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Há alguns anos foi divulgado
que uma jovem, de 15 anos, suici-
dou-se com um tiro de revolver, den-
tro de uma escola, em Curitiba. Não
houve grito nem pedido de socorro.
Em silêncio, ela entrou no banhei-
ro e se trancou em uma das cinco
cabines reservadas. Sentada sobre
o vaso sanitário, disparou contra a
boca. Suicídios desse gênero (tiro
especialmente), em escolas brasilei-
ras, não são comuns.
Três meses antes da tragédia, a
jovem procurou os pais e pediu para
que eles a levassem a um psicólogo.
Dizia sentir-se triste e desmotivada.
O pai passou a pegá-la na aula de
pintura e levá-la, semanalmente, a
um psiquiatra. No inquérito policial
sobre o suicídio, apurou-se que ela
tomava benzodiazepínicos (sonífe-
ros) para dormir, e outros fármacos
para controlar a ansiedade que sen-
tia.
Diante do dilema, indagamos:
Como os pais podem proteger os
filhos ante os desequilíbrios emo-
cionais que assolam a juventude de
hoje? Obviamente, precisam estar
atentos. Interpretar qualquer ten-
tativa ou anúncio de suicídio do jo-
vem como sinal de alerta. O ideal é
procurar ajuda especializada de um
psicólogo e, para os pais espíritas,
os recursos terapêuticos das casas
espíritas.
Aproximar-se, mais assidua-
mente, do filho que apresenta sinais
fortes de introspecção ou depressão.
O isolamento e o desamparo podem
terminar com aguda depressão e
ódio da vida. É evidente que sugerir
serem os pais os únicos responsá-
veis pelo autocídio de um filho(a), é
algo muito delicado e preocupante,
pois, trata-se um ato pessoal de ex-
tremo desequilíbrio da personalida-
de, gerado por circunstâncias atuais
ou por reminiscências de existências
passadas. Se há culpa dos pais, es-
tamos convictos de que a sociedade,
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano III, Número 22 - Maio/2017.
Suicídio Editorial / Jorge Hessen
2
como um todo, é, igualmente, culpa-
da. Inobstante colocarem o fardo da
culpa nos pais em primeiro lugar,
reflitamos: quem pode controlar a
pressão psicológica que uma monta-
nha de apelos vazios faz na cabeça
dos jovens atualmente?
A rigor, não existe pessoa “fra-
ca” a ponto de não suportar um pro-
blema, por julgá-lo superior às suas
forças. O que de fato ocorre é que
essa criatura não sabe como mobili-
zar a sua vontade própria e enfren-
tar os desafios. O suicídio é o ato
sumamente medroso de quem opta
por fugir da vida, despertando em
realidade mais vigorosa, sem outra
alternativa de escapar. Na Terra,
é preciso ter tranquilidade para vi-
ver, até porque, não há tormentos
e problemas que durem uma eter-
nidade. Recordemos que Jesus nos
assegurou que “O Pai não dá fardos
mais pesados que nossos ombros”
e “aquele que perseverar até o fim,
será salvo”.
Livro: O Consolador
Psicografia: Chico Xavier
Editora: FEB
Questão 154
Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio?
A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que
se não extingue com as transições da morte do corpo físico, vida essa
agravada por tormentos pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de
suprema rebeldia.
Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físi-
cos da última hora terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente.
Anos a fio, sentem as impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as
energias, a perfuração do cérebro pelo corpo estranho partido da arma
usada no gesto supremo, o peso das rodas pesadas sob as quais se ati-
raram na ânsia de desertar da vida, a passagem das águas silenciosas
e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o olvido criminoso de
suas tarefas no mundo e, comumente, a pior emoção do suicida é a de
acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo
abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido.
De todos os desvios da vida humana, o suicido é, talvez o maior
deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da
lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca
se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia.
Refletindo
com Emmanuel
3
............
Espaço da Codificação ............
“O Livro dos Espíritos”
Cap. VII - Da volta do espírito à vida corporal
350. Uma vez unido ao corpo da criança e quando já lhe não
é possível voltar atrás, sucede alguma vez deplorar o Espíri-
to a escolha que fez?
	 “Perguntas se, como homem, se queixa da vida que tem? Se
desejara que outra fosse ela? Sim. Se se arrepende da escolha que
fez? Não, pois não sabe ter sido sua escolha. Depois de encarnado,
não pode o Espírito lastimar uma escolha de que não tem consci-
ência. Pode, entretanto, achar pesada demais a carga e considerá-la
superior às suas forças. É quando isso acontece que recorre ao
suicídio.”
