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Não há dúvida de que a ausên-
cia de palavras e frases motivadoras,
cada vez mais comum nos ambien-
tes domésticos, prejudica a relação
parental. Raramente observam-se
homens estimulando com palavras
edificantes suas mulhe-
res e vice-versa, não se
constatam regularmente
chefes estimulando com
sinceridade o trabalho de
seus subordinados, não é
muito comum pais e filhos
se estimularem com pala-
vras afetuosas.
Óbvio que o bom
profissional, inobstante
não almeje, valoriza uma
palavra de estímulo, o
bom filho gosta de ser re-
conhecido, o bom pai ou
a boa mãe exultam ao ser
avaliados positivamente,
o bom amigo, a boa dona de casa, a
mulher que se cuida, o homem que se
dedica, enfim, vivemos numa socie-
dade em que um precisa do outro; é
impossível um homem viver sozinho, e
as palavras motivadoras (que não po-
dem resvalar para elogios) são a oxi-
genação de ânimo na vida de qualquer
pessoa.
Desde que adentramos nos
portais dos ensinos espíritas, apren-
demos que o elogio (ainda que bem
intencionado) nos afrouxa a vigília e
ilude. E nada existe de mais frágil que
uma criatura iludida a seu
próprio respeito. É ver-
dade, os benfeitores nos
advertem a fim de que
não percamos nossa in-
dependência construtiva
a troco de considerações
humanas (bajulações),
posto que a armadilha
que pune o animal crimi-
noso é igual à que sur-
preende o canário negli-
gente.
Até mesmo nos
momentos de angústias
de alguém, nas horas
difíceis, em que vemos
um companheiro despenhar-se nas
sombras interiores, não olvidemos
que, para auxiliá-lo, é tão desaconse-
lhável a condenação, quanto o elogio.
Sussurra a prudência cristã que nunca
cederíamos campo à vaidade se não
vivêssemos reclamando o venenoso
coquetel da lisonja ao nosso egocen-
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano II, Número 15 - Outubro/2016.
A lisonja no rastro do orgulhoEditorial
Jorge Hessen
2
............
Espaço da Codificação ............
“O Evangelho segundo o Espiritismo” - Cap. 7, item 11
O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo pro-
meteu o reino dos Céus aos mais humildes, foi porque os podero-
sos da Terra imaginam que os títulos e as riquezas
são as recompensas dadas ao seu mérito, e que
sua origem é mais pura do que a do pobre. Acre-
ditam que isso lhes é devido por direito e, quando
Deus as retira, acusam-no de injustiça. Ridícula
cegueira! Deus vos distingue pelo corpo? Acaso
o do pobre não é igual ao do rico? O Criador fez
duas espécies de homens? Tudo o que Deus fez é
grandioso e sábio; nunca crediteis a Deus as ideias
que os vossos cérebros orgulhosos imaginam.
trismo doentio.
Invariavelmente, ficamos sub-
missos às injunções sociais quando
buscamos aprovação (bajulações) dos
outros, quando permanecemos na po-
sição de permanentes escravos e pe-
dintes do aplauso hipócrita e do verniz,
da lisonja, condicionando-nos a viver
sem usufruir de liberdade de consciên-
cia, submetendo-nos a ser manipula-
dos pelos juízos e opiniões alheias.
O elogio nos arremessa à pre-
sunção, a afetação nos remete à vai-
dade. Nesse insofreável desejo de
chamar a atenção alheia, queremos
ser ovacionados e reverenciados pe-
rante os outros. Atualmente, adota-se
perigosamente o hábito dos dirigentes
desatentos de elogiar e exaltar ora-
dores em público. Essas pompas e
grandiloquências, observadas à volta
de alguns oradores (famosos ou não),
é bem a repetição das ostentações do
cristianismo sem o Cristo.
