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Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil
Sávio Freire Bruno
Universidade Federal Fluminense
•A biodiversidade pode ser definida como “o total de gens, espécies e
ecossistemas de uma região” (WRI, IUCN, PNUMA, 1992).
•Estima-se que haja entre 5 e 30 milhões de espécies no mundo, sendo que
somente 1,7 milhão já identificados.
• Desse total, entre 74 e 86% das espécies encontram-se nas florestas tropicais
úmidas.
•Brasil: chamado de País da Biodiversidade
- 10% organismos existentes no mundo.
- 30% das florestas tropicais.
• A diminuição da biodiversidade de um ecossistema, origina:
- diminuição da absorção de poluição, a fertilidade do solo, interfere na
manutenção dos microclimas, diminui a depuração das águas, diminui espécies de
apoio: bactérias fixadoras de nitrogênio, predadores, polinizadores, dispersores de
sementes e outros outros
Primeira lista - A primeira lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de
Extinção é de 1968 (Portaria IBDF nº 303) e contava com 44 espécies.
A primeira lista publicada no âmbito do Ibama (Portaria nº 1.522) ocorreu
em 1989, com 206 espécies animais sob ameaça de desaparecimento,
dentre vertebrados e invertebrados, das quais sete espécies consideradas
como provavelmente extintas.
Fauna ameaçada de extinção no Brasil
LISTAS EM VIGOR
Instrução Normativa MMA Nº 03, de 27 de maio de 2003 - Lista Oficial das Espécies
da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção (considerando apenas os seguintes grupos
de animais: anfíbios, aves, invertebrados terrestres, mamíferos e répteis)
Totalizou 395 animais, constando os vertebrados: 160 aves, 16 anfíbios, 69 mamíferos
e 20 répteis.
Instrução Normativa MMA Nº 05, de 21 de maio de 2004 - Lista Oficial das Espécies
de Invertebrados Aquáticos e Peixes Ameaçados de Extinção e Sobreexplotados ou
Ameaçados de Sobreexplotação . Totalizou 78 invertebrados aquáticos e 154 de
peixes.
Instrução Normativa MMA Nº 52, de 08 de novembro de 2005 - Altera os anexos I e II
da Instrução Normativa MMA nº 05, de 21 de maio de 2004
Os animais são classificados como: Extinto, Extinto na natureza, Em
Perigo Crítico, Vulnerável, Dependente de Conservação e Baixo Risco.
De acordo com o MMA , a lista da fauna ameaçada (2003) é um instrumento de
conservação da biodiversidade para o governo brasileiro, onde são apontadas as
espécies que, de alguma forma, têm sua existência em risco.
Seus objetivos serão: orientar programas de recuperação dos animais ameaçados;
trazer propostas para a implementação de unidades de conservação; mitigar
impactos ambientais; estimular programas de pesquisa; e ainda servir como
referência na aplicação da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998; Decreto
3.179/1999).
Puma concolor
VULNERÁVEL
LIVRO VERMELHO DAS ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
O livro reúne informações científicas sobre todas as 627 espécies da fauna
reconhecidas como ameaçadas de extinção por meio da Instrução
Normativa nº 3 (2003) e nº 5 (2004). São apresentados dados sobre a
biologia, distribuição geográfica, presença em unidades de conservação,
principais ameaças, estratégias de conservação, indicações de especialistas
e de núcleos de pesquisa e conservação envolvidos com as espécies.
http://www.mma.gov.br Outubro, 2009
Março, 2008
O termo “restinga” é usado vulgarmente para designar
um conjunto de dunas e areais costeiros, revestidos
de vegetação baixa (BENEVIDES, 1999).
. “É o conjunto de dunas e areais distribuídos ao longo do litoral
brasileiro e por várias partes do mundo. Geralmente é revestida
de vegetação baixa, criando variações climáticas, o que confere
grande diversidade ambiental e biológica.”
(www.ambientebrasil.com.br)
As espécies de restinga (flora e fauna) possuem mecanismos para suportar os
fatores físicos dominantes como:
a salinidade, extremos de temperatura, forte presença de ventos, escassez de
água, solo instável, insolação forte e direta, etc. (BENEVIDES, 1999).
Nomes comuns: lagarto-branco, lagartixa fluminense, lagartinho-branco-da-areia
Lagarto-da-areia (Liolaemus lutzae)
Distribuição: Endêmica do RJ , entre Marambaia e Cabo Frio
Liolaemidae
Liolaemus lutzae
Allagoptera arenaria
Alimentação: artrópodes, folhas e flores de Blutaparon portulacoides,
Alternanthera maritima, Ipomoea pes-caprae e I. litoralis (Rocha, 2000)
http://www.biodiversidade.rs.gov.br
Blutaparon portulacoides
PauloBrack
www.florasergipe.ufs.br
Inflorescência
Alternanthera maritima
fr.wikipedia.org
Ipomoea pes-caprae
I. litoralis
marinelifephotography.com
KeoniStender
botany.cz
Outras plantas auxiliam na termorregulação,
como Allagoptera arenaria e o cacto
Cereus fernambucencis (Rocha, 1988; 1991).