O jovem, desprovido de religiosidade, de maturidade emocional, vivendo a
complexidade da vida, o medo de enfrentar as dificuldades, as frustrações e o
modismo, na maioria das vezes sem suporte familiar, é um forte candidato ao uso
de drogas. É consenso que o jovem consome drogas para reduzir a ansiedade,
socializar-se, fugir dos problemas, para atingir o prazer imediato etc. Dessa for-
ma, é comum o encontrarmos usando drogas legais (bebidas e cigarros) e ilegais
nos shows e festinhas, sem se considerarem dependentes. “Brincam com fogo” e
desprezam os perigos da dependência química e psíquica.
A experiência internacional constata a existência de três fatores que, juntos,
favorecem o desenvolvimento da toxicomania na juventude, são eles: a droga,
a personalidade e o momento dele dentro da família e da sociedade. A droga,
não podemos deixar de considerar, apresenta atrativos na sustentação artificial
da euforia, na expansão de algumas sensações e no escape da realidade, per-
cepções que promovem certo prazer a um custo altíssimo. A personalidade juve-
nil apresenta, frequentemente, a “onipotência” que alimenta a crença que nada
de negativo irá acontecer, além do fascínio pela transgressão, a contestação da
família, da sociedade e seus valores. Em relação à
família, os pais exercem ou pelo menos deveriam
exercer uma influência marcante no equilíbrio da sua
prole. O exemplo, a afetividade, a educação com ri-
gor cristão evitam, em boa parte das vezes, que a
sociedade doente defina os contornos na formação
da nossa juventude.
Entretanto, em uma visão espiritualizada, a au-
sência da religiosidade é fator preponderante para
explicar essa lamentável chaga que assola a Huma-
A juventude e as drogas Fabiano Augusto
4
Conselho Diretor - Presidente: Wilson Barbosa / Vice-Presidente: Jorge Hessen
Secretária: Diomarsi Souza / 2.º Secretário: Josias da Silva
Tesoureiro: João Batista
Conselho Fiscal - José Amin, Francisco Soares e Marcos Marques
Editores - Jorge Hessen e Fabiano Augusto
Site - http://opaespirita.wixsite.com/opae Blog - http://paespirita.blogspot.com.br/
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Expediente
Sábados - 18 horas
Dia 6 - Jorge Hessen (PAE)
Dia 13 - Osvaldo Bastos (Comunhão)
Dia 20 - Jackson Almeida (Comunhão)
Dia 27 - Fabiano Augusto (CEFE)
Quartas-feiras - 20 horas
Dia 3 - Francisco Soares (PAE)
Dia 10 - Cirne Ferreira (FEB)
Dia 17 - Maria Omilta (PAE)
Dia 24 - Arildo Marques (B. Menezes)
Dia 31 - Mauricio (PAE)
Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Maio
nidade. Assim, o Espiritismo possui relevante papel na prevenção e no efetivo tra-
tamento. A fé, a crença na vida futura, o conhecimentos das repercussões peris-
pirituais, a necessidade de manter a mente vibrando em níveis elevados, o poder
da prece, o bom uso do livre arbítrio entre outros, são “ferramentas” abençoadas
que a Doutrina nos oferece.
Não podemos, na condição de espíritas conscientes, deixar de considerar
a importância das terapias tradicionais, clínicas de tratamento, uso adequado de
medicamentos etc. Neste contexto, lembramos que o Narcóticos Anôminos (NA),
um dos mais antigos e eficientes programas de recuperação do usuário de dro-
gas, pode ser um grande aliado das famílias e dos dependentes. O NA surgiu em
1953 e está presente, mantendo a mesma proposta e princípios, em 130 países. É
uma organização sem fins lucrativos que não se vincula a nenhum grupo político
ou religioso. Na leitura atenta das premissas, conceitos e dos métodos adotados
pelo programa, verificamos a aderência de muitos pontos com a religiosidade e
conduta defendidas pelo Espiritismo. O reconhecimento do erro, a crença em
Deus, a autoanálise, a humildade, a reparação das faltas, o perdão, a necessida-
de da prece e da meditação, são alguns dos princípios do referido programa que
denotam a sua grandeza espiritual.
Assim, o tratamento do jovem usuário precisa da psicoterapia, dos medica-
mentos, da ressocialização, das internações e, principalmente, do apoio familiar e
da educação religiosa, de preferência com base nos postulados espíritas.
