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Mudanças Globais na
Amazônia Sul-ocidental


     Foster Brown e muitos outros
 Aula inaugural, Academia Amazônica
   UFAC, Rio Branco, Acre, Brasil
               19nov07
         fbrown@uol.com.br
                        INPE/CPTEC G-8 IR 19/11/02 0600Z
…e muitos outros.
                        Aqui são dois:
                                Carlos Nobre,           José Marengo,
                                brasileiro              peruano,
                                CPTEC/INPE              CPTEC/INPE




                                                        www.cptec.inpe.br
Vale do Paraíba, quinta-feira, 16 de novembro de 2000
Copyright © O ValeParaibano 2000

  Hoje em dia é necessario saber como trabalhar em
       equipe, em uma comunidade científica.
Esboço – um pouco de tudo
História
Centro do universo
Mudanças Globais
Mudança Climática
O que fazer
Cada um faz a sua
    história
E nossas visões do mundo refletem
       nas nossas histórias.
Um pouco de história pessoal – I
(Sou um dos seus recursos para esta academia.)

Formação em geologia/química
Participei da Conferência da ONU em Estocolmo – Meio
Ambiente - 1972.
Fiz doutorado – U. Northwestern – Centro para estudos de
ciclos globais de elementos,
   Desde 1970, atividade humana significativa/dominante – N, C, P, Hg,
   Cd, etc.
   Doutorado – ciclo de nitrogênio 1981.
Professor na Univ. Federal Fluminense 1980 –1985, tempo
integral, 1986 - 2001 tempo parcial
Cientista de Woods Hole Research Center 1986-
Pesquisador associado da UFAC via convênio WHRC 1992-
Docente no Curso de Mestrado em Ecologia e Manejo de
Recursos Naturais da UFAC desde 1996.
Um pouco de história pessoal - II
 Coordenador de dois Projetos de Pesquisa Dirigida (PPDs) do
 PPG-7 1995 e 1998
    1995- 116 propostas, 16 aprovadas – a da UFAC foi única de uma
    universidade amazônica. Viramos mascote do grupo.
    1998 – 150 propostas, 30 aprovadas – a da UFAC foi uma de duas de
    universidades amazônicas.
 Membro do Comitê Brasileiro de Treinamento e Educação do
 LBA (Experimento de Grande Escala Biosfera e Atmosfera na
 Amazônia) 1996-
 1998 – Coordenador do Programa LBA-Acre, apoio NASA.
 2002 – Representante científico do Ministério da Ciência e
 Tecnologia no Seminário de PPG-7, Fase II.
Alguns resultados do PPD e LBA
 Geração e difusão de conhecimentos
 Pessoas capacitadas e ativas – chave para tudo.
 LBA – plano em 1997 – 200 alunos para todo o programa
 LBA resultado em 2007 :




 >4 vezes os sonhos de 1997.

 MAIS IMPORANTE: UMA COMUNIDADE CIENTÍFICA
 ATUANTE.
 http://lba.cptec.inpe.br/lba/site/# LBA em Números, 19nov07
 http://lba.cptec.inpe.br/lba/site/#          meros,
Mais resultados do LBA (PPG-7)




       http://lba.cptec.inpe.br/lba/site/# LBA em Números, 19nov07
Tudo isto começou porque alguns recém-
doutores no Brasil, entre eles Carlos Nobre
   e Paulo Artaxo, decidiram fazer um
 programa Lambada –Baterista-Ambiace
         (LBA) no início de 1990.


     E a Academia Amazônica?
   Será que vocês podem pensar em
             algo maior?
Exemplos de formação associada ao LBA/PPG-7 no
     Acre e atividades atuais (foto LBA Belém 2000)
             Marcos Silveira
             Dout. UnB, Prof. UFAC




Diogo Selhorst                 Eufran do Amaral
                                                           Willian de Melo
MSc-UFAC                       Dout. UFV
                                                           MSc. Esalq
                 Hiromi
Prev Fogo                      Embrapa
                                                           Ordenamento
                 Sassagawa
IBAMA-AC                       Sec. SEMA
                                                           Territorial - SEMA
                 MSc INPE
                 Min. Agric.




                                                             Mónica de los Rios
                                                             MSc UFAC
        Alejandro        Cleber Salimon                      Pesquis. Herencia
                                           Elsa Mendoza
        Duarte           Dout. CENA        MSc UFAC
        Prof. UFAC       Prof. UFAC        Pesquis. IPAM
Encontro de Universidades para
          desenvolver um Programa
            de Mudanças Globais
        relacionadas ao uso da terra
         na Amazônia Sul-ocidental

                 Rio Branco - Acre
           23 a 25 de junho de 1999


17 instituições acadêmicas, de fomento e de pesquisa da
                   Bolívia, Brasil e Peru
Declaração de Rio Branco Sobre
         Mudanças Globais 25/06/99
1. Incorporar, no âmbito acadêmico, o tema Mudanças Globais nas disciplinas afins.
2. Promover o desenvolvimento de estudos multidisciplinares e inter-institucionais
    assegurando a incorporação dos aspectos biofísicos e sócio-econômicos,
    enfatizando a pesquisa, a capacitação e a disseminação de forma integrada.
                                       MSc INPE
3. Considerar os conhecimentos tradicionais nos estudos científicos, de forma a
   reconhecer a contribuição dos diversos atores regionais, respeitando seus direitos
   intelectuais.
4. Fortalecer as relações acadêmicas e institucionais entre os Países Amazônicos,
    levando em consideração os aspectos biofísicos e sócio-culturais de cada país.
5. Estimular a disseminação dos avanços científicos, de importância à temática
    Mudanças Globais, a todos os segmentos da sociedade, nos níveis político,
    acadêmico e das comunidades locais.
Continuação de
colaboração - MAP
MAP: Madre de Dios – Acre - Pando
                          680,000 pop.
                          160,000 km2
                          português

                   Acre
 100,000 pop.
                          Pando
 84,000 km2     Madre
                                      60,000 pop.
 español        de Dios
                                      63,000 km2
                                      español




                                         Fonte: Ane Alencar
Fonte: modificado do Albuquerque e
                                           Gomes (2007) Ações da Defesa Civil na
                                           Região MAP. III Simpósio Internacional
                                           de Defesa Civil, Recife nov.




                              INICIATIVA MAP
   É um movimento social, sem personalidade jurídica, composto por
instituições e pessoas do meio acadêmico-universitário, organizações sociais,
ONGs, instâncias municipais e governamentais, que tem por objetivo
desenvolver processos de participação para tomadas de decisões e
coordenação de ações visando o desenvolvimento sustentável da tríplice
fronteira, região MAP.
Fórum MAP VII: Mudanças Globais -
sociedades locais desenhando soluções regionais
I Simpósio de Investigación Socioambiental en
     la Frontera Trinacional Amazónica
                 16-17nov07
Mais informações: www.map-amazonia.net
Nova revista – MAPIENSE – colaboração
    entre ONG boliviana, Herencia, e uma
       universidade brasileira, UFAC
Uma das editoras Monica de los Rios, peruana, formada
pela UFAC, trabalhando com a ONG boliviana, Herencia,
entregando uma cópia a Jorge Vela, Vice-Reitor da
Universidad Nacional de Ucayali e membro do Comitê
Científico do MAP.
Um pouco de psciologia para ajudar a
atuar em pesquisa de Mudanças Globais
 Ciência é uma atividade humana. Egos ficam involvidos.

 Em estudos de mudanças globais os discípulos de cada
 disciplina normalmente consideram que sua disciplina é a
 chave.

 Todos estão parcialmente certos – todas as disciplinas são
 chaves, porém as mais importantes são as ausentes.

 Uma corrente é feita de elos e só tem a força do mais fraco dos
 elos.
Para entender as Mudanças Globais precisamos, entre outros, de:
                        Informática            química
meteorologia
       História da economia Engenharia ambiental
 Eng. de recursos hídricos análise numérica             eletrônica
                                                ecologia
                             sociologia
        biologia
                    geologia          física solar
espectroscopia
                            geografia        biogeoquímica
       historia
                    Química atmosférica               limnologia
 Física atômica         astronomia         ciências atmosféricas
                     geofísica
                                                           aeronomia
                                  economia
                 Ecologia humana
 matemática                    oceanografia termodinâmica
 microbiologia Ciências políticas                  Ciências sociais
                                     Estatística
                               direito
  Engenharia química                        (adapt. Nobre 2006)
Uma disciplina para
  Mudanças Globais é
    biogeoquímica
 O estudo do ciclos de elementos e
      compostos no ambiente.
  Fornece uma visão (parcial) das
Mudanças Globais, especialmente de
       Mudanças Climáticas.
EXEMPLOS DE MUDANÇAS GLOBAIS
Transformações que afetam parte significativa da Terra:
 Mudanças climáticas, urbanização, recursos hídricos,
 ecossistemas, comunicações, uso da terra, migrações
          humanas, mega-infrastrutura, etc.