Área de Proteção Ambiental: APA de Sapiatiba, RJ Decreto
nº 15.136 de 20 de julho de 1990 (D.O. RJ)
NEIG / UFF:
Área total: 1.694.000 m²
Área decretada UC: 1.355.200 m²
Formicivora littoralis
Sávio Bruno, 2008
Formicivora littoralis
Sávio Bruno, 2008
Em 2008, dois ninhos da espécie foram encontrados em área
de restinga próxima a lagoa (7 m e 25 m, respectivamente).
Ambos encontravam-se apoiados em forquilhas horizontais
de ramos de Maytenus obtusifolia (Celastraceae), a 45 cm e 32
cm de altura, respectivamente.
Tangara peruviana
Saíra-sapucaia - (IUCN: vulnerável).
É habitante das restingas, de matas primárias e secundárias.
ES, RJ, SP, SC, RS (BirdLife International 2000).
Passeriforme
Thraupidae
Mimus gilvus
Sabia-da-praia,
Tejo-da-praia
Passeriformes - Mimidae
Ave ameaçada de extinção no Estado do Rio de Janeiro, o
sabiá-da-praia vive restrita ao litoral arenoso e salino de
vegetação esparsa da restinga.
02.07.2009
Núcleo Experimental de Iguaba Grande - UFF
TRINTA-RÉIS-REAL
Thalasseus maximus
Andorinha-do-mar, gaivota-de-cabeça-preta,
trinta-réis, trinta-réis-grande, garajau-real
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: do Hemisfério Norte
à Argentina
DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: ocorre em quase todos os estados litorâneos
do Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia,
Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pará e Amazonas
Vulnerável
TRINTA-RÉIS-REAL
Thalasseus maximus
Borboleta da praia
Parides ascanius Cramer, 1776
Jarrinha
Aristolochia macroura
Tantilla sp.
Vulnerável
HABITAT: primeira linha de dunas da praia.
TAMANHO: 15 - 25 cm de corpo; 6 a 11 cm de cauda.
ALIMENTAÇÃO: raízes e folhas.
CAUSAS DA EXTINÇÃO: remoção das dunas
frontais com fins urbanísticos.
DISTRIBUIÇÃO: Extremo sul do Brasil,
de Arroio Teixeira a Hermenegildo, RS.
TUCO-TUCO-BRANCO
Ctenomys flamarioni
Serra da Canastra, agosto, 2007
Características fitogeográficas do Cerrado
Serra da Canastra, agosto, 2007
WolfBartmann
FabioColombini
TAMANDUÁ-BANDEIRA
Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758
12/11/2009 - 16h45
Desmatamento na Amazônia é o menor em 21 anos, diz governo
Publicidade
LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
O governo anunciou nesta quinta-feira a redução de 45% na área desmatada na
Amazônia de 2008 para 2009.
De acordo com os dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a área
desmatada passou de 12.911 km2 para um total estimado em 7.008 km2 (ca. 700 mil
ha) neste ano. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, é o menor desmatamento
já registrado nos últimos 21 anos.
O atual ritmo de devastação do Cerrado é de cerca de 20 mil km² por ano – o dobro do
da Amazônia, que este ano deve registrar desmatamento inferior a 10 mil km².
Os números são do monitoramento por satélite que analisou imagens de 2002 a 2008 e
mostra o avanço do desmate na região, pressionado pela expansão das lavouras de
cana-de-açúcar, soja, pecuária e pela produção de carvão.
http://www.ecodebate.com.br/
Estado do Rio – Tamanho: 43.696,054 km²
Esqueceram de nós??!!
W. Bartmann
?????
SUÇUARANA
Puma concolor Linnaeus, 1771
HABITAT: Florestas, cerrados, caatinga e pantanal.
HÁBITO: Noturno
TAMANHO: : 1,70 a 2,20 m
PESO: 40 a 70 kg
ALIMENTAÇÃO: Aves, roedores e
mamíferos.
CAUSAS DA EXTINÇÃO: Caça e redução de habitat.
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: Do oeste do Canadá até a Patagônia
DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: Ocorre em todos os Estados.
JAGUATIRICA
Leopardus pardalis
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: desde o
estado do Texas, nos EUA, até a
província de Entre Rios, na
Argentina
DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: todos os
estados, com exceção do Rio
Grande do Sul
HABITAT: cerrado, caatinga,
florestas tropicais e pantanal
HÁBITO: diurno e noturno
TAMANHO: 95 a 140 cm (1), 90 a 130 cm
(2) e 60 a 85 cm (3).
PESO: 8 a 9 kg (machos); 11 a12kg (fêmeas)
ALIMENTAÇÃO: roedores, e outros pequenos
mamíferos, répteis e aves, serpentes
e eventualmente primatas .
CAUSAS DA EXTINÇÃO: caça, destruição de
habitat e comércio de peles
TATU-BOLA
Tolypeutes tricinctus Linnaeus, 1758
NOMES COMUNS: tatu-bola-da-caatinga,
tatuapara, tatu-de-três-cintas-brasileiro
DISTRIBUIÇÃO: espécie endêmica do Brasil:
Alagoas, Bahia, Goiás, Piauí e Rio Grande do
Norte
TATU-CANASTRA
Priodontes maximus Kerr, 1792
NOMES COMUNS: tatu-açu, tatu-carreta.