Atividades Programadas para Maio Domingos
Campanha da Fraternidade Auta de Souza - 9h40min as 12h 14, 21, 28
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita - 8h as 9h30min 14, 21, 28
Reunião com as Famílias Assistidas - 9h 7 – Dia das mães

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Boletim o pae maio 2017

  • 1. 1 Há alguns anos foi divulgado que uma jovem, de 15 anos, suici- dou-se com um tiro de revolver, den- tro de uma escola, em Curitiba. Não houve grito nem pedido de socorro. Em silêncio, ela entrou no banhei- ro e se trancou em uma das cinco cabines reservadas. Sentada sobre o vaso sanitário, disparou contra a boca. Suicídios desse gênero (tiro especialmente), em escolas brasilei- ras, não são comuns. Três meses antes da tragédia, a jovem procurou os pais e pediu para que eles a levassem a um psicólogo. Dizia sentir-se triste e desmotivada. O pai passou a pegá-la na aula de pintura e levá-la, semanalmente, a um psiquiatra. No inquérito policial sobre o suicídio, apurou-se que ela tomava benzodiazepínicos (sonífe- ros) para dormir, e outros fármacos para controlar a ansiedade que sen- tia. Diante do dilema, indagamos: Como os pais podem proteger os filhos ante os desequilíbrios emo- cionais que assolam a juventude de hoje? Obviamente, precisam estar atentos. Interpretar qualquer ten- tativa ou anúncio de suicídio do jo- vem como sinal de alerta. O ideal é procurar ajuda especializada de um psicólogo e, para os pais espíritas, os recursos terapêuticos das casas espíritas. Aproximar-se, mais assidua- mente, do filho que apresenta sinais fortes de introspecção ou depressão. O isolamento e o desamparo podem terminar com aguda depressão e ódio da vida. É evidente que sugerir serem os pais os únicos responsá- veis pelo autocídio de um filho(a), é algo muito delicado e preocupante, pois, trata-se um ato pessoal de ex- tremo desequilíbrio da personalida- de, gerado por circunstâncias atuais ou por reminiscências de existências passadas. Se há culpa dos pais, es- tamos convictos de que a sociedade, Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano III, Número 22 - Maio/2017. Suicídio Editorial / Jorge Hessen
  • 2. 2 como um todo, é, igualmente, culpa- da. Inobstante colocarem o fardo da culpa nos pais em primeiro lugar, reflitamos: quem pode controlar a pressão psicológica que uma monta- nha de apelos vazios faz na cabeça dos jovens atualmente? A rigor, não existe pessoa “fra- ca” a ponto de não suportar um pro- blema, por julgá-lo superior às suas forças. O que de fato ocorre é que essa criatura não sabe como mobili- zar a sua vontade própria e enfren- tar os desafios. O suicídio é o ato sumamente medroso de quem opta por fugir da vida, despertando em realidade mais vigorosa, sem outra alternativa de escapar. Na Terra, é preciso ter tranquilidade para vi- ver, até porque, não há tormentos e problemas que durem uma eter- nidade. Recordemos que Jesus nos assegurou que “O Pai não dá fardos mais pesados que nossos ombros” e “aquele que perseverar até o fim, será salvo”. Livro: O Consolador Psicografia: Chico Xavier Editora: FEB Questão 154 Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio? A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da morte do corpo físico, vida essa agravada por tormentos pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia. Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físi- cos da última hora terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente. Anos a fio, sentem as impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as energias, a perfuração do cérebro pelo corpo estranho partido da arma usada no gesto supremo, o peso das rodas pesadas sob as quais se ati- raram na ânsia de desertar da vida, a passagem das águas silenciosas e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o olvido criminoso de suas tarefas no mundo e, comumente, a pior emoção do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido. De todos os desvios da vida humana, o suicido é, talvez o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia. Refletindo com Emmanuel