A rigor, se alguém vem a público
dizer que um orador é “maravilhoso”,
“fantástico”, “brilhante”, “inesquecí-
vel”, “insubstituível” e outras bajulices,
logicamente está elogiando, porém,
jamais estimulando ou motivando tal
“homenageado”. Por essas razões, im-
porta vigiarmos as próprias manifesta-
ções, não nos julgando indispensáveis
e preferindo a autocrítica ao autoelo-
gio, recordando que o exemplo da hu-
mildade é a maior força para a nossa
transformação moral. “Toda presunção
evidencia afastamento do Evangelho.”
É imprescindível não elogiar
(adular) as pessoas que estejam agin-
do em conformidade com as nossas
conveniências, para não lhes criar em-
pecilhos à caminhada enobrecedora,
embora nos constitua dever prestar-
lhes assistência e carinho para que
mais se agigante nas boas obras. O
elogio (adulação) é peçonha em forma
verbal. Por essa razão, não esqueça-
mos que “ainda quando provenha de
círculos bem-intencionados, urge re-
cusar o tóxico da lisonja, pois no rastro
do orgulho, segue a ruína”.
3
Livro: O Consolador
Psicografia: Chico Xavier
Editora: FEB
Questão 208:
Há uma tarefa especializada da inteligência no orbe ter-
restre?
Assim como numerosos Espíritos recebem a provação da fortuna,
do poder transitório e da autoridade, há os que recebem a incumbência
sagrada, em lutas expiatórias ou em missões santificantes, de desenvolve-
rem a boa tarefa da inteligência em proveito real da coletividade.
Todavia, assim como o dinheiro e a posição de realce são ambientes
de luta, onde todo êxito espiritual se torna mais porfiado e difícil, o des-
taque intelectual, muitas vezes, obscurece no mundo a visão do Espírito
encarnado, conduzindo-o à vaidade injustificável, onde as intenções mais
puras ficam aniquiladas.
Refletindo com EmmanuelRefletindo com Emmanuel
- Lacordaire em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap 15: “Sede
generosos e caridosos, sem ostentação, isto é, fazei o bem com humil-
dade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares
que todos ergueram ao orgulho”.
- Revista Espírita, abril de 1859, em “Conversas Familiares de Além-Tú-
mulo”: “(...) o orgulho está sempre em ação, criando-nos ilusões. Aliás,
isso é bem próprio dos ignorantes: não querem estudar senão aquilo
que preferem e só dão ouvidos aos que os lisonjeiam”.
- “O Livro dos Médiuns”, cap. XX, nº 228: “Todas as imperfeições morais
são outras tantas portas abertas ao acesso dos maus Espíritos. A que,
porém, eles exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que
a criatura menos confessa a si mesma”.
- “O Evangelho segundo o Espiritismo”, prefácio: “Eu vos digo, em
verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de
ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas,
confundir os orgulhosos e glorificar os justos”.
Orgulho, matriz de todos os vícios
4
Conselho Diretor - Presidente: Wilson Barbosa / Vice-Presidente: Jorge Hessen
Secretária: Diomarsi Souza / 2.º Secretário: Josias da Silva
Tesoureiro: João Batista
Conselho Fiscal - José Amin, Francisco Soares e Marcos Marques
Editores - Jorge Hessen e Fabiano Augusto
Site - http://opaespirita.wixsite.com/opae
Blog - http://paespirita.blogspot.com.br/
QNM 40 AE N.° 02, Taguatinga Norte/DF - Fone: (61) 3491-2552
Associe-se e colabore com o PAE!
Expediente
Sábados - 18 horas
Dia 1 - Jorge Hessen (PAE)
Dia 8 - Eliomar Pereira (CEEB)
Dia 15 - Sidney de Paula (FEB)
Dia 22 - Jackson Almeida (CEB)
Dia 29 - Carlos Sá (FEB)
Quartas-feiras - 20 horas
Dia 5 - Francisco Soares (PAE)
Dia 12 - Cirne Ferreira (FEB)
Dia 19 - Maria Omilta (PAE)
Dia 26 - Arildo Marques (B. Menezes)
Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Outubro
- Almoço Fraterno -
Data: 9 de outubro de 2016
Local: Posto de Assistência Espírita- PAE
Horário: Das 12h às 14h
Valor: R$ 15,00 por pessoa
Observações: Crianças com até 5 anos não pagam,
as sobremesas e refrigerantes serão vendidos à parte.
