalho
 
Sistemas de apoio à decisão - SAD
Sistemas de apoio à decisão - SADSistemas de apoio à decisão - SAD
Sistemas de apoio à decisão - SAD
 
Sistema de Informação
Sistema de InformaçãoSistema de Informação
Sistema de Informação
 

Viewers also liked (10)

Indústria 4.0 e o futuro das tecnologias de informação
Indústria 4.0 e o futuro das tecnologias de informaçãoIndústria 4.0 e o futuro das tecnologias de informação
Indústria 4.0 e o futuro das tecnologias de informação
 
Modelagem e análise de processos de negócio
Modelagem e análise de processos de negócioModelagem e análise de processos de negócio
Modelagem e análise de processos de negócio
 
Tecnologias Mobile, Social Media e tecnologias emergentes
Tecnologias Mobile, Social Media e tecnologias emergentesTecnologias Mobile, Social Media e tecnologias emergentes
Tecnologias Mobile, Social Media e tecnologias emergentes
 
Sistemas de Apoio a Decisão
Sistemas de Apoio a DecisãoSistemas de Apoio a Decisão
Sistemas de Apoio a Decisão
 
Método Promethee
Método PrometheeMétodo Promethee
Método Promethee
 
Difusão de Produtos e Curva S
Difusão de Produtos e Curva SDifusão de Produtos e Curva S
Difusão de Produtos e Curva S
 
Família de métodos Electre
Família de métodos ElectreFamília de métodos Electre
Família de métodos Electre
 
Métodos multicritério de apoio a decisão - métodos aditivos
Métodos multicritério de apoio a decisão - métodos aditivosMétodos multicritério de apoio a decisão - métodos aditivos
Métodos multicritério de apoio a decisão - métodos aditivos
 
AHP - Analytic Hierarchy Process
AHP - Analytic Hierarchy ProcessAHP - Analytic Hierarchy Process
AHP - Analytic Hierarchy Process
 
Extensões do Modelo Bass
Extensões do Modelo BassExtensões do Modelo Bass
Extensões do Modelo Bass
 

Similar to Inteligência Artificial e Data Science

Aula11-12 TESI UFS - Explroracao e Gestao de SI nas Empresas Digitais
Aula11-12 TESI UFS - Explroracao e Gestao de SI nas Empresas DigitaisAula11-12 TESI UFS - Explroracao e Gestao de SI nas Empresas Digitais
Aula11-12 TESI UFS - Explroracao e Gestao de SI nas Empresas DigitaisRogerio P C do Nascimento
 
Inteligência Artificial
Inteligência ArtificialInteligência Artificial
Inteligência Artificialkennedyaraujo
 
Data Management: 5 tendências para alcançar a mudança
Data Management: 5 tendências para alcançar a mudançaData Management: 5 tendências para alcançar a mudança
Data Management: 5 tendências para alcançar a mudançaDenodo
 
LIVRO PROPRIETÁRIO - CENÁRIOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
LIVRO PROPRIETÁRIO - CENÁRIOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOLIVRO PROPRIETÁRIO - CENÁRIOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
LIVRO PROPRIETÁRIO - CENÁRIOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOOs Fantasmas !
 
Arquitetura da Informação
Arquitetura da InformaçãoArquitetura da Informação
Arquitetura da InformaçãoMarcello Cardoso
 
Trabalho de TSPD - Sistemas
Trabalho de TSPD - SistemasTrabalho de TSPD - Sistemas
Trabalho de TSPD - SistemasTulio Belem
 
TDC2017 | POA Trilha BigData - Arquitetura Big Data para Gestão de Regras de ...
TDC2017 | POA Trilha BigData - Arquitetura Big Data para Gestão de Regras de ...TDC2017 | POA Trilha BigData - Arquitetura Big Data para Gestão de Regras de ...
TDC2017 | POA Trilha BigData - Arquitetura Big Data para Gestão de Regras de ...tdc-globalcode
 
Processamento de Eventos Complexos com Spark
Processamento de Eventos Complexos com SparkProcessamento de Eventos Complexos com Spark
Processamento de Eventos Complexos com SparkLeandro Mendes Ferreira
 
Aula 02.1 FSI - Terminologia da Informática e Sistemas de Informação - os ele...
Aula 02.1 FSI - Terminologia da Informática e Sistemas de Informação - os ele...Aula 02.1 FSI - Terminologia da Informática e Sistemas de Informação - os ele...
Aula 02.1 FSI - Terminologia da Informática e Sistemas de Informação - os ele...Messias Batista
 
