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EU TENHO DISLEXIA, O QUE É QUE ISSO
TEM?
DICAS E ESTRATÉGIAS PARA ALUNOS COM DISLEXIA
Ter dislexia pode não ser um “problema” se souberes viver com ela e tiveres oportunidades
para ultrapassares as tuas dificuldades.
A dislexia é um dos tipos de Dificuldades de Aprendizagem Específicas que existem, todos eles
se relacionam com o facto de as pessoas aprenderem de maneira diferente, ou seja, as
crianças e jovens como tu, que têm Dificuldades de Aprendizagem, conseguem aprender, mas
às vezes precisam de aprender de forma diferente.
Todas as pessoas com Dificuldades de Aprendizagem Específicas são diferentes, têm
características muito diversas. Algumas têm dificuldade em aprender a ler e escrever, mas são
ótimos a fazer contas. Algumas são muito desorganizadas e não sabem como estudar.
Podem precisar de mais tempo para aprenderem as matérias da escola, mas por outro lado,
aprenderem outras coisas com grande facilidade, como tocar um instrumento de música,
praticar um desporto, fazer puzzles, aprender sobre temas do seu interesse ou trabalhar no
computador.
Portanto, ter dislexia não significa ser menos inteligente. Pelo contrário!
As pessoas com dislexia podem ter muitos êxitos ao longo da vida.
Vamos, então, esclarecer o que de facto não são as dificuldades de aprendizagem:
 Não significa que sejas burro
 Não significa que sejas preguiçoso
 Não significa que não podes aprender
 Não significa que vais ter um emprego pior e mal pago quando fores adulto
Coragem, não desistas! Poderás ter uma longa e dura caminhada nos próximos anos, mas
também terás muitos êxitos e podes sonhar ser tudo o que desejas, pois tens boas
possibilidades de o alcançares.
Outra mensagem importante que temos para ti é: não és o único! É provável na tua turma ou
escola existam outros colegas que também têm as mesmas dificuldades, mas talvez ainda não
tenham sido identificados.Cerca de 5 a 20% dos alunos têm algum tipo de dificuldade de
aprendizagem específica.
Então, porque é que algumas pessoas têm dificuldades de aprendizagem?
Quais são as causas?
Os investigadores pensam que as dificuldades de aprendizagem são hereditárias, ou seja, são
passadas de pais para filhos, tal como a cor dos olhos. Para além disto, sabe-se que a forma
como o cérebro funciona é um pouco diferente das outras pessoas.
O cérebro é formado por várias partes. A informação daquilo que ouves, vês, cheiras ou tocas
é enviada, na forma de mensagem, para uma parte específica do teu cérebro que sabe ler esta
mensagem. No caso da dislexia, as informações do que lês não são enviadas para a parte
certa do cérebro, levando a que tenhas de fazer um esforço extra e, por isso, te canses mais
depressa nas tarefas de leitura.
Como descobrem os adultos que as crianças e jovens têm dificuldades de
aprendizagem?
Habitualmente, logo nos primeiros anos de escola, os professores apercebem-se que o aluno
está a ficar um pouco mais atrasado do que os colegas e, por isso, pede aos pais para que
seja feita uma avaliação. Esta avaliação serve para perceber a causa das dificuldades que o
aluno está a sentir.
Quando as disficuldades são causadas pela dislexia, os alunos passam a ter apoios na escola
e às vezes fora da escola. Este apoio pode durar apenas algum tempo ou ser necessário em
alturas diferentes da vida.
As dificuldades de aprendizagem específicas não se curam, elas mantêm-se a vida toda! Por te
acompanharem sempre, convém que as conheças bem e saibas lidar com elas. Pensa na tua
como uma companheira que terás sempre ao teu lado, nas horas boas e más.