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: leste da América do Sul, da
Venezuela e Guianas até Argentina.
DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: Acre,
Amazonas, Pará, Bahia, Distrito Federal,
Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais,
Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí,
Rondônia, Roraima e Tocantins
1,0 m corpo; 0,5 m cauda
Gestação: ca. 4 meses; 1 a 2 filhotes.
Formigas, cupins, larvas de
insetos, aranhas,
escorpiões, frutos e ovos
FabioColombini
FabioColombini
vulnerável
vulnerável
Xenarthra - Dasypodidae
Família Cebidae
Subfamília Callicebinae
(16 espécies) – AM, F. Atl., Cerrado e Caatinga
Callicebus
Personatus - vulnerável
Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, 2006
Guigó de Sergipe
Guigó da Caatinga
MarceloCardoso
JoãoMarcosRosa
RafaelBessa
Callicebus barbarabrownae Herskovitz, 1990
Criticamente em perigo – E. Ecológica Raso da Catarina (BA)
Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999
(Sergipe e norte da Bahia)
Criticamente em perigo
10.07.2010 – Callicebus personatus - Mata ciliar – rio São Francisco
Callicebus personatus – Ipê florido – 20.10.2010 – Mata ciliar – rio São Francisco, MG
Formações Campestres
Campo Sujo
O Campo Sujo é um tipo fisionômico exclusivamente arbustivo-herbáceo, com arbustos e subarbustos esparsos cujas
plantas são menos desenvolvidas que as árvores do Cerrado sentido restrito.
Alectrurus tricolor
SerradaCanastra,agosto,2007-
Vul.
DISTRIBUIÇÃO: Bolívia,
Argentina e Paraguai
DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: De
Minas Gerais ao Paraná;
Goiás, Mato Grosso
do Sul e Rio Grande do Sul
GALITO - Tyrannidae
Alectrus tricolor
Vulnerável
Formado o casal, a fêmea constrói o ninho em forma
de taça utilizando capim seco, diretamente no solo,
oculto e em meio às gramíneas altas. Os filhotes
saem do ninho após 13 dias de nascidos, ficando
escondidos na vegetação próxima ao ninho e sendo
alimentados e protegidos pela mãe, até que
consigam realmente voar.
Alectrus tricolor
Tico-tico-de-máscara-negra (Coryphaspiza melanotis) Vunerável
Tico-tico-de-máscara-negra (Coryphaspiza melanotis) – 08.11.2008 – PARNA CANASTRA, MG
Culicivora caudacuta - 19.11.2008 – PARNA CANASTRA, MG
Floresta
Atlântica
ADAS,1976
SAGÜI-DA-SERRA-ESCURO
Callithrix aurita
ALIMENTAÇÃO: frutas, flores, pequenas
presas e resinas de árvores (1 e 2).
Sagüi-estrela-preto.
DISTRIBUIÇÃO: Rio de Janeiro, Minas Gerais e
São Paulo
Seus refúgios são: Parque Nacional do Itatiaia (RJ e MG), Parque Nacional da Serra da Bocaina
(RJ, SP), Floresta Nacional Ipanema (SP), Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (RJ) e
Parque Nacional de Caparaó (ES, MG).
Gênero Leontopithecus
L. chrysomelas
L. rosalia
L. chrysopygus
L caissara
Família Callitrichidae
Münster Zoo, 2000
Magdeburg Zoo
Vida-livre, 2000
Pin.primate.wisc.edu
Distribuição das quatro espécies de mico-leões (Leontopithecus sp.)
Fonte: Rylands (1993).
Introdução de Leontopithecus chrysomelas no RJ
S.F.Bruno,2000
Niterói, RJ, 2002
Interações inter-específicas
S.F.Bruno,agosto,2000
Itaipú, Niterói, RJ, agosto, 2000
S.F.Bruno
S.F.Bruno
Primates – Atelidae ( Ateles, Lagothrix e Brachyteles)
Até 1995: uma espécie (B. arachnoides)
Hoje: B. hypoxanthus (norte) – MG, ES e sul da
Bahia
B. arachnoides (sul) - face negra – SP, RJ e PR
Dieta: folhas (51 %); frutos (32 %);
Néctar, cascas e sementes
Gênero
Brachyteles:
Gestação: 210 a 215 dias
Nascimentos entre junho e agosto
Fêmea carrega o filhote até 6 meses,
que após a acompanha.
Estrutura social: multi-machos e fêmeas;
fissão- fusão (machos preferencialmente
com machos e fêmeas com fêmeas).
Disputas territoriais por vocalização.
Emigração: machos permanecem no território.
Fêmeas emigram voluntariamente com 5 - 6,5 anos
B. hypoxanthus, possuem faces e genitália
despigmentadas e polegar vestigial, enquanto
que as populações do sul, B. arachnoides, a
coloração facial e genital é preta e não
possuem qualquer vestígio do polegar .
(Lemos de Sá & Glander, 1993)
Muriqui-do-norte
LucianoCandisani
Gestação: 8 meses
CATEGORIA DE AMEAÇA:
Muriqui-do-norte: criticamente
em perigo
Muriqui-do-sul: em perigo
CATEGORIA DE AMEAÇA:
Muriqui-do-norte: criticamente
em perigo
Muriqui-do-sul: em perigo
Floreta Atlântica ???
