O documento discute a importância da propagação dos ensinamentos espirituais de Jesus através de ações concretas e não apenas palavras. Também fala sobre a necessidade de separar valores morais verdadeiros das ideias materialistas e egoístas que dominaram a história. Por fim, afirma que os espíritas devem colaborar na transformação espiritual da sociedade terrena.
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A história com seus fatos cruciais
tem ensinando aos grupos religiosos
do Cristianismo que pregar é revelar a
nobreza das lições de Jesus nas atu-
ações quotidianas. Quem se adentrou
pela região curiosa das preleções,
sem obras apropriadas à promoção
da palavra, sujeita-se, cada vez mais,
ao burlesco e à negação.
Há muitos séculos, existe o domí-
nio do movimento de filosofias mate-
rialistas e utilitaristas. E, ainda hoje,
não faltam conselheiros que cogitam
da edificação de castelos egóicos à
base do magnetismo pessoal e psi-
cólogos que treinam publicamente a
perspicaz opressão das
massas. Cremos que são
chegados os momentos
cruciais da separação do
bom grão para a triagem
dos valores morais na
Terra. Em todos os cantos
e recantos, onde pulsa a vida dinâmi-
ca social, o duelo para a higienização
ética e espiritual está em ritmo ligeiro.
O período de revisão e transformação
do comportamento coletivo está se
exaurindo. Muito se exigirá àqueles
que acumularam maiores e melho-
res informações sobre as revelações
transcendentes que os Espíritos têm
ofertado ao homem contemporâneo.
O exercício das virtudes evangéli-
cas é intransferível e cada qual rece-
berá conforme os níveis dos méritos
comprovados. Na verdade, a pano-
râmica metafísica para acomodação
moral da nova sociedade terrena está
fulgurante ante os olhos daqueles que
já sabem divisar e cogitar em si mes-
mo a autotransformação moral.
Não é redundante reafirmarmos
que o ciclo planetário de prova e ex-
piação está nas últimas oscilações
pendulares da ideia de liberdade e de
servidão que agita sob os grunhidos
de ideologias políticas ultrapassadas.
O materialismo alienante está no li-
mite das agonias do ani-
quilamento. Em abrevia-
díssimo tempo as ideias
materialistas cederão ao
poder transitório sobretu-
do nas prepotentes aca-
demias, sob o guante da
força das leis divinas, e transmutarão
lugar para os mensageiros do espiri-
tualismo espírita nos lócus de forma-
ção do conhecimento.
Não hesitemos, pois, os espíritas,
somos colaboradores da conflagração
para uma nova realidade espiritual no
orbe.
Felizes os que não se permitirem
desesperançar-se.
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano V, Número 44 - Maio/2019.
Editorial / Jorge Hessen
A triagem dos valores morais na Terra
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Mensagem dos amigos espirituais do PAE
Amados irmãos, trago algumas palavras de ânimo, consolo e de estímulo. Todos
passaram por momentos de dor e certa sensação de “perda” pela ausência física e emo-
cional do companheiro Carlos. Por mais que estudem e saibam as verdades consoladoras
do Espiritismo, a realidade, ante a “grande viagem”, afeta suas emoções, porém importa
que não deixem que a fé e o entendimento enfraquecerem-se, a fim de não alargarem la-
cunas que venham abrigar a incerteza, estimulando questionamentos vazios, enraizando-
se em seu estado mental, permitindo com isso que forças tormentosas ganhem espaço.
É de suma importância que todos se unam e trabalhem para que a sintonia que havia
com nosso irmão Carlos não se enfraqueça. Reorganizem-se e permaneçam em seus
postos de serviço, com a mesma convicção e empenho de sempre. O trabalho continua
e de “cá” continuamos nessa reorganização para auxiliá-los da forma mais adequada.
É importante que todos continuem com a mesma sintonia, com mesmo entusiasmo e
o propósito que firmaram fidelidade com a espiritualidade, a fim de que esse compromisso
mediúnico prossiga e permaneça rendendo frutos como vem acontecendo. Todos têm
provas concretas de que nunca estão desamparados e todos são rigorosamente assis-
tidos em suas necessidades básicas. No entanto, de acordo com os desígnios de Deus,
que é o nosso Criador e sabe das nossas dificuldades, este compromisso mediúnico
continuará como antes, pois ainda há muito o que fazer.
Aconselho a todos a se dispuserem com mais força, robusteçam a perseverança no
bem, no auxílio ao próximo e não permitam que forças de natureza inferior embrenhem
e prejudiquem de maneira especial este trabalho tão necessário. Busquem a união no
estudo, na cooperação no bem e fortaleçam os laços de fraternidade para que a sintonia
entre vocês se fortaleça cada vez mais.
Deus esteja com todos e compreendam que o Carlos está recebendo todo assistên-
cia que lhe é necessária e merecida, confiem, pois, na misericórdia, na justiça e no amor
do Criador, queridos de meu coração, permaneçam em paz e lembrem que o socorro é
sempre oferecido àquele que trilha pelos caminhos do amor, da justiça e da caridade.
De sua amiga, irmã e colaboradora, Maria Dolores.