Existem várias maneiras de ultrapassares as dificuldades que a dislexia te
traz na escola. Deixamos-te aqui algumas dicas:
 Quando lês um livro, usa uma gravação áudio para acompanhar a leitura;
 Usa um marcador durante a leitura;
 Assinala ou aponta as palavras que são mais difíceis para ti;
 Lê em voz alta, em vez de em silêncio;
 Faz um modelo, desenho ou esquema em vez de escreveres textos longos;
 Pede ao professor para pôr menos exercícios por página;
 Pede ao professor para te recomendar outros livros, para ires praticando em casa;
 Pede ao professor para te emprestar os seus apontamentos, para estudares para os
testes;
 Pede para teres mais tempo nos testes.
E, não te esqueças, deves SEMPRE pedir ajuda quando não compreenderes alguma coisa.
Com tanto esforço extra para aprender é normal que às vezes te sintas
mais desanimado ou triste, por isso aqui vão algumas dicas para te sentires
melhor no teu dia-a-dia.
 Quando não te sentires bem fala com alguém, seja com os teus pais, amigos ou
professores. Depois de falares sobre os teus problemas, eles vão-te parecer menos
importantes.
 Mantém a cabeça levantada, pois não existe razão nenhuma para teres vergonha de
teres dificuldades e precisares de apoio.
 Torna-te um “especialista”, aprende e pratica muito uma coisa que tu gostes e que os
teus amigos também gostem, para que possas partilhar com eles a tua habilidade e
mesmo ajudá-los.
 Participa nas atividades desportivas, culturais e sociais da escola. É importante
que vivas a escola no seu todo, não apenas nas aulas.
 Aprende mais sobre as dificuldades de aprendizagem específicas.
 Faz amigos com e sem dificuldades de aprendizagem específicas. Sê simpático
com os outros, não te isoles, mas também não tentes ser exibicionista.
 Ajuda os outros. Não és só tu que precisas de ajuda, os outros também precisam e tu
podes ter um papel importante aí. Se vês que alguém tem dificuldade nalguma coisa
que tu sabes fazer bem, oferece a tua ajuda.
 Não te metas em sarilhos, mesmo que te sintas cansado ou aborrecido, ignora e evita
juntares-te a situações de conflito.
 Aprende a relaxar. Quando estás a estudar ou a fazer uma avaliação e começas a
sentir-te cansado ou nervoso, pensa em coisas positivas, controla a tua respiração ou
tenta mudar para uma tarefa do teu agrado, quando possível. Quando te sentires
melhor, volta ao que estavas a fazer, vai correr melhor agora.
 Não uses as tuas dificuldades como desculpa para tudo! Muito menos para não
fazeres os teus deveres em substituição de outras atividades. Lembra-te da história do
pastor e do lobo. Se estiveres sempre a desculpar-te indevidamente com as tuas
dificuldades, um dia que verdadeiramente venhas a precisar ninguém acreditará em ti.
Já falámos muito sobre a escola. Vamos agora falar um pouco sobre o que
se passa em casa, com os teus pais.
Sabes bem que os teus pais querem o melhor para ti. E querem tanto ajudar-te a ultrapassar
as dificuldades na aprendizagem que se transformam em professores muito exigentes, que te
pedem mais atividades e trabalhos, acabando por tornar as vossas sessões de estudo numa
tragédia…
Tu e os teus pais vão ter de ceder um pouco e tentarem compreender-se uns aos outros para
que os vossos momentos juntos voltem a ser alegres. Aqui vão algumas dicas:
 Diz aos teus pais que precisas de tempo para relaxares. Pede-lhes ajuda para
organizares o teu horário de forma a teres tempo para tudo, para ires às aulas, fazeres
os trabalhos de casa e estudar, fazeres atividades de lazer e, também muito
importante, tempo para não fazeres nada. Simplesmente… relaxares! Todos nós
precisamos de tempo para nós próprios, não é saudável só trabalhar ou só descansar,
é preciso haver um meio-termo.Lembra-te! que se estiveres aborrecido, ou muito
cansado, não vale a pena continuares a insistir naquilo estás a fazer, é preferível
parares e fazeres uma atividade em que não tenhas de estar concentrado, em que
possas libertar a tua energia, uma atividade que te dê prazer.
