O documento descreve um tiroteio em uma escola nos Estados Unidos que matou 17 pessoas e feriu outras. Isso levantou novamente o debate sobre o controle de armas no país. O atirador foi identificado como um ex-aluno de 19 anos que havia sido expulso da escola no ano passado.
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Boletim o pae março 2018
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Um atentado no dia 14 de fe-
vereiro (quarta-feira de cinzas) na
escola pública Marjory Stoneman
Douglas High School em Parkland,
sul da Flórida trouxe novamente à
pauta o debate sobre o controle de
armas nos Estados Unidos. O acu-
sado pelo assassinato de 17 pes-
soas, entre estudantes e professo-
res, é o ex-aluno Nikolas de Jesus
Cruz, de 19 anos, que havia sido
expulso no ano passado.
Segundo a organização
Everytown for Gun Safety, que
defende o controle de armas nos
Estados Unidos, o tiroteio já entrou
para as estatísticas como o 18.º
massacre em escola americanas
em 2018. Nikolas usou um rifle AR-
15, além de matar 17 pessoas, fe-
riu outras 14 que foram conduzidas
em estado grave para a Broward
Health North, e outras para o Centro
Médico Broward.
Neste ano de eleições no
Brasil, observamos um quadro po-
lítico moralmente corrompido, em
face dos inimagináveis desvios do
erário público. O país tem sido go-
vernado por pessoas ambiciosas
e escroques impetuosos. Temos
acompanhado com certa apreen-
são a crescente popularidade de
um “pré-candidato” à presidência,
que, apesar não ter o estigma de
uma trajetória política comprome-
tedora, todavia, vem anunciando
desenvolver uma política de arma-
mento da população.
Não duvidamos da honestida-
de de tal pré-candidato, contudo,
seu discurso é preocupante e suas
promessas de governo têm sido
aterradoras. Conquanto possa es-
tar imbuído de boas intenções, mas
cremos que o seu discurso “mes-
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano IV, Número 32 - Março/2018.
Desarmamento já!
Editorial / Jorge Hessen
2. 2
Livro: O Consolador / Chico Xavier / FEB
Questão 345
O preceito evangélico – “se alguém te bater numa face,
apresenta-lhe a outra” – deve ser observado pelo cristão, mes-
mo quando seja vítima de agressão corporal não provocada?
O homem terrestre, com as suas taras seculares, tem inven-
tado numerosos recursos humanos para justificar a chamada
“legítima defesa”, mas a realidade é que toda a defesa da cria-
tura está em Deus.
Somos de parecer que, agindo o homem com a chave da
fraternidade cristã, pode-se extinguir o fermento da agressão,
com a luz do bem e da serenidade moral.
Acreditando, contudo, no fracasso de todas as tentativas
pacíficas, o cristão sincero, na sua feição individual, nunca de-
verá cair ao nível do agressor, sabendo estabelecer, em todas
as circunstâncias, a diferença entre os seus valores morais e os
instintos animalizados da violência física.
Refletindo
com Emmanuel
siânico” para transformação social
sob o látego do revide, da animo-
sidade, da retaliação é cabalmente
contraditório e desfavorável à paz
entre os brasileiros.
A criminalidade tem as suas
raízes, dentre outras, na desigual-
dade social, no elevado índice de
desemprego, na urbanização de-
sordenada e, destacadamente, no
descrédito à classe política hipó-
crita, corrupta e na difusão incon-
trolada da arma de fogo, sobretudo
clandestina, situações essas que
contribuem de forma decisiva para
o avanço do caos social, do tráfico
de drogas, dos assaltos, dos rou-
bos, dos sequestros e, por fim, dos
homicídios.
Muitos vivem sob o temor da
doença das “balas perdidas”. O
investimento de recursos em arma-
mentos é inútil, perigoso e desne-
cessário. As leis e a ordem impos-
tas à sociedade como resposta à
exigência coletiva são aceitáveis e
compreensíveis, mas muito melhor
será quando os homens se desar-
marem e os cidadãos respeitarem
seus direitos, sobretudo o mais
fundamental, o direito à vida. Neste
contexto, a aplicação do ensina-
mento espírita em seu esboço cien-
tífico, filosófico e ético-moral será o
instrumento por excelência decisi-
vo para a paz entre os homens.
