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Um Centro Espírita pequeno e
modesto – como na maioria o são –
atrai as pessoas realmente interes-
sadas no conhecimento doutrinário,
cria um ambiente de fraternidade
ativa em que as discriminações so-
ciais e culturais desaparecem no
entrelaçamento de todos os seus
componentes, considerados como
colaboradores necessários de uma
obra única e concreta.
O ideal é o Centro funcionar
em sede própria, para maior e mais
livre desenvolvimento de seus tra-
balhos, mas enquanto isso não for
possível, pode funcionar com efi-
ciência numa sala cedida ou aluga-
da, numa garagem vazia ou mesmo
numa dependência de casa fami-
liar. Muitos Centros Espíritas surgi-
ram do desenvolvimento de grupos
familiais, desligando-se mais tarde
da residência que o formara. Os
Centros oriundos de grupos familia-
res mostram-se mais coesos e mais
abertos conservando a seiva frater-
na de sua origem.
Cada Centro Espírita tem os
seus protetores e guias espirituais
que comprovam a sua autenticida-
de pelos serviços prestados, pelas
manifestações oportunas e cautelo-
sas, pela dedicação aos princípios
kardecianos. A autoridade moral e
cultural dos dirigentes e dos espíri-
tos protetores e guias de médiuns e
trabalhos decorre da integração dos
mesmos na orientação de Kardec.
O Centro que se esquece disso
cai fatalmente em situações nega-
tivas, adotando práticas antiespí-
ritas e enveredando pelo caminho
da traição a Kardec e ao Espírito da
Verdade.
Nas primeiras comunidades
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano IV, Número 38 - Outubro/2018.
Editorial – Jorge Hessen
Com base no capítulo 1 do livro “O Centro Espírita”,
Herculano Pires, Ed. Paideia.
2
cristãs, onde o culto pneumático
era praticado, manifestavam-se es-
píritos furiosos, defensores de suas
crenças antigas, que injuriavam o
Cristo e seus adeptos. A expressão
culto pneumático vem do grego,
pois pneuma quer dizer espírito.
O culto constituía a parte prática
do ensino espírita de Jesus. Na I
Epístola aos Coríntios, o Apóstolo
Paulo dá instruções à comunidade
de Corinto sobre a realização desse
culto, ensinando até mesmo como
os médiuns (então chamados pro-
fetas) deviam se comportar na reu-
nião. Os Espíritos se manifestavam
pelos médiuns e eram doutrinados
pelos participantes
do culto. Esse tre-
cho expressivo en-
contra-se no tópico
da epístola que tra-
ta dos dons espiri-
tuais.
Não obstante,
as Igrejas Cristãs
deram interpre-
tações inadequa-
da se absurdas a
esse trecho, como
fizeram com to-
dos os trechos do
Evangelho em que
Jesus se refere à
reencarnação. Incapazes de dou-
trinar os espíritos mistificadores ou
agressivos, que atacavam Jesus e
sua missão, os que se ligaram ao
Império Romano suprimiram o cul-
to pneumático, alegando que as
entidades que neles se manifesta-
vam eram diabólicas. Essa a razão
porque Igrejas Cristãs repelem até
hoje o Espiritismo como prática dia-
bólica, rejeitando as manifestações
espíritas.
Num Centro Espírita bem or-
ganizado esses problemas são es-
tudados e ensinados, para que as
pessoas interessadas no ensino
real do Cristo possam compreender
o sentido do Espiritismo. Sem isso,
o Centro Espírita deixa de cum-
prir a sua missão na grande obra
de restauração do Cristianismo
em espírito e verdade. O que o
Espiritismo busca é a verdade cris-
tã, cumprindo na Terra a promessa
de Jesus, que atra-
vés de Kardec e
seu guia Espiritual,
o Espírito Superior
que deu a Kardec,
quando este lhe
perguntou quem
era, esta respos-
ta simples: “Para
você, eu sou A
Verdade”.
O Centro
Espírita significa,
assim, uma forta-
leza espiritual da
grande batalha
para o restabeleci-
mento da verdade cristã na Terra.
