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São os cuidados imediatos prestados a
uma    pessoa,      fora   do   ambiente
hospitalar, cujo estado físico, psíquico
e ou emocional...
coloquem em    perigo sua vida ou sua saúde,
com o objetivo de manter suas funções vitais
e evitar o agravamento de suas condições
(estabilização), até que receba assistência
médica especializada.
Pessoa   leiga,   mas   com   o    mínimo   de
conhecimento       capaz      de      prestar
atendimento à uma vítima até a chegada
do socorro especializado.
É a pessoa tecnicamente capacitada para,
com    segurança,   avaliar   e  identificar
problemas que comprometam a vida. Cabe ao
socorrista prestar o adequado socorro pré-
hospitalar e o transporte do paciente sem
agravar as lesões já existentes.
Ações desenvolvidas com o objetivo
de garantir a vida da vítima,
sobrepondo à "qualidade de vida".
Ações desenvolvidas para reduzir
as seqüelas que possam surgir
durante e após o atendimento.
Estado    grave,     que     necessita
atendimento médico, embora não seja
necessariamente uma emergência.

    Ex: contusões leves, entorses,
              luxações.
Estado      que      necessita de
encaminhamento rápido ao hospital.
O tempo gasto entre o momento
em que a vítima é encontrada e o
seu encaminhamento deve ser o
mais curto possível.
Exemplos de emergência:

Parada Cardiorrespiratória e
    hemorragias graves.
Fato ou evento desastroso do qual
não resultam pessoas mortas ou
feridas, mas que pode oferecer risco
futuro.
É a informação obtida a partir
da observação da vítima.
É informação a partir de um
relato da vítima.
Lembre-se!!!



Acidentes ocorrem a qualquer hora, em
qualquer lugar e com qualquer pessoa.
Devemos estar preparados para enfrentá-
los, e da melhor maneira possível.
Deixar de prestar socorro, ou seja, não dar
nenhuma assistência a vítima de acidente ou
a pessoa em perigo iminente podendo fazê-
lo, é crime segundo o artigo 135 do Código
Penal Brasileiro.
A omissão ou a falta de um pronto
atendimento eficiente são os principais
motivos de mortes ou danos irreversíveis
em vítimas de acidentes de trânsito.
Preservar a vida;
Reduzir o sofrimento;
Prevenir complicações;
 Proporcionar    transporte       adequado,
possibilitando melhores    condições   para
receber o tratamento definitivo.
1º - Mantenha a calma;

2º - Tenha em mente a seguinte ordem de
segurança     quando   você   estiver   prestando
socorro: primeiro eu (o socorrista), depois minha
equipe (incluindo os transeuntes) e por ultimo a
vítima. Isso parece ser contraditório à primeira
vista, mas tem o intuito básico de não gerar
novas vítimas;
3º - Ao prestar socorro, é fundamental ligar
para o atendimento pré-hospitalar assim que
chegar ao local do acidente. Podemos, por
exemplo, discar 193 (número do corpo de
bombeiros);

4º - sempre verificar se há riscos no local,
para você e sua equipe, antes de agir no
acidente;

5º - Mantenha sempre o bom-senso;
6º - Mantenha o espírito de liderança, pedindo
ajuda e afastando os curiosos;

7º - Distribua tarefas, assim, os transeuntes
que lhe atrapalhariam o ajudará e se sentirão
mais úteis;

8º - Evite manobras intempestivas (realizar de
forma imprudente, com pressa);
9º - Em caso de múltiplas vítimas, dê
preferência aquelas que correm maior
risco de vida como, por exemplo, vítimas
em parada cardiorrespiratória ou que estejam
sangrando muito;

10º - Seja socorrista e não       um   herói
(lembre-se do 2º mandamento).
Enquanto o socorro especializado não chegar,
devemos tomar algumas precauções básicas.

Antes de qualquer procedimento, avaliar a
cena do acidente e observar se ela pode
oferecer riscos, para o acidentado e para
você. EM HIPÓTESE NENHUMA PONHA
SUA PRÓPRIA VIDA EM RISCO.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

Consiste na primeira avaliação feita ao
chegar ao local do acidente, antes de se
iniciar o socorro:
1º Avaliar o Local
Observar se existem perigos, por exemplo:

 Fios elétricos soltos e desencapados; tráfego
 de veículos;     risco de desmoronamento,
 explosão, queda de objetos, etc.

 Assumir o controle da situação;

 Evitar o pânico e afastar os curiosos.
2º Avaliar a Vítima - o estado que ela se
encontra:

Na avaliação será feito um rápido exame
da vítima, obedecendo a uma sequência
padronizada e corrigindo imediatamente os
problemas encontrados.
O exame deverá ser feito rigorosamente
nessa seqüência: O “ABCDE” da vida.

A - Abertura das vias aéreas com controle
cervical - Estão desobstruídas? Existe
lesão da cervical?

