O documento discute o uso generalizado de substâncias psicotrópicas e tranquilizantes para tratar distúrbios mentais e emoções como ansiedade e estresse. Milhões de pessoas em todo o mundo usam esses medicamentos, e há entre 15 a 30 milhões de pessoas com transtornos mentais graves como depressão e esquizofrenia. Enquanto a medicina vê esses problemas como decorrentes de fatores físicos, outras áreas apontam para causas emocionais e espirituais.
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Dez milhões de pessoas, em
todo o mundo, consomem substân-
cias psicotrópicas para minimizar
tensões nervosas, fobias, insônias,
entre outras. Uns cem milhões usam
tranquilizantes, como lexotan, lorax,
anafranil, benzodiazepina para trata-
mento dos sintomas psicopatológicos
como depressão, ansiedade, síndro-
me do pânico e estresse. Há momen-
tos de inquietudes e de instabilidades
emotivas nos múltiplos setores da so-
ciedade, em que existem de 15 a 30
milhões de pessoas com transtornos
mentais, neuroses e índices acentu-
ados de demência, como a epilepsia
e vários outros transtornos psicóticos.
Para a Psiquiatria, os desacer-
tos psíquicos originam-se de fatores
físicos. Já a Psicologia, especialmen-
te a Psicanálise, considera-os como
reflexos de traumas adquiridos na
experiência da vida, “incrustados” no
inconsciente. A Neurologia aponta-os
como alteração da sincronia gené-
tica, interferindo na estrutura dos
neurônios. A despeito da ação efetiva
dos psicofármacos, acreditamos que
eles funcionam como paliativos nos
momentos críticos das disfunções
psíquicas, até porque os elementos
geradores dessas patologias, a rigor,
não se encontram nos neurônios do
cérebro, porém, na estrutura funcio-
nal do perispírito.
À Doutrina dos Espíritos está
reservada a tarefa de alargar os ho-
rizontes das pesquisas psíquicas,
contribuindo para a solução dos enig-
mas que atormentam a consciência,
projetando luz nas questões desa-
fiadoras do ser, do destino e da dor.
Os processos psicopatológicos são
frutos das nossas ações e decorrem
da má utilização do livre-arbítrio. O
Evangelho estabelece, como medida
básica, a ética do amor e da caridade,
para a conquista da íntima harmonia
psíquica. Portanto, com a prática dos
códigos legados pelo Cristo, a Terra,
com seus processos provacionais
e expiatórios, representará magnífi-
ca escola de crescimento individual,
em cujas lições purificadoras encon-
traremos a cura definitiva da maior
chaga dos sentimentos humanos: O
EGOISMO.
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano III, Número 23 - Junho/2017.
Distúrbios psicológicos
Editorial / Jorge Hessen
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Livro: Pensamento e Vida / Chico Xavier / FEB
Cap. 28 - “Enfermidade”
Ninguém poderá dizer que toda enfermidade, a rigor, esteja vinculada aos
processos de elaboração da vida mental, mas todos podemos garantir que os
processos de elaboração da vida mental guardam positiva influenciação sobre
todas as doenças. Há moléstias que têm, sem dúvida, função preponderante nos
serviços de purificação do espírito, surgindo com a criatura no berço ou seguin-
do-a, por anos a fio, na direção do túmulo.
As inibições congeniais, as mutilações imprevistas e as enfermidades di-
ficilmente curáveis catalogam-se, indiscutivelmente, na tabela das provações
necessárias, como certos medicamentos imprescindíveis figuram na ficha de so-
corro ao doente; contudo, os sintomas patológicos na experiência comum, em
maioria esmagadora, decorrem dos reflexos infelizes da mente sobre o veículo de
nossas manifestações, operando desajustes nos implementos que o compõem.
Toda emoção violenta sobre o corpo é semelhante a martelada forte sobre a
engrenagem de máquina sensível, e toda aflição amimalhada é como ferrugem
destruidora, prejudicando-lhe o funcionamento.
Sabe hoje a medicina que toda tensão mental acarreta distúrbios de impor-
tância no corpo físico. Estabelecido o conflito espiritual, quase sempre as glându-
las salivares paralisam as suas secreções, e o estômago, entrando em espasmo,
nega-se à produção de ácido clorídrico, provocando perturbações digestivas a
se expressarem na chamada colite mucosa. Atingido esse fenômeno primário
que, muita vez, abre a porta a temíveis calamidades orgânicas, os desajustamen-
tos gastrintestinais repetidos acabam arruinando os processos da nutrição que
interessam o estímulo nervoso, determinando variados sintomas, desde a mais
leve irritação da membrana gástrica até a loucura de abordagem complexa.
