1. 1
O Ministério da Saúde promul-
gou a admissão de determinadas “te-
rapias alternativas” ao Sistema Único
de Saúde (SUS), dentre as quais a
terapia por imposição de mãos. Seria
o Reiki é uma prática enquadrada no
vitalismo, criada em 1922 pelo mon-
ge budista japonês Mikao Usui? Ou
seria apenas a imposição
de mãos sem apelo “religio-
so” e configurando apenas
transfusão magnética tal
como ocorre nas casas es-
píritas? Seriam os dois?
Uma questão subja-
cente que deve ser abor-
dada com muito cuidado é
justamente o gerenciamen-
to dos agentes dessas “te-
rapias alternativas”, isto é,
como escolher e nomear esses “pro-
fissionais”? Não se pode perder de
vista que tais terapias serão aplica-
das por “especialistas” contratados,
portanto serão “profissionais” devida-
mente assalariados para tal função!
Diante disso, considerando que haja
passista espírita entre os terapeutas,
respeitando os preceitos cristãos, re-
comendamos o alerta -“dai de graça
o que de graça recebestes1
.”
Sobre esse assunto já li suges-
tões charmosas e outras um tanto
quanto absurdas. Uma delas seria a
possibilidade dos centros espíritas
oferecerem os serviços de passes
gratuitamente nas unidades do SUS.
Mas, há os incautos que insinuam a
destinação do eventual salário dos
profissionais para as insti-
tuições beneficentes e/ou
espíritas. Ora isto seria um
abjeto comércio dos dons
mediúnicos. Recordemos
que todo serviço espiritual
gratuito é padrão da legíti-
ma prática espírita.
Ante esse panorama
que está sendo construído
na área de saúde pública,
certamente haverá “es-
píritas” que desculparão a própria
consciência nutrindo o subterfúgio de
que aplicar passe e ser remunerado
pelo SUS não é comerciar a carida-
de do passe. Possivelmente haverá
esvaziamento da voluntária doação
gratuita do passe nas casas espíritas,
pois os passistas “desempregados”
estarão disputando vagas no SUS. E
se forem contratados, na melhor das
hipóteses, estarão cansados à noite
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano IV, Número 32 - Abril/2018.
O “passe ”e as remunerações ante o “dai de graça”
Editorial / Jorge Hessen
2. 2
Livro: O Consolador / Chico Xavier / FEB
Questões 98 e 99
98 – Nos processos de cura, como deveremos compre-
ender o passe?
Assim como a transfusão de sangue representa uma reno-
vação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias
psíquicas,com a diferença de que os recursos orgânicos são
retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos
o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.
99 – Como deve ser recebido e dado o passe?
O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior por-
centagem de confiança, não só a quem o dá, como a quem o
recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmis-
são de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer
contacto físico na sua aplicação.
Refletindo
com Emmanuel
para a tarefa espírita. Ou, ainda, na
pior da hipóteses, poderão disputar
parte do valor que deverá ser rever-
tido a eles próprios que também têm
dificuldade financeira.
Sabemos que há alguns hos-
pitais que ainda não consentem a
aplicação de passes quando con-
frades espíritas visitam os enfermos
nas enfermarias. Talvez proíbam por
prevenção ideológica ou preconceito
médico e ou religioso. Seguramente,
diante dessa nova norma do governo,
creio que essa oposição poderá ser
atenuada. Ou por outro lado, talvez
o empecilho aumente, pois, conside-
rando que o serviço será remunerado
(pelo SUS), não será fácil conven-
cer que “passistas” profissionais não
terão a ideia brilhante de entrar na
justiça do trabalho pedindo vínculo
empregatício com os hospitais que
permitirem o gesto “caridoso”. Tudo
é possível. O tema é complexo e vai
muito além do que talvez estejamos
avistando.
Quem sabe a ação constituída
pela chamada liderança espírita junto
ao governo seja oportuna nesta cir-
cunstância. Afinal de contas o atual
governo está bradando por terapêu-
ticas alternativas pelo SUS. Diante
de tal desafio, será que o espírita
terá capacidade de aprovisionar, de
graça, e com preparação organizada
dos passistas a fim de formalizar as
normas oficiais de procedimento sob
o princípio do voluntariado perante os
hospitais?
Referência: 1
Mateus, 10:8
3. 3
............
Espaço da Codificação ............
O Livro dos Médiuns, cap, XIV, item176.
1.a
- Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética
como formando uma variedade de médiuns?
“Não há que duvidar.”
4.a
- Agiria com maior eficácia aquele que, tendo a força magnética,
acreditasse na intervenção dos Espíritos?
“Faria coisas que consideraríeis milagre.”
5.a
- Há pessoas que verdadeiramente possuem o
dom de curar pelo simples contato, sem o emprego
dos passes magnéticos?
“Certamente; não tens disso múltiplos exemplos?”
6.a
- Nesse caso, há também ação magnética, ou
apenas influência dos Espíritos?
“Uma e outra coisa. Essas pessoas são verdadeiros
médiuns, pois que atuam sob a influência dos Espíritos;
isso, porém, não quer dizer que sejam quais médiuns
curadores, conforme o entendes.”
Antecipando-se aos fatos, Bezerra
deMenezes,pelamediunidadedeChico
Xavier, em 1963, na cidade de Uberaba,
advertia:“ÉindispensávelmanteroEspiri-
tismoqualfoientreguepelosMensageiros
DivinosaAllanKardec,semcompromis-
sos políticos, sem profissionalismo reli-
gioso, sem personalismos deprimentes,
sem pruridos de conquista de poderes
terrestres transitórios”.
Em que pese a sa-
bedoria e atualidade da
advertência, parcela con-
siderável de lideranças
espíritasdeixa-seenvolver
pelochamadoinebriantee
enganoso da política mundana.
Sem base doutrinária, os pretextos
sãomuitos!Obtençãodeverbas,comba-
teàcorrupção,soluçãoparaosproblemas
sociais etc...
Por não estudarem profundamente
os postulados da Terceira Revelação,
desconhecem os verdadeiros ideais do
governo espiritual da Terra, trazidos por
Kardec e os benfeitores,
sob a égide de Jesus. Aí
surgem os “personalis-
mos deprimentes” como
canal psíquico para a ação
nefasta de nossos perse-
guidores.
Espiritismo e política
Fabiano Augusto
4. 4
.... Mural do DIJ/PAE ....
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Dia 18 - Paulo de Tarso (Atualpa)
Dia 25 - Carlos Sá (FEB)
Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Abril
Observamos que os “espíritas”
eleitos dão asa à vaidade, participam de
conchavos, submetem-se a orientação
degrupos,acabandoporabandonarseus
sagrados compromissos com o Cristo,
comofazemmembrosdeoutrasreligiões
quase sem exceção.
Costumam alegar que espíritos ele-
vadoscomoopróprioBezerradeMene-
zeseBittencourtSampaioforampolíticos.
Esquecem-se de que esses missionários,
ao despertarem diante dos princípios da
Doutrina, abandonaram imediatamente
suasconvicçõespartidáriasparaservirem
àcausadoesclarecimentosuperior,liber-
tandoconsciências,direcionando-aspara
a prática do bem.
A verdadeira política espírita, que se
sustenta nos ensinamentos evangélicos
sob a ótica do Consolador, está em não
envolverosinteressesdeJesuscomaam-
biçãohumana,semprecomprometedora.
O “Daí, pois, a César o que é de César,
e a Deus o que é de Deus” possui uma
significação extraordinária para os que
têm “olhos de ver”.