                                Mega-
                            infraestrutura

                                             MIGRAÇÕES
           MUDANÇAS                           HUMANAS
           CLIMÁTICAS                          E POP.



                                   USO DA
                                   TERRA
                  Notem as sinergias
                                                         Diagrama
                                                         Venn
Um pouco de geografia
Contexto: Imagens da Amazônia Sul-
             ocidental

Ilustre cientista paraense: - “Foster, tu
vais para onde?”
Foster: “Pro Acre.”
Ilustre cientista paraense: “Aquele fim
do mundo?”
Uma história que se repete em Madre
de Dios e Pando
Fim do Brasil
 ou centro
do universo?
Fim ou Centro?
♦ A terra é redonda, portanto qualquer
 lugar pode ser o centro na superfície;

♦ No universo qualquer ponto pode ser
 considerado o centro;

♦ Então, por que não considerar a
 fronteira trinacional como o centro?
Estamos aqui
Estamos aqui
Estamos aqui




       Terra
Estamos aqui
Estamos aqui
Centro do
   Universo:
Ponto Trinacional
Assis Brasil




Iñapari         Bolpebra


                  Imagem: QuickBird 2002
                  Multispectral – 2,5 m
BRASIL

PERU



       BOLIVIA
PERU
BOLÍVIA




            BRASIL
Centro do universo
na palma da mão
..Tome cuidado com os seus
         desejos,
     podem se tornar
       realidade…
Amazônia Sul-ocidental é
  agora um centro de
mega-investimentos para
 transporte e energia.
Mega-investimentos planejados para Amazônia Sul-
          ocidental (Fonte: NASA e M.Steininger, CI, IIRSA)
                                                          Lago Titicaca
                                       Estrada
                             Beni
                                                        Puerto
                                       Guayaramerin-
                                       Yucumo            Maldonado
                                                                          Estrada
                                       US$460 milhões
                                                                          Iñapari- Puente
                                    4.000 km de
   Rondônia                                                               Inambari –
                                    Rios navegaveis         Cobija        US$ 810 milhões
                UHE
                Binacional
                                    Pando
                3,000 MW
                                                                            Acre
US$ 10 bilhões                                          Rio Branco

                 UHE Jirau
                 3,900 MW
  UHE
  St. Antonio                                                  Estrada
  3,600 MW                                                     p/ Cruzeiro do Sul
                                                               US$ 250 millhoes
Visão Acre-Centrica


Floresta Amazônica Alta,
                                                     Llama, fauna da Bacia
     250 km do Acre                                      Porto Velho
                                                   Amazônica, 300 km do Acre
                                    AB-Iña-BPB
                                                       Rondonia
                                                                  Ji-Parana

                                                                        Vilhena



                                           Cerca de 30 milhões de
                                           pessoas vivem em um raio de
                                           750 km do Acre. O
                                           desenvolvimento desta região
                                           vai depender na interação
Porto de Matarani, 700 km do Acre
                                           destas pessoas
Acre: muita ou pouca
     cobertura florestal?
     Depende da escala.
No nível do Estado: somente 10 a 12% está
                desmatado
  Mas no leste do Acre, foco histórico de
 desmatamento, na escala de município, a
           situação é diferente.
Reserva legal: mínimo 80% (20%
    desmatamento). Discussão no
Congresso brasileiro para mudar a 50%

 Informações científicas baseadas em modelos de clima: mais
 de 40% do desmatamento vai interagir sinergeticamente com
 o aquecimento global e acelerar a savanização da Amazônia
 (C. Nobre, com.pes.)

 10 municípios acreanos com > 20% desflorestamento em
 2006 (PRODES/INPE).

 5 municípios acreanos com ≥ 50% desflorestamento em 2006
 (PRODES/INPE).
Uso da Terra nos municípios do leste do
Acre: 21 a 71% deflorestado e aumentando




                         Imagem MODIS/Terra ago07
Reserva Legal
Dez municípios estão ‘ilegais’ em termos de
desflorestamento > 20%.
Se a lei for mudada para 50%, quatro
municípios seriam ‘ilegais’.
Pressão aumentando com a estrada ao Pacifico.
 A Gazeta, página 1, 14nov07:
Quanto tempo para o desmatamento ser maior que 40% nos
municípios no Acre (baseado na taxa média de 2000 a 2006,
dados do PRODES/INPE. Fonte: http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php

                                                Porto Acre
                                                Já
                                Bujari
                                4 anos
                                                             Senador
                                                                          Acrelandia
                                                             Guiomard
                                         Rio Branco                       Já
                                                             Já
                                         9 anos
                                                                 Placido de
                                                                 Castro
                                                                 Já
                                          Capixaba
                                          Já
                         Xapuri
                                                              Seis municipios
                         29 anos
                                                              já ultrapassaram o
   Brasiléia                                                  limite de 40%
                    Epitacio-
   8 anos
                    lândia
                                      Imagem MODIS/Terra ago07
                    Já
Como parar esta perda e suas
  implicações para a manutenção das
florestas (evitar colapso/savanização)?
Reduzir a taxa de desmatamento.
Reflorestar áreas críticas
  Matas ciliares
  Nascentes
  Áreas abandonadas com pouco valor agrícola.
Aumentar produtividade agrícola.
Vamos concentrar em
mudanças climáticas –
  água e carbono
  Precisamos lembrar das sinergias com
outras mudanças globais, como as estradas
inter-oceânicas e migrações, globalização
        econômica e comunicação.
Vocabulário
Sinergia – interação entre fatores, produzindo
resultados diferentes da soma dos fatores.
Mitigação – redução dos impactos das
mudanças (redução de emissões de gases de
efeito estufa, por exemplo).
Adaptação - acomodação aos impactos das
mudanças.
Rios na terra e no ar.
Agua: bacias hidrográficas – Interdependência entre países –
Exemplo Bacia do Rio Acre – 3 países.
14 de abril de 2005 o movimento de água indo e voltando do Acre

          IMAGEM GOES
                                            ios
                                       nos r
                                    ua
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                         o via
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                                                                ano
                                                             oce
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                                                     indo           ZCI
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                                                ens    r
                                             nuv o no A rtropic
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                                       gua um Ri ia Inte
                                    d'á “
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                                                                www.cptec.inpe.br
Um resultado do LBA:
       “...O ponto do Brasil onde o vento faz a curva…”
                      Região MAP



    Andes
    Andes




Teleconexões com chuvas em outras             Fonte: J. Marengo,
                                              CPTEC/INPE
partes da Amazônia e America do Sul.
Friagens de vez em quando
trocam o transporte e neste caso
transportam fumaça do SE de
Bolívia para Madre de Dios, Acre
e Pando. 25set07.
Desastres ligados a
variabilidade climática na
 Região MAP são caros.

                   Mapa de desastres – Pando
                   miniMAP OT 01out07
Avaliação de danos (AVADANS) no
      Acre (G. Pereira, 2006)
Ano          Desastre                         Custo estim.
                                              (Reais)
      1988         Enchente                       ~180 milhões

      1997         Enchente                                ~66 milhões

      2005        Incêndios                           ~168 milhões

      2006         Enchente                                ~32 milhões

                    TOTAL                             ~440 milhões
             Mapa de desastres – Acre miniMAP OT 01out07
Incêndios de 2005
    Custos por muncípio – 14 a 300% do orçamento antes dos
           incêndios do final de setembro em 2005.




George Pereira Monografia, Depto. De Economia, UFAC, 2006 p. 82
A história do ano 2005 na
Amazonia Sul-ocidental –
   seca, fogo e fumaça


                5oct07
                Perto de Xapuri, Acre
A Seca na Amazônia do ano 2005
                (No prelo, Journal of Climate)



José A, Marengo*, Carlos A, Nobre*, Javier Tomasella*, Marcos D,
Oyama**, Gilvan Sampaio de Oliveira*, Rafael de Oliveira*, Helio
        Camargo*, Lincoln M, Alves*, Irving F, Brown***




                *CPTEC/INPE, São Paulo, Brazil
                 ** CTA/IAE, São Paulo, Brazil
                       ***WHRC/UFAC
Marengo (2004) TAC
3

2
                         Indice de chuva (mm/dia) Sul de Amazonia
1

0

-1
                                              Redução no anos recentes
-2
            Variação inter-decadal na chuva
-3
     1930




                                                                    1990
                                                                    1990
                                      1960
                                      1960




                                                1970
                                                1970




                                                          1980
                                                          1980
                            1950
                1940
                1940




                            1950




 Declinio recente validado por Dr. Alejandro Duarte e
 percepções de seringueiros.

 Variação natural? Efeito de mudança climática
 antropogênica?
Os rios são espelhos das chuvas - II
As cotas mais baixas depois de uma redução nos últimos 10 anos.