Aula 02.1 - Terminologia da informática e sistemas de informação- os elemento...
Aula 02.1 - Terminologia da informática e sistemas de informação- os elemento...Aula 02.1 - Terminologia da informática e sistemas de informação- os elemento...
Aula 02.1 - Terminologia da informática e sistemas de informação- os elemento...Messias Batista
 
Trabalho de TSPD - Sistemas
Trabalho de TSPD - SistemasTrabalho de TSPD - Sistemas
Trabalho de TSPD - SistemasTulio Belem
 
Inteligência artificial: inferindo resultados e tendências
Inteligência artificial: inferindo resultados e tendênciasInteligência artificial: inferindo resultados e tendências
Inteligência artificial: inferindo resultados e tendênciasClaudio Lima
 

Similar to Inteligência Artificial e Data Science (20)

Aula11-12 TESI UFS - Explroracao e Gestao de SI nas Empresas Digitais
Aula11-12 TESI UFS - Explroracao e Gestao de SI nas Empresas DigitaisAula11-12 TESI UFS - Explroracao e Gestao de SI nas Empresas Digitais
Aula11-12 TESI UFS - Explroracao e Gestao de SI nas Empresas Digitais
 
P r o j e t o
P r o j e t oP r o j e t o
P r o j e t o
 
Relatório - Sistemas periciais
Relatório - Sistemas periciaisRelatório - Sistemas periciais
Relatório - Sistemas periciais
 
Inteligência Artificial
Inteligência ArtificialInteligência Artificial
Inteligência Artificial
 
Inteligência Artificial
Inteligência ArtificialInteligência Artificial
Inteligência Artificial
 
Taxonomia Automatizada para Organizações
Taxonomia Automatizada para OrganizaçõesTaxonomia Automatizada para Organizações
Taxonomia Automatizada para Organizações
 
Mineração
MineraçãoMineração
Mineração
 
Data Management: 5 tendências para alcançar a mudança
Data Management: 5 tendências para alcançar a mudançaData Management: 5 tendências para alcançar a mudança
Data Management: 5 tendências para alcançar a mudança
 
Sistemas periciais
Sistemas periciaisSistemas periciais
Sistemas periciais
 
LIVRO PROPRIETÁRIO - CENÁRIOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
LIVRO PROPRIETÁRIO - CENÁRIOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOLIVRO PROPRIETÁRIO - CENÁRIOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
LIVRO PROPRIETÁRIO - CENÁRIOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
 
Regras de Design
Regras de DesignRegras de Design
Regras de Design
 
Ingestão de Dados
Ingestão de DadosIngestão de Dados
Ingestão de Dados
 
Arquitetura da Informação
Arquitetura da InformaçãoArquitetura da Informação
Arquitetura da Informação
 
Trabalho de TSPD - Sistemas
Trabalho de TSPD - SistemasTrabalho de TSPD - Sistemas
Trabalho de TSPD - Sistemas
 
TDC2017 | POA Trilha BigData - Arquitetura Big Data para Gestão de Regras de ...
TDC2017 | POA Trilha BigData - Arquitetura Big Data para Gestão de Regras de ...TDC2017 | POA Trilha BigData - Arquitetura Big Data para Gestão de Regras de ...
TDC2017 | POA Trilha BigData - Arquitetura Big Data para Gestão de Regras de ...
 
Processamento de Eventos Complexos com Spark
Processamento de Eventos Complexos com SparkProcessamento de Eventos Complexos com Spark
Processamento de Eventos Complexos com Spark
 
Aula 02.1 FSI - Terminologia da Informática e Sistemas de Informação - os ele...
Aula 02.1 FSI - Terminologia da Informática e Sistemas de Informação - os ele...Aula 02.1 FSI - Terminologia da Informática e Sistemas de Informação - os ele...
Aula 02.1 FSI - Terminologia da Informática e Sistemas de Informação - os ele...
 
Aula 02.1 - Terminologia da informática e sistemas de informação- os elemento...
Aula 02.1 - Terminologia da informática e sistemas de informação- os elemento...Aula 02.1 - Terminologia da informática e sistemas de informação- os elemento...
Aula 02.1 - Terminologia da informática e sistemas de informação- os elemento...
 
