As 3 principais teorias da educação à distância e o caos subjacente a nossa realidade

1. A E S T R A D A P A R A O C O N E C T I V I S M O
U M T R A B A L H O P O R :
P A U L O A L M E I D A N º 1 5 0 1 1 1 3
Caos e a educação á distância

2. introdução
 “a persisting change in human performance or performance
potential…[which] must come about as a result of the learner‟s
experience and interaction with the world” (p.11). Driscoll (2000)
 O mundo tem mudado imenso, a vida do conhecimento encurtou, cada
vez há mais e o acesso está nas pontas dos dedos. Vivemos num novo
mundo, uma constante torrente de informação que temos que navegar
e interagir diariamente.
 Com a mudança, também tem que haver ajustes a teorias da educação,
a drástica mudança no meio social em que vivemos levou a criação de
uma nova teoria, conectivismo. Mas será que conseguimos nos guiar no
caos do dia a dia.
 “No single generation has provided all the answers, and each has built
on foundations provided by its predecessors rather than replacing the
earlier prototype”

3. 3 grandes teorias do ensino à distância
 Utilizando o modelo
“Community of inquiry”
analisaremos as
3 grandes teorias do
Ensino à distância:
• Behaviorismo-
cognitivo
• Socioconstrutivismo
• Conectivismo

4. Behaviorismo -cognitivo
•Comportamento
observável é mais
importante do que
compreender atividades
internas;
•O comportamento deve
ser focado em elementos
simples: estímulos e
respostas especificas;
•Aprendizagem é através
de mudança de
comportamento;

5. Behaviorismo
cognitivo
”defined as new
behaviours or
changes in
behaviours that
are acquired as
the result of an
individual’s
response to
stimuli”.
Presença
cognitiva
Presença
social
Presença do
professor
Processos
estruturados e
com objetivos
claramente
identificados
Devido a
limitações
tecnológicas não
há presença
social relevante.
Criador de
conteúdo
Meio e contexto
através do qual
os alunos
aprendem novos
conhecimentos
existem aparte
deles.
A ausência do
professor, não
significa que
não pudesse
haver
correspondência
entre aluno e
professor

6. Socioconstrutivismo
• Novo conhecimento é
construído sobre o anterior
• Contexto modela o
desenvolvimento do
conhecimento
• Aprendizagem é um processo
ativo
• Linguagem e ferramentas
sociais na construção de
conhecimento
• Ambiente de aprendizagem
centrado no aluno e a
importância de múltiplas
perspetivas.
• Conhecimento necessita de
ser submetido a discussão social
e validação em contextos reais.

7. Socioconstrutivismo
“each learner
constructs
means by
which new
knowledge is
both created
and integrated
with existing
knowledge”.
Presença
cognitiva
Presença
social
Presença do
professor
O conhecimento
tem
significância
pessoal
A presença
social é
essencial
Líder da
discussão
Interação
aluno-aluno e
aluno-professor
Suportada por
modelos
síncronos e
assíncronos
Guia e
facilitador das
aprendizagens
do aluno
Novos
melhoramentos
tecnológicos
permitem uma
experiência
alargada
Avaliar como os
alunos
constroem o
conhecimento é
mais importante
do que o
produto final.

8. Conectivismo
•Aprendizagem e conhecimento
baseiam-se numa diversidade
de opiniões.
•É um processo de conexões e
fontes de informação.
•Aprendizagens podem residir
em ambientes virtuais.
•A capacidade de aprender é
mais importante do que o que
sabemos.
•Manutenção de conexões é
essencial para a aprendizagem.
•Habilidade de ver conexões é
uma competência essencial.
•Decisões devem ser feitas
criticamente e discernidas à luz
do conhecimento

9. Conectivismo
“learning is the
process of
building
networks of
information,
contacts, and
resources that
are applied to
real problems”.
Presença
cognitiva
Presença
social
Presença do
professor
Acesso a redes
poderosas e têm a
capacidade de as
explorarem para
completarem as
tarefas.
Enfase na
presença e
capitais sociais
pela criação e
manutenção de
redes socias
O professor não
é o único
responsável por
definir, gerar e
distribuir
conteúdos
Filtram por
relevância e
contribuem de
forma a criarem
conhecimento e
competências
Presença
promovida pelas
contribuições
que enriquecem
as interações
dos alunos
Avaliação
combina
reflexão pessoal
com a avaliação
dos contributos
do curso
Presença cognitiva
e enriquecida pela
emergência de
novas tecnologias
A atividade dos
usuários reflete-
se nas suas
contribuições
Estudantes
ensinando os
professores e
entre si

10. Porquê o caos?
“Chaos, as a science, recognizes the connection of
everything to everything”
 Na sociedade atual, caos é a nova realidade para
pedagogos, cada dia a vida do conhecimento diminui, o
aparecimento de novas tecnologias surge para
substituir antigas, neste “caos”, podemos o ver como
uma forma críptica de ordem.
 Reconhecendo as conexões entre
tudo, esta teoria ilustra o atual
estado da nossa sociedade e o
conectivismo inerente.