                                  Cotas mais baixas
                                  2005, 2007, 2006
30Jun05
Falta d’água,
Eta I
06ago05
            bombas fixas
          só conseguiram
              puxar 300
              litros/seg,
           precisava 700
           litros/seg para
             abastecer a
                cidade
Compra de bombas flutuantes (400l/s) para complementar o
         abastecimento da cidade de Rio Banco.
 A necessidade de reduzir a vulnerabilidade da sociedade à
             variabilidade climática: Água.




                IFB, 6 agosto 2005
Os impactos das queimadas
         de 2005




                 5out05
Focos de calor em 2005 na Regiao MAP NOAA-12, MODIS (Aqua+Terra) GOES (INPE)




                                                Satélites AQUA, GOES-12, NOAA-12 e TERRA,
                                                em      2005     na     região   MAP.    Fonte:
                                                http://www.dpi.inpe.br/proarco/bdqueimadas
FOGO SE PROPAGANDO DENTRO DA FLORESTA




                       Meio dia, Acrelândia, 17set05
21 de setembro de 2005


15 a 26 de maio de 2006 Trem de conhecimento – Foster Brown
Fogo na floresta 27Set05




   >1 km
   Sem trilhas de acesso
   Como combater?
Exemplo de Floresta com Copa Afetada




                        5oct07
                        Perto de Xapuri, Acre
Xapuri 21ago05

                 CBERS_180_112
                 UFAC/PZ/SETEM/WHRC
                 30out05




                 5 km
        Xapuri
Xapuri 12out05
                 CBERS_180_112
                 UFAC/PZ/SETEM/WHRC
                 30out05




                    5 km
      Xapuri
Leste do Acre, Brasil, outubro de 2005,
Cicatrizes de Incêndios




                              Rio Branco




              Xapuri
Serviços ambientais de matas ciliares – conservam os
   recursos hídricos e servem como barreiras contra o
                        fogo (set05)




                                        MATA CILIAR
                                        QUE SERVIU
                                        COMO BARREIRA
                                        CONTRA FOGO




MATA
CILIAR
QUASE AUSENTE
(LEI – min. 30 m cada lado)
Estado do Acre afetado por incêndios (FCA:Floresta com Copa Afetada Brown et al. 2006)

                                                                              Total da area   % Municipio
                                      Area                     Area Aberta
                                                                                   afetada       afetado
                        Municí
       Regional         Municípios     Munici      FCA (ha)        afetada
                                                                                     (ha)
                                                                     (ha)
                                       pal (ha)

                                        181,378      >24,000        >31,800         >55,800          >31%
                      Acrelândia
                                        303,729      >14,600        >33,100         >47,700          >16%
                      Bujari
                                        169,650       >4,600          >500           >5,100           >3%
                      Capixaba
                      Plá
                      Plácido de
                                        194,526      >31,400         >5,900         >37,300          >19%
       Baixo Acre          Castro
                                        260,888      >13,700        >11,200         >24,900           >9%
                      Porto Acre
                                        883,144      >66,100        >48,100        >114,200          >13%
                      Rio Branco
                      Senador
                                        232,063      >31,500         >4,700         >36,200          >16%
                           Guiomard

                                       2,225,378    >185,900       >135,300        >321,200         >14%
    Sub-Total
    Sub-
                                        497,663       >2,000             0           >2,000         >0,4%
                    Assis Brasil
                    Brasiléia          391,828       >6,700       >17,500          >24,200           >6%
      Alto Acre
                    Epitaciolândia     165,504       >8,900       >19,100          >28,000         >17%
                                        534,695      >40,400        >25,700         >66,100         >12%
                    Xapuri
                                       1,589,691     >58,000        >62,300        >120,300          >7%
    Sub-Total
    Sub-
                                       2,373,174     >23,200         >5,600         >28,800           >1%
         Purus       Sena Madureira

    Total                             6,188,243    >267,100      >203,200        >470,300            >8%
Com os incêndios, veio a
        fumaça
10/08/05 Modis Terra ~1/4 das vezes, dá para
         ver fontes dentro do Estado
20/09/05 Modis Terra
RESOLUÇÃO/CONAMA/N.º 003 de 28 de junho de 1990
Publicada no D.O.U, de 22/08/90, Seção I, Págs. 15.937 a
15.939.

-Padrões Primários de Qualidade do Ar são as
concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão
afetar a saúde da população.
…
II - Fumaça
a) Padrão Primário
…
2 -concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 150
(cento e cinqüenta) microgramas por metro cúbico de ar,
que não deve ser excedida mais de uma vez por ano.
Cruzeiro
do Sul




   Fonte: www.cptec.inpe.br
Dias e percentual de dias com concentrações de matéria particulada
       (fumaça) acima de 150 e 400 µg/m3 durante 45 dias em 2006.
      Concentrações estimadas via modelo do CPTEC/INPE e USP da
 concentração de matéria particulada com diâmetros abaixo de 2,5 microns
 (d<2,5 µ) para o período de 28 de agosto de 2006 a 06 de outubro de 2006.
                   (fonte: Vasconcelos, Brown e Melo. In prep.)

                                       Dias (%) com           Dias (%) com
                                        concentrações          concentrações
Cidade
                                         ≥150 µg/m3,            ≥400 µg/m3,
                                           d<2,5 µ                d<2,5 µ

                                       32 (71%)               25 (56%)
Rio Branco - Acre / Brasil

                                       23 (51%)               18 (40%)
Cobija - Pando, Bolívia


Puerto Maldonado - Madre de
                                       17 (38%)               10 (22%)
   Dios / Peru

                                       19 (42%)               16 (36%)
Pucallpa - Ucayali / Peru
Respirar na Amazônia Sul-
   ocidental em agosto-
    setembro pode ser
 prejudicial à sua saúde.
Qual é o custo para a sáude?

   Quais impactos esta poluição tem
       sobre os ecossistemas?
          Áreas de pequisa.
Manchete do dia 03jul07
Florestas densas queimando
 04out07, Manuripi, Pando
Morte de árvores finas
        Acrelândia 28jul06
Ecossistema ‘emergente’de floresta
           danificada?
Acrelândia - morte de árvores de copa, com casca fina
                       28Jul06
Árvores mortas, mais luz penetrando até
o chão, secagem de liteira mais rápida –
     mais susceptibilidade ao fogo
                               Acrelândia, 28jul06,
Custos ambientais/sociais são ‘invisíveis’ se
não foram quantificados e entendidos – uma
        área de pesquisa importante.
 Exemplo: Florestas afetadas por incêndios
 detectados via imagens em 2005
 Acre: > 267.000 ha
 Pando: > 120.000 ha
 Madre de Dios: >> 20.000 ha
 Total: > 400.000 ha
 Se o impacto ambiental foi igual a multa de
 500 dólares/ha, a Região ficou 200 milhões
 de dólares mais empobrecida.
A seca e os incêndios
 podem se repetir?
Resposta rápida: seca sim, só depende
   da frequência, incêndios talvez.
Eventos extremos como secas e
   inundações tornam-se mais comuns

                            .
19 de fevereiro de 2006
Rio Branco, enchente




                        3 meses



                                13 de maio de 2006 GAZETA p. 1
                                Cota baixa recorde, menor que
                 Foto:
                 F. Brown
                                2005.
E o futuro?
O uso de modelos – confiar ou não confiar nas
previsões?
 Depende.
Emissões de combustíveis fósseis
aumentando, não diminuindo, depois do Protocolo
             de Quioto (IPCC 2007)
                                                 7,8 GtC/ano
                                                 Aumento 16%
                                                 desde 1997

                            6,7 GtC/ano

        Meta do protocolo




                                  Protocolo de
                                  Quioto
Fontes antropogênicas de gás
           carbônico
Quiema de combustiveis fósseis (carvão
mineral, petróleo e gás) 80%
  1/3 total destas décadas – EUA
  1/3 total destas décadas – Europa
  1/3 total o resto
  Agora – China e India – emissões crescentes e
  China ~ EUA.
15 a 20% vem de desmatamento
O debate sobre impactos do aumento
          do gás carbônico
 Extremos
   Lovelock (pai da hipótese Gaia)– não adianta, fim de
   civilização. Imprimir livros com informações importantes e
   migrar para regiões polares.
   Terra mais verde – CO2 – adubo (companhias de carvão
   nos EUA década de 90). Ou a Terra vai se resfriar.
   Aquecimento é uma farsa – Martin Durkin, BBC.
 Intermediários
   Aquecimento recente real, mas não devido a gases do efeito
   estufa (complô de cientistas/países industrializados). Vai
   melhorar com os ciclos naturais.
    Aquecimento real e vai aumentar, mas é solucionável.
Debate é importante demais para ficar
só ouvindo. É importante analisar com
     olhar crítico os argumentos.