HABITAT: Mata Atlântica.
ALIMENTAÇÃO: folhas e cipós.
CAUSAS DA EXTINÇÃO: destruição das florestas, fragmentação de habitat e caça.
DISTRIBUIÇÃO: Sul de Sergipe,Bahia, Espírito Santo e norte do Rio de Janeiro.
PREGUIÇA-DE-COLEIRA
Bradypus torquatus
Vulnerável
Bradypus tridactylus
Aí
Pipile jacutinga
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: ocorre no Brasil, no norte
da Argentina e leste do Paraguai
DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: BA, MG, RJ, SP, PR, SC, RS
Em perigo
ALIMENTAÇÃO: Grande variedade de folhas
e frutos, incluindo palmitos, insetos,
anfíbios e moluscos.
Mata Atlântica atual:
Primárias (%) ???
Secundárias
Consequências da alta taxa de lotação em ecossistemas transformados
Serpophaga nigricans
REGIÃO AMAZÔNICA
FabioColombini
HABITAT: floresta amazônica.
HÁBITO: diurno.
ALIMENTAÇÃO: predominantemente frutas,
mas também insetos, pequenos vertebrados,
resinas vegetais e néctar.
DISTRIBUIÇÃO: Endêmico da floresta
amazônica, na região
onde se desenvolveu a cidade de Manaus
e arredores
SAUIM-DE–COLEIRA
SAGUI-MORCEGO
Saguinus bicolor
Criticamente em perigo
CUXIÚ-PRETO
Chiropotes satanas
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: Suriname, Guiana
Francesa e Venezuela
DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: Roraima Pará
(florestas de terra firme e igapó), Amazonas,
Amapá, Maranhão
ALIMENTAÇÃO: sementes, frutas,
castanhas,flores e insetos.
Em perigo
ZooparqueItatiba
Oriximiná, PA. S.F. Bruno, 1995.
12.07.2010 Limites do PARNA CANASTRA - MG
Macho de Mergus octosetaceus aguardando saída do ninho da fêmea – 12.07.2010
Rio São Francisco, MG – 12.07.2010
Saída do ninho – Mergus octosetaceus – 12.07.2010 – Rio São Francisco, MG
Ninho “Pedra e Barro” – Saída do ninho - 14.07.2010
Tentativa sem sucesso de entrada no ninho após ameaça de predação – agosto, 2009
Opa, esse
eu quero!
19.07.2010 - Patinhos saídos do ninho (Pedra e Barro) em 16.07.2010
– Cuidados parentais: alimentação
Fêmea com filhotes (5 dias) – Mergus octosetaceus - 20.07.2010
Pteronura brasiliensis
Vulnerável
Tentativa de predação (Mergus octosetaceus) – 15.07.2010 – rio São Francisco, MG
Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil
Sávio Freire Bruno
Universidade Federal Fluminense
Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil
Sávio Freire Bruno
Universidade Federal Fluminense
CENSO IBGE, 2006
 84,4% do total de propriedades rurais do país
pertencem a grupos familiares  12,3 milhões de
pessoas em cerca de 3,9 milhões de estabelecimentos
familiares.
 Na produção nacional, a AF foi responsável por 58%
do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30%
dos bovinos.
 38% do Valor Bruto da Produção Agropecuária são
produzidos por agricultores familiares.
COMBATE AO TRÁFICO
RIO DE JANEIRO
GERÊNCIA EXECUTIVA DO IBAMA EM RIO DE JANEIRO/RJ
PRAÇA 15 NOVEMBRO, Nº 42 - 8º ANDAR - CENTRO CEP: 20.010-010 –
RIO DE JANEIRO - RJ
Telefone: (21) 2506-1734
SÃO GONÇALO
BATALHÃO DE POLÍCIA AMBIENTAL
ROD. AMARAL PEIXOTO, KM 9.5 COLUBANDÊ - SÃO GONÇALO – RJ CEP:
24.744-560
Telefone: (21) 3399-4839
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
DMAPH / CGFAZ
dmaph.cgpfaz@dpf.gov.br
Telefone: (61) 3311-8000
7 espécies no mundo
Dermochelydae Chelonidae
5 espécies são
encontradas no Brasil
Quelônios Marinhos
Caretta caretta
Eretmochelys imbricata
Chelonia mydas
Lepidochelys olivacea Dermochelys coriacea
Tartarugas marinhas
Caretta caretta
Carnívora
Tartarugas marinhas
Chelonia mydas
Herbívoras
Tartarugas marinhas
Eretmochelys imbricata
Carnívora
Tartarugas marinhas
Lepidochelys olivacea
Carnívora
Tartarugas marinhas
Dermochelys coriacea
Maior distribuição
geográfica entre aminotas
ectotérmicos. Mergulham
até 1200 m.