  • 3. 3 ............ Espaço da Codificação ............ “O Livro dos Espíritos” Cap. VII - Da volta do espírito à vida corporal 350. Uma vez unido ao corpo da criança e quando já lhe não é possível voltar atrás, sucede alguma vez deplorar o Espíri- to a escolha que fez? “Perguntas se, como homem, se queixa da vida que tem? Se desejara que outra fosse ela? Sim. Se se arrepende da escolha que fez? Não, pois não sabe ter sido sua escolha. Depois de encarnado, não pode o Espírito lastimar uma escolha de que não tem consci- ência. Pode, entretanto, achar pesada demais a carga e considerá-la superior às suas forças. É quando isso acontece que recorre ao suicídio.” O jovem, desprovido de religiosidade, de maturidade emocional, vivendo a complexidade da vida, o medo de enfrentar as dificuldades, as frustrações e o modismo, na maioria das vezes sem suporte familiar, é um forte candidato ao uso de drogas. É consenso que o jovem consome drogas para reduzir a ansiedade, socializar-se, fugir dos problemas, para atingir o prazer imediato etc. Dessa for- ma, é comum o encontrarmos usando drogas legais (bebidas e cigarros) e ilegais nos shows e festinhas, sem se considerarem dependentes. “Brincam com fogo” e desprezam os perigos da dependência química e psíquica. A experiência internacional constata a existência de três fatores que, juntos, favorecem o desenvolvimento da toxicomania na juventude, são eles: a droga, a personalidade e o momento dele dentro da família e da sociedade. A droga, não podemos deixar de considerar, apresenta atrativos na sustentação artificial da euforia, na expansão de algumas sensações e no escape da realidade, per- cepções que promovem certo prazer a um custo altíssimo. A personalidade juve- nil apresenta, frequentemente, a “onipotência” que alimenta a crença que nada de negativo irá acontecer, além do fascínio pela transgressão, a contestação da família, da sociedade e seus valores. Em relação à família, os pais exercem ou pelo menos deveriam exercer uma influência marcante no equilíbrio da sua prole. O exemplo, a afetividade, a educação com ri- gor cristão evitam, em boa parte das vezes, que a sociedade doente defina os contornos na formação da nossa juventude. Entretanto, em uma visão espiritualizada, a au- sência da religiosidade é fator preponderante para explicar essa lamentável chaga que assola a Huma- A juventude e as drogas Fabiano Augusto
  • 4. 4 Conselho Diretor - Presidente: Wilson Barbosa / Vice-Presidente: Jorge Hessen Secretária: Diomarsi Souza / 2.º Secretário: Josias da Silva Tesoureiro: João Batista Conselho Fiscal - José Amin, Francisco Soares e Marcos Marques Editores - Jorge Hessen e Fabiano Augusto Site - http://opaespirita.wixsite.com/opae Blog - http://paespirita.blogspot.com.br/ QNM 40 AE N.° 02, Taguatinga Norte/DF - Fone: (61) 3491-2552 Expediente Sábados - 18 horas Dia 6 - Jorge Hessen (PAE) Dia 13 - Osvaldo Bastos (Comunhão) Dia 20 - Jackson Almeida (Comunhão) Dia 27 - Fabiano Augusto (CEFE) Quartas-feiras - 20 horas Dia 3 - Francisco Soares (PAE) Dia 10 - Cirne Ferreira (FEB) Dia 17 - Maria Omilta (PAE) Dia 24 - Arildo Marques (B. Menezes) Dia 31 - Mauricio (PAE) Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Maio nidade. Assim, o Espiritismo possui relevante papel na prevenção e no efetivo tra- tamento. A fé, a crença na vida futura, o conhecimentos das repercussões peris- pirituais, a necessidade de manter a mente vibrando em níveis elevados, o poder da prece, o bom uso do livre arbítrio entre outros, são “ferramentas” abençoadas que a Doutrina nos oferece. Não podemos, na condição de espíritas conscientes, deixar de considerar a importância das terapias tradicionais, clínicas de tratamento, uso adequado de medicamentos etc. Neste contexto, lembramos que o Narcóticos Anôminos (NA), um dos mais antigos e eficientes programas de recuperação do usuário de dro- gas, pode ser um grande aliado das famílias e dos dependentes. O NA surgiu em 1953 e está presente, mantendo a mesma proposta e princípios, em 130 países. É uma organização sem fins lucrativos que não se vincula a nenhum grupo político ou religioso. Na leitura atenta das premissas, conceitos e dos métodos adotados pelo programa, verificamos a aderência de muitos pontos com a religiosidade e conduta defendidas pelo Espiritismo. O reconhecimento do erro, a crença em Deus, a autoanálise, a humildade, a reparação das faltas, o perdão, a necessida- de da prece e da meditação, são alguns dos princípios do referido programa que denotam a sua grandeza espiritual. Assim, o tratamento do jovem usuário precisa da psicoterapia, dos medica- mentos, da ressocialização, das internações e, principalmente, do apoio familiar e da educação religiosa, de preferência com base nos postulados espíritas. Atividades Programadas para Maio Domingos Campanha da Fraternidade Auta de Souza - 9h40min as 12h 14, 21, 28 Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita - 8h as 9h30min 14, 21, 28 Reunião com as Famílias Assistidas - 9h 7 – Dia das mães