O documento discute o modelo de exposição do Espiritismo no Brasil, criticando a idolatria de palestrantes e a passividade do público. Defende que o Espiritismo deve ser aprendido ativamente, por meio do diálogo e debate crítico de ideias, em vez de catequese ou palestras repetitivas.
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Basta de idolatrias
1. 1
Será que Kardec algum dia
imaginou que no futuro no Brasil
surgiria um modelo de exposição
do Espiritismo tão bizarro e extra-
vagante? Aqui os palestrantes vão
se tornando cada vez mais santi-
ficados e adorados pela liturgia
mística de ingênuos seguidores
“espíritas”.
Os idólatras espargem ares
de ingenuidade e vão abarrotan-
do os indigentes e onerosos con-
gressos espíritas, realizados não
por acaso nos amplos centros de
convenções, a fim de que haja su-
perávit financeiro tendo em vista a
mantença do poder da liderança
do movimento espírita tupiniquim.
O tema é recorrente.
Empregamos aqui algumas ex-
pressões perspicazes, sabemos
disso, porém a postura crítica é
fundamental para o desenvolvi-
mento da racionalidade espírita
em sua difusão. Sabemos que ja-
mais se aprenderá Espiritismo por
catequese como ocorre nas religi-
ões tradicionais, nem mesmo por
meio de espaçosos cursos (com
o uso de apostilas elaboradas por
órgãos “oficiais” do Espiritismo) e
palestras repetitivas onde o pú-
blico “ouve” ou “escuta” passiva-
mente quais androides.
Espiritismo se aprende pelo
método ativo, através do amplo di-
álogo em que os diversos debates
doutrinários, psicológicos, morais,
científicos, sociais são debatidos
e confrontados com as hipóte-
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano IV, Número 31 - Fevereiro/2018.
Basta de idolatrias!
Editorial / Jorge Hessen
2. 2
Livro: O Consolador / Chico Xavier / FEB
Questão 67
Como interpretar o movimento feminista na atuali-
dade da civilização?
O homem e a mulher, no instituto conjugal, são como o cére-
bro e o coração do organismo doméstico. Ambos são portadores
de uma responsabilidade igual no sagrado colégio da família; e,
se a alma feminina sempre apresentou um coeficiente mais avan-
çado de espiritualidade na vida, é que, desde cedo, o espírito
masculino intoxicou as fontes da sua liberdade, através de todos
os abusos, prejudicando a sua posição moral no decurso das exis-
tências numerosas, em múltiplas experiências seculares.
A ideologia feminista dos tempos modernos, porém, com as
diversas bandeiras políticas e sociais, pode ser um veneno para
a mulher desavisada dos seus grandes deveres espirituais na face
da Terra. Se existe um feminismo legítimo, esse deve ser o da
reeducação da mulher para o lar, nunca para uma ação contra-
producente fora dele. É que os problemas femininos não poderão
ser solucionados pelos códigos do homem, mas somente à luz
generosa e divina do Evangelho.
Refletindo
com Emmanuel
ses propostas pelos espíritos nas
obras de Allan Kardec. Aliás, um
congresso espírita, para ser pro-
dutivo deveria ter este desígnio.
Basta de idolatrias! O espí-
rita não deve agir qual “vaca de
presépio”, aceitando “verdades”
individuais elencadas por endeu-
sados oradores, pois cada espíri-
ta precisa descobrir-se, conhecer
a si mesmo e buscar estudar os
conceitos que lhe chegam para
depois compará-los com os prin-
cípios dos Espíritos.
Essa deve ser a postura ze-
losa do espírita prudente, livre e
racional, que busca compreender,
para só depois aceitar, se assim
o almejar (ou não) as “verdades”
empacotadas pelos livros e com-
pactadas pelos bramidos dos ilus-
tres e soberbos palestrantes.
3. 3
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Espaço da Codificação ............
- O Livro dos Espíritos -
Questão 258-a
Não é Deus, então, quem lhe impõe as tribulações da vida,
como castigo?
“Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus quem es-
tabeleceu todas as leis que regem o Universo. Ide agora perguntar por que
decretou Ele esta lei e não aquela. Dando ao Espírito a liberdade de escolher,
Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências
que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim,
o caminho do bem, como o do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-á a con-
solação de que nem tudo se lhe acabou e que a bondade divina lhe concede
a liberdade de recomeçar o que foi mal feito. Demais, cumpre se distinga o
que é obra da vontade de Deus do que o é da do homem. Se um perigo vos
ameaça, não fostes vós quem o criou e sim Deus. Vosso, porém, foi o desejo
de a ele vos expordes, por haverdes visto nisso um meio de progredirdes, e
Deus o permitiu.”