Faixa de idéias:
  Problema é sério e temos que agir agora – IPCC (4o
  relatório 2007), Paulo Artaxo, Carlos Nobre, José
  Marengo, Jim Hansen
  Floresta vai ser melhor com o aumento da temperatura –
  Aziz Ab’saber
  Não vai ter grandes efeitos – Richard Lindzen, Governos
  EUA e Australia,
  Estamos entrando numa era glacial – Luis Molion (UFAL)
Onde há divergências
Aumento do C02 na atmosfera – quase todos
concordam – efeito antropogênico.
Aumento recente de temperatura – quase todos
concordam.
 Aumento (frequentemente chamado 2X (280
ppm >> 560 ppm) – discordância sobre o
impacto.
Alguns sítios de informação
Preocupados
   http://www.cptec.inpe.br/mudancas_climaticas/
   http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/3881.html
   http://www.realclimate.org
   http://ipcc.ch
   www.map-amazonia.net Forum Comite Cientifico

Céticos
   www.msia.org.br
   http://www.john-daly.com/artifact.htm
   http://www.junkscience.com/Greenhouse/
   http://www.youtube.com/watch?v=1JCVjg7H94s (A grande farsa de
   aquecimento global) – muitas omissões e mas representações de
   cientistas (ver realclimate.org para detalhes)
Algumas informações
No último milhão de anos – variações da órbita da Terra aparecem
como gatilho para mudanças climáticas, gases estufas amplificam
o efeito.

Agora parece diferente – gases causando o efeito - exemplo no
passado – 50+ milhões anos atrás – transição Paleoceno-Eoceno
Máxima Termal.

Emissões de CO2 de vulcões ~1% do efeito antropogênico

Redução de temperatura no período 1940-1970, associada a
aerossóis de sulfato (poluição/vulcões)

Variações na radiação solar não explicam a subida de temperatura
recente.
Como ter mais
confiança? Testar os
      modelos.

     Previsão do
    CPTEC/INPE
  www.cptec.inpe.br
 previsões numéricas

 20 de set >> chuvas
        fortes
   Possível testar
Previsão do IRI em
 abril– aumento de
  temperatura em
                         Ago-Out
 outubro – possível
                         2007
    testar? Sim.

Temperaturas no futuro
se tornariam acima do
normal,
Tendência quase
universal
Aumento de evapo-
transpiração
Note que nenhum
grupo conseguiu prever
a seca de 2005.
Modelos para as
próximas décadas
Como vai ser o clima no futuro?
Pesquisa FAPESP 130, p30-34, dezembro de 2006

  REPORTAGEM SOBRE RELATÓRIO PRODUZIDO
POR JOSE MARENGO E PELO GRUPO DE CPTEC/INPE
Mais extremo
Hadley-cm3
               Mais extremo
               Hadley-cm3




                   Valverde &
                   Marengo (2007)
A incerteza das previsões nos
 modelos pode resultar em:

Exagero do problema.

Sub-estimativa do problema.
Como testar a
confiabilidade destes
      modelos?
Comparar observações com previsões
Observações
  climáticas
   recentes
comparadas a
  projeções.
   Science,
  04maio07
Rhamstorf et al (7
autores, 6 países):
Mudança de Temperatura


  Comparação
  1990 a 2006:
(a) Temperatura
     global

 (b) Altura do
     mar.         Mudança no Nível do Mar

Ambos acima do
   projetado
Conclusão do artigo Rhamstorf et al

A tendência de modelos de sub-estimar as
observações
  Provável no caso da temperatura.
  Quase certa no caso do nível do mar.
Modelos estão subestimando alguns
              efeitos
                          Perda 2x
                          o que os
                          modelos
                          preveêm
Um modelo extremo para
Amazônia – mais seco e
 quente nas próximas
       décadas
          Modelo do Centro Hadley de
                   HadCM3LC
Chuva total anual pode ser igual, mas o período de
  seca aumentando – dificulta a manutenção de
                    florestas
     Seca de 2005 = mais meses sem chuva
Disponibilizado por Dr. Pedro Dias, USP
pldsdias@master.iag.usp.br, 7out05
Fonte: Cptec - INPE




  Secou a Amazônia Sul-ocidental
Previsões - próximos anos
Cox (2007) modelo do Centro de Hadley
Modelo do Centro Hadley
Probabilidade de um evento igual ou pior ao de
2005:
  Hoje 5% (1 ano em 20 anos)
  Em 2012 20% (1 ano em 5 anos)
  Em 2025 50% (1 ano em 2 anos)
  Total de chuva anual pode ser igual, mas com
  prolongamento da estiagem.
  Argumento contra redução compensada de
  desmatamento evitado.
                        Cox (2007) Palestra “Was the Amazon Drought of
                        2005 Human-Caused ?”Conference: Climate
                        change and the fate of the Amazon. Oxford. 20-
                        22mar07
Anomalia de chuvas
produto CPTEC 2004-
2005,
(Marengo et al. No
prelo).

A área mais sensível a
mudanças climáticas
parece ser a Amazônia
Sul-ocidental




       Região MAP
Respostas para
mitigação e adaptação
ADAPTAÇÃO: Inauguração em Epitaciolândia,
Acre – Educação e Combate a Incêndio Florestal
                   27abr07
ADAPTAÇÃO: Colaboração boliviano-brasilero, municipal-
                      estadual.
 Resultado de um mini-MAP Defesa Civil e Queimadas




                   Oeste de Montevideo e Plácido de Castro, 09ago06
ADAPTAÇÃO: miniMAP Defesa Civil e
 Queimadas - 21ago07 - trifronteiriça
ADAPTAÇÃO: Capacitação da Defesa Civil
Estadual, Defesas Civis Municipais, Funtac, UFAC,
   Ministério Público Estatal, IMAC, Sindicatos,
                      Fetacre
    Capacitação das defesas civis municipais no uso de imagens de satélite,
    GPS, etc. para determinar áreas de risco (florestas danificadas em 2005)




Acrelândia, jul/06                            Seater/Bujarí - Funtac
Implementar o estudo de mudanças globais já nas séries 1 a 4


                                               Profesoras
                                               Ivanir e Zélia
                                               Assis Brasil, Acre
                                               2001




                                     Foi iniciada uma capacitação de
                                     profesores em Epitaciolândia em
                                     2006. Necessita acelerar o
                                     processo.
P
Redução de riscos de desastres como
  parte do ordenamento territorial.

                   Pando



   Madre de Dios


                      Producto do seminario
                            03out07
Mecanismos para fazer isto:
Workshop 16 e 17 de maio – Pucallpa
    sobre mudança climática
Recomendações (19)
       16 y 17 de maio de 2007




www.map-amazonia.net Forum Comite Cientifico
PARA MITIGAÇÃO

1. Os governos nacionais e locais, unidos em uma aliança amazônica, devem
      gerar uma proposta comum, com a finalidade de buscar
     compensação financeira pela redução das emissões de
     gases de efeito estufa (GEI) provenientes da derrubada da
     floresta; esta proposta deve se concretizar antes da reunião da
     Conferência das Partes do Convênio Marco de Mudança Climática das
     Nações Unidas (COP-14), em dezembro de 2007 em Bali, Indonésia.

2. Os governos nacionais e locais, unidos em uma aliança amazônica, devem
     desenvolver sistemas de compensação por serviços
     ambientais no interior dos países e entre estes, como por
     exemplo, os recursos hídricos nas bacias transfronteiriças.
Para MitigaççãoeeAdaptaçção
                  ão Adapta ão
      Para Mitiga
6. A participação dos atores sociais (camponeses, povos indígenas,
   povos da floresta e grupos urbanos) na tomada de decisões devem
   ser garantida, implementando reuniões locais temáticas trans-
   fronteiriças (mini-MAPs) como Serviços Ambientais, Agro-florestais, entre
   outros.

7. Os governos nacionais, locais e organizações não governamentais devem
   ajudar as cidades, povoados e comunidades, onde se
   concentra a maioria da população amazônica, a adaptar-se
   à mudança climática.

8. As sociedades: civil e política devem implementar programas de
   educação ambiental com ênfase em temas sobre Mudança
   Climática em todos os níveis.
Para Mitigação e Adaptação
12. Os governos nacionais, locais e sociedades civis da Amazônia são os indicados para
   desenvolver estratégias trans-fronteiriças de avaliação de
   vulnerabilidade, de adaptação, de mitigação de desastres e de
   inovações tecnológicas para manter os ecossistemas, os recursos
   hídricos, a agricultura e a saúde humana. Além do mais, devem
   implementar sistemas de alerta com antecedência sobre inundações, secas,
   incêndios e epidemias.

13. As instituições científicas governamentais e não governamentais devem, a curto
    prazo, elaborar uma linha de base das emissões e da capacidade de
   Seqüestro e armazenamento de carbono para implementar a redução
   compensada de taxas de desflorestamento com metodologias uniformes
   e compartilhadas.

14. As instituições governamentais devem implementar e coordenar os planos de
   ordenamento territorial fronteiriço, priorizando a gestão de bacias
   trans-fronteiriças e porosas, considerando as estreitas relações entre a
   água e a floresta.
Conclusões
Mudanças climáticas – variabilidade climática sempre existiu,
existe, vai existir e provavelmente vai aumentar
   Acre e Região MAP mais afetados com secas, tipo II associadas com a
   mudança na temp. do Atlantico.