Trabalho de TSPD - Sistemas
Trabalho de TSPD - SistemasTrabalho de TSPD - Sistemas
Trabalho de TSPD - Sistemas
 
Inteligência artificial: inferindo resultados e tendências
Inteligência artificial: inferindo resultados e tendênciasInteligência artificial: inferindo resultados e tendências
Inteligência artificial: inferindo resultados e tendências
 

More from Mauricio Uriona Maldonado PhD (7)

Decisões sob Risco
Decisões sob RiscoDecisões sob Risco
Decisões sob Risco
 
Decisões sob incerteza
Decisões sob incertezaDecisões sob incerteza
Decisões sob incerteza
 
Estruturação de Problemas de Decisão
Estruturação de Problemas de DecisãoEstruturação de Problemas de Decisão
Estruturação de Problemas de Decisão
 
Introdução - Teoria da Decisão
Introdução - Teoria da DecisãoIntrodução - Teoria da Decisão
Introdução - Teoria da Decisão
 
Apresentação - Teoria da Decisão
Apresentação - Teoria da DecisãoApresentação - Teoria da Decisão
Apresentação - Teoria da Decisão
 
Introdução a gestão estratégica da TI
Introdução a gestão estratégica da TIIntrodução a gestão estratégica da TI
Introdução a gestão estratégica da TI
 
Gestão Estratégica da TI - Apresentação
Gestão Estratégica da TI - ApresentaçãoGestão Estratégica da TI - Apresentação
Gestão Estratégica da TI - Apresentação
 

