O documento discute a importância da inserção de jovens no trabalho do centro espírita. Afirma que a mediunidade pode se desenvolver em qualquer idade, dependendo do desenvolvimento físico e moral da pessoa. Também destaca que Kardec contou com a colaboração de jovens médiuns na elaboração de seus livros espíritas. Conclui enfatizando a necessidade de investir nos jovens para manter a doutrina espírita.
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
A importância da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil
1. 1
Se analisarmos as plateias dos
centros espíritas em geral, observare-
mos que a presença de jovens é muito
reduzida. Então, onde estão os jo-
vens? Não teria o Espiritismo atrativos
para eles? A inserção do jovem nos
trabalhos do Centro Espírita é tarefa
complexa, porém, de imperiosa rele-
vância. É perfeitamente factível, sem
causar instabilidades, nem aos jovens,
e nem à instituição, desde que seja
coordenada por dirigentes sensatos e
conhecedores das obras de Kardec.
Lembremos que, ao desempe-
nhar tarefas, tanto no Centro, quanto
no Movimento Espírita, o jovem passa
a sentir-se útil e parte integrante do
todo, não somente um mero frequen-
tador de “mocidades’”. Nesse aspecto,
não se pode desconsiderar que ao
promover a inserção dos jovens no
centro espírita se estará preparando
trabalhadores não só para o futuro,
mas para o presente, de forma segura
e necessária.
Sobre as atividades no campo
medianímico, deve-se frisar que em O
Livro dos Médiuns, Cap. XVIII-221/8, é
feita a seguinte pergunta aos espíritos:
“- Em que idade se pode ocupar, sem
inconvenientes, de mediunidade?” Os
Benfeitores explicaram: “Não há idade
precisa, tudo dependendo inteiramen-
te do desenvolvimento físico e, ainda
mais, do desenvolvimento moral. Há
crianças de 12 anos a quem tal coisa
afetará menos do que a algumas pes-
soas já feitas. Falo da mediunidade,
em geral; porém, a de efeitos físicos
é mais fatigante para o corpo; a da es-
crita tem outro inconveniente, deriva-
do da inexperiência da criança, dado
o caso de ela querer entregar-se a sós
ao exercício da sua faculdade e fazer
disso um brinquedo”.
As irmãs Fox, Catarine e
Margarida, à época dos fenômenos
de Hydesville, tinham, respectivamen-
te, 12 e 14 anos (para alguns, tinham
14 e 16 anos). Kardec contou com a
colaboração especial de 4 jovens mé-
diuns na elaboração da primeira edi-
ção de O Livro dos Espíritos. Foram
elas as irmãs Julie Baudin (15 anos)
e Caroline Baudin (18 anos), Ruth
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano III, Número 24 - Julho/2017.
O jovem e a atividade mediúnica na casa espírita
Editorial / Jorge Hessen
2. 2
Livro: O Consolador / Chico Xavier / FEB
Pergunta 223
Há tempo determinado na vida do homem terrestre para que se
possa ele entregar, com mais probabilidades de êxito, ao trabalho de
iluminação?
A existência na Terra é um aprendizado excelente e constante. Não há ida-
des para o serviço de iluminação espiritual. Os pais têm o dever de orientar a
criança, desde os seus primeiros passos, no capítulo das noções evangélicas, e a
velhice não tem o direito de alegar o cansaço orgânico em face desses estudos
de sua necessidade própria.
É certo que as aquisições de um velho, em matéria de conhecimentos no-
vos, não podem ser tão fáceis como as de um jovem em função de sua instrumen-
talidade sadia, fisicamente falando; os homens mais avançados em anos têm,
contudo, a seu favor as experiências da vida, que facilitam a compreensão e no-
bilitam o esforço da iluminação de si mesmos, considerando que, se a velhice é a
noite, a alma terá no amanhã do futuro a alvorada brilhante de uma vida nova.
Refletindo
com Emmanuel
Japhet (20 anos) e Aline Carlotti (20
anos). Dentre essas jovens destaca-
mos Julie e Caroline Baudin que psi-
cografaram a quase totalidade das
questões de O Livro dos Espíritos nas
reuniões familiares dirigidas por seus
pais e assistidas pelo Mestre Lionês.
Ruth Japhet foi a médium responsável
pela revisão completa do texto de O
Livro dos Espíritos, incluindo algumas
adições e Aline Carlotti que fez par-
te do grupo de médiuns, através do
qual Kardec referendou as questões
mais espinhosas do livro primeiro da
Codificação, fazendo uso da concor-
dância dos ensinos.