Carnívora
QUADRO COMPARATIVO
4 placas
laterais
5 placas
laterais
Boca
semelhante
ao bico de
falcão
Cabeça
pequena
Principais ameaças
Determinação do sexo dependente da temperatura
Temperaturas altas geram fêmeas
AMEAÇAS
• NATURAIS:
– enfermidades
– predadores naturais, como tubarão, aves, caranguejos, peixes
– estresse térmico
– densidade em praias de nidificação
– vegetação
• CAUSADAS PELO HOMEM:
– caça e coleta de ovos
– pesca
– sombreamento
– iluminação artificial
– trânsito de veículos nas praias de desova
– poluição
– colisão com barcos

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Fauna ameaçada no Brasil

  • 1.
  • 2. Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil Sávio Freire Bruno Universidade Federal Fluminense
  • 3. •A biodiversidade pode ser definida como “o total de gens, espécies e ecossistemas de uma região” (WRI, IUCN, PNUMA, 1992). •Estima-se que haja entre 5 e 30 milhões de espécies no mundo, sendo que somente 1,7 milhão já identificados. • Desse total, entre 74 e 86% das espécies encontram-se nas florestas tropicais úmidas. •Brasil: chamado de País da Biodiversidade - 10% organismos existentes no mundo. - 30% das florestas tropicais. • A diminuição da biodiversidade de um ecossistema, origina: - diminuição da absorção de poluição, a fertilidade do solo, interfere na manutenção dos microclimas, diminui a depuração das águas, diminui espécies de apoio: bactérias fixadoras de nitrogênio, predadores, polinizadores, dispersores de sementes e outros outros
  • 4. Primeira lista - A primeira lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção é de 1968 (Portaria IBDF nº 303) e contava com 44 espécies. A primeira lista publicada no âmbito do Ibama (Portaria nº 1.522) ocorreu em 1989, com 206 espécies animais sob ameaça de desaparecimento, dentre vertebrados e invertebrados, das quais sete espécies consideradas como provavelmente extintas. Fauna ameaçada de extinção no Brasil
  • 5. LISTAS EM VIGOR Instrução Normativa MMA Nº 03, de 27 de maio de 2003 - Lista Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção (considerando apenas os seguintes grupos de animais: anfíbios, aves, invertebrados terrestres, mamíferos e répteis) Totalizou 395 animais, constando os vertebrados: 160 aves, 16 anfíbios, 69 mamíferos e 20 répteis. Instrução Normativa MMA Nº 05, de 21 de maio de 2004 - Lista Oficial das Espécies de Invertebrados Aquáticos e Peixes Ameaçados de Extinção e Sobreexplotados ou Ameaçados de Sobreexplotação . Totalizou 78 invertebrados aquáticos e 154 de peixes. Instrução Normativa MMA Nº 52, de 08 de novembro de 2005 - Altera os anexos I e II da Instrução Normativa MMA nº 05, de 21 de maio de 2004
  • 6. Os animais são classificados como: Extinto, Extinto na natureza, Em Perigo Crítico, Vulnerável, Dependente de Conservação e Baixo Risco. De acordo com o MMA , a lista da fauna ameaçada (2003) é um instrumento de conservação da biodiversidade para o governo brasileiro, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, têm sua existência em risco. Seus objetivos serão: orientar programas de recuperação dos animais ameaçados; trazer propostas para a implementação de unidades de conservação; mitigar impactos ambientais; estimular programas de pesquisa; e ainda servir como referência na aplicação da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998; Decreto 3.179/1999). Puma concolor VULNERÁVEL
  • 7. LIVRO VERMELHO DAS ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO O livro reúne informações científicas sobre todas as 627 espécies da fauna reconhecidas como ameaçadas de extinção por meio da Instrução Normativa nº 3 (2003) e nº 5 (2004). São apresentados dados sobre a biologia, distribuição geográfica, presença em unidades de conservação, principais ameaças, estratégias de conservação, indicações de especialistas e de núcleos de pesquisa e conservação envolvidos com as espécies. http://www.mma.gov.br Outubro, 2009
  • 9.
  • 10. O termo “restinga” é usado vulgarmente para designar um conjunto de dunas e areais costeiros, revestidos de vegetação baixa (BENEVIDES, 1999).
  • 11. . “É o conjunto de dunas e areais distribuídos ao longo do litoral brasileiro e por várias partes do mundo. Geralmente é revestida de vegetação baixa, criando variações climáticas, o que confere grande diversidade ambiental e biológica.” (www.ambientebrasil.com.br)
  • 12. As espécies de restinga (flora e fauna) possuem mecanismos para suportar os fatores físicos dominantes como: a salinidade, extremos de temperatura, forte presença de ventos, escassez de água, solo instável, insolação forte e direta, etc. (BENEVIDES, 1999).
  • 13. Nomes comuns: lagarto-branco, lagartixa fluminense, lagartinho-branco-da-areia Lagarto-da-areia (Liolaemus lutzae) Distribuição: Endêmica do RJ , entre Marambaia e Cabo Frio
  • 14.
  • 16. Alimentação: artrópodes, folhas e flores de Blutaparon portulacoides, Alternanthera maritima, Ipomoea pes-caprae e I. litoralis (Rocha, 2000) http://www.biodiversidade.rs.gov.br Blutaparon portulacoides PauloBrack www.florasergipe.ufs.br Inflorescência Alternanthera maritima fr.wikipedia.org Ipomoea pes-caprae I. litoralis marinelifephotography.com KeoniStender botany.cz Outras plantas auxiliam na termorregulação, como Allagoptera arenaria e o cacto Cereus fernambucencis (Rocha, 1988; 1991).