Mudanças Globais além de mudanças climáticas afetarão as
sociedades locais
   Reduzindo ou aumentando vulnerabilidade da sociedade

Região MAP – MELHOR PREVENIR NO LUGAR DE
REMEDIAR
   Potencial para mitigacão via redução compensada de desmatamento
   Necessidade para adaptaçao – menos água, maior temperatura.

Urgente - necessidade de conhecimento – papel da Academia é
grande.
Necessidade de combinar
conhecimentos empírico e científico
Poucos dados histórico-cientificos na Região MAP.
Exemplo 2? pluviômetros no Acre com 30 anos de
registro.

Secagem de igarapés – excelente indicador de
disponibilidade de água, poucas observações
científicas e muitas observações empíricas.

Precisamos combinar estes conhecimentos para um
levantamento de danos e vulnerabilidade em relação a
secas/inundações futuras.
Prioridades para reduzir os custos
          de desastres
Manutençao da cobertura florestal e
restauração de matas ciliares. Com menos
chuvas, florestas mais importantes.

Evitar que o medo seja o motivador maior.
Vamos construir uma vida melhor. Desastres
fazem parte – vamos minimizar os seus danos
ao desenvolvimento.
Por que se preocupar?
  No meu caso, tenho duas afiliadas, para começar.

Ana Paola - minha idade em 2061   Soraya – minha idade em 2059
Obrigado/Gracias
   Mais informações/intercâmbio:

       www.map-amazonia.net
Fórum GTP Queimadas e Fórum Comitê
        Científico do MAP

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MudançAs Globais Na AmazôNia Sul Ocidental Foster Brown 19nov07 A