Sabemos que a juventude lida
com medos e incertezas envolvendo
relacionamento afetivo e profissão,
autoafirmação, busca pela aceitação,
conflitos íntimos e uma infinidade de
situações naturais. Por falta de bom
senso de dirigentes espíritas, alguns
jovens ficam à margem do caminho
e se entregam aos vícios de todos
os matizes, porque, não recebendo
o apoio moral indispensável, não sa-
bem lidar com os desafios que se lhes
apresentam. Não podemos esquecer,
sobretudo, que, nesses casos, a im-
portância da família na formação de
valores do ser é fundamental. A base
familiar é essencial para ajudar o jo-
vem a superar seus dilemas íntimos.
Kardec e a espiritualidade ofere-
ceram a teoria. A questão prática da
aplicação dos princípios espíritas na
educação dos jovens compete aos
pais e educadores ministrar, até por-
que, a prática confirma a teoria. Como
lembramos acima, verifica-se que
Kardec utilizou-se de jovens, com a
faculdade mediúnica já mais aflorada,
para codificar a Doutrina. Portanto, é
urgente investir nesses tesouros que
frequentam a Casa Espírita, para
a manutenção do lume da Terceira
Revelação.
3. 3
............
Espaço da Codificação ............
“O Livro dos Espíritos”
385.Qual o motivo da mudança que se opera no seu caráter a
uma certa idade, e particularmente ao sair da adolescência? É o
Espírito que se modifica?
— É o Espírito que retoma a sua natureza e se mostra tal qual era. Não
conheceis o mistério que as crianças ocultam em sua inocência; não
sabeis o que elas são, nem o que foram, nem o que serão; e, no entan-
to, as amais e acariciais como se fossem uma parte de vós mesmos, de
tal maneira que o amor de uma mãe por seus filhos é reputado como
o maior amor que um ser possa ter por outros seres. De onde vêm
essa doce afeição, essa terna complacência que até mesmo os estra-
nhos experimentam por uma criança? Vós sabeis? Não; e é isso que vou
explicar.
Qual a importância da Evangelização Espírita
Infanto-Juvenil na formação da sociedade do
Terceiro Milênio?
De máxima relevância, por ser a infância de hoje o
elemento social do futuro que constituirá a nova Humanidade,
desde já programada para o início do Terceiro Milênio. Na alvorada do próximo
milênio, os jovens da atualidade estarão chamados a exercer tarefas e atender
a compromissos cujos resultados dependerão da formação que lhes seja
dada, desde agora. Sendo a Doutrina Espírita a mais excelente Mensagem de
todos os tempos — porque restauradora do pensamento de Jesus Cristo em
forma compatível com as conquistas do conhecimento moderno - é óbvio que
a preparação das mentes infanto-juvenis à luz da evangelização espírita é a
melhor programação para uma sociedade feliz e mais cristã.
Conforme afirmam os benfeitores espirituais, entidades venerandas se
reemboscam na vestimenta carnal para apressar o “Reino de Deus”. Outros
Espíritos mais infelizes, que ficaram retidos em regiões de dor e sombra
por alguns séculos, a fim de que não perturbassem a marcha do progresso
da Humanidade, igualmente serão trazidos — como já vem ocorrendo — à
experiência da reencarnação iluminativa. Sendo assim, é justo estejamos
preocupados em socorrer estes últimos com a mensagem libertadora e
auxiliar os outros que virão abrir caminhos novos para o Bem e a Verdade no
despertamento de suas responsabilidades.
Divaldo responde
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Expediente
Sábados - 18 horas
Dia 1 - Jorge Hessen (PAE)
Dia 8 - Osvaldo Bastos (Comunhão)
Dia 15 - Denizard Sousa (FEDF)
Dia 22 - Fabiano Augusto (CEFE)
Dia 29 - Walid El Koury (Cantinho da Fé)
Quartas-feiras - 20 horas
Dia 5 - Wilson Reis (PAE)
Dia 12 - Cirne Ferreira (FEB)
Dia 19 - Maria Omilta (PAE)
Dia 26 - Arildo Marques (B. Menezes)
Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Julho
.... Mural do DIJ/PAE ....
A denominação de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, se dá à transmissão do
conhecimento espírita e da moral evangélica pregada por Jesus que foi apontado pelos
espíritos superiores, que trabalharam na Codificação, como modelo de perfeição para
toda a Humanidade. (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questão 625)
É com este pensamento que con-
vocamos todas as famílias que frequen-
tam o PAE a trazerem seus filhos, ne-
tos, sobrinhos, parentes e amigos para
a nossa Evangelização que funciona
todos os sábados das 18h às 19h, com
exceção dos recessos escolares.
O ensinamento espírita e a mo-
ral evangélica são os elementos com
os quais trabalhamos em nossas aulas.
Esses conhecimentos são levados aos
alunos por meio das situações práticas da vida, para que o aluno
reflita e tire suas conclusões dos temas estudados, pois só assim se
efetiva a aprendizagem real.