O pensamento sombrio adoece o corpo são e agrava os males do corpo
enfermo. Se não é aconselhável envenenar o aparelho fisiológico pela ingestão
de substâncias que o aprisionem ao vício, é imperioso evitar os desregramentos
da alma que lhe impõem desequilíbrios aviltantes, quais sejam aqueles hauridos
nas decepções e nos dissabores que adotamos por flagelo constante do campo
íntimo. Cultivar melindres e desgostos, irritação e mágoa é o mesmo que semear
espinheiros magnéticos e adubá-los no solo emotivo de nossa existência, é into-
xicar, por conta própria, a tessitura da vestimenta corpórea, estragando os cen-
tros de nossa vida profunda e arrasando, consequentemente, sangue e nervos,
glândulas e vísceras do corpo que a Divina Providência nos concede entre os ho-
mens, com vistas ao desenvolvimento de nossas faculdades para a Vida Eterna.
Guardemos, assim, compreensão e paciência, bondade infatigável e tole-
rância construtiva em todos os passos da senda, porque somente ao preço de
nossa incessante renovação mental para o bem, com o apoio do estudo nobre
e do serviço constante, é que superaremos o domínio da enfermidade, aprovei-
tando os dons do Senhor e evitando os reflexos letais que se fazem acompanhar
do suicídio indireto.
Refletindo
com Emmanuel
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Espaço da Codificação ............
“O Livro dos Espíritos”
375. Qual, na loucura, a situação do Espírito?
“O Espírito, quando em liberdade, recebe diretamente suas impres-
sões e diretamente exerce sua ação sobre a matéria. Encarnado, po-
rém, ele se encontra em condições muito diversas e na contingência de
só o fazer com o auxílio de órgãos especiais. Altere-se uma parte ou o
conjunto de tais órgãos e eis que se lhe interrompem, no que destes
dependam, a ação ou as impressões. Se perde os olhos, fica cego; se o
ouvido, torna-se surdo, etc. Imagina agora que seja o órgão, que presi-
de às manifestações da inteligência, o atacado ou modificado, parcial ou
inteiramente, e fácil te será compreender que, só tendo o Espírito a seu
serviço órgãos incompletos ou alterados, uma perturbação resultará de
que ele, por si mesmo e no seu foro íntimo, tem perfeita consciência,
mas cujo curso não lhe está nas mãos deter.”
a) Então, o desorganizado é sempre o corpo e não o Espírito?
“Exatamente; mas, convém não perder de vista que, assim como o Es-
pírito atua sobre a matéria, também esta reage sobre ele, dentro de
certos limites, e que pode acontecer impressionar-se o Espírito tem-
porariamente com a alteração dos órgãos pelos quais se manifesta e
recebe as impressões. Pode mesmo suceder que, com a continuação,
durando longo tempo a loucura, a repetição dos mesmos atos acabe
por exercer sobre o Espírito uma influência, de que ele não se libertará
senão depois de se haver libertado de toda impressão material.”
Passados 160 anos do lançamento de “O Livro dos Espíritos”, é justo que
perguntemos à própria consciência: Quais os nossos reais propósitos na atividade
espírita? Que espécie de motivação interior impulsiona nossos atos? Estamos
servindo ao Senhor ou nos servindo Dele para a expansão do nosso orgulho?
Comobaseparaanossareflexão,sugerimosaleituradotextoabaixo,contido
em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap. XX, “Os trabalhadores da última
hora”, com suas graves advertências:
Os obreiros do Senhor
Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a
transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado
no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade!
Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado.
Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os
nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”,
Época de reflexão Fabiano Augusto
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Expediente
Sábados - 18 horas
Dia 3 - Jorge Hessen (PAE)
Dia 10 - Warwick Mota (FEDF)
Dia 17 - Sidney de Paula (FEB)
Dia 24 - Carlos Sá (FEB)
Quartas-feiras - 20 horas
Dia 7 - Valdivino Oliveira (PAE)
Dia 14 - Cirne Ferreira (FEB)
Dia 21 - Maria Omilta (PAE)
Dia 28 - Arildo Marques (B. Menezes)
Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Junho
porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós
que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de
que daí não viesse dano para a obra!” Mas, ai daqueles que, por efeito das suas
dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles
serão levados no turbilhão! Clamarão: “Graça! graça!” O Senhor, porém, lhes
dirá: “Como implorais graças, vós que não tivestes piedade dos vossos irmãos
e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o fraco, em vez de
o amparardes? Como suplicais graças, vós que buscastes a vossa recompensa
nos gozos da Terra e na satisfação do vosso orgulho? Já recebestes a vossa
recompensa, tal qual a quisestes. Nada mais vos cabe pedir; as recompensas
celestes são para os que não tenham buscado as recompensas da Terra.”
Deus procede, neste momento, ao censo dos Seus servidores fiéis e já
marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim de que
não usurpem o salário dos servidores animosos, pois aos que não recuarem diante
de suas tarefas é que ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da
regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras: “Os primeiros serão
os últimos e os últimos serão os primeiros no reino dos céus.” – O Espírito de
Verdade. (Paris, 1862.)
Atividades Programadas para Junho Domingos
Campanha da Fraternidade Auta de Souza - 9h40min as 12h 4, 25
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita - 8h as 9h30min 25
Realização do Almoço Fraterno - 12h as 14h 11
Reunião com as Famílias Assistidas - 10h as 12h 4
Visita ao Abrigo de Velhinhos Casa de Jacó - 9h as 15h 18