  • 1. Mudanças Globais na Amazônia Sul-ocidental Foster Brown e muitos outros Aula inaugural, Academia Amazônica UFAC, Rio Branco, Acre, Brasil 19nov07 fbrown@uol.com.br INPE/CPTEC G-8 IR 19/11/02 0600Z
  • 2. …e muitos outros. Aqui são dois: Carlos Nobre, José Marengo, brasileiro peruano, CPTEC/INPE CPTEC/INPE www.cptec.inpe.br Vale do Paraíba, quinta-feira, 16 de novembro de 2000 Copyright © O ValeParaibano 2000 Hoje em dia é necessario saber como trabalhar em equipe, em uma comunidade científica.
  • 3. Esboço – um pouco de tudo História Centro do universo Mudanças Globais Mudança Climática O que fazer
  • 4. Cada um faz a sua história E nossas visões do mundo refletem nas nossas histórias.
  • 5. Um pouco de história pessoal – I (Sou um dos seus recursos para esta academia.) Formação em geologia/química Participei da Conferência da ONU em Estocolmo – Meio Ambiente - 1972. Fiz doutorado – U. Northwestern – Centro para estudos de ciclos globais de elementos, Desde 1970, atividade humana significativa/dominante – N, C, P, Hg, Cd, etc. Doutorado – ciclo de nitrogênio 1981. Professor na Univ. Federal Fluminense 1980 –1985, tempo integral, 1986 - 2001 tempo parcial Cientista de Woods Hole Research Center 1986- Pesquisador associado da UFAC via convênio WHRC 1992- Docente no Curso de Mestrado em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais da UFAC desde 1996.
  • 6. Um pouco de história pessoal - II Coordenador de dois Projetos de Pesquisa Dirigida (PPDs) do PPG-7 1995 e 1998 1995- 116 propostas, 16 aprovadas – a da UFAC foi única de uma universidade amazônica. Viramos mascote do grupo. 1998 – 150 propostas, 30 aprovadas – a da UFAC foi uma de duas de universidades amazônicas. Membro do Comitê Brasileiro de Treinamento e Educação do LBA (Experimento de Grande Escala Biosfera e Atmosfera na Amazônia) 1996- 1998 – Coordenador do Programa LBA-Acre, apoio NASA. 2002 – Representante científico do Ministério da Ciência e Tecnologia no Seminário de PPG-7, Fase II.
  • 7. Alguns resultados do PPD e LBA Geração e difusão de conhecimentos Pessoas capacitadas e ativas – chave para tudo. LBA – plano em 1997 – 200 alunos para todo o programa LBA resultado em 2007 : >4 vezes os sonhos de 1997. MAIS IMPORANTE: UMA COMUNIDADE CIENTÍFICA ATUANTE. http://lba.cptec.inpe.br/lba/site/# LBA em Números, 19nov07 http://lba.cptec.inpe.br/lba/site/# meros,
  • 8. Mais resultados do LBA (PPG-7) http://lba.cptec.inpe.br/lba/site/# LBA em Números, 19nov07
  • 9. Tudo isto começou porque alguns recém- doutores no Brasil, entre eles Carlos Nobre e Paulo Artaxo, decidiram fazer um programa Lambada –Baterista-Ambiace (LBA) no início de 1990. E a Academia Amazônica? Será que vocês podem pensar em algo maior?
  • 10. Exemplos de formação associada ao LBA/PPG-7 no Acre e atividades atuais (foto LBA Belém 2000) Marcos Silveira Dout. UnB, Prof. UFAC Diogo Selhorst Eufran do Amaral Willian de Melo MSc-UFAC Dout. UFV MSc. Esalq Hiromi Prev Fogo Embrapa Ordenamento Sassagawa IBAMA-AC Sec. SEMA Territorial - SEMA MSc INPE Min. Agric. Mónica de los Rios MSc UFAC Alejandro Cleber Salimon Pesquis. Herencia Elsa Mendoza Duarte Dout. CENA MSc UFAC Prof. UFAC Prof. UFAC Pesquis. IPAM
  • 11. Encontro de Universidades para desenvolver um Programa de Mudanças Globais relacionadas ao uso da terra na Amazônia Sul-ocidental Rio Branco - Acre 23 a 25 de junho de 1999 17 instituições acadêmicas, de fomento e de pesquisa da Bolívia, Brasil e Peru
  • 12. Declaração de Rio Branco Sobre Mudanças Globais 25/06/99 1. Incorporar, no âmbito acadêmico, o tema Mudanças Globais nas disciplinas afins. 2. Promover o desenvolvimento de estudos multidisciplinares e inter-institucionais assegurando a incorporação dos aspectos biofísicos e sócio-econômicos, enfatizando a pesquisa, a capacitação e a disseminação de forma integrada. MSc INPE 3. Considerar os conhecimentos tradicionais nos estudos científicos, de forma a reconhecer a contribuição dos diversos atores regionais, respeitando seus direitos intelectuais. 4. Fortalecer as relações acadêmicas e institucionais entre os Países Amazônicos, levando em consideração os aspectos biofísicos e sócio-culturais de cada país. 5. Estimular a disseminação dos avanços científicos, de importância à temática Mudanças Globais, a todos os segmentos da sociedade, nos níveis político, acadêmico e das comunidades locais.
  • 14. MAP: Madre de Dios – Acre - Pando 680,000 pop. 160,000 km2 português Acre 100,000 pop. Pando 84,000 km2 Madre 60,000 pop. español de Dios 63,000 km2 español Fonte: Ane Alencar
  • 15. Fonte: modificado do Albuquerque e Gomes (2007) Ações da Defesa Civil na Região MAP. III Simpósio Internacional de Defesa Civil, Recife nov. INICIATIVA MAP É um movimento social, sem personalidade jurídica, composto por instituições e pessoas do meio acadêmico-universitário, organizações sociais, ONGs, instâncias municipais e governamentais, que tem por objetivo desenvolver processos de participação para tomadas de decisões e coordenação de ações visando o desenvolvimento sustentável da tríplice fronteira, região MAP.
  • 16. Fórum MAP VII: Mudanças Globais - sociedades locais desenhando soluções regionais
  • 17. I Simpósio de Investigación Socioambiental en la Frontera Trinacional Amazónica 16-17nov07
  • 19. Nova revista – MAPIENSE – colaboração entre ONG boliviana, Herencia, e uma universidade brasileira, UFAC Uma das editoras Monica de los Rios, peruana, formada pela UFAC, trabalhando com a ONG boliviana, Herencia, entregando uma cópia a Jorge Vela, Vice-Reitor da Universidad Nacional de Ucayali e membro do Comitê Científico do MAP.
  • 20. Um pouco de psciologia para ajudar a atuar em pesquisa de Mudanças Globais Ciência é uma atividade humana. Egos ficam involvidos. Em estudos de mudanças globais os discípulos de cada disciplina normalmente consideram que sua disciplina é a chave. Todos estão parcialmente certos – todas as disciplinas são chaves, porém as mais importantes são as ausentes. Uma corrente é feita de elos e só tem a força do mais fraco dos elos.
  • 21. Para entender as Mudanças Globais precisamos, entre outros, de: Informática química meteorologia História da economia Engenharia ambiental Eng. de recursos hídricos análise numérica eletrônica ecologia sociologia biologia geologia física solar espectroscopia geografia biogeoquímica historia Química atmosférica limnologia Física atômica astronomia ciências atmosféricas geofísica aeronomia economia Ecologia humana matemática oceanografia termodinâmica microbiologia Ciências políticas Ciências sociais Estatística direito Engenharia química (adapt. Nobre 2006)
  • 22. Uma disciplina para Mudanças Globais é biogeoquímica O estudo do ciclos de elementos e compostos no ambiente. Fornece uma visão (parcial) das Mudanças Globais, especialmente de Mudanças Climáticas.
  • 23. EXEMPLOS DE MUDANÇAS GLOBAIS Transformações que afetam parte significativa da Terra: Mudanças climáticas, urbanização, recursos hídricos, ecossistemas, comunicações, uso da terra, migrações humanas, mega-infrastrutura, etc. Mega- infraestrutura MIGRAÇÕES MUDANÇAS HUMANAS CLIMÁTICAS E POP. USO DA TERRA Notem as sinergias Diagrama Venn
  • 24. Um pouco de geografia
  • 25. Contexto: Imagens da Amazônia Sul- ocidental Ilustre cientista paraense: - “Foster, tu vais para onde?” Foster: “Pro Acre.” Ilustre cientista paraense: “Aquele fim do mundo?” Uma história que se repete em Madre de Dios e Pando
  • 26. Fim do Brasil ou centro do universo?
  • 27. Fim ou Centro? ♦ A terra é redonda, portanto qualquer lugar pode ser o centro na superfície; ♦ No universo qualquer ponto pode ser considerado o centro; ♦ Então, por que não considerar a fronteira trinacional como o centro?
  • 30. Estamos aqui Terra
  • 33. Centro do Universo: Ponto Trinacional
  • 34. Assis Brasil Iñapari Bolpebra Imagem: QuickBird 2002 Multispectral – 2,5 m
  • 35. BRASIL PERU BOLIVIA
  • 36. PERU BOLÍVIA BRASIL
  • 37.
  • 38.
  • 39. Centro do universo na palma da mão
  • 40. ..Tome cuidado com os seus desejos, podem se tornar realidade…
  • 41. Amazônia Sul-ocidental é agora um centro de mega-investimentos para transporte e energia.
  • 42. Mega-investimentos planejados para Amazônia Sul- ocidental (Fonte: NASA e M.Steininger, CI, IIRSA) Lago Titicaca Estrada Beni Puerto Guayaramerin- Yucumo Maldonado Estrada US$460 milhões Iñapari- Puente 4.000 km de Rondônia Inambari – Rios navegaveis Cobija US$ 810 milhões UHE Binacional Pando 3,000 MW Acre US$ 10 bilhões Rio Branco UHE Jirau 3,900 MW UHE St. Antonio Estrada 3,600 MW p/ Cruzeiro do Sul US$ 250 millhoes
  • 43. Visão Acre-Centrica Floresta Amazônica Alta, Llama, fauna da Bacia 250 km do Acre Porto Velho Amazônica, 300 km do Acre AB-Iña-BPB Rondonia Ji-Parana Vilhena Cerca de 30 milhões de pessoas vivem em um raio de 750 km do Acre. O desenvolvimento desta região vai depender na interação Porto de Matarani, 700 km do Acre destas pessoas
  • 44. Acre: muita ou pouca cobertura florestal? Depende da escala. No nível do Estado: somente 10 a 12% está desmatado Mas no leste do Acre, foco histórico de desmatamento, na escala de município, a situação é diferente.
  • 45. Reserva legal: mínimo 80% (20% desmatamento). Discussão no Congresso brasileiro para mudar a 50% Informações científicas baseadas em modelos de clima: mais de 40% do desmatamento vai interagir sinergeticamente com o aquecimento global e acelerar a savanização da Amazônia (C. Nobre, com.pes.) 10 municípios acreanos com > 20% desflorestamento em 2006 (PRODES/INPE). 5 municípios acreanos com ≥ 50% desflorestamento em 2006 (PRODES/INPE).
  • 46. Uso da Terra nos municípios do leste do Acre: 21 a 71% deflorestado e aumentando Imagem MODIS/Terra ago07