Mas tudo isso deve ser encarado
de maneira racional e não mística,
no Centro Espírita. Ninguém está
ali investido de prerrogativas di-
vinas, mas apenas de obrigações
humanas.
José Herculano Pires
3
............
Estudando com Kardec ............
“O que é o Espiritismo”
Capítulo II “Noções elementares de Espiritismo”
Observações preliminares - item 2.
Quem não conhece o Espiritismo, supõe que se podem produzir fenô-
menos espíritas, como se faz uma experiência de física ou de química. Daí
a pretensão de sujeitá-los à sua vontade e a recusa de se colocar nas condi-
ções necessárias para os poder observar.
Não admitindo, como princípio, a existência e a intervenção dos Es-
píritos, ou, pelo menos, não conhecendo nem a sua natureza, nem o seu
modo de ação, esses indivíduos se comportam como se operassem sobre
a matéria bruta; e, desde que não obtêm o que pedem, concluem que não
há Espíritos.
Colocando-se em um ponto de vista diferente, compreender-se-á que,
não sendo os Espíritos mais que almas dos homens, todos nós, depois da
morte, seremos Espíritos, e que, nestas condições, também estaríamos pou-
co dispostos a servir de joguete, para satisfação das fantasias dos curiosos.
O Consolador / Chico Xavier/ Pergunta 158
Se uma criatura desencarna deixando inimigos na
Terra; é possível que continue perseguindo o seu de-
safeto, dentro da situação de invisibilidade?
Isso é possível e quase geral, no capítulo das relações
terrestres, porque, se o amor é o laço que reúne as almas nas alegrias da
liberdade, o ódio e a algema dos forçados, que os prende reciprocamente
no cárcere da desventura.
Se alguém partiu odiando, e se no mundo o desafeto faz questão de
cultivar os germens da antipatia e das lembranças cruéis, é mais que natural
que, no plano invisível, perseverem os elementos da aversão e da vindi-
ta implacáveis, em obediência às leis de reciprocidade, depreendendo-se
daí a necessidade do perdão com o inteiro esquecimento do mal, a fim
de que a fraternidade pura se manifeste através da oração e da vigilância,
convertendo o ódio em amor e piedade, com os exemplos mais santos,
no Evangelho de Jesus.
Refletindo
com Emmanuel
4
- Mural do DIJ/PAE -
	 Presentemente, pela relativa religiosidade que caracteriza o
povo brasileiro, com vista à proposta para a paz, não obstante, a
onda de violência que assalta habitualmente o tecido social, toda-
via, com a aguerrida resistência, ante as dificuldades econômicas,
vamos reparando as consequências ancestrais de equívocos mo-
rais cometidos . Em face disso, o Brasil poderá ser em breve um
país difusor do Espiritismo mais coerente com as propostas de Kar-
dec, a fim de resgatar a pureza e a essência dos ensinamentos de
Jesus. O espírita consciente que recebeu ótimas lições de Kardec
poderá oferecer excelentes atitudes de amor. A autoevangelização
é missão de cada um. Uma nação repleta de cidadãos moraliza-
dos poderá auxiliar na harmonização de outros povos, através dos
melhores exemplos sobretudo na perspectiva das novas gerações
que serão acolhidas pela reencarnação no Brasil.
	 Espíritas, abracemos esse compromisso!
Matricule seu filho na evangelização do PAE.
Turmas dos 3 aos 21 anos. Sábados das 18h às 19h.
