Este documento discute deformidades angulares nos membros de equinos. Ele aborda a etiologia, diagnóstico e tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos destas condições. As causas incluem desequilíbrios musculares, traumas, problemas nutricionais e genéticos. O diagnóstico envolve radiografias e avaliação do grau de desvio. Tratamentos incluem repouso, alongamento muscular, gesso, cirurgia como ponte óssea e transecção do periósteo.
2. Introdução
Homem e animais domésticos
Membros anteriores > Membros posteriores
Congênita ou adquirida
Uni ou Bilateral
Desvios do eixo vertical dos membros
(THOMASSIAN, 2005)
3. Introdução
Equinos jovens
Cartilagem de conjugação
Linhas de força simétricas
Crescimento normal
(THOMASSIAN, 2005)
4. Introdução
Aumento Inibe a atividade
Forças
compressivas
desequilibradas Aumenta a
Diminuição
atividade
(THOMASSIAN, 2005)
7. Etiologia
Mal posicionamento Agenesia óssea
Desequilíbrio da atividade
muscular
Hipotireoidismo
Contratura de tendões Deficiências de Ca:P, vitaminas
AeD
Conformação anormal de cascos
Superalimentação
Flacidez articular
Traumas
(THOMASSIAN, 2005)
8. Diagnóstico
Anamnese
1 - O potro é prematuro ?
2 - A deformidade já estava presente ao nascer ?
3 - Como estava o peso da égua na segunda metade da gestação ?
4 - A deformidade melhorou, permaneceu ou piorou?
5 - Havia sintoma de claudicação no membro oposto ?
6- Qual a dieta a que o animal é submetido?
(STASHAK, 1994)
9. Diagnóstico
Radiografia
Foto: Arquivo pessoal
Alterações de tecidos
moles
Ponto
Determinação do grau
(STASHAK, 1994)
11. Diagnóstico
S
G
M
D
>8
4–8 graus
2–4 graus
0–2 graus
graus
(THOMASSIAN, 2005)
12. Tratamento
Repouso e
nutrição
Ponte
Gesso tubular
transfisária
Fixação do
Transecção do
processo
periósteo
estiloíde
(STASHAK, 1994)
13. Tratamento
Desvios Desvios
de até 2 de até 4
graus graus
Tratamento
não
cirúrgico
(THOMASSIAN, 2005)
14. Tratamento
Foto: Dynasplint®, 2013
Figura x. Sistema Dynasplint para correção de deformidades angulares
de equinos
15. Tratamento
Foto: Dynasplint®, 2013
Figura x. Potro de 2 semanas apresentando carpo valgo com 18 graus
de desvio e após seis semanas de tratamento mantendo o dispositivo
por 6 horas diárias
16. Foto: Dynasplint®, 2013
Tratamento
Figura x. Potro Thoroughbred após 3 semanas de tratamento com 4
horas diárias de uso do dispositivo – correção de 3 graus
18. Tratamento Cirúrgico
• Ponte transfisária
Ponto na fise distal
Arame e parafusos, ou grampos
Momento mais oportuno
19. Foto: STASHAK, 1994
Figura x. Ponte Transfisária com o uso de grampo. A) Inserção, B)
Incisão, C) Fixação
20. Foto: STASHAK, 1994
Figura x. Ponte Transfisária com o uso de arame e pregos
21. Tratamento Cirúrgico
Arame e Parafusos Grampos
Quebra do fio Lesão de Salter tipo VI
Colocação Falha biomecânica
Compressão
Remoção dificultosa
Sem extrusão
Sem interferência na
cartilagem metafisária
Remoção fácil
(STASHAK, 1994)
22. Tratamento Cirúrgico
• Transecção do periósteo
Ossificação endocondral do lado côncavo
Interrupção do fluxo sanguíneo
Liberação da magna periosteal
Incisão transversa – longitudinal (T)
Periósteo aberto
(STASHAK, 1994)
24. Tratamento Cirúrgico
• Fixação do processo estiloíde
- Processo instável falta de apoio do carpo-
ulnar contribui para o carpo valgo
- Não teve boa aceitação
(STASHAK, 1994)
28. • Cartilagem de conjugação: zonas muito ativas,
onde apenas existe cartilagem, a partir das
quais se vai formando um novo osso.
• Metáfise: zonas de transição entre o osso já
formado e a cartilagem