Cardápio: Frango xadrez, arroz, feijão, macarrão, salada
e opção para vegetarianos.
Participem!

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Boletim o pae outubro

  • 1. 1 Não há dúvida de que a ausên- cia de palavras e frases motivadoras, cada vez mais comum nos ambien- tes domésticos, prejudica a relação parental. Raramente observam-se homens estimulando com palavras edificantes suas mulhe- res e vice-versa, não se constatam regularmente chefes estimulando com sinceridade o trabalho de seus subordinados, não é muito comum pais e filhos se estimularem com pala- vras afetuosas. Óbvio que o bom profissional, inobstante não almeje, valoriza uma palavra de estímulo, o bom filho gosta de ser re- conhecido, o bom pai ou a boa mãe exultam ao ser avaliados positivamente, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se dedica, enfim, vivemos numa socie- dade em que um precisa do outro; é impossível um homem viver sozinho, e as palavras motivadoras (que não po- dem resvalar para elogios) são a oxi- genação de ânimo na vida de qualquer pessoa. Desde que adentramos nos portais dos ensinos espíritas, apren- demos que o elogio (ainda que bem intencionado) nos afrouxa a vigília e ilude. E nada existe de mais frágil que uma criatura iludida a seu próprio respeito. É ver- dade, os benfeitores nos advertem a fim de que não percamos nossa in- dependência construtiva a troco de considerações humanas (bajulações), posto que a armadilha que pune o animal crimi- noso é igual à que sur- preende o canário negli- gente. Até mesmo nos momentos de angústias de alguém, nas horas difíceis, em que vemos um companheiro despenhar-se nas sombras interiores, não olvidemos que, para auxiliá-lo, é tão desaconse- lhável a condenação, quanto o elogio. Sussurra a prudência cristã que nunca cederíamos campo à vaidade se não vivêssemos reclamando o venenoso coquetel da lisonja ao nosso egocen- Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano II, Número 15 - Outubro/2016. A lisonja no rastro do orgulhoEditorial Jorge Hessen
  • 2. 2 ............ Espaço da Codificação ............ “O Evangelho segundo o Espiritismo” - Cap. 7, item 11 O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo pro- meteu o reino dos Céus aos mais humildes, foi porque os podero- sos da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são as recompensas dadas ao seu mérito, e que sua origem é mais pura do que a do pobre. Acre- ditam que isso lhes é devido por direito e, quando Deus as retira, acusam-no de injustiça. Ridícula cegueira! Deus vos distingue pelo corpo? Acaso o do pobre não é igual ao do rico? O Criador fez duas espécies de homens? Tudo o que Deus fez é grandioso e sábio; nunca crediteis a Deus as ideias que os vossos cérebros orgulhosos imaginam. trismo doentio. Invariavelmente, ficamos sub- missos às injunções sociais quando buscamos aprovação (bajulações) dos outros, quando permanecemos na po- sição de permanentes escravos e pe- dintes do aplauso hipócrita e do verniz, da lisonja, condicionando-nos a viver sem usufruir de liberdade de consciên- cia, submetendo-nos a ser manipula- dos pelos juízos e opiniões alheias. O elogio nos arremessa à pre- sunção, a afetação nos remete à vai- dade. Nesse insofreável desejo de chamar a atenção alheia, queremos ser ovacionados e reverenciados pe- rante os outros. Atualmente, adota-se perigosamente o hábito dos dirigentes desatentos de elogiar e exaltar ora- dores em público. Essas pompas e grandiloquências, observadas à volta de alguns oradores (famosos ou não), é bem a repetição das ostentações do cristianismo sem o Cristo. A rigor, se alguém vem a público dizer que um orador é “maravilhoso”, “fantástico”, “brilhante”, “inesquecí- vel”, “insubstituível” e outras bajulices, logicamente está elogiando, porém, jamais estimulando ou motivando tal “homenageado”. Por essas razões, im- porta vigiarmos as próprias manifesta- ções, não nos julgando indispensáveis e preferindo a autocrítica ao autoelo- gio, recordando que o exemplo da hu- mildade é a maior força para a nossa transformação moral. “Toda presunção evidencia afastamento do Evangelho.” É imprescindível não elogiar (adular) as pessoas que estejam agin- do em conformidade com as nossas conveniências, para não lhes criar em- pecilhos à caminhada enobrecedora, embora nos constitua dever prestar- lhes assistência e carinho para que mais se agigante nas boas obras. O elogio (adulação) é peçonha em forma verbal. Por essa razão, não esqueça- mos que “ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, urge re- cusar o tóxico da lisonja, pois no rastro do orgulho, segue a ruína”.