  • 47. Reserva Legal Dez municípios estão ‘ilegais’ em termos de desflorestamento > 20%. Se a lei for mudada para 50%, quatro municípios seriam ‘ilegais’. Pressão aumentando com a estrada ao Pacifico. A Gazeta, página 1, 14nov07:
  • 48. Quanto tempo para o desmatamento ser maior que 40% nos municípios no Acre (baseado na taxa média de 2000 a 2006, dados do PRODES/INPE. Fonte: http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php Porto Acre Já Bujari 4 anos Senador Acrelandia Guiomard Rio Branco Já Já 9 anos Placido de Castro Já Capixaba Já Xapuri Seis municipios 29 anos já ultrapassaram o Brasiléia limite de 40% Epitacio- 8 anos lândia Imagem MODIS/Terra ago07 Já
  • 49. Como parar esta perda e suas implicações para a manutenção das florestas (evitar colapso/savanização)? Reduzir a taxa de desmatamento. Reflorestar áreas críticas Matas ciliares Nascentes Áreas abandonadas com pouco valor agrícola. Aumentar produtividade agrícola.
  • 50. Vamos concentrar em mudanças climáticas – água e carbono Precisamos lembrar das sinergias com outras mudanças globais, como as estradas inter-oceânicas e migrações, globalização econômica e comunicação.
  • 51. Vocabulário Sinergia – interação entre fatores, produzindo resultados diferentes da soma dos fatores. Mitigação – redução dos impactos das mudanças (redução de emissões de gases de efeito estufa, por exemplo). Adaptação - acomodação aos impactos das mudanças.
  • 52. Rios na terra e no ar.
  • 53. Agua: bacias hidrográficas – Interdependência entre países – Exemplo Bacia do Rio Acre – 3 países.
  • 54. 14 de abril de 2005 o movimento de água indo e voltando do Acre IMAGEM GOES ios nos r ua ág o via rn Reto ano oce do T) indo ZCI v” al ( ens r nuv o no A rtropic e gua um Ri ia Inte d'á “ por ênc Va erg on v eC d ona Z www.cptec.inpe.br
  • 55. Um resultado do LBA: “...O ponto do Brasil onde o vento faz a curva…” Região MAP Andes Andes Teleconexões com chuvas em outras Fonte: J. Marengo, CPTEC/INPE partes da Amazônia e America do Sul.
  • 56. Friagens de vez em quando trocam o transporte e neste caso transportam fumaça do SE de Bolívia para Madre de Dios, Acre e Pando. 25set07.
  • 57. Desastres ligados a variabilidade climática na Região MAP são caros. Mapa de desastres – Pando miniMAP OT 01out07
  • 58. Avaliação de danos (AVADANS) no Acre (G. Pereira, 2006) Ano Desastre Custo estim. (Reais) 1988 Enchente ~180 milhões 1997 Enchente ~66 milhões 2005 Incêndios ~168 milhões 2006 Enchente ~32 milhões TOTAL ~440 milhões Mapa de desastres – Acre miniMAP OT 01out07
  • 59. Incêndios de 2005 Custos por muncípio – 14 a 300% do orçamento antes dos incêndios do final de setembro em 2005. George Pereira Monografia, Depto. De Economia, UFAC, 2006 p. 82
  • 60. A história do ano 2005 na Amazonia Sul-ocidental – seca, fogo e fumaça 5oct07 Perto de Xapuri, Acre
  • 61. A Seca na Amazônia do ano 2005 (No prelo, Journal of Climate) José A, Marengo*, Carlos A, Nobre*, Javier Tomasella*, Marcos D, Oyama**, Gilvan Sampaio de Oliveira*, Rafael de Oliveira*, Helio Camargo*, Lincoln M, Alves*, Irving F, Brown*** *CPTEC/INPE, São Paulo, Brazil ** CTA/IAE, São Paulo, Brazil ***WHRC/UFAC
  • 62. Marengo (2004) TAC 3 2 Indice de chuva (mm/dia) Sul de Amazonia 1 0 -1 Redução no anos recentes -2 Variação inter-decadal na chuva -3 1930 1990 1990 1960 1960 1970 1970 1980 1980 1950 1940 1940 1950 Declinio recente validado por Dr. Alejandro Duarte e percepções de seringueiros. Variação natural? Efeito de mudança climática antropogênica?
  • 63. Os rios são espelhos das chuvas - II As cotas mais baixas depois de uma redução nos últimos 10 anos. Cotas mais baixas 2005, 2007, 2006
  • 65. Falta d’água, Eta I 06ago05 bombas fixas só conseguiram puxar 300 litros/seg, precisava 700 litros/seg para abastecer a cidade
  • 66. Compra de bombas flutuantes (400l/s) para complementar o abastecimento da cidade de Rio Banco. A necessidade de reduzir a vulnerabilidade da sociedade à variabilidade climática: Água. IFB, 6 agosto 2005
  • 67. Os impactos das queimadas de 2005 5out05
  • 68. Focos de calor em 2005 na Regiao MAP NOAA-12, MODIS (Aqua+Terra) GOES (INPE) Satélites AQUA, GOES-12, NOAA-12 e TERRA, em 2005 na região MAP. Fonte: http://www.dpi.inpe.br/proarco/bdqueimadas
  • 69. FOGO SE PROPAGANDO DENTRO DA FLORESTA Meio dia, Acrelândia, 17set05
  • 70. 21 de setembro de 2005 15 a 26 de maio de 2006 Trem de conhecimento – Foster Brown
  • 71. Fogo na floresta 27Set05 >1 km Sem trilhas de acesso Como combater?
  • 72. Exemplo de Floresta com Copa Afetada 5oct07 Perto de Xapuri, Acre
  • 73. Xapuri 21ago05 CBERS_180_112 UFAC/PZ/SETEM/WHRC 30out05 5 km Xapuri
  • 74. Xapuri 12out05 CBERS_180_112 UFAC/PZ/SETEM/WHRC 30out05 5 km Xapuri
  • 75. Leste do Acre, Brasil, outubro de 2005, Cicatrizes de Incêndios Rio Branco Xapuri
  • 76. Serviços ambientais de matas ciliares – conservam os recursos hídricos e servem como barreiras contra o fogo (set05) MATA CILIAR QUE SERVIU COMO BARREIRA CONTRA FOGO MATA CILIAR QUASE AUSENTE (LEI – min. 30 m cada lado)
  • 77. Estado do Acre afetado por incêndios (FCA:Floresta com Copa Afetada Brown et al. 2006) Total da area % Municipio Area Area Aberta afetada afetado Municí Regional Municípios Munici FCA (ha) afetada (ha) (ha) pal (ha) 181,378 >24,000 >31,800 >55,800 >31% Acrelândia 303,729 >14,600 >33,100 >47,700 >16% Bujari 169,650 >4,600 >500 >5,100 >3% Capixaba Plá Plácido de 194,526 >31,400 >5,900 >37,300 >19% Baixo Acre Castro 260,888 >13,700 >11,200 >24,900 >9% Porto Acre 883,144 >66,100 >48,100 >114,200 >13% Rio Branco Senador 232,063 >31,500 >4,700 >36,200 >16% Guiomard 2,225,378 >185,900 >135,300 >321,200 >14% Sub-Total Sub- 497,663 >2,000 0 >2,000 >0,4% Assis Brasil Brasiléia 391,828 >6,700 >17,500 >24,200 >6% Alto Acre Epitaciolândia 165,504 >8,900 >19,100 >28,000 >17% 534,695 >40,400 >25,700 >66,100 >12% Xapuri 1,589,691 >58,000 >62,300 >120,300 >7% Sub-Total Sub- 2,373,174 >23,200 >5,600 >28,800 >1% Purus Sena Madureira Total 6,188,243 >267,100 >203,200 >470,300 >8%
  • 78. Com os incêndios, veio a fumaça
  • 79. 10/08/05 Modis Terra ~1/4 das vezes, dá para ver fontes dentro do Estado
  • 81. RESOLUÇÃO/CONAMA/N.º 003 de 28 de junho de 1990 Publicada no D.O.U, de 22/08/90, Seção I, Págs. 15.937 a 15.939. -Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. … II - Fumaça a) Padrão Primário … 2 -concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 150 (cento e cinqüenta) microgramas por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais de uma vez por ano.
  • 82. Cruzeiro do Sul Fonte: www.cptec.inpe.br
  • 83. Dias e percentual de dias com concentrações de matéria particulada (fumaça) acima de 150 e 400 µg/m3 durante 45 dias em 2006. Concentrações estimadas via modelo do CPTEC/INPE e USP da concentração de matéria particulada com diâmetros abaixo de 2,5 microns (d<2,5 µ) para o período de 28 de agosto de 2006 a 06 de outubro de 2006. (fonte: Vasconcelos, Brown e Melo. In prep.) Dias (%) com Dias (%) com concentrações concentrações Cidade ≥150 µg/m3, ≥400 µg/m3, d<2,5 µ d<2,5 µ 32 (71%) 25 (56%) Rio Branco - Acre / Brasil 23 (51%) 18 (40%) Cobija - Pando, Bolívia Puerto Maldonado - Madre de 17 (38%) 10 (22%) Dios / Peru 19 (42%) 16 (36%) Pucallpa - Ucayali / Peru
  • 84. Respirar na Amazônia Sul- ocidental em agosto- setembro pode ser prejudicial à sua saúde. Qual é o custo para a sáude? Quais impactos esta poluição tem sobre os ecossistemas? Áreas de pequisa.
  • 85. Manchete do dia 03jul07
  • 86. Florestas densas queimando 04out07, Manuripi, Pando
  • 87. Morte de árvores finas Acrelândia 28jul06 Ecossistema ‘emergente’de floresta danificada?
  • 88. Acrelândia - morte de árvores de copa, com casca fina 28Jul06
  • 89. Árvores mortas, mais luz penetrando até o chão, secagem de liteira mais rápida – mais susceptibilidade ao fogo Acrelândia, 28jul06,
  • 90. Custos ambientais/sociais são ‘invisíveis’ se não foram quantificados e entendidos – uma área de pesquisa importante. Exemplo: Florestas afetadas por incêndios detectados via imagens em 2005 Acre: > 267.000 ha Pando: > 120.000 ha Madre de Dios: >> 20.000 ha Total: > 400.000 ha Se o impacto ambiental foi igual a multa de 500 dólares/ha, a Região ficou 200 milhões de dólares mais empobrecida.
  • 91. A seca e os incêndios podem se repetir? Resposta rápida: seca sim, só depende da frequência, incêndios talvez.
  • 92. Eventos extremos como secas e inundações tornam-se mais comuns . 19 de fevereiro de 2006 Rio Branco, enchente 3 meses 13 de maio de 2006 GAZETA p. 1 Cota baixa recorde, menor que Foto: F. Brown 2005.
  • 93. E o futuro? O uso de modelos – confiar ou não confiar nas previsões? Depende.
  • 94. Emissões de combustíveis fósseis aumentando, não diminuindo, depois do Protocolo de Quioto (IPCC 2007) 7,8 GtC/ano Aumento 16% desde 1997 6,7 GtC/ano Meta do protocolo Protocolo de Quioto
  • 95. Fontes antropogênicas de gás carbônico Quiema de combustiveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás) 80% 1/3 total destas décadas – EUA 1/3 total destas décadas – Europa 1/3 total o resto Agora – China e India – emissões crescentes e China ~ EUA. 15 a 20% vem de desmatamento
  • 96. O debate sobre impactos do aumento do gás carbônico Extremos Lovelock (pai da hipótese Gaia)– não adianta, fim de civilização. Imprimir livros com informações importantes e migrar para regiões polares. Terra mais verde – CO2 – adubo (companhias de carvão nos EUA década de 90). Ou a Terra vai se resfriar. Aquecimento é uma farsa – Martin Durkin, BBC. Intermediários Aquecimento recente real, mas não devido a gases do efeito estufa (complô de cientistas/países industrializados). Vai melhorar com os ciclos naturais. Aquecimento real e vai aumentar, mas é solucionável.