- Palestrar com naturalidade, go-
vernando as próprias emoções, sem
azedume, sem nervosismo e sem mo-
mices, fugindo de prelecionar mais que
o tempo indicado no horário previsto.
- Calar qualquer propósito de des-
taque, silenciando exibições de conhe-
cimentos, e ajustar-se à Inspiração Su-
perior, comentando as lições sem fugir
ao assunto em pauta, usando simplici-
dade e precatando-se contra a forma-
ção da dúvida nos ouvintes.
- Respeitando pessoas e institui-
ções nos comentários e nas referên-
cias, nunca estabelecer paralelos ou
confrontos suscetíveis de humilhar ou
ferir.
- Sustentar a dignidade espírita
diante das assembleias, abstendo-se
de historietas impróprias ou anedotas
reprováveis.
- O orador é responsável pelas
imagens mentais que plasme nas men-
tes que o ouvem.
- Nas conversações, não se repor-
tar abusiva e intempestivamente a fatos
e estudos doutrinários de entendimen-
to difícil, devendo selecionar oportuni-
dades, quanto a pessoas e ambientes,
para tratar de temas delicados.
- Manter-se inalterável durante a
alocução, à face de qualquer situação
imprevista.
- Sempre que possível, preferir o
uso de verbos e pronomes na primeira
pessoa do plural, ao invés da primeira
pessoa do singular, a fim de que não
se isole da condição dos companheiros
naturais do aprendizado, com quem
distribui avisos e exortações.
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Na tribuna ............
Frases do Livro “Conduta Espírita”, cap. 14, autor André Luiz.
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.... Mural do DIJ/PAE ....
O isolamento absoluto é contrário à lei da natureza: por isso o homem
busca viver em sociedade. Isolado, não lhe é possível progredir
por não dispor de todas as faculdades.
A convivência com os outros é que lhe faculta a elaboração do conhecimento.
Vivenciando os princípios espíritas, evangelizando, evangelizador e
família se integrarão com o meio social mais amplo, contribuindo para a
construção de um mundo mais evangelizado.
Matricule seu filho na Evangelização!
Turmas dos 3 aos 21 anos. Aos sábados das 18h às 19h.
Não perca a oportunidade dessa integração.
Conselho Diretor - Presidente: Wilson Barbosa / Vice-Presidente: Jorge Hessen
Secretária: Diomarsi Souza/2.º Secretário: Josias da Silva/Tesoureiro: João Batista
Conselho Fiscal - José Amin, Francisco Soares e Marcos Marques
Editores - Jorge Hessen e Fabiano Augusto
Site - Departamento de formação doutrinária - http://opaespirita.wixsite.com/opae
Blog - http://paespirita.blogspot.com.br/
QNM 40 AE N.° 2, Taguatinga Norte/DF - Fone: (61) 3491-2552
Expediente
Sábados - 18 horas
Dia 3 - Jorge Hessen (PAE)
Dia 10 - Jackson Almeida (Comunhão)
Dia 17 - Sidney de Paula (FEB)
Dia 24 - Carlos Sá (FEB)
Quartas-feiras - 20 horas
Dia 7 - Arildo Marques (B. Menezes)
Dia 14 - Cirne Ferreira (FEB)
Dia 21 - Maria Omilta (PAE)
Dia 28 - Jorge Hessen (PAE)
Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Fevereiro
Edital de convocação de Assembleia Geral Ordinária
O presidente das obras sociais do PAE - Posto de Assistência Espírita, no uso
das atribuições conferidas pelo Estatuto Social, convoca os associados efetivos
para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária que será realizada na sede da
Instituição na QNM 40 AE N. 02. Taguatinga Norte. Brasília/DF, no dia 3 de
fevereirode2018.Emprimeiraconvocaçãoàs19he30minutos,comapresen-
ça de metade mais um dos associados efetivos. E em segunda convocação às
20 horas, no mesmo dia e local com qualquer número de associados efetivos,
a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: Eleição dos Conselhos
DiretoreFiscalparaotriênio2018-2021.WilsondosReisBarbosa-Presidente