  • 17.
  • 18. Área de Proteção Ambiental: APA de Sapiatiba, RJ Decreto nº 15.136 de 20 de julho de 1990 (D.O. RJ) NEIG / UFF: Área total: 1.694.000 m² Área decretada UC: 1.355.200 m²
  • 19.
  • 20.
  • 23. Em 2008, dois ninhos da espécie foram encontrados em área de restinga próxima a lagoa (7 m e 25 m, respectivamente). Ambos encontravam-se apoiados em forquilhas horizontais de ramos de Maytenus obtusifolia (Celastraceae), a 45 cm e 32 cm de altura, respectivamente.
  • 24. Tangara peruviana Saíra-sapucaia - (IUCN: vulnerável). É habitante das restingas, de matas primárias e secundárias. ES, RJ, SP, SC, RS (BirdLife International 2000). Passeriforme Thraupidae
  • 25. Mimus gilvus Sabia-da-praia, Tejo-da-praia Passeriformes - Mimidae Ave ameaçada de extinção no Estado do Rio de Janeiro, o sabiá-da-praia vive restrita ao litoral arenoso e salino de vegetação esparsa da restinga.
  • 26. 02.07.2009 Núcleo Experimental de Iguaba Grande - UFF TRINTA-RÉIS-REAL Thalasseus maximus Andorinha-do-mar, gaivota-de-cabeça-preta, trinta-réis, trinta-réis-grande, garajau-real DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: do Hemisfério Norte à Argentina DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: ocorre em quase todos os estados litorâneos do Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pará e Amazonas Vulnerável
  • 28. Borboleta da praia Parides ascanius Cramer, 1776
  • 31. Vulnerável HABITAT: primeira linha de dunas da praia. TAMANHO: 15 - 25 cm de corpo; 6 a 11 cm de cauda. ALIMENTAÇÃO: raízes e folhas. CAUSAS DA EXTINÇÃO: remoção das dunas frontais com fins urbanísticos. DISTRIBUIÇÃO: Extremo sul do Brasil, de Arroio Teixeira a Hermenegildo, RS. TUCO-TUCO-BRANCO Ctenomys flamarioni
  • 32.
  • 33.
  • 34. Serra da Canastra, agosto, 2007 Características fitogeográficas do Cerrado
  • 35. Serra da Canastra, agosto, 2007
  • 36.
  • 37.
  • 39.
  • 40.
  • 42.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47. 12/11/2009 - 16h45 Desmatamento na Amazônia é o menor em 21 anos, diz governo Publicidade LORENNA RODRIGUES da Folha Online, em Brasília O governo anunciou nesta quinta-feira a redução de 45% na área desmatada na Amazônia de 2008 para 2009. De acordo com os dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a área desmatada passou de 12.911 km2 para um total estimado em 7.008 km2 (ca. 700 mil ha) neste ano. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, é o menor desmatamento já registrado nos últimos 21 anos. O atual ritmo de devastação do Cerrado é de cerca de 20 mil km² por ano – o dobro do da Amazônia, que este ano deve registrar desmatamento inferior a 10 mil km². Os números são do monitoramento por satélite que analisou imagens de 2002 a 2008 e mostra o avanço do desmate na região, pressionado pela expansão das lavouras de cana-de-açúcar, soja, pecuária e pela produção de carvão. http://www.ecodebate.com.br/ Estado do Rio – Tamanho: 43.696,054 km²
  • 48.
  • 49.
  • 51.
  • 52. ?????
  • 53. SUÇUARANA Puma concolor Linnaeus, 1771 HABITAT: Florestas, cerrados, caatinga e pantanal. HÁBITO: Noturno TAMANHO: : 1,70 a 2,20 m PESO: 40 a 70 kg ALIMENTAÇÃO: Aves, roedores e mamíferos. CAUSAS DA EXTINÇÃO: Caça e redução de habitat. DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: Do oeste do Canadá até a Patagônia DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: Ocorre em todos os Estados.
  • 54.