Conselho Diretor - Presidente: Jorge Hessen / Vice-Presidente: João Batista
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Site - Departamento de Formação Doutrinária - http://opaespirita.wixsite.com/opae
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Boletim o pae outubro 2018

  • 1. 1 Um Centro Espírita pequeno e modesto – como na maioria o são – atrai as pessoas realmente interes- sadas no conhecimento doutrinário, cria um ambiente de fraternidade ativa em que as discriminações so- ciais e culturais desaparecem no entrelaçamento de todos os seus componentes, considerados como colaboradores necessários de uma obra única e concreta. O ideal é o Centro funcionar em sede própria, para maior e mais livre desenvolvimento de seus tra- balhos, mas enquanto isso não for possível, pode funcionar com efi- ciência numa sala cedida ou aluga- da, numa garagem vazia ou mesmo numa dependência de casa fami- liar. Muitos Centros Espíritas surgi- ram do desenvolvimento de grupos familiais, desligando-se mais tarde da residência que o formara. Os Centros oriundos de grupos familia- res mostram-se mais coesos e mais abertos conservando a seiva frater- na de sua origem. Cada Centro Espírita tem os seus protetores e guias espirituais que comprovam a sua autenticida- de pelos serviços prestados, pelas manifestações oportunas e cautelo- sas, pela dedicação aos princípios kardecianos. A autoridade moral e cultural dos dirigentes e dos espíri- tos protetores e guias de médiuns e trabalhos decorre da integração dos mesmos na orientação de Kardec. O Centro que se esquece disso cai fatalmente em situações nega- tivas, adotando práticas antiespí- ritas e enveredando pelo caminho da traição a Kardec e ao Espírito da Verdade. Nas primeiras comunidades Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano IV, Número 38 - Outubro/2018. Editorial – Jorge Hessen Com base no capítulo 1 do livro “O Centro Espírita”, Herculano Pires, Ed. Paideia.
  • 2. 2 cristãs, onde o culto pneumático era praticado, manifestavam-se es- píritos furiosos, defensores de suas crenças antigas, que injuriavam o Cristo e seus adeptos. A expressão culto pneumático vem do grego, pois pneuma quer dizer espírito. O culto constituía a parte prática do ensino espírita de Jesus. Na I Epístola aos Coríntios, o Apóstolo Paulo dá instruções à comunidade de Corinto sobre a realização desse culto, ensinando até mesmo como os médiuns (então chamados pro- fetas) deviam se comportar na reu- nião. Os Espíritos se manifestavam pelos médiuns e eram doutrinados pelos participantes do culto. Esse tre- cho expressivo en- contra-se no tópico da epístola que tra- ta dos dons espiri- tuais. Não obstante, as Igrejas Cristãs deram interpre- tações inadequa- da se absurdas a esse trecho, como fizeram com to- dos os trechos do Evangelho em que Jesus se refere à reencarnação. Incapazes de dou- trinar os espíritos mistificadores ou agressivos, que atacavam Jesus e sua missão, os que se ligaram ao Império Romano suprimiram o cul- to pneumático, alegando que as entidades que neles se manifesta- vam eram diabólicas. Essa a razão porque Igrejas Cristãs repelem até hoje o Espiritismo como prática dia- bólica, rejeitando as manifestações espíritas. Num Centro Espírita bem or- ganizado esses problemas são es- tudados e ensinados, para que as pessoas interessadas no ensino real do Cristo possam compreender o sentido do Espiritismo. Sem isso, o Centro Espírita deixa de cum- prir a sua missão na grande obra de restauração do Cristianismo em espírito e verdade. O que o Espiritismo busca é a verdade cris- tã, cumprindo na Terra a promessa de Jesus, que atra- vés de Kardec e seu guia Espiritual, o Espírito Superior que deu a Kardec, quando este lhe perguntou quem era, esta respos- ta simples: “Para você, eu sou A Verdade”. O Centro Espírita significa, assim, uma forta- leza espiritual da grande batalha para o restabeleci- mento da verdade cristã na Terra. Mas tudo isso deve ser encarado de maneira racional e não mística, no Centro Espírita. Ninguém está ali investido de prerrogativas di- vinas, mas apenas de obrigações humanas. José Herculano Pires
