O documento discute a pobreza e desigualdade social em Portugal e no mundo. Aponta que Portugal tem altas taxas de pobreza e desigualdade, com quase 1 milhão de pessoas vivendo com menos de 10 euros por dia. Também descreve algumas causas da pobreza, como falta de recursos econômicos, e efeitos como exclusão social.
2. A falta de recursos económicos como o
rendimento, as necessidades básicas,
como a alimentação, o vestuário, o
alojamento, mas também os cuidados
de saúde.
3. A pobreza pode levar à exclusão social,
a dependência e a incapacidade de
participar na sociedade, incluindo a
educação e a informação que é
importante para as pessoas se poderem
integrar na sociedade.
4. A exclusão social pode ser definida de
cinco modos: exclusão de ordem
económica, social, cultural, patológica
e comportamentos auto-destrutivos.
5. A desigualdade social é o dinheiro ou os
bens distribuídos de forma diferente pela
população, ou seja, é quando a
sociedade está dividida por grupos mais
pobres e mais ricos.
A desigualdade está presente em todos
os países do mundo.
6. Portugal neste momento é um dos
países com a taxa mais elevada de
desigualdade social.
Quase um milhão de pessoas vivem
com menos de dez euros por dia, sendo
9% da população nacional quando nos
restantes países da União a média é de
5%.
7. Os países com maior taxa de
desigualdade social são alguns países
da África, o Brasil, alguns países da Ásia,
como podemos observar no gráfico a
seguir.
8. Políticas,
Fraca igualdade de oportunidades,
Factores económicos,
Sistema fiscal inadequado,
Fatores sociais,
Descriminação social da raça ou etnia,
Fatores naturais,
Problemas de saúde,
Fatores históricos e insegurança,
Baixa escolaridade.
9.
10. O número de pobres em Portugal é
preocupante e a diferença entre pobres
e ricos cada vez tem taxas mais
elevadas.
Portugal é um dos países com maior
desigualdade, faz parte da lista negra
dos países da UE, com uma taxa de
pobreza superior a 16 %.
11. A AMI (Assistência Medica Internacional)
refere que 2010 foi o pior ano em termos
de pobreza.
Como consequência desta pobreza o
número de sem-abrigo não para de
aumentar em Portugal.
12. Lisboa e Porto são zonas mais afetadas
pela pobreza e exclusão social, assim
levando o número de abrigos nocturnos
terem acolhido em 2010 um total de 129
homens.
13.
14. Uma em cada duas crianças no mundo
vive em situação de pobreza e um em
cada dois pobres é criança.
Podemos observar no gráfico seguinte
os valores relativos ao “bem-estar” das
crianças por país.
15.
16. Portugal, é considerado o país com
maior desigualdade da UE.
Tem uma das maiores percentagens de
crianças pobres (15,6%), apenas
ultrapassada pela Espanha.
17. Os países mais pobres do mundo
Chade
40,30% 56,90%
Mali
40,30%
56,40% Burkina Fasso
40,30%
Etiópia
55,80% Níger
40,30% Guiné
Serra Leoa
40,50% Moçambique
54,70%
Benin
40,90% Guiné-Bissau
Central Africano República
52,30% Senegal
41,80%
Timor-Leste
Zâmbia
51,70% Gâmbia
41,80%
Bangladesh
Papua Nova Guiné
42,90% 50,60%
Zimbábue
43,60% 44,80% 47,60% Angola
18. Como podemos observar no gráfico,
Chade é o pais mais pobre dos 20,
seguido de Mali com 56,4%. Angola,
Costa do Marfim , Papua Nova Guiné e
Zimbabué vem como os últimos países
com a taxa de pobreza menos elevada
dos 20 países, com 40,30%.
19.
20. Em1995 a taxa de pobreza era muito
mais elevada, mais tarde em 2008
houve uma grande melhoria.
Não existem gráficos com os resultados
dos últimos anos, mas sabe-se que a
crise está presente em todos os países
neste momento.
21. Sem abrigo
Habitação Dividem-se
inadequada em..
Habitação
Sem abrigo
precária
Sem
alojamento
22. Sem-abrigo – pessoas que vivem na rua;
Sem alojamento – lares de alojamento
provisório;
Habitação precária – habitação
temporária, ocupação ilegal;
Habitação não adequada – pessoas em
alojamento indigno – ex: barraca.
23. Os sem-abrigo precisam de
necessidades especiais, tais como:
Apoio Social;
Apoio Psicológico;
Apoio Médico
Apoio Jurídico;
Apoio para Emprego/UNIVA.
24. Na população de Portugal:
89% está desempregada;
28% tem formação profissional;
92% tem familiares vivos, mas apenas
37% se relacionam com eles;
39% não tem médico de família;
7% tem HIV (Sida);
25. 28% consome substância ativas;
43% tem filhos;
32% da população dorme na rua;
22% em abrigos;
6% em barracas.
26. O continente com maior taxa de
crianças sem abrigo é África.
Existem várias causas para tal.
28. Causas naturais:
Clima;
Seca;
Inundações;
Terramotos;
As pragas de insectos e as
enfermidades.
29. Causas humanas:
Instabilidade política;
Ineficácia e má administração dos
recursos naturais;
Conflitos civis;
Má divisão dos bens;
Relação entre cultura e alimentação.
30. Cerca de 5 a 20 milhões de pessoas
falecem por ano por causa da fome e
muitas delas são crianças.
31. Perda de peso;
Problemas no desenvolvimento das
crianças;
Desnutrição;
Taxa de mortalidade;
Perda da capacidade de combater as
infeções.
32. Especialmente os negros e mulheres são
descriminados por preconceitos, mesmo
quando há outros elementos de
distinção entre as pessoas, tais como
competências, experiência e
qualificação.
33. No ano 2006, havia em Portugal mais de
48 mil desempregados com formação
superior, sendo a maior parte jovens e
mulheres.
34. ANAP (Associação Nacional de Ajuda aos
Pobres) ;
Associação Mãos Unidas;
Banco Alimentar
AMI
Caritas
35. O que é?
É uma instituição particular de
solidariedade social que luta contra o
desperdício de alimentos,
encaminhando-os para distribuição
gratuita às pessoas carenciadas.
36. Qual o objetivo?
O objetivo principal do Banco Alimentar,
é a luta contra o desperdício e a fome.
38. O que é?
A AMI é uma Organização Não
Governamental (ONG) portuguesa,
privada, independente, apolítica e sem fins
lucrativos.
39. Alguns países onde a AMI actua:
Angola
Argélia
Azerbaijão
Benim
Bósnia
Brasil
Cabo verde
China
Colômbia
Cuba
40. O que é?
A Caritas fundamenta a sua atuação no
respeito pela dignidade de cada
pessoa, no Evangelho e na Doutrina
Social da Igreja.
41. Qual é o objetivo?
Os objetivos principais são informar,
denunciar e sensibilizar a sociedade, dar
assistência em situações de
dependência ou emergência,
integrando o serviço nacional de
proteção civil.