Inteligência Artificial e Data Science

  • 1. Prof. Dr. Mauricio Uriona Maldonado Inteligência Artificial e Data Science Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Gestão Estratégica da TI
  • 6. Laudon e Laudon (2007) Consiste em sistemas baseados em computador (tanto hardware quanto software) para simular o comportamento e os padrões de pensamento humano. DEFINIÇÃO: IA
  • 7. Substituir o ser humano por máquinas (o conhecimento humano é transferido por completo ao host artificial)XConhecimento Tácito Conhecimento Explícito MISSÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
  • 8. § Conhecimento que reside dentro da empresa na forma de documentos textuais estruturados; § É um conhecimento mais técnico, racional e objetivo que pode ser disseminado a outras pessoas ou transformado em um processo ou estratégia sem precisar da interação interpessoal; § É também conhecido como ‘leaky knowledge’ devido à facilidade com que ele pode ser transmitido depois de ter sido documentado. CONHECIMENTO EXPLÍCITO
  • 9. § Conhecimento não formal, ou seja, que não existe de forma física ou digital, apenas na cabeça dos funcionários; § Ou seja, está no domínio da aprendizagem subjetiva e experiencial, e é altamente pessoal e difícil de formalizar; § Em geral, envolve perícia ou altos níveis de habilidade; o processo de disseminação – deste tipo de conhecimento - é demorado e custoso; § Por ex: explicar como andar de bicicleta seria difícil de documentar explicitamente; § É também chamado de ‘sticky knowledge’ porque é difícil separá-lo da sua fonte. CONHECIMENTO TÁCITO
  • 10. § Sistemas Especialistas; § Lógica Difusa (Fuzzy); § Raciocínio baseado em casos; ➤ Redes Neurais; ➤ Algoritmos genéticos; e ➤ Agentes Inteligentes TÉCNICAS (➤) Machine Learning (aprendizado de máquina)
  • 12. O que são ? • Programas computacionais projetados para modelar a habilidade de especialistas humanos de resolver problemas. SISTEMAS ESPECIALISTAS
  • 13. Arquitetura Básica Memória de Curto Prazo Conclusões e Fatos Raciocínio Memória de longo Prazo Domínio do Problema Informações Fatos Conclusões Base do Conhecimento Memória de trabalho Máquina de Inferência Interface SISTEMAS ESPECIALISTAS
  • 16. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO § O processo de aquisição, modelagem e representação do conhecimento que levam a um sistema especialista foi denominado Engenharia do Conhecimento ainda na década de 60. § Ao profissional responsável pelo desenvolvimento de sistemas especialistas se utilizou a denominação de engenheiro do conhecimento.
  • 17. A Engenharia do Conhecimento evoluiu de uma metodologia de desenvolvimento de sistemas especialistas, sistemas baseados em conhecimento e sistemas intensivos em conhecimento (todos atualmente considerados como sistemas de conhecimento). ENGENHARIA DO CONHECIMENTO
  • 18. § Permite identificar oportunidades e gargalos na forma como organização desenvolve, distribui e aplica recursos de conhecimento, fornecendo assim, ferramentas para gestão de conhecimento. § Providencia os métodos para obter uma ampla compreensão das estruturas e processos utilizados por usuários do conhecimento – mesmo onde muito do conhecimento é tácito – levando a uma melhor integração da tecnologia da informação no apoio ao trabalhador de conhecimento. § Ajuda, como resultado, a construir melhores sistemas de conhecimento: mais fáceis de usar, arquitetura melhor estruturada e mais simples de manter. BENEFÍCIOS DA E.C.
  • 20. § Finanças (Análise de crédito e detecção de fraudes) § Indústria (Manufatura) § Planejamento de Vôos § Administração § Serviço ao Consumidor (SAC) § Design APLICAÇÕES COMERCIAIS https://www.youtube.com/watch?v=wepVUq9dD7U
  • 21. “Com o aumento da complexidade de um sistema, nossa habilidade de fazer declarações precisas e significativas sobre o seu comportamento diminui até que se chega a um limite, depois do qual precisão e significância tornam-se características quase que mutuamente exclusivas” Lotfi Zadeh Pai da Lógica difusa SISTEMAS DE LÓGICA DIFUSA
  • 22. § Os seres humanos não pensam em termos de regras IF-THEN e nem em termos de números precisos; § Os seres humanos tendem a categorizar as coisas de maneira imprecisa, usando regras para tomar decisões que podem ter muitas nuances de significado; § A Lógica Difusa é uma tecnologia baseada em regras que representam tal imprecisão, usando valores aproximados ou subjetivos. SISTEMAS DE LÓGICA DIFUSA
  • 23. O café está quente? O dia está nublado? A inflação está alta? SISTEMAS DE LÓGICA DIFUSA A velocidade está alta?
  • 25. § A lógica difusa ofrece soluções para problemas que exigem conhecimento técnico difícil de representar na forma de IF-THEN; § Em vários países, o sistema de metrô utiliza controles de lógica fuzzy para acelerar suavemente; § A lógica difusa permite mudanças incrementais nas entradas para producir suaves alterações nos resultados, em vez de alterações descontínuas, o que torna útil em varios tipos de aplicações; § P.ex.: Sistemas de ar condicionado SISTEMAS DE LÓGICA DIFUSA