 Conta aos teus pais se achares que os teus trabalhos para casa são demasiado
longos. Se sentes que passas todo o teu tempo livre a fazer os trabalhos para casa,
deves pensar sozinho ou com os teus pais porque é que isso acontece. Se for
necessário, pede aos teus pais para falarem com os professores de forma a planearem
a melhor maneira de se fazerem os trabalhos de casa (quantidade, disciplinas,
frequência).
 Conta aos teus pais as coisas boas que te acontecem. Muitas vezes os pais
apenas são chamados à escola para ouvirem as más notícias e os filhos às vezes
também se esquecem de contar as coisas boas. Eles gostam de saber o que te
acontece de bom. Tenta sempre pensar nalguma coisa boa que te aconteceu em cada
dia e partilha-a com os teus pais.
 Planeia o teu tempo. É muito importante seres organizado para que tenhas tempo
para o estudo e para o lazer, para as coisas importantes e menos importantes,
urgentes e menos urgentes. Pensa no teu tempo como uma garrafa, o tempo é limitado
e deves encher a garrafa com alguma precaução, ponderando o que é mais importante
e urgente fazeres. Antes de começares a estudar, faz uma lista das várias tarefas que
tens de fazer, verifica se os teus objetivos são possíveis de alcançar, organiza o
espaço (materiais, luz) e depois começa, lembrando-te de reservares algum tempo
para intervalos (para lanche ou para apanhares um pouco de ar) e no fim verifica se
atingiste os teus objetivos. Se correu tudo bem, ainda terás tempo para ti, para te
divertires ou relaxares.
 Arranja uma atividade de lazer ou inscreve-te num clube, onde faças alguma
atividade que te dê prazer e onde sintas que tens sucesso.
Por fim… Futuro! Quais são as tuas expetativas quanto ao futuro? O que
ambicionas fazer? Quais são os teus receios e os teus desejos?
À medida que vais avançando nos anos de escolaridade, tens dois desafios: a complexidade
dos estudos e a tomada de decisão do que se segue. É natural que sintas alguns receios,
quem não os tem? Mas lembra-te sempre que tens muitas hipóteses pela frente. Primeiro
deves mesmo descobrir o que queres fazer, e depois lembrares-te que o facto de teres
dificuldades de aprendizagem específicas não é uma barreira para alcançares esse teu desejo.
Talvez seja importante para ti fazeres uma avaliação de Orientação Escolar, para descobrires
um pouco mais sobre as tuas competências e sobre as várias opções que tens pela frente.
Naturalmente, não é obrigatório ires para a universidade. Muitas pessoas conseguem, outras
não e muitas querem um futuro que passe por aí, outras não. Muitas das profissões que
existem exigem uma licenciatura, mas muitas mais não exigem. Ir para a universidade não
significa que a pessoa se torne feliz e venha a ter êxito como adulto. Por isso deves decidir
qual o caminho que queres tomar.
Tenta informar-te sobre os vários cursos e profissões que existem na tua zona, se quiseres
continuar a morar na mesma zona. Conversa com várias pessoas sobre as suas profissões e
tenta visitar postos de trabalho, bem como os locais onde se fazem as formações, para te
informares de todas as condições. Deves também tentar informar-te quais são as profissões
com mais procura e que mercado de emprego existe na tua zona.
Imagina que podes escolher uma qualquer profissão, sem quaisquer
impedimentos, dificuldades, obrigações, custos ou contradições… qual
seria?
O que te desafia?
O que te inspira?
O que te ajuda?
O que te entusiasma?
Em que é és realmente bom?
No que é que te consideras um “especialista”?
Depois, deves traçar o teu plano de ação, para alcançares o teu sonho. Podes experimentar
várias coisas para descobrires aquilo em que és bom, deves pedir ajuda e dizer o que queres,
deves tentar encontrar soluções, em vez de arranjares desculpas, ter pensamentos positivos,
seres organizado, responsável e disciplinado, deves ter gosto naquilo que fazes e nunca te
esqueceres dos teus objetivos.