  • 3. 3 Livro: O Consolador Psicografia: Chico Xavier Editora: FEB Questão 208: Há uma tarefa especializada da inteligência no orbe ter- restre? Assim como numerosos Espíritos recebem a provação da fortuna, do poder transitório e da autoridade, há os que recebem a incumbência sagrada, em lutas expiatórias ou em missões santificantes, de desenvolve- rem a boa tarefa da inteligência em proveito real da coletividade. Todavia, assim como o dinheiro e a posição de realce são ambientes de luta, onde todo êxito espiritual se torna mais porfiado e difícil, o des- taque intelectual, muitas vezes, obscurece no mundo a visão do Espírito encarnado, conduzindo-o à vaidade injustificável, onde as intenções mais puras ficam aniquiladas. Refletindo com EmmanuelRefletindo com Emmanuel - Lacordaire em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap 15: “Sede generosos e caridosos, sem ostentação, isto é, fazei o bem com humil- dade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que todos ergueram ao orgulho”. - Revista Espírita, abril de 1859, em “Conversas Familiares de Além-Tú- mulo”: “(...) o orgulho está sempre em ação, criando-nos ilusões. Aliás, isso é bem próprio dos ignorantes: não querem estudar senão aquilo que preferem e só dão ouvidos aos que os lisonjeiam”. - “O Livro dos Médiuns”, cap. XX, nº 228: “Todas as imperfeições morais são outras tantas portas abertas ao acesso dos maus Espíritos. A que, porém, eles exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesma”. - “O Evangelho segundo o Espiritismo”, prefácio: “Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos”. Orgulho, matriz de todos os vícios
  • 4. 4 Conselho Diretor - Presidente: Wilson Barbosa / Vice-Presidente: Jorge Hessen Secretária: Diomarsi Souza / 2.º Secretário: Josias da Silva Tesoureiro: João Batista Conselho Fiscal - José Amin, Francisco Soares e Marcos Marques Editores - Jorge Hessen e Fabiano Augusto Site - http://opaespirita.wixsite.com/opae Blog - http://paespirita.blogspot.com.br/ QNM 40 AE N.° 02, Taguatinga Norte/DF - Fone: (61) 3491-2552 Associe-se e colabore com o PAE! Expediente Sábados - 18 horas Dia 1 - Jorge Hessen (PAE) Dia 8 - Eliomar Pereira (CEEB) Dia 15 - Sidney de Paula (FEB) Dia 22 - Jackson Almeida (CEB) Dia 29 - Carlos Sá (FEB) Quartas-feiras - 20 horas Dia 5 - Francisco Soares (PAE) Dia 12 - Cirne Ferreira (FEB) Dia 19 - Maria Omilta (PAE) Dia 26 - Arildo Marques (B. Menezes) Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Outubro - Almoço Fraterno - Data: 9 de outubro de 2016 Local: Posto de Assistência Espírita- PAE Horário: Das 12h às 14h Valor: R$ 15,00 por pessoa Observações: Crianças com até 5 anos não pagam, as sobremesas e refrigerantes serão vendidos à parte. Cardápio: Frango xadrez, arroz, feijão, macarrão, salada e opção para vegetarianos. Participem!