  • 3. 3 ............ Estudando com Kardec ............ “O que é o Espiritismo” Capítulo II “Noções elementares de Espiritismo” Observações preliminares - item 2. Quem não conhece o Espiritismo, supõe que se podem produzir fenô- menos espíritas, como se faz uma experiência de física ou de química. Daí a pretensão de sujeitá-los à sua vontade e a recusa de se colocar nas condi- ções necessárias para os poder observar. Não admitindo, como princípio, a existência e a intervenção dos Es- píritos, ou, pelo menos, não conhecendo nem a sua natureza, nem o seu modo de ação, esses indivíduos se comportam como se operassem sobre a matéria bruta; e, desde que não obtêm o que pedem, concluem que não há Espíritos. Colocando-se em um ponto de vista diferente, compreender-se-á que, não sendo os Espíritos mais que almas dos homens, todos nós, depois da morte, seremos Espíritos, e que, nestas condições, também estaríamos pou- co dispostos a servir de joguete, para satisfação das fantasias dos curiosos. O Consolador / Chico Xavier/ Pergunta 158 Se uma criatura desencarna deixando inimigos na Terra; é possível que continue perseguindo o seu de- safeto, dentro da situação de invisibilidade? Isso é possível e quase geral, no capítulo das relações terrestres, porque, se o amor é o laço que reúne as almas nas alegrias da liberdade, o ódio e a algema dos forçados, que os prende reciprocamente no cárcere da desventura. Se alguém partiu odiando, e se no mundo o desafeto faz questão de cultivar os germens da antipatia e das lembranças cruéis, é mais que natural que, no plano invisível, perseverem os elementos da aversão e da vindi- ta implacáveis, em obediência às leis de reciprocidade, depreendendo-se daí a necessidade do perdão com o inteiro esquecimento do mal, a fim de que a fraternidade pura se manifeste através da oração e da vigilância, convertendo o ódio em amor e piedade, com os exemplos mais santos, no Evangelho de Jesus. Refletindo com Emmanuel
  • 4. 4 - Mural do DIJ/PAE - Presentemente, pela relativa religiosidade que caracteriza o povo brasileiro, com vista à proposta para a paz, não obstante, a onda de violência que assalta habitualmente o tecido social, toda- via, com a aguerrida resistência, ante as dificuldades econômicas, vamos reparando as consequências ancestrais de equívocos mo- rais cometidos . Em face disso, o Brasil poderá ser em breve um país difusor do Espiritismo mais coerente com as propostas de Kar- dec, a fim de resgatar a pureza e a essência dos ensinamentos de Jesus. O espírita consciente que recebeu ótimas lições de Kardec poderá oferecer excelentes atitudes de amor. A autoevangelização é missão de cada um. Uma nação repleta de cidadãos moraliza- dos poderá auxiliar na harmonização de outros povos, através dos melhores exemplos sobretudo na perspectiva das novas gerações que serão acolhidas pela reencarnação no Brasil. Espíritas, abracemos esse compromisso! Matricule seu filho na evangelização do PAE. Turmas dos 3 aos 21 anos. Sábados das 18h às 19h. Conselho Diretor - Presidente: Jorge Hessen / Vice-Presidente: João Batista Secretário: Josias da Silva/2.º Secretário: Walter A. Costa/Tesoureira: Diomarsi Souza Conselho Fiscal - Wilson Barbosa, Jurandir Correia e Ismael de Jesus Editor - Jorge Hessen / Diagramador: Fabiano Augusto Site - Departamento de Formação Doutrinária - http://opaespirita.wixsite.com/opae Blog - http://paespirita.blogspot.com.br/ QNM 40 AE N.° 2, Taguatinga Norte/DF - Fone: (61) 3491-2552 Expediente Reuniões Públicas - Escala do Mês de Outubro SÁBADOS / 18 HORAS Dia Palestrante 06 - Mauricio Rodrigues (2.º CRE) 13 - Fátima Guimarães (FEB) 20 - Sidney (FEB) 27 - Verônica (CEPT) QUARTAS-FEIRAS / 20 HORAS Dia Palestrante 03 - Ricardo Rosa (CECIPE) 10 - Carlos Alberto(CEFE) 17 - Carlos Sá (FEB) 24 - Sérgio Rossi (CEPT) 31 - Jorge Hessen (PAE)