E no fim dos estudos… serás alguma vez realmente independente e
autónomo? Claro que sim! A maioria das pessoas com dificuldades de
aprendizagem específicas consegue ser tão independente como as outras
pessoas.
Por isso é que deves preparar-te para o teu futuro, desde já. Podes arranjar pequenos
trabalhos a tempo parcial, para te ires apercebendo e aprendendo como é o mundo do
trabalho. Deves também aprender a tomar decisões por ti, de forma responsável. Podes
começar por fazê-lo em casa, em pequenas tarefas domésticas.
Antes de dares o grande passo de sair de casa, deves certificar-te que já dominas as seguintes
competências, para que a transição para uma vida independente decorra com êxito:
 Gestão do dinheiro (pagar contas, gerir conta no banco, viver com uma certa quantia
de dinheiro);
 Manutenção da casa (limpeza da casa, mudar lâmpadas, usar ferramentas);
 Cuidar dos seus bens pessoais (lavar roupa, higiene pessoal, ir ao médico com
regularidade necessária e saber gerir a medicação);
 Preparar a comida (manter uma dieta saudável, ir às compras e cozinhar);
 Tratar da roupa (comprar roupa, lavar, secar e passar a roupa, saber o mínimo de
costura para remendar alguma roupa, guardar a roupa adequadamente);
 Usar os meios de transporte (saber os trajetos, custos e como se usam os diversos
meios de transporte públicos e aprender a conduzir)
Que tal? Sentes-te preparado para desafiares a tua vida?
Texto produzido e adaptado por:
Leonor Ribeiro, Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação no CADIn
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disabilities, N. C. f. L. (2006, 2006). Living with LD. Retrieved 23/02, 2007, from
http://www.ncld.org/
Fisher, G., & Cummings, R. (2002). The Survival Guide for Kids with LD. Minneapolis: Free
Spirit Publishing.
Greef, A. (2005). Resilience: Social Skills for Effective Learning (Vol. 2). Norwalk: Crown House
Publishing Company.
Kuwana, E. Neuroscience for Kids: Dyslexia. Retrieved 23/02, 2007, from
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Eu tenho dislexia

  • 1. EU TENHO DISLEXIA, O QUE É QUE ISSO TEM? DICAS E ESTRATÉGIAS PARA ALUNOS COM DISLEXIA Ter dislexia pode não ser um “problema” se souberes viver com ela e tiveres oportunidades para ultrapassares as tuas dificuldades. A dislexia é um dos tipos de Dificuldades de Aprendizagem Específicas que existem, todos eles se relacionam com o facto de as pessoas aprenderem de maneira diferente, ou seja, as crianças e jovens como tu, que têm Dificuldades de Aprendizagem, conseguem aprender, mas às vezes precisam de aprender de forma diferente. Todas as pessoas com Dificuldades de Aprendizagem Específicas são diferentes, têm características muito diversas. Algumas têm dificuldade em aprender a ler e escrever, mas são ótimos a fazer contas. Algumas são muito desorganizadas e não sabem como estudar. Podem precisar de mais tempo para aprenderem as matérias da escola, mas por outro lado, aprenderem outras coisas com grande facilidade, como tocar um instrumento de música, praticar um desporto, fazer puzzles, aprender sobre temas do seu interesse ou trabalhar no computador. Portanto, ter dislexia não significa ser menos inteligente. Pelo contrário! As pessoas com dislexia podem ter muitos êxitos ao longo da vida. Vamos, então, esclarecer o que de facto não são as dificuldades de aprendizagem:  Não significa que sejas burro  Não significa que sejas preguiçoso  Não significa que não podes aprender  Não significa que vais ter um emprego pior e mal pago quando fores adulto Coragem, não desistas! Poderás ter uma longa e dura caminhada nos próximos anos, mas também terás muitos êxitos e podes sonhar ser tudo o que desejas, pois tens boas possibilidades de o alcançares. Outra mensagem importante que temos para ti é: não és o único! É provável na tua turma ou escola existam outros colegas que também têm as mesmas dificuldades, mas talvez ainda não tenham sido identificados.Cerca de 5 a 20% dos alunos têm algum tipo de dificuldade de aprendizagem específica.
