2. Introdução
• Manobras que visam a realização de um
procedimento cirúrgico, de forma ordenada
e sistematizada, levando ao menor trauma
cirúrgico, no menor tempo possível.
27. Extra orais
• Princípios
– Linhas de Langer.
– Rugas da face.
• Padrão utilizado para seleção do
traçado das incisões, objetivando a
menor seqüela cicatricial possível.
Leva em consideração os padrões
individuais do paciente.
29. Extra orais
• Princípios
– Linhas de Langer.
– Rugas da face.
– Anatomia topográfica.
– Facilitar sutura por planos.
• Sutura dos planos teciduais para evitar
a formação de áreas de hematomas que
podem evoluir para infecção da ferida
cirúrgica.
50. Divulsão
• Interromper a integridade dos tecidos.
• Sindesmotomia.
• Descolamento muco periostal.
• Divulsão por planos.
51. Sindesmotomia
• Romper os ligamentos dento-gengivais,
com o objetivo de expor o colo cirúrgico do
elemento dentário a ser extraído, para a
adaptação e aplicação de força através de
fórceps.
53. Descolamento muco periostal
• Descolar, em um único plano, mucosa e
periósteo, dando possibilidade de
afastamento e de visualização do campo
operatório.
55. Divulsão por planos
• Separação dos tecidos, plano a plano, para
acesso a um objetivo cirúrgico,
possibilitando a aproximação dos mesmos
no momento da sutura.
96. Exérese
• Ostectomia.
• Avulsão.
• Curetagem.
– Manobra pela qual se removem do campo
operatório formações estranhas,
patológicas ou não ou ainda aquelas
decorrentes do ato cirúrgico.
106. Hemostasia.
• Manobras que visam interromper a perda de
sangue pela ferida cirúrgica.
É colocada separadamente por finalidade
didática mas deve ser realizada durante todo
o ato cirúrgico.
108. Tamponamento
• Hemostasia temporária, realizado no trans e
no pós operatório. É obrigatório após todos
os passos cirúrgicos ou quando a ferida
ficará exposta, sem ser manuseada. É
realizado com gaze.
110. Eletrocoagulação
• Utilizada para hemostasia definitiva de
pequenos vasos sangüíneos, com saída
constante de sangue. Utiliza-se de bisturi
eletrônico.
112. Pinçamento.
• Manobra de hemostasiade pequenos vasos
temporária, podendo ser associada a
eletrocoagulação. No caso de ser utilizada
isoladamente, deve-se aguardar de 8 a 10
minutos para a formação do trombo
plaquetário na luz do vaso rompido. São
utilizadas as pinças hemostáticas.
114. Ligadura
• Manobra hemostática definitiva para
grandes vasos que consiste na obliteração
da luz de um vaso sangüíneo através de
sutura com fios não reabsorvíveis. Utilizada
em vasos de maior calibre como a artéria
facial.
117. Síntese
• Manobras que reposicionam os tecidos e os
mantém estabilizados, para permitir o
processo de reparação tecidual.
118. Tipos de síntese
• Suturas.
– Técnica operatória que consiste no
reposicionamento e estabilização dos bordos da
ferida cirúrgica, para permitir o processo de
reparação.
119. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
• Configuração
–monofilamentada
–multifilamentada.
120. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
• Configuração
• Capilaridade
–Capacidade de absorção de fluidos.
121. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
• Configuração
• Capilaridade
• Aderência bacteriana.
122. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
• Configuração
• Capilaridade
• Aderência bacteriana.
• Calibre do fio.
123. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
• Configuração
• Capilaridade
• Aderência bacteriana.
• Calibre do fio.
• Força tênsil.
–Resistência à tração.
124. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
• Configuração
• Capilaridade
• Aderência bacteriana.
• Calibre do fio.
• Força tênsil.
• Força do nó
–Força necessária para desfazer o nó.
125. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
• Elasticidade
–Capacidade de retornar à forma e
tamanho original após tração.
126. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
• Elasticidade
• Plasticidade
–Manter-se sob nova forma após tração.
127. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
• Elasticidade
• Plasticidade
• Memória
–Relacionada a elasticidade e a
plasticidade após ter sido dado o nó
–Alta memória: Nylon® e polipropileno
–Baixa memória: Seda e algodão.
128. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
– Características de manuseio
• Pliabilidade
–facilidade de nó e dobra do fio
129. Escolha do material de síntese
• Propriedades dos fios de sutura.
– Físicas
– Características de manuseio
• Pliabilidade
• Coeficiente de atrito
–capacidade de deslizar sobre os tecidos e
sobre ele próprio.
130. Tipos de fios de sutura
• Não absorvíveis
– Biológicos
• Algodão
Derivado da celulose
baixa reação celular
multifilamentodo trançado
131. Tipos de fios de sutura
• Não absorvíveis
– Biológicos
• Algodão
• Seda
Origem animal
Baixa reação tecidual
multifilamento torcido ou trançado
132. Tipos de fios de sutura
• Não absorvíveis
– Biológicos
– Sintéticos
• Nylon
Derivado das poliamidas
multi ou monofilamento
baixa capilaridade
boa elasticidade
pouca reação tecidual
133. Tipos de fios de sutura
• Não absorvíveis
– Biológicos
– Sintéticos
• Nylon
• Dácron
Derivado do poliéster
monofilamento
baixa capilaridade
Simples ou revestido com teflon (baixo coeficiente de
atrito)
134. Tipos de fios de sutura
• Não absorvíveis
– Biológicos
– Sintéticos
• Nylon
• Dácron
• Prolene
Derivado das poliefrinas
pouca aderencia bacteriana
indicado para feridas contaminadas
monofilamento
boa elasticidade
135. Tipos de fios de sutura
• Não absorvíveis
– Biológicos
– Sintéticos
• Nylon
• Dácron
• Prolene
• Metálicos
aço inoxidavel
fácil esterilização
mono ou multifilamentos
alta força tênsil
136. Tipos de fios de sutura
• Não absorvíveis
• Absorvíveis
– Naturais
• Categute
submucosa de intestino de carneiro ou boi
natureza protéica- reação de corpo estranho
Grande variação na força tênsil
monofilamento
absorvido por fagocitose em 9 a 14 dias
137. Tipos de fios de sutura
• Não absorvíveis
• Absorvíveis
– Naturais
– Sintéticos
• Ácido poliglicólico (Dexon®)
Multifilamento trançado
Reabsorvido por hidrólise em 40-60 dias
138. Tipos de fios de sutura
• Não absorvíveis
• Absorvíveis
– Naturais
– Sintéticos
• Ácido poliglicólico (Dexon®)
• Poliglactina 910 (Vycril ®)
Semelhante ao Ácido poliglicólico
Trançado
Hidrólise em 60 a 90 dias
após 15 dias não oferece resistência tênsil
139. Tipos de fios de sutura
• Não absorvíveis
• Absorvíveis
– Naturais
– Sintéticos
• Ácido poliglicólico (Dexon®)
• Poliglactina 910 (Vycril ®)
• Polidioxanone e Poligliconato
monofilamentados com resistâcia tância maior que os
anteriores. Possuem menor retenção bacteriana e um
tempo de absorção maior.
140. Agulhas de sutura
• Classificação
– Traumáticas
• Pontas cortantes
• utilizadas em tecidos resistentes
• diferença entre o diâmetro da agulha e do fio
– Atraumáticas
• pontas perfurantes
• Tecidos delicados
• fios montados
144. Espessura dos fios
• É medida em milímetros e expressa em
quantidade de zeros.
• Em ordem decrescente de espessura temos
os fios no. 2, 1, 0, 2-0, 3-0, 4-0, 5-0 ... Até
12-0.
187. Conclusões
• Manobras fundamentais são a base da
técnica cirúrgica.
• São necessários profundos conhecimentos
de anatomia.
• Treinamento exaustivo das técnicas melhora
a performance do cirurgião e melhora o
prognóstico do paciente.
188. Bibliografia
• PARRA, SAAD. Técnica operatória fundamental
• SAILER, H.F.; PAJAROLA, G.F. Atlas de
Cirurgia Bucal. Artmed editora. Porto Alegre
2000.
• KRÜGER, G.O. Textbook of oral and
maxillofacial Surgery. St. Louis, Mosby, 1979.
• PETERSON, ELLIS, HUPP, TUCKER. Cirurgia
oral e Maxilofacial Contemporânea.3 ed.
Guanabara-Koogan