  • 55. JAGUATIRICA Leopardus pardalis DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: desde o estado do Texas, nos EUA, até a província de Entre Rios, na Argentina DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: todos os estados, com exceção do Rio Grande do Sul HABITAT: cerrado, caatinga, florestas tropicais e pantanal HÁBITO: diurno e noturno TAMANHO: 95 a 140 cm (1), 90 a 130 cm (2) e 60 a 85 cm (3). PESO: 8 a 9 kg (machos); 11 a12kg (fêmeas) ALIMENTAÇÃO: roedores, e outros pequenos mamíferos, répteis e aves, serpentes e eventualmente primatas . CAUSAS DA EXTINÇÃO: caça, destruição de habitat e comércio de peles
  • 56. TATU-BOLA Tolypeutes tricinctus Linnaeus, 1758 NOMES COMUNS: tatu-bola-da-caatinga, tatuapara, tatu-de-três-cintas-brasileiro DISTRIBUIÇÃO: espécie endêmica do Brasil: Alagoas, Bahia, Goiás, Piauí e Rio Grande do Norte TATU-CANASTRA Priodontes maximus Kerr, 1792 NOMES COMUNS: tatu-açu, tatu-carreta. DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: leste da América do Sul, da Venezuela e Guianas até Argentina. DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: Acre, Amazonas, Pará, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins 1,0 m corpo; 0,5 m cauda Gestação: ca. 4 meses; 1 a 2 filhotes. Formigas, cupins, larvas de insetos, aranhas, escorpiões, frutos e ovos FabioColombini FabioColombini vulnerável vulnerável Xenarthra - Dasypodidae
  • 57. Família Cebidae Subfamília Callicebinae (16 espécies) – AM, F. Atl., Cerrado e Caatinga Callicebus Personatus - vulnerável Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, 2006 Guigó de Sergipe Guigó da Caatinga MarceloCardoso JoãoMarcosRosa RafaelBessa Callicebus barbarabrownae Herskovitz, 1990 Criticamente em perigo – E. Ecológica Raso da Catarina (BA) Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999 (Sergipe e norte da Bahia) Criticamente em perigo
  • 58. 10.07.2010 – Callicebus personatus - Mata ciliar – rio São Francisco
  • 59. Callicebus personatus – Ipê florido – 20.10.2010 – Mata ciliar – rio São Francisco, MG
  • 60. Formações Campestres Campo Sujo O Campo Sujo é um tipo fisionômico exclusivamente arbustivo-herbáceo, com arbustos e subarbustos esparsos cujas plantas são menos desenvolvidas que as árvores do Cerrado sentido restrito. Alectrurus tricolor SerradaCanastra,agosto,2007- Vul. DISTRIBUIÇÃO: Bolívia, Argentina e Paraguai DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: De Minas Gerais ao Paraná; Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul
  • 61. GALITO - Tyrannidae Alectrus tricolor Vulnerável
  • 62. Formado o casal, a fêmea constrói o ninho em forma de taça utilizando capim seco, diretamente no solo, oculto e em meio às gramíneas altas. Os filhotes saem do ninho após 13 dias de nascidos, ficando escondidos na vegetação próxima ao ninho e sendo alimentados e protegidos pela mãe, até que consigam realmente voar. Alectrus tricolor
  • 64.
  • 65. Tico-tico-de-máscara-negra (Coryphaspiza melanotis) – 08.11.2008 – PARNA CANASTRA, MG
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69. Culicivora caudacuta - 19.11.2008 – PARNA CANASTRA, MG
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 81. SAGÜI-DA-SERRA-ESCURO Callithrix aurita ALIMENTAÇÃO: frutas, flores, pequenas presas e resinas de árvores (1 e 2). Sagüi-estrela-preto. DISTRIBUIÇÃO: Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo
  • 82. Seus refúgios são: Parque Nacional do Itatiaia (RJ e MG), Parque Nacional da Serra da Bocaina (RJ, SP), Floresta Nacional Ipanema (SP), Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (RJ) e Parque Nacional de Caparaó (ES, MG).
  • 83. Gênero Leontopithecus L. chrysomelas L. rosalia L. chrysopygus L caissara Família Callitrichidae Münster Zoo, 2000 Magdeburg Zoo Vida-livre, 2000 Pin.primate.wisc.edu
  • 84. Distribuição das quatro espécies de mico-leões (Leontopithecus sp.) Fonte: Rylands (1993).
  • 85.
  • 86. Introdução de Leontopithecus chrysomelas no RJ S.F.Bruno,2000 Niterói, RJ, 2002
  • 87.
  • 89. Primates – Atelidae ( Ateles, Lagothrix e Brachyteles) Até 1995: uma espécie (B. arachnoides) Hoje: B. hypoxanthus (norte) – MG, ES e sul da Bahia B. arachnoides (sul) - face negra – SP, RJ e PR Dieta: folhas (51 %); frutos (32 %); Néctar, cascas e sementes Gênero Brachyteles: Gestação: 210 a 215 dias Nascimentos entre junho e agosto Fêmea carrega o filhote até 6 meses, que após a acompanha. Estrutura social: multi-machos e fêmeas; fissão- fusão (machos preferencialmente com machos e fêmeas com fêmeas). Disputas territoriais por vocalização. Emigração: machos permanecem no território. Fêmeas emigram voluntariamente com 5 - 6,5 anos
  • 90. B. hypoxanthus, possuem faces e genitália despigmentadas e polegar vestigial, enquanto que as populações do sul, B. arachnoides, a coloração facial e genital é preta e não possuem qualquer vestígio do polegar . (Lemos de Sá & Glander, 1993) Muriqui-do-norte LucianoCandisani
  • 91. Gestação: 8 meses CATEGORIA DE AMEAÇA: Muriqui-do-norte: criticamente em perigo Muriqui-do-sul: em perigo
  • 92. CATEGORIA DE AMEAÇA: Muriqui-do-norte: criticamente em perigo Muriqui-do-sul: em perigo
  • 94.