  • 2. Então, porque é que algumas pessoas têm dificuldades de aprendizagem? Quais são as causas? Os investigadores pensam que as dificuldades de aprendizagem são hereditárias, ou seja, são passadas de pais para filhos, tal como a cor dos olhos. Para além disto, sabe-se que a forma como o cérebro funciona é um pouco diferente das outras pessoas. O cérebro é formado por várias partes. A informação daquilo que ouves, vês, cheiras ou tocas é enviada, na forma de mensagem, para uma parte específica do teu cérebro que sabe ler esta mensagem. No caso da dislexia, as informações do que lês não são enviadas para a parte certa do cérebro, levando a que tenhas de fazer um esforço extra e, por isso, te canses mais depressa nas tarefas de leitura. Como descobrem os adultos que as crianças e jovens têm dificuldades de aprendizagem? Habitualmente, logo nos primeiros anos de escola, os professores apercebem-se que o aluno está a ficar um pouco mais atrasado do que os colegas e, por isso, pede aos pais para que seja feita uma avaliação. Esta avaliação serve para perceber a causa das dificuldades que o aluno está a sentir. Quando as disficuldades são causadas pela dislexia, os alunos passam a ter apoios na escola e às vezes fora da escola. Este apoio pode durar apenas algum tempo ou ser necessário em alturas diferentes da vida. As dificuldades de aprendizagem específicas não se curam, elas mantêm-se a vida toda! Por te acompanharem sempre, convém que as conheças bem e saibas lidar com elas. Pensa na tua como uma companheira que terás sempre ao teu lado, nas horas boas e más. Existem várias maneiras de ultrapassares as dificuldades que a dislexia te traz na escola. Deixamos-te aqui algumas dicas:  Quando lês um livro, usa uma gravação áudio para acompanhar a leitura;  Usa um marcador durante a leitura;  Assinala ou aponta as palavras que são mais difíceis para ti;  Lê em voz alta, em vez de em silêncio;  Faz um modelo, desenho ou esquema em vez de escreveres textos longos;  Pede ao professor para pôr menos exercícios por página;  Pede ao professor para te recomendar outros livros, para ires praticando em casa;  Pede ao professor para te emprestar os seus apontamentos, para estudares para os testes;  Pede para teres mais tempo nos testes.
  • 3. E, não te esqueças, deves SEMPRE pedir ajuda quando não compreenderes alguma coisa. Com tanto esforço extra para aprender é normal que às vezes te sintas mais desanimado ou triste, por isso aqui vão algumas dicas para te sentires melhor no teu dia-a-dia.  Quando não te sentires bem fala com alguém, seja com os teus pais, amigos ou professores. Depois de falares sobre os teus problemas, eles vão-te parecer menos importantes.  Mantém a cabeça levantada, pois não existe razão nenhuma para teres vergonha de teres dificuldades e precisares de apoio.  Torna-te um “especialista”, aprende e pratica muito uma coisa que tu gostes e que os teus amigos também gostem, para que possas partilhar com eles a tua habilidade e mesmo ajudá-los.  Participa nas atividades desportivas, culturais e sociais da escola. É importante que vivas a escola no seu todo, não apenas nas aulas.  Aprende mais sobre as dificuldades de aprendizagem específicas.  Faz amigos com e sem dificuldades de aprendizagem específicas. Sê simpático com os outros, não te isoles, mas também não tentes ser exibicionista.  Ajuda os outros. Não és só tu que precisas de ajuda, os outros também precisam e tu podes ter um papel importante aí. Se vês que alguém tem dificuldade nalguma coisa que tu sabes fazer bem, oferece a tua ajuda.  Não te metas em sarilhos, mesmo que te sintas cansado ou aborrecido, ignora e evita juntares-te a situações de conflito.  Aprende a relaxar. Quando estás a estudar ou a fazer uma avaliação e começas a sentir-te cansado ou nervoso, pensa em coisas positivas, controla a tua respiração ou tenta mudar para uma tarefa do teu agrado, quando possível. Quando te sentires melhor, volta ao que estavas a fazer, vai correr melhor agora.  