O documento discute os resultados da culpa internalizada nas crianças e como isso pode afetá-las ao longo da vida. Afirma que ensinar a virtude do discernimento desde cedo é fundamental para que as crianças possam escolher o certo de acordo com as leis divinas. Também ressalta que a culpa pode levar a problemas mentais e emocionais, comprometendo a autoestima e a saúde física e mental.
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
Resultados da culpa e a necessidade do autoconhecimento
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Muitas crianças são induzidas a agir de
forma sempre “correta”, conforme o padrão
do seu meio ambiente, dos valores éticos,
das pressões existentes. Quando a criança é
obrigada a fazer as coisas dessa ou daquela
maneira, todas as vezes que faz de forma
diferente desenvolve a culpa. A virtude do
discernimento deve ser-lhe ensinada desde
cedo pelos pais cônscios, por ser a virtude
fundamental para que ela possa escolher
com segurança aquilo que é certo, de acordo
com as leis divinas ínsitas na consciência.
Deve-se ensinar a criança a compreen-
der as leis divinas; mostrá-la que errar é na-
tural e faz parte do aprendizado, tanto quan-
to o erro deve ser reparado como condição
natural para o desenvolvimento do senso
moral. Mas, se a criança desenvolve e cultua
culpa e se acostuma com isso, quando che-
ga à fase adulta a culpa se intensifica e se
soma às culpas do passado, situando a vida
numa condição insuportável.
A culpa ocasiona comoções, desordens
autopunitivas e contribui para ausência de
autoestima. Provoca compulsão autoexter-
minadora, como decorrência dos movimen-
tos de autojulgamento, autocondenação
e autopunição em que o culpado arruína a
autoestima, tornando impossível o autoaco-
lhimento amoroso.
A autoestima está conectada aos sen-
timentos básicos de autoaceitação, auto-
confiança, autovalorização e autorrespeito,
como anseios fundamentais para o equilíbrio
do ser. Fora disso, surgem várias dificulda-
des de ordem mental e emocional, refletin-
do-se no corpo físico através do bombardea-
mento mental, comprometendo o organismo.
Sempre seremos amados pelo Criador,
independentemente dos nossos erros. Será
que um pai ou uma mãe ama o filho só quan-
do ele faz as coisas certas? Na verdade, os
pais amam os seus filhos do mesmo jeito, in-
dependentemente das condições morais dos
filhos. Será que um ser humano é mais amo-
roso do que Deus? Em face disso, não há
razões para sustentarmos a baldia culpa im-
pondo-nos a “distimia” (conduta mal-humo-
rada), perdendo o interesse pelas atividades
diárias normais, sentindo-se sem esperança,
tendo baixa produtividade, baixa autoestima
e um sentimento geral de inadequação como
precursor da depressão.
Há os que mantêm o mal humor quase
ininterruptamente. São aqueles que acordam
mal-humorados, passam o dia mal-humora-
dos e vão dormir mal-humorados, porque es-
tão o tempo todo num processo de culpa em
autojulgamento, autocondenação e autopu-
nição. Para sair desse estado é imperioso
desenvolver os sentimentos básicos da auto-
estima, da autoaceitação, da autoconfiança,
da autovalorização e do autorrespeito.
Várias são as consequências da culpa, a
saber: insegurança, isolacionismo, ausência
de si mesmo(a) e dos outros. A pessoa entra
em estado de isolamento psíquico e amplia
o sentimento de abandono existencial. Não é
possível alguém assim se sentir pertencente
ao universo, e é exatamente o sentimento de
pertencimento ao universo que gera em nós
existencialismo e alegria de viver.
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano V, Número 49 - Outubro/2019.
Editorial / Jorge HessenResultados da culpa
Boletim
O PAE
Órgão de divulgação Espírita Cristão
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Mensagem dos amigos espirituais
Amados companheiros,
Nas distintas ocasiões que determinaram prudentes reflexões sobre a forma pela qual
devem ser recepcionados e/ou oferecidos tratamentos às pessoas que adentram os espa-
ços físicos do PAE, foram sugeridas as maneiras pelas quais devem ser acolhidas.
Lembramos da simplicidade no trato com os visitantes, quase sempre envoltos por
naturais curiosidades sobre o Espiritismo. Alguns são originários de outras instâncias reli-
giosas, há os que advêm das instituições congêneres. Há os frequentadores tradicionais,
os dirigentes ou prestadores de serviços que necessitam de um ambiente irrigado pela
deferência, desvelo e entusiasmo.
A meta da atual administração não precisa ser obrigatoriamente a multiplicação nu-
mérica de frequentadores, quiçá posteriores trabalhadores, contudo, cabe uma importante
sugestão, visando a base do princípio da qualificação do lidador das tarefas doutrinárias,
considerando a atual conjuntura, com foco nas novas propostas doutrinárias comprometi-
das e pactuadas com os abnegados dirigentes do Plano Maior da Vida.
Historicamente, a conflitante competição entre confrades no PAE foi predominante, e
tal batalha conspurcou seriamente a psicosfera da instituição. Foram registradas circuns-
tâncias catastróficas entre os antigos trabalhadores invigilantes. Presentemente, paira uma
atmosfera largamente adequada para o renascimento dos prioritários compromissos har-
moniosos, onde deve vigorar a conformidade coletiva em torno do Evangelho e de Kardec.