3. 3
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Espaço da Codificação ............
- O Livro dos Espíritos - Questão 841
Para respeitar a liberdade de consciência, dever-se-á deixar que se
propaguem doutrinas perniciosas, ou poder-se-á, sem atentar contra
aquela liberdade, procurar trazer ao caminho da verdade os que se
transviaram obedecendo a falsos princípios?
“Certamente que podeis e até deveis; mas, ensinai, a exemplo de
Jesus, servindo-vos da brandura e da persuasão e não da força, o que
seria pior do que a crença daquele a quem desejaríeis convencer. Se
alguma coisa se pode impor, é o bem e a fraternidade. Mas não cremos
que o melhor meio de fazê-los admitidos seja obrar com violência. A
convicção não se impõe.”
Alguns do Movimento Espírita afirmam
que o Espiritismo não é uma religião e ar-
voram em sua defesa o Mestre Lionês, dei-
xando de lado toda a literatura espiritista
consagrada, que considera os 3 aspectos
da Doutrina (ciência, filosofia e religião/mo-
ral). Esquecem-se de estudar e de procu-
rar entender o pensamento do Codificador.
Desprezam o contexto cultural e filosófico
do surgimento da Doutrina, onde se fazia
necessário classificar a Religião Espírita
de maneira inversa das existentes cor-
rentes religiosas dogmáticas, irracionais e
contrárias aos fatos científicos.
É claro que sob a ótica do que tínha-
mos e ainda temos no formato tradicional
de “religião” o Espiritismo não se encaixa
neste conceito. No entanto, quando con-
sideramos a etimologia da palavra (como
sendo um laço de vinculação com Deus e
respeito pelo sagrado) e a proposta de ser
a alavanca do progresso e da renovação
moral, aí sim o Espiritismo é religião!
Não se pode definir uma questão extre-
mamente séria, como a que está em foco,
apenas com alguns escritos esparsos de
Kardec, mormente em seus primeiros en-
saios. Precisamos considerar toda sua
monumental obra com destaque para “O
Evangelho segundo o Espiritismo” que
consolida definitivamente a vertente moral
e, portanto, religiosa do Espiritismo Cris-
tão.
Para os que ainda têm dúvida seguem
trechos do artigo “O Espiritismo é uma Re-
ligião?” de autoria de Kardec e publicado
na Revista Espírita de dezembro de 1868:
“(...) O laço estabelecido por uma reli-
gião, seja qual for o seu objetivo, é, pois,
essencialmente moral, que liga os cora-
ções, que identifica os pensamentos, as
aspirações e não somente o fato de com-
promissos materiais, que se rompem à
vontade, ou da realização de fórmulas que
falam mais aos olhos do que ao espírito.
(...) Se é assim, perguntarão, então o
Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem
dúvida, senhores! No sentido filosófico, o
Espiritismo é uma religião, e nós nos van-
gloriamos por isto, porque é a Doutrina que
funda os vínculos da fraternidade e da co-
munhão de pensamentos, não sobre uma
simples convenção, mas sobre bases mais
sólidas: as próprias Leis da Natureza.
(...) Em razão de não haver senão uma
palavra para exprimir duas ideias dife-
rentes e que, na opinião geral, a palavra
religião é inseparável da de culto; porque
desperta exclusivamente uma ideia de for-
ma, que o Espiritismo não tem. Se o Espi-
O Espiritismo é religião Fabiano Augusto
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.... Mural do DIJ/PAE ....
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sábados das 18h às 19h. Não perca a oportunidade dessa integração.
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Dia 21 - Maria Omilta (PAE)
Dia 28 - Jorge Hessen (PAE)
Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Março
ritismo se dissesse uma religião, o público
não veria aí mais que uma nova edição,
uma variante, se se quiser, dos princípios
absolutos em matéria de fé; uma casta sa-
cerdotal com seu cortejo de hierarquias, de
cerimônias e de privilégios; não separaria
das ideias de misticismo e dos abusos
contra os quais tantas vezes a opinião se
levantou.
Não tendo o Espiritismo nenhum dos
caracteres de uma religião, na acepção
usual da palavra, não podia nem devia
enfeitar-se com um título sobre cujo valor
inevitavelmente se teria equivocado.”