Não uses as tuas dificuldades como desculpa para tudo! Muito menos para não fazeres os teus deveres em substituição de outras atividades. Lembra-te da história do pastor e do lobo. Se estiveres sempre a desculpar-te indevidamente com as tuas dificuldades, um dia que verdadeiramente venhas a precisar ninguém acreditará em ti. Já falámos muito sobre a escola. Vamos agora falar um pouco sobre o que se passa em casa, com os teus pais. Sabes bem que os teus pais querem o melhor para ti. E querem tanto ajudar-te a ultrapassar as dificuldades na aprendizagem que se transformam em professores muito exigentes, que te pedem mais atividades e trabalhos, acabando por tornar as vossas sessões de estudo numa tragédia…
  • 4. Tu e os teus pais vão ter de ceder um pouco e tentarem compreender-se uns aos outros para que os vossos momentos juntos voltem a ser alegres. Aqui vão algumas dicas:  Diz aos teus pais que precisas de tempo para relaxares. Pede-lhes ajuda para organizares o teu horário de forma a teres tempo para tudo, para ires às aulas, fazeres os trabalhos de casa e estudar, fazeres atividades de lazer e, também muito importante, tempo para não fazeres nada. Simplesmente… relaxares! Todos nós precisamos de tempo para nós próprios, não é saudável só trabalhar ou só descansar, é preciso haver um meio-termo.Lembra-te! que se estiveres aborrecido, ou muito cansado, não vale a pena continuares a insistir naquilo estás a fazer, é preferível parares e fazeres uma atividade em que não tenhas de estar concentrado, em que possas libertar a tua energia, uma atividade que te dê prazer.  Conta aos teus pais se achares que os teus trabalhos para casa são demasiado longos. Se sentes que passas todo o teu tempo livre a fazer os trabalhos para casa, deves pensar sozinho ou com os teus pais porque é que isso acontece. Se for necessário, pede aos teus pais para falarem com os professores de forma a planearem a melhor maneira de se fazerem os trabalhos de casa (quantidade, disciplinas, frequência).  Conta aos teus pais as coisas boas que te acontecem. Muitas vezes os pais apenas são chamados à escola para ouvirem as más notícias e os filhos às vezes também se esquecem de contar as coisas boas. Eles gostam de saber o que te acontece de bom. Tenta sempre pensar nalguma coisa boa que te aconteceu em cada dia e partilha-a com os teus pais.  Planeia o teu tempo. É muito importante seres organizado para que tenhas tempo para o estudo e para o lazer, para as coisas importantes e menos importantes, urgentes e menos urgentes. Pensa no teu tempo como uma garrafa, o tempo é limitado e deves encher a garrafa com alguma precaução, ponderando o que é mais importante e urgente fazeres. Antes de começares a estudar, faz uma lista das várias tarefas que tens de fazer, verifica se os teus objetivos são possíveis de alcançar, organiza o espaço (materiais, luz) e depois começa, lembrando-te de reservares algum tempo para intervalos (para lanche ou para apanhares um pouco de ar) e no fim verifica se atingiste os teus objetivos. Se correu tudo bem, ainda terás tempo para ti, para te divertires ou relaxares.  Arranja uma atividade de lazer ou inscreve-te num clube, onde faças alguma atividade que te dê prazer e onde sintas que tens sucesso. Por fim… Futuro! Quais são as tuas expetativas quanto ao futuro? O que ambicionas fazer? Quais são os teus receios e os teus desejos? À medida que vais avançando nos anos de escolaridade, tens dois desafios: a complexidade dos estudos e a tomada de decisão do que se segue. É natural que sintas alguns receios, quem não os tem? Mas lembra-te sempre que tens muitas hipóteses pela frente. Primeiro