  • 26. §Controle § Ar condicionado; § Máquinas de lavar; § Freios ABS; § Câmeras de vídeo; §Administração § Avaliação de crédito; § Avaliação de risco; § Análise de mercado; § Planejamento e Controle da Produção https://www.youtube.com/watch?v=rln_kZbYaWc APLICAÇÕES COMERCIAIS
  • 27. § Sistemas especialistas capturam primordialmente o conhecimento de especialistas individuais, mas com o passar dos anos as organizações também adquirem e desenvolvem perícia e conhecimento coletivos; § No raciocinio baseado em casos, descrições de experiênciais passadas feitas por especialistas humanos, representadas como casos, são armazenadas num banco de dados para consulta posterior. RACIOCÍNIO BASEADO EM CASOS
  • 28. § Tem como base o Raciocínio Analógico ou Experimental, ou seja, parte do princípio que as pessoas resolvem problemas com base no que já fizeram no passado; § Excelente em problemas em que evidências precedentes definem a melhor estratégia, tais como análise de jurisprudências, princípios contábeis, atendimento ao usuário e aprendizagem baseada em casos anteriores. RACIOCÍNIO BASEADO EM CASOS
  • 30. § Base de casos. Onde estão os casos passados. § Biblioteca de índices, que permite a busca eficiente e rápida de casos anteriores mais apropriados ou similares ao problema em análise. § Métrica de Similaridade, utilizada para avaliar o grau de semelhança entre casos passados recuperados na biblioteca de índices. § Módulo de adaptação, que cria uma solução para o problema atual, modificando a solução anterior (adaptação estrutural) ou criando uma nova solução por processo idêntifico ao passado (adaptação derivativa) § Aprendizagem. Quando a solução é inédita, pode ser acrescida à base. COMPONENTES
  • 31. § Suporte a clientes (SAC); § Controle de qualidade; § Área jurídica; § Banco de Dados corporativos; § Sistemas de diagnóstico médico; § Planejamento e Design APLICAÇÕES COMERCIAIS
  • 32. O FUTURO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
  • 34. §1943- McCullock & Pitt simulam uma rede simplificada usando circuitos elétricos. §1958- Rosenblatt cria o perceptron: Separador linear implementando em Hardware. CORRENTE CONEXIONISTA
  • 35. §1960- Windrow e Hoff: algoritmo dos mínimos quadrados § 1969- Minsky e Papert: “Perceptrons”: § “O mecanismo não é capaz de resolver problemas interessantes!” § 1982- Hopfield: Redes Recorrentes § 1986- Backpropagation - MIT § 1988- Radial Basis Function. CORRENTE CONEXIONISTA
  • 37. MACHINE LEARNING “Machine Learning gives computers the ability to learn without being explicitly programmed” Arthur Samuel (1959) Machine Learning (ou aprendizado de máquina) é quando o computador adapta seu algoritmo, dependendo dos dados ou dos resultados.
  • 38. Definição § Tratam-se de sistemas projetados para modelar a forma pela qual o cérebro realiza uma tarefa ou função particular. A rede é geralmente implementada com componentes eletrônicos ou simulada em programas digitais. Haykin (1994) REDES NEURAIS
  • 39. § As redes neurais são usadas para resolver problemas complexos e não totalmente compreendidos, para os quais existem grandes quantidades de dados já coletados; § Elas “aprendem” padrões a partir de grandes quantidades de dados; § Uma rede neural apresenta grande número de nós (sensores e processadores) que interagem continuamente. REDES NEURAIS
  • 40. Uma rede neural utiliza regras “aprendidas” a partir de padres em dados para construir uma cada oculta de lógica. A camada oculta então processa as entradas, clasificando-as com base na experiencia do modelo. Neste exemplo, a rede neural foi treinada para distinguir entre compras com cartão de crédito falsas e legítimas. EXEMPLO: VISA Camada oculta
  • 41. § Enquanto os sistemas especialistas fornecem explicações para as suas soluções, as redes neurais nem sempre podem explicar por que chegaram a uma solução em particular; § Além disso, nem sempre podem garantir uma solução completamente certa, nem chegar novamente à mesma solução; § São muito sensíveis aos dados e podem não funcionar bem se seu treinamento cobrir uma quantidade de dados muito pequena. REDES NEURAIS
  • 42. § Finanças § Controle § Reconhecimento de Padrões § Robótica § Controle de Qualidade § Reconhecimento de Caracteres § Reconhecimento de Voz APLICAÇÕES COMERCIAIS
  • 43. Sistemas de Gestão do Conhecimento
  • 44. GESTÃO DO CONHECIMENTO § Além da inteligência artificial, a inteligência humana também deve ser gerenciada na empresa; § O objetivo da gestão do conhecimento é justamente esse: o de gerenciar a inteligência humana; § No entanto, a gestão do conhecimento pode ser implementada com e sem tecnologias de informação.
  • 45. Conjunto de processos desenvolvidos em uma organização para criar, armazenar, transferir e aplicar o conhecimento para atingir os objetivos da organização Laudon e Laudon (2007) GESTÃO DO CONHECIMENTO
  • 46. § A abordagem baseada na prática supõe que boa parte do conhecimento dentro da empresa é tácito e que mecanismos formais de controle não são suficientes; § O foco portanto é construir ambientes sociais ou comunidades de prática necessários para facilitar o compartilhamento de conhecimentos; § Este tipo de abordagem é geralmente utilizado por organizações que utilizam intensivamente o conhecimento em seus produtos e serviços: § Ex: Empresas de consultoria, onde o conhecimento é compartilhado por meio do contato interpessoal. GC BASEADA NA PRÁTICA