B - Boa ventilação, respiração - Está
adequada?
C - Circulação, hemorragia e controle do
choque - Existe pulso palpável? Há
hemorragias graves?

D - Distúrbio      neurológico,   nível   de
consciência;

E - Exposição e proteção da vítima.
É realizado após a estabilização dos sinais
vitais da vítima. Consiste em uma avaliação
minuciosa, a qual se inicia na cabeça e vai
até os pés, na parte anterior (frente) e
posterior    (costas),  identificando lesões que
apesar de sua gravidade não colocam a vítima em
risco iminente de morte.
Pelo histórico do acidente deve-se observar
indícios que possam ajudar ao prestador
de socorro classificar a vítima como clínica
ou traumática.
 Vítima Clínica: apresenta sinais e sintomas
de disfunções com natureza fisiológica, como
doenças, etc.
Vítima de Trauma: apresenta sinais e
sintomas de natureza traumática,
como possíveis fraturas.

Devemos nesses casos atentar para a
imobilização e estabilização da região
suspeita de lesão.
Sinais vitais são aqueles que indicam a
existência de vida. São indícios que
permitem concluir sobre o estado geral
de uma pessoa.

Os sinais sobre o funcionamento do corpo
humano que devem ser compreendidos e
conhecidos são:
Temperatura    (precisa   de   instrumental
específico);
Pulso – braquial (antebraço) e carotídeo
(pescoço);
Respiração - geralmente usa-se o dorso
da mão para sentir;
Pressão arterial (precisa de instrumental
específico).
Temperatura: 36.5º C;
Pulso: 60 a 100 bpm;
Freqüência Respiratória: 12 a 20 ipm;
Pressão Arterial: 120 x 80 mmHg.
Os   sinais    vitais    são    sinais   que
podem    ser       facilmente   percebidos,
deduzindo-se    assim,    que   na ausência
deles, existem alterações nas funções
vitais do corpo.
O pulso é a onda de distensão de uma
artéria transmitida pela pressão que o
coração exerce sobre o sangue. Esta onda
é perceptível pela palpação de uma
artéria e se repete com regularidade,
segundo as batidas do coração.
OSSO
PULSO NORMAL       FAIXA ETÁRIA

 60-100 bpm             Adultos

  80-90 bpm    Crianças acima de 7 anos

 80-120 bpm     Crianças de 1 a 7 anos

 110-130 bpm   Crianças abaixo de um ano

 130-160 bpm        Recém-nascidos
A alteração na freqüência do pulso denuncia
alteração na quantidade de fluxo sanguíneo.