Psicografado no grupo mediúnico de sábado - 30/3/2019
Livro: Vinha de Luz / Médium: Chico Xavier
Editora: FEB / Prefácio
Se a candeia ilumina, queimando o próprio óleo, se a lâm-
pada resplende, consumindo a energia que a usina lhe fornece,
ofereçamos a instrumentalidade de nossa vida aos imperativos da perfeição,
para que o ensinamento do Senhor se revele, por nosso intermédio, aclarando
a senda de nossos semelhantes.
O Evangelho é o Sol da Imortalidade que o Espiritismo reflete, com sabe-
doria, para a atualidade do mundo.
Brilhe vossa luz! - Proclamou o Mestre.
Procuremos brilhar! - Repetimos nós.
Refletindo com Emmanuel
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Espaço da Codificação ............
O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo 1, item IX.
São chegados os tempos em que se hão de desenvolver as
ideias, para que se realizem os progressos que estão nos de-
sígnios de Deus. Têm elas de seguir a mesma
rota que percorreram as ideias de liberdade,
suas precursoras. Não se acredite, porém,
que esse desenvolvimento se efetue sem lutas.
Não; aquelas ideias precisam, para atingirem a
maturidade, de abalos e discussões, a fim de
que atraiam a atenção das massas. Uma vez
isso conseguido, a beleza e a santidade da mo-
ral tocarão os espíritos, que então abraçarão
uma ciência que lhes dá a chave da vida futura e descerra as
portas da felicidade eterna. Moisés abriu o caminho; Jesus con-
tinuou a obra; o Espiritismo a concluirá.
Um espírito israelita - Mulhouse, 1861.
Início do Movimento Espírita
Fabiano Augusto
Em 1858, começava a organização doutrinária do Espiritismo. Após o
extraordinário sucesso do lançamento de “O Livro dos Espíritos”, em 18 de abril de
1857, Allan Kardec viu-se assoberbado por indagações e questionamentos vindos
de toda a Europa, mormente da França. Uma excitação espiritualizada, permeada de
anseios místicos, tomava conta de milhares de interessados pela nova mensagem.
O Codificador temeu pela sorte do Espiritismo. Manifestou sua preocupação
aos benfeitores, por meio de Ermance Dufaux. Era 15 de novembro de 1857.
Desejou renunciar aos dois empregos que tinha, para dedicar-se integralmente ao
movimento inicial. Receava a ação de aventureiros: “Temo que outros me tomem
a dianteira”. À angústia manifestada, os espíritos superiores responderam: “Por
enquanto, não deves abandonar coisa alguma; há sempre tempo para tudo; mova-
te e conseguirás”.
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Conselho Diretor - Presidente: Jorge Hessen / Vice-Presidente: João Batista
Secretário: Josias da Silva/2.º Secretário: Walter A. Costa/Tesoureira: Diomarsi Souza
Conselho Fiscal - Wilson Barbosa, Jurandir Correia e Ismael de Jesus
Editor - Jorge Hessen / Diagramador: Fabiano Augusto
Site - Departamento de Formação Doutrinária - http://opaespirita.wixsite.com/opae
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Expediente
Reuniões Públicas - Escala do Mês de Maio
SÁBADOS / 18 HORAS
Dia Palestrante
04 - Jorge Hessen (PAE)
11 - Cláudio (Boa Árvore)
18 - Warwich (FEB)
25 - Fabiano Augusto (CEFE)
QUARTAS-FEIRAS / 20 HORAS
Dia Palestrante
01 - José Luiz (CEAL)
08 - Carlos Sá (FEB)
15 - Jorge Hessen (PAE)
22 - Sergio Rossi (CEPT)
29 - Carlos Alberto (CEFE)
Matricule seu filho na evangelização do PAE.
Turmas dos 3 aos 21 anos. Sábados das 18h às 19h.
Equipe DIJ
Ele desejava editar um jornal espírita. Moveu-se e conseguiu. Em 1.º de janeiro
do ano de 1858, circulava o primeiro número da “Revista Espírita”.
As reuniões espíritas eram feitas precariamente em sua casa numa sala
que comportava pouco mais de duas dezenas de pessoas, na Rua dos Mártires,
em Paris. Ermance Dufaux tornara-se a principal médium. Mensagens grandiosas
eram recebidas. Foi feita coleta de recursos para alugar um espaço e formar uma
instituição que congregasse legalmente todos os interessados. Um general influente
do exército francês, denominado “X”, simpatizante da nova Doutrina, obteve a
autorização necessária. Era 1.º de abril de 1858. Surgia a Sociedade Parisiense
de Estudos Espíritas.
Na “Revista Espírita” do mês de maio de 1858, editou modesta nota dando
publicidade à fundação da Sociedade, que teve permissão do prefeito de polícia e
do Ministro do Interior e da Segurança Geral, com a finalidade de receber em Paris
“os estranhos que se interessavam pela Doutrina Espírita”, além dos associados.
O Espiritismo ficava assim fortemente vinculado a esse ano da graça de 1858.
Surgia o primeiro veículo de divulgação dos princípios espíritas e o primeiro centro
espírita na história da humanidade.