  • 5. deves mesmo descobrir o que queres fazer, e depois lembrares-te que o facto de teres dificuldades de aprendizagem específicas não é uma barreira para alcançares esse teu desejo. Talvez seja importante para ti fazeres uma avaliação de Orientação Escolar, para descobrires um pouco mais sobre as tuas competências e sobre as várias opções que tens pela frente. Naturalmente, não é obrigatório ires para a universidade. Muitas pessoas conseguem, outras não e muitas querem um futuro que passe por aí, outras não. Muitas das profissões que existem exigem uma licenciatura, mas muitas mais não exigem. Ir para a universidade não significa que a pessoa se torne feliz e venha a ter êxito como adulto. Por isso deves decidir qual o caminho que queres tomar. Tenta informar-te sobre os vários cursos e profissões que existem na tua zona, se quiseres continuar a morar na mesma zona. Conversa com várias pessoas sobre as suas profissões e tenta visitar postos de trabalho, bem como os locais onde se fazem as formações, para te informares de todas as condições. Deves também tentar informar-te quais são as profissões com mais procura e que mercado de emprego existe na tua zona. Imagina que podes escolher uma qualquer profissão, sem quaisquer impedimentos, dificuldades, obrigações, custos ou contradições… qual seria? O que te desafia? O que te inspira? O que te ajuda? O que te entusiasma? Em que é és realmente bom? No que é que te consideras um “especialista”? Depois, deves traçar o teu plano de ação, para alcançares o teu sonho. Podes experimentar várias coisas para descobrires aquilo em que és bom, deves pedir ajuda e dizer o que queres, deves tentar encontrar soluções, em vez de arranjares desculpas, ter pensamentos positivos, seres organizado, responsável e disciplinado, deves ter gosto naquilo que fazes e nunca te esqueceres dos teus objetivos. E no fim dos estudos… serás alguma vez realmente independente e autónomo? Claro que sim! A maioria das pessoas com dificuldades de aprendizagem específicas consegue ser tão independente como as outras pessoas.
  • 6. Por isso é que deves preparar-te para o teu futuro, desde já. Podes arranjar pequenos trabalhos a tempo parcial, para te ires apercebendo e aprendendo como é o mundo do trabalho. Deves também aprender a tomar decisões por ti, de forma responsável. Podes começar por fazê-lo em casa, em pequenas tarefas domésticas. Antes de dares o grande passo de sair de casa, deves certificar-te que já dominas as seguintes competências, para que a transição para uma vida independente decorra com êxito:  Gestão do dinheiro (pagar contas, gerir conta no banco, viver com uma certa quantia de dinheiro);  Manutenção da casa (limpeza da casa, mudar lâmpadas, usar ferramentas);  Cuidar dos seus bens pessoais (lavar roupa, higiene pessoal, ir ao médico com regularidade necessária e saber gerir a medicação);  Preparar a comida (manter uma dieta saudável, ir às compras e cozinhar);  Tratar da roupa (comprar roupa, lavar, secar e passar a roupa, saber o mínimo de costura para remendar alguma roupa, guardar a roupa adequadamente);  Usar os meios de transporte (saber os trajetos, custos e como se usam os diversos meios de transporte públicos e aprender a conduzir) Que tal? Sentes-te preparado para desafiares a tua vida? Texto produzido e adaptado por: Leonor Ribeiro, Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação no CADIn REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Disabilities, N. C. f. L. (2006, 2006). Living with LD. Retrieved 23/02, 2007, from http://www.ncld.org/ Fisher, G., & Cummings, R. (2002). The Survival Guide for Kids with LD. Minneapolis: Free Spirit Publishing. Greef, A. (2005). Resilience: Social Skills for Effective Learning (Vol. 2). Norwalk: Crown House Publishing Company. Kuwana, E. Neuroscience for Kids: Dyslexia. Retrieved 23/02, 2007, from http://faculty.washington.edu/chudler/dyslexia.html