11. Conectivismo e caos
 “learning is the process of
building networks of
information, contacts, and
resources that are applied to
real problems” Stephen Downes
 “connectivism places itself
within the context of actor-
network theory with its
identification of the
indiscriminate and overlapping
boundaries between physical
objects, social conventions, and
hybrid instantiations of both, as
defined by their initial and
evolved application in real life”
(Latour, 1993).
 Caos , como uma ciência,
reconhece a ligação de tudo
com tudo.
 Se as condições inerentes
para decidir mudam, a
decisão já não é a correta
como era no tempo em que
foi tomada. A habilidade de
reconhecer e ajustar á
mudança de padrões é uma
tarefa essencial de
aprendizagem.

12. Caos e a
sociedade
“sensitive dependence
on initial conditions”
profoundly impacts
what we learn and how
we act based on our
learning.
 “The natural attempt of theorists is to continue
to revise and evolve theories as conditions
change.”
 Caos é o colapso da previsibilidade,
demonstrado nos sistemas
complicados que defiam a ordem. Ao
contrário do construtivismo, em que
os alunos tentam criar compreensão
por tarefas significativas, Caos
estabelece que o significado existe-
O desafio ao aluno é reconhecer os
padrões que aparentam estar
escondidos. Criação de significado e
formação de conexões entre
comunidades especializadas são
atividades importantes.

13. Questões a ponderar
•Como é que as teorias de aprendizagem são impactadas quando o
conhecimento já não é adquirido de forma linear?
•Que ajustamentos é preciso fazer nas teorias de aprendizagem quando a
tecnologia faz muitas das operações cognitivas anteriormente realizadas pelos
alunos (busca e retenção de informação)?
•Como conseguimos continuar atualizados numa ecologia informativa
rapidamente evoluindo?
•Como lidar com momentos onde a performance é necessária na ausência de
compreensão completa?
•Qual é o impacto das redes e a sua complexidade nas teorias de
aprendizagem?
•Qual o impacto do caos como um padrão complexo de reconhecer processos
de aprendizagem?
•Com o aumento do reconhecimento das interligações nos vários campos do
conhecimento, como é que sistemas e teorias são percebidos em luz das tarefas
de aprendizagem?

14. A N D E R S O N , T E R R Y & D R O N , J O N ( 2 0 1 1 ) . T H R E E G E N E R A T I O N S O F
D I S T A N C E E D U C A T I O N
P E D A G O G Y . I R R O D L . H T T P : / / W W W . I R R O D L . O R G / I N D E X . P H P / I R R O D L / A R T
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S I E M E N S , G E O R G E ( 1 2 - 1 2 - 2 0 0 4 ) . C O N N E C T I V I S M : A L E A R N I N G T H E O R Y
F O R T H E D I G I T A L
A G E . E L E A R N S P A C E . H T T P : / / W W W . E L E A R N S P A C E . O R G / A R T I C L E S / C O N N E
C T I V I S M . H T M .
A N D E R S O N , T E R R Y ( 2 0 0 8 ) . T E A C H I N G I N A N O N L I N E L E A R N I N G
C O N T E X T . I N A N D E R S O N , T E R R Y ( E D ) , T H E O R Y A N D P R A C T I C E O F
O N L I N E L E A R N I N G . A T H A B A S C A U N I V E R S I T Y : A U P R E S S ( 2 ª E D I Ç Ã O )
.
C O U R O S , A L E C ( 2 0 1 0 ) . T E A C H I N G & L E A R N I N G I N A N E T W O R K E D W O R L D .
K E Y N O T E N A C O N F E R Ê N C I A Q U E S T 2 0 1 0 [ V I D E O E S L I D E S ] . O P E N
T H I N K I N G . H T T P : / / E D U C A T I O N A L T E C H N O L O G Y . C A / C O U R O S / 1 8 9 0
Bibliografia