  • 47. § A abordagem baseada em processos tentam codificar o conhecimento por meio de controles, processos e tecnologias; § As organizações que seguem esta abordagem implementam políticas que regulamentam como o conhecimento deve ser coletado, disseminado e armazenado por toda a organização; § Frequentemente utilizam a TI para aprimorar a velocidade de criação e disseminação do conhecimento: § Ex: intranets, data warehouses, repositórios de conhecimento, sistemas de apoio à decisão e groupware. § Para isto, são utilizados sistemas de gestão do conhecimento. GC BASEADA EM PROCESSOS
  • 48. § Sistemas de conhecimento estruturado; § Sistemas de conhecimento semi-estruturado; § Sistemas de rede de conhecimento. SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO
  • 49. § Projetados para facilitar a busca de conhecimento explícito dentro da organização; § Utilizam etiquetas (labels ou tags) para facilitar a busca nos bancos de dados corporativos em que os documentos estão armazenados; § Podem ser recuperados todo tipo de documentos: relatórios, apresentações, artigos, lições aprendidas, pesquisas, notícias, casos de clientes, etc.; § Ex: o Kworld da KPMG SC ESTRUTURADO
  • 50. § Conhecimento semi-estruturado é todo tipo de conhecimento que não consta de um documento formal; § Um 80% do conteúdo digital das empresas é não- estruturado; § Ou seja: e-mails, apresentações em slides; mensagens, e até mesmo vídeos em diferentes formatos e armazenados em diferentes locais; § Empresas como a Humminbird oferecem software de gestão de e-mail, que automaticamente categorizam as mensagens enviadas e recebidas com base nas regras solicitadas pelo cliente. SC SEMI-ESTRUTURADO
  • 51. § São utilizados quando o conhecimento requerido não se encontra de forma explícita em documentos (estruturados) ou em outro tipos de arquivos digitais (semi-estruturados); § Este tipo de sistemas serve para ‘localizar’ especialistas humanos dentro da organização, ou seja, proporcionam uma lista de pessoas, especialistas em domínios de conhecimento bem definidos; § As respostas (ou soluções) encontradas, são logo armazenadas em forma de perguntas mais frequentes (faqs); § Exemplo: o AskMe permite às empresas desenvolver um banco de dados com o know-how e os conhecimentos especializados dos funcionários, documentos, melhores práticas, FAQs e depois disponibilizar essas informações para a empresa inteira. Sistemas de localização de especialistas SISTEMAS DE REDE DE CONHECIMENTO
  • 52. ASKME
  • 53. Integração dos SGC com outros sistemas de informação
  • 54. § Explicitamente, os SGC não envolvem a execução de modelos para resolver problemas; § Mas como um SGC fornece ajuda à solução de problemas aplicando conhecimento, parte da solução poderia envolver a execução de modelos; § Por exemplo, a partir de modelos de análise de sensibilidade ‘what-if’, o gestor poderia fazer perguntas ao modelo, e com isso ganhar conhecimento sobre o funcionamento e inter-relação das variáveis sendo analisadas: § Sensibilidade da demanda em relação ao preço (elasticidade de preços) e com isso, estruturar uma melhor estratégia de produção-vendas. INTEGRAÇÃO COM SAD
  • 55. § Os SGC não são estritamente falando sistemas de inteligência artificial, porém, podem ser integrados em alguns casos; § P.ex. Se o conhecimento armazenado em sum SGC deve ser representado e utilizado como uma sequencia de regras (if-then-else), um sistema especialista, então, se torna parte do SGC. INTEGRAÇÃO COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
  • 56. § Os SGC podem ajudar a estruturar os serviços de help-desk (serviços de atendimento ao cliente); § De forma indireta, um módulo de registro de atendimentos oferece uma base de conhecimento – e de soluções previamente testadas – que pode ser entendida como parte das iniciativas de GC dentro da empresa; § O registro de atendimentos é reutilizado por atendentes e técnicos de suporte que procuram por soluções já identificadas por outros atendentes. INTEGRAÇÃO COM CRM
  • 57. § Os SGC podem ajudar a otimizar a cadeia de suprimentos e gerenciá-la adequadamente; § Há muitas questões e problemas na cadeia de suprimentos que exigem que a empresa combine tanto conhecimento tácito como explícito; § P.ex. Conhecimento sobre a flutuação da demanda, bem como da variabilidade nos prazos de entrega de matérias primas e insumos pode ajudar a estabilizar a cadeia de suprimentos e reduzir o “efeito chicote”. INTEGRAÇÃO COM SCM
  • 58. §LA-Cap10; §SC-Cap02; §TU-Cap10-GC REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS This work is licensed under a Creative Commons Attribution- NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
  • 59. Prof. Dr. Mauricio Uriona Maldonado Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Gestão Estratégica da TI Inteligência Artificial e Data Science