As causas fisiológicas que aumentam os
batimentos     do     pulso  são:    digestão,
exercícios    físicos, banho frio, estado de
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reatividade do organismo.
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  • 1.
  • 2.
  • 3. São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa, fora do ambiente hospitalar, cujo estado físico, psíquico e ou emocional...
  • 4. coloquem em perigo sua vida ou sua saúde, com o objetivo de manter suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições (estabilização), até que receba assistência médica especializada.
  • 5.
  • 6. Pessoa leiga, mas com o mínimo de conhecimento capaz de prestar atendimento à uma vítima até a chegada do socorro especializado.
  • 7. É a pessoa tecnicamente capacitada para, com segurança, avaliar e identificar problemas que comprometam a vida. Cabe ao socorrista prestar o adequado socorro pré- hospitalar e o transporte do paciente sem agravar as lesões já existentes.
  • 8. Ações desenvolvidas com o objetivo de garantir a vida da vítima, sobrepondo à "qualidade de vida".
  • 9. Ações desenvolvidas para reduzir as seqüelas que possam surgir durante e após o atendimento.
  • 10. Estado grave, que necessita atendimento médico, embora não seja necessariamente uma emergência. Ex: contusões leves, entorses, luxações.
  • 11. Estado que necessita de encaminhamento rápido ao hospital. O tempo gasto entre o momento em que a vítima é encontrada e o seu encaminhamento deve ser o mais curto possível.
  • 12. Exemplos de emergência: Parada Cardiorrespiratória e hemorragias graves.
  • 13.
  • 14. Fato ou evento desastroso do qual não resultam pessoas mortas ou feridas, mas que pode oferecer risco futuro.
  • 15. É a informação obtida a partir da observação da vítima.
  • 16. É informação a partir de um relato da vítima.
  • 17. Lembre-se!!! Acidentes ocorrem a qualquer hora, em qualquer lugar e com qualquer pessoa. Devemos estar preparados para enfrentá- los, e da melhor maneira possível.
  • 18. Deixar de prestar socorro, ou seja, não dar nenhuma assistência a vítima de acidente ou a pessoa em perigo iminente podendo fazê- lo, é crime segundo o artigo 135 do Código Penal Brasileiro.
  • 19. A omissão ou a falta de um pronto atendimento eficiente são os principais motivos de mortes ou danos irreversíveis em vítimas de acidentes de trânsito.
  • 20. Preservar a vida; Reduzir o sofrimento; Prevenir complicações; Proporcionar transporte adequado, possibilitando melhores condições para receber o tratamento definitivo.
  • 21. 1º - Mantenha a calma; 2º - Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: primeiro eu (o socorrista), depois minha equipe (incluindo os transeuntes) e por ultimo a vítima. Isso parece ser contraditório à primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas;
  • 22. 3º - Ao prestar socorro, é fundamental ligar para o atendimento pré-hospitalar assim que chegar ao local do acidente. Podemos, por exemplo, discar 193 (número do corpo de bombeiros); 4º - sempre verificar se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente; 5º - Mantenha sempre o bom-senso;
  • 23. 6º - Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos; 7º - Distribua tarefas, assim, os transeuntes que lhe atrapalhariam o ajudará e se sentirão mais úteis; 8º - Evite manobras intempestivas (realizar de forma imprudente, com pressa);
  • 24. 9º - Em caso de múltiplas vítimas, dê preferência aquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cardiorrespiratória ou que estejam sangrando muito; 10º - Seja socorrista e não um herói (lembre-se do 2º mandamento).
  • 25. Enquanto o socorro especializado não chegar, devemos tomar algumas precauções básicas. Antes de qualquer procedimento, avaliar a cena do acidente e observar se ela pode oferecer riscos, para o acidentado e para você. EM HIPÓTESE NENHUMA PONHA SUA PRÓPRIA VIDA EM RISCO.
  • 26. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Consiste na primeira avaliação feita ao chegar ao local do acidente, antes de se iniciar o socorro:
  • 27. 1º Avaliar o Local Observar se existem perigos, por exemplo: Fios elétricos soltos e desencapados; tráfego de veículos; risco de desmoronamento, explosão, queda de objetos, etc. Assumir o controle da situação; Evitar o pânico e afastar os curiosos.
  • 28.
  • 29. 2º Avaliar a Vítima - o estado que ela se encontra: Na avaliação será feito um rápido exame da vítima, obedecendo a uma sequência padronizada e corrigindo imediatamente os problemas encontrados.
  • 30. O exame deverá ser feito rigorosamente nessa seqüência: O “ABCDE” da vida. A - Abertura das vias aéreas com controle cervical - Estão desobstruídas? Existe lesão da cervical? B - Boa ventilação, respiração - Está adequada?
  • 31. C - Circulação, hemorragia e controle do choque - Existe pulso palpável? Há hemorragias graves? D - Distúrbio neurológico, nível de consciência; E - Exposição e proteção da vítima.
  • 32. É realizado após a estabilização dos sinais vitais da vítima. Consiste em uma avaliação minuciosa, a qual se inicia na cabeça e vai até os pés, na parte anterior (frente) e posterior (costas), identificando lesões que apesar de sua gravidade não colocam a vítima em risco iminente de morte.
  • 33. Pelo histórico do acidente deve-se observar indícios que possam ajudar ao prestador de socorro classificar a vítima como clínica ou traumática. Vítima Clínica: apresenta sinais e sintomas de disfunções com natureza fisiológica, como doenças, etc.
  • 34. Vítima de Trauma: apresenta sinais e sintomas de natureza traumática, como possíveis fraturas. Devemos nesses casos atentar para a imobilização e estabilização da região suspeita de lesão.
  • 35. Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São indícios que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa. Os sinais sobre o funcionamento do corpo humano que devem ser compreendidos e conhecidos são:
  • 36. Temperatura (precisa de instrumental específico); Pulso – braquial (antebraço) e carotídeo (pescoço); Respiração - geralmente usa-se o dorso da mão para sentir; Pressão arterial (precisa de instrumental específico).
  • 37. Temperatura: 36.5º C; Pulso: 60 a 100 bpm; Freqüência Respiratória: 12 a 20 ipm; Pressão Arterial: 120 x 80 mmHg.
  • 38. Os sinais vitais são sinais que podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se assim, que na ausência deles, existem alterações nas funções vitais do corpo.
  • 39. O pulso é a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão que o coração exerce sobre o sangue. Esta onda é perceptível pela palpação de uma artéria e se repete com regularidade, segundo as batidas do coração.
  • 40. OSSO
  • 41. PULSO NORMAL FAIXA ETÁRIA 60-100 bpm Adultos 80-90 bpm Crianças acima de 7 anos 80-120 bpm Crianças de 1 a 7 anos 110-130 bpm Crianças abaixo de um ano 130-160 bpm Recém-nascidos
  • 42. A alteração na freqüência do pulso denuncia alteração na quantidade de fluxo sanguíneo. As causas fisiológicas que aumentam os batimentos do pulso são: digestão, exercícios físicos, banho frio, estado de excitação emocional e qualquer estado de reatividade do organismo.