  • 97. Debate é importante demais para ficar só ouvindo. É importante analisar com olhar crítico os argumentos. Faixa de idéias: Problema é sério e temos que agir agora – IPCC (4o relatório 2007), Paulo Artaxo, Carlos Nobre, José Marengo, Jim Hansen Floresta vai ser melhor com o aumento da temperatura – Aziz Ab’saber Não vai ter grandes efeitos – Richard Lindzen, Governos EUA e Australia, Estamos entrando numa era glacial – Luis Molion (UFAL)
  • 98. Onde há divergências Aumento do C02 na atmosfera – quase todos concordam – efeito antropogênico. Aumento recente de temperatura – quase todos concordam. Aumento (frequentemente chamado 2X (280 ppm >> 560 ppm) – discordância sobre o impacto.
  • 99. Alguns sítios de informação Preocupados http://www.cptec.inpe.br/mudancas_climaticas/ http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/3881.html http://www.realclimate.org http://ipcc.ch www.map-amazonia.net Forum Comite Cientifico Céticos www.msia.org.br http://www.john-daly.com/artifact.htm http://www.junkscience.com/Greenhouse/ http://www.youtube.com/watch?v=1JCVjg7H94s (A grande farsa de aquecimento global) – muitas omissões e mas representações de cientistas (ver realclimate.org para detalhes)
  • 100. Algumas informações No último milhão de anos – variações da órbita da Terra aparecem como gatilho para mudanças climáticas, gases estufas amplificam o efeito. Agora parece diferente – gases causando o efeito - exemplo no passado – 50+ milhões anos atrás – transição Paleoceno-Eoceno Máxima Termal. Emissões de CO2 de vulcões ~1% do efeito antropogênico Redução de temperatura no período 1940-1970, associada a aerossóis de sulfato (poluição/vulcões) Variações na radiação solar não explicam a subida de temperatura recente.
  • 101. Como ter mais confiança? Testar os modelos. Previsão do CPTEC/INPE www.cptec.inpe.br previsões numéricas 20 de set >> chuvas fortes Possível testar
  • 102. Previsão do IRI em abril– aumento de temperatura em Ago-Out outubro – possível 2007 testar? Sim. Temperaturas no futuro se tornariam acima do normal, Tendência quase universal Aumento de evapo- transpiração Note que nenhum grupo conseguiu prever a seca de 2005.
  • 103. Modelos para as próximas décadas Como vai ser o clima no futuro?
  • 104. Pesquisa FAPESP 130, p30-34, dezembro de 2006 REPORTAGEM SOBRE RELATÓRIO PRODUZIDO POR JOSE MARENGO E PELO GRUPO DE CPTEC/INPE
  • 105.
  • 106. Mais extremo Hadley-cm3 Mais extremo Hadley-cm3 Valverde & Marengo (2007)
  • 107. A incerteza das previsões nos modelos pode resultar em: Exagero do problema. Sub-estimativa do problema.
  • 108. Como testar a confiabilidade destes modelos? Comparar observações com previsões
  • 109. Observações climáticas recentes comparadas a projeções. Science, 04maio07 Rhamstorf et al (7 autores, 6 países):
  • 110. Mudança de Temperatura Comparação 1990 a 2006: (a) Temperatura global (b) Altura do mar. Mudança no Nível do Mar Ambos acima do projetado
  • 111. Conclusão do artigo Rhamstorf et al A tendência de modelos de sub-estimar as observações Provável no caso da temperatura. Quase certa no caso do nível do mar.
  • 112. Modelos estão subestimando alguns efeitos Perda 2x o que os modelos preveêm
  • 113. Um modelo extremo para Amazônia – mais seco e quente nas próximas décadas Modelo do Centro Hadley de HadCM3LC Chuva total anual pode ser igual, mas o período de seca aumentando – dificulta a manutenção de florestas Seca de 2005 = mais meses sem chuva
  • 114. Disponibilizado por Dr. Pedro Dias, USP pldsdias@master.iag.usp.br, 7out05 Fonte: Cptec - INPE Secou a Amazônia Sul-ocidental
  • 115. Previsões - próximos anos Cox (2007) modelo do Centro de Hadley
  • 116. Modelo do Centro Hadley Probabilidade de um evento igual ou pior ao de 2005: Hoje 5% (1 ano em 20 anos) Em 2012 20% (1 ano em 5 anos) Em 2025 50% (1 ano em 2 anos) Total de chuva anual pode ser igual, mas com prolongamento da estiagem. Argumento contra redução compensada de desmatamento evitado. Cox (2007) Palestra “Was the Amazon Drought of 2005 Human-Caused ?”Conference: Climate change and the fate of the Amazon. Oxford. 20- 22mar07
  • 117. Anomalia de chuvas produto CPTEC 2004- 2005, (Marengo et al. No prelo). A área mais sensível a mudanças climáticas parece ser a Amazônia Sul-ocidental Região MAP
  • 119. ADAPTAÇÃO: Inauguração em Epitaciolândia, Acre – Educação e Combate a Incêndio Florestal 27abr07
  • 120. ADAPTAÇÃO: Colaboração boliviano-brasilero, municipal- estadual. Resultado de um mini-MAP Defesa Civil e Queimadas Oeste de Montevideo e Plácido de Castro, 09ago06
  • 121. ADAPTAÇÃO: miniMAP Defesa Civil e Queimadas - 21ago07 - trifronteiriça
  • 122. ADAPTAÇÃO: Capacitação da Defesa Civil Estadual, Defesas Civis Municipais, Funtac, UFAC, Ministério Público Estatal, IMAC, Sindicatos, Fetacre Capacitação das defesas civis municipais no uso de imagens de satélite, GPS, etc. para determinar áreas de risco (florestas danificadas em 2005) Acrelândia, jul/06 Seater/Bujarí - Funtac
  • 123. Implementar o estudo de mudanças globais já nas séries 1 a 4 Profesoras Ivanir e Zélia Assis Brasil, Acre 2001 Foi iniciada uma capacitação de profesores em Epitaciolândia em 2006. Necessita acelerar o processo.
  • 124. P Redução de riscos de desastres como parte do ordenamento territorial. Pando Madre de Dios Producto do seminario 03out07
  • 125. Mecanismos para fazer isto: Workshop 16 e 17 de maio – Pucallpa sobre mudança climática
  • 126. Recomendações (19) 16 y 17 de maio de 2007 www.map-amazonia.net Forum Comite Cientifico
  • 127. PARA MITIGAÇÃO 1. Os governos nacionais e locais, unidos em uma aliança amazônica, devem gerar uma proposta comum, com a finalidade de buscar compensação financeira pela redução das emissões de gases de efeito estufa (GEI) provenientes da derrubada da floresta; esta proposta deve se concretizar antes da reunião da Conferência das Partes do Convênio Marco de Mudança Climática das Nações Unidas (COP-14), em dezembro de 2007 em Bali, Indonésia. 2. Os governos nacionais e locais, unidos em uma aliança amazônica, devem desenvolver sistemas de compensação por serviços ambientais no interior dos países e entre estes, como por exemplo, os recursos hídricos nas bacias transfronteiriças.
  • 128. Para MitigaççãoeeAdaptaçção ão Adapta ão Para Mitiga 6. A participação dos atores sociais (camponeses, povos indígenas, povos da floresta e grupos urbanos) na tomada de decisões devem ser garantida, implementando reuniões locais temáticas trans- fronteiriças (mini-MAPs) como Serviços Ambientais, Agro-florestais, entre outros. 7. Os governos nacionais, locais e organizações não governamentais devem ajudar as cidades, povoados e comunidades, onde se concentra a maioria da população amazônica, a adaptar-se à mudança climática. 8. As sociedades: civil e política devem implementar programas de educação ambiental com ênfase em temas sobre Mudança Climática em todos os níveis.
  • 129. Para Mitigação e Adaptação 12. Os governos nacionais, locais e sociedades civis da Amazônia são os indicados para desenvolver estratégias trans-fronteiriças de avaliação de vulnerabilidade, de adaptação, de mitigação de desastres e de inovações tecnológicas para manter os ecossistemas, os recursos hídricos, a agricultura e a saúde humana. Além do mais, devem implementar sistemas de alerta com antecedência sobre inundações, secas, incêndios e epidemias. 13. As instituições científicas governamentais e não governamentais devem, a curto prazo, elaborar uma linha de base das emissões e da capacidade de Seqüestro e armazenamento de carbono para implementar a redução compensada de taxas de desflorestamento com metodologias uniformes e compartilhadas. 14. As instituições governamentais devem implementar e coordenar os planos de ordenamento territorial fronteiriço, priorizando a gestão de bacias trans-fronteiriças e porosas, considerando as estreitas relações entre a água e a floresta.
  • 130. Conclusões Mudanças climáticas – variabilidade climática sempre existiu, existe, vai existir e provavelmente vai aumentar Acre e Região MAP mais afetados com secas, tipo II associadas com a mudança na temp. do Atlantico. Mudanças Globais além de mudanças climáticas afetarão as sociedades locais Reduzindo ou aumentando vulnerabilidade da sociedade Região MAP – MELHOR PREVENIR NO LUGAR DE REMEDIAR Potencial para mitigacão via redução compensada de desmatamento Necessidade para adaptaçao – menos água, maior temperatura. Urgente - necessidade de conhecimento – papel da Academia é grande.
  • 131. Necessidade de combinar conhecimentos empírico e científico Poucos dados histórico-cientificos na Região MAP. Exemplo 2? pluviômetros no Acre com 30 anos de registro. Secagem de igarapés – excelente indicador de disponibilidade de água, poucas observações científicas e muitas observações empíricas. Precisamos combinar estes conhecimentos para um levantamento de danos e vulnerabilidade em relação a secas/inundações futuras.
  • 132. Prioridades para reduzir os custos de desastres Manutençao da cobertura florestal e restauração de matas ciliares. Com menos chuvas, florestas mais importantes. Evitar que o medo seja o motivador maior. Vamos construir uma vida melhor. Desastres fazem parte – vamos minimizar os seus danos ao desenvolvimento.
  • 133. Por que se preocupar? No meu caso, tenho duas afiliadas, para começar. Ana Paola - minha idade em 2061 Soraya – minha idade em 2059
  • 134. Obrigado/Gracias Mais informações/intercâmbio: www.map-amazonia.net Fórum GTP Queimadas e Fórum Comitê Científico do MAP