Nas plagas do PAE há um fanal de intensa luminosidade, de grande abrangência
evangélica, abarcando as complexas oscilações políticas e econômicas com vistas à paz
da coletividade no Brasil. Há, sem sombra de dúvidas, nos planos desafiadores abraçados
pelas equipes espirituais da instituição, muitos desafios em torno da segura difusão do
Espiritismo.
Em verdade, atualmente existem diversas casas espíritas comprometidas com os ide-
ais de pacificação social de maior abrangência no País. Contudo, lamentavelmente, há
muitos núcleos espíritas sob os nevoeiros das competições entre confrades que miram a
conquista do poder com a consequente projeção pessoal. Diversas instituições espíritas
coexistem debaixo das chibatas das desordens morais internas e externas.
O PAE, seguramente, precisa ser um grupo de artesãos do bem, que deseja o bem e
encalça o bem, a principiar nas profundezas da intimidade de cada trabalhador.
A instituição percorreu, como precípua ideação kardequiana, uma extensa avenida.
No transcurso ocorreram altos e baixos, avanços e recuos com indesejável estagnação ins-
titucional, todavia, ultimamente nos mobilizamos através de consolidadas propostas cristãs
com vistas à harmonização social.
Dessa forma, sob a inspiração de Kardec e Jesus, promulgamos os pujantes e inadiá-
veis convites para os sinceros trabalhadores do Posto de Assistência Espírita, a fim de que
possam arregaçar as suas mangas e encarar os desafios da renunciação, da tolerância,
da modéstia e do entusiasmo, professando o bem sem olhar para trás, para que não de-
longuem na caminhada.
A empreitada é simples e desafiadora, todavia, perfeitamente realizável.
Enfatizamos as observações iniciais.Abriguem-se, respeitem-se, abracem-se e recep-
cionem-se com espírito cristão. Prodigalizem as simpatias leais e irradiem contentamento.
Não consintam jamais que o mal humor, a maledicência, a separatividade corrompam
e infectem o campo psíquico daqueles que procuram no PAE um porto seguro para sua
estabilização emocional.
Amem-se e comemorem o amor entre todos os dirigentes, trabalhadores e frequenta-
dores do PAE.
Um espírito amigo - Psicografado no grupo de desobsessão do sábado - 21/9/2019.
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Espaço da Codificação ............
O Evangelho segundo o Espiritismo
Necessidade da encarnação - S. Luís, item 25, Cap. IV.
É um castigo a encarnação e somente os espíritos culpados estão su-
jeitos a sofrê-la?
A passagem dos espíritos pela vida corporal é necessária para que eles
possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução
Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que
são convidados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência.
Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por
todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto
de partida, a mesma aptidão, os mesmos comprometimentos a cumprir e a
mesma liberdade de proceder.
Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encar-
nação para todos os espíritos, é apenas um estado transitório. E uma tarefa
que Deus lhes convida, quando iniciam a vida, como primeira experiência
do uso que farão do livre arbítrio. Os que desempenham com zelo essas ta-
refas transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da
iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário,
usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e,
tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a
necessidade da reencarnação e é quando se torna uma expiação.
Livro: O Consolador
Médium: Chico Xavier
Pergunta 336 - Editora: FEB
O culpado arrependido pode receber da justiça divina o direito de
não passar por determinadas provas?
A oportunidade de resgatar a culpa já constitui em si mesma, um
ato de misericórdia divina, e, daí o considerarmos o trabalho e o esforço
próprio como a luz maravilhosa da vida. Entendendo, todavia, a questão
à generalidade das provas; devemos concluir ainda, com o ensinamento
de Jesus, que “o amor cobre a multidão dos pecados”, traçando a linha
reta da vida para as criaturas e representando a única força que anula as
exigências da lei de talião, dentro do Universo infinito.
Refletindo com Emmanuel
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Expediente
Reuniões Públicas - Escala do mês de Outubro
SÁBADOS / 18 HORAS
Dia Palestrante
05 - Jorge Hessen (PAE)
12 - Verônica (CEPT)
19 - Márcio Costa (FEB)
26 - Edmar Jorge (CFRAT)
QUARTAS-FEIRAS / 20 HORAS
Dia Palestrante
02 - Fabiano Augusto (CEFE)
09 - Jorge Hessen (PAE)
16 - Sydney (FEB)
23 - José Luiz (CEAL)
30 - Sérgio Rossi (CEPT)
Matricule seu filho na evangelização do PAE.
Turmas dos 3 aos 21 anos. Sábados das 18h às 19h.
Equipe DIJ
Jesus perante a cristandade
Trecho do cap. VI, Bittencourt Sampaio
Cristãos em Cristo, meditai sobre as palavras do Evangelho,
soerguei-vos, levantando os vossos Espíritos dos lodaçais da
Terra: abri o seio vosso à luz divina, evocai do íntimo de vos-
sas almas o Espírito de Verdade, e, num supre-
mo esforço, ascendei aos páramos da luz, para
que compreendais os sublimes ensinamentos do
Divino Cordeiro, os únicos que vos podem dar a
felicidade que tanto almejais, dirimindo as vossas
culpas.
Aí tendes o Espiritismo; estudai-o à luz do
Evangelho e nele encontrareis a fonte que mitigue
a vossa sede, o pão do céu — N. S. Jesus-Cristo!