  • 95. HABITAT: Mata Atlântica. ALIMENTAÇÃO: folhas e cipós. CAUSAS DA EXTINÇÃO: destruição das florestas, fragmentação de habitat e caça. DISTRIBUIÇÃO: Sul de Sergipe,Bahia, Espírito Santo e norte do Rio de Janeiro. PREGUIÇA-DE-COLEIRA Bradypus torquatus Vulnerável
  • 97. Pipile jacutinga DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: ocorre no Brasil, no norte da Argentina e leste do Paraguai DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: BA, MG, RJ, SP, PR, SC, RS Em perigo ALIMENTAÇÃO: Grande variedade de folhas e frutos, incluindo palmitos, insetos, anfíbios e moluscos.
  • 98.
  • 99. Mata Atlântica atual: Primárias (%) ??? Secundárias
  • 100.
  • 101.
  • 102.
  • 103.
  • 104. Consequências da alta taxa de lotação em ecossistemas transformados
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 110.
  • 111.
  • 114. FabioColombini HABITAT: floresta amazônica. HÁBITO: diurno. ALIMENTAÇÃO: predominantemente frutas, mas também insetos, pequenos vertebrados, resinas vegetais e néctar. DISTRIBUIÇÃO: Endêmico da floresta amazônica, na região onde se desenvolveu a cidade de Manaus e arredores SAUIM-DE–COLEIRA SAGUI-MORCEGO Saguinus bicolor Criticamente em perigo
  • 115. CUXIÚ-PRETO Chiropotes satanas DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: Suriname, Guiana Francesa e Venezuela DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: Roraima Pará (florestas de terra firme e igapó), Amazonas, Amapá, Maranhão ALIMENTAÇÃO: sementes, frutas, castanhas,flores e insetos. Em perigo ZooparqueItatiba Oriximiná, PA. S.F. Bruno, 1995.
  • 116.
  • 117.
  • 118.
  • 119.
  • 120.
  • 121.
  • 122.
  • 123. 12.07.2010 Limites do PARNA CANASTRA - MG
  • 124. Macho de Mergus octosetaceus aguardando saída do ninho da fêmea – 12.07.2010 Rio São Francisco, MG – 12.07.2010
  • 125. Saída do ninho – Mergus octosetaceus – 12.07.2010 – Rio São Francisco, MG
  • 126. Ninho “Pedra e Barro” – Saída do ninho - 14.07.2010
  • 127. Tentativa sem sucesso de entrada no ninho após ameaça de predação – agosto, 2009
  • 128.
  • 130. 19.07.2010 - Patinhos saídos do ninho (Pedra e Barro) em 16.07.2010 – Cuidados parentais: alimentação
  • 131.
  • 132. Fêmea com filhotes (5 dias) – Mergus octosetaceus - 20.07.2010
  • 134. Tentativa de predação (Mergus octosetaceus) – 15.07.2010 – rio São Francisco, MG
  • 135.
  • 136.
  • 137.
  • 138. Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil Sávio Freire Bruno Universidade Federal Fluminense
  • 139.
  • 140. Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil Sávio Freire Bruno Universidade Federal Fluminense
  • 141. CENSO IBGE, 2006  84,4% do total de propriedades rurais do país pertencem a grupos familiares  12,3 milhões de pessoas em cerca de 3,9 milhões de estabelecimentos familiares.  Na produção nacional, a AF foi responsável por 58% do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos.  38% do Valor Bruto da Produção Agropecuária são produzidos por agricultores familiares.
  • 142. COMBATE AO TRÁFICO RIO DE JANEIRO GERÊNCIA EXECUTIVA DO IBAMA EM RIO DE JANEIRO/RJ PRAÇA 15 NOVEMBRO, Nº 42 - 8º ANDAR - CENTRO CEP: 20.010-010 – RIO DE JANEIRO - RJ Telefone: (21) 2506-1734 SÃO GONÇALO BATALHÃO DE POLÍCIA AMBIENTAL ROD. AMARAL PEIXOTO, KM 9.5 COLUBANDÊ - SÃO GONÇALO – RJ CEP: 24.744-560 Telefone: (21) 3399-4839 DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL DMAPH / CGFAZ dmaph.cgpfaz@dpf.gov.br Telefone: (61) 3311-8000
  • 143. 7 espécies no mundo Dermochelydae Chelonidae 5 espécies são encontradas no Brasil Quelônios Marinhos
  • 144. Caretta caretta Eretmochelys imbricata Chelonia mydas Lepidochelys olivacea Dermochelys coriacea
  • 149. Tartarugas marinhas Dermochelys coriacea Maior distribuição geográfica entre aminotas ectotérmicos. Mergulham até 1200 m. Carnívora
  • 150. QUADRO COMPARATIVO 4 placas laterais 5 placas laterais Boca semelhante ao bico de falcão Cabeça pequena
  • 151.
  • 153.
  • 154. Determinação do sexo dependente da temperatura Temperaturas altas geram fêmeas
  • 155. AMEAÇAS • NATURAIS: – enfermidades – predadores naturais, como tubarão, aves, caranguejos, peixes – estresse térmico – densidade em praias de nidificação – vegetação • CAUSADAS PELO HOMEM: – caça e coleta de ovos – pesca – sombreamento – iluminação artificial – trânsito de veículos nas praias de desova – poluição – colisão com barcos