2. Funções dos Rins
1. Regulação do volume do líquido extracelular
e da pressão sanguínea.
- Diminuição do volume de líquidos = queda da
Pressão e vice-versa.
2. Regulação da Osmolaridade.
- Osmolaridade é a concentração molecular dos
líquidos corporais, quando se modifica gera os
comportamentos como, por exemplo, a sede.
3. Funções
3. Manutenção do equilíbrio iônico.
- Balanço entre ingestão e perda iônica.
4. Regulação homeostática do pH a longo prazo
(curto prazo = Pulmões)
- pH ácido – rins eliminam H+ e conservam Bic
(HCO3-)
- pH alcalino – rins eliminam Bic (HCO3-) e retém H+
4. Funções
5. Excreção de Resíduos.
-Excreção de Creatinina (metabolismo dos músculos),
subprodutos nitrogenados Uréia e ácido úrico e
metabólitos da hemoglobina (urobilinogênio) – cor
amarelada da urina.
5. Funções
6. Produção de Hormônios.
- Sintetizam eritropoietina (horm. Que regula a
síntese de eritrócitos)
- Liberam Renina (hormônio envolvido no balanço
de sódio (Na+) e no controle da Pressão
Sanguínea)
- Enzimas que ajudam a converter D3 em
Calcitriol – horm. Regulador do balanço de Ca2+.
9. NÉFRON
• Parte vascular = Arteríola Aferente formando o
Glomérulo e depois Arteríola Eferente para os
capilares peritubulares.
• Elementos Tubulares = Cápsula de Bowman ou
cápsula glomerular (Cápsula de Bowman + Glomérulo =
Corpúsculo Renal).
• Túbulo Proximal, Alça de Henle (Ramo descendente
fino e Ramo ascendente fino e depois grosso), Túbulo
Distal, Ducto Coletor, Ureter que desemboca na
bexiga, liberando urina.
11. Três processos básicos acontecem nos
néfrons:
1. Filtração: Movimento do sangue para o lúmen do
néfron, acontece apenas no Corpúsculo Renal. Este
líquido passa a ser chamado de FILTRADO, irá passar
pelos processos de reabsorção e secreção até se tornar
urina.
2. Reabsorção: processo de transporte de substâncias do
filtrado de volta para o sangue (meio interno) via
capilares peritubulares.
3. Secreção: remove moléculas específicas do sangue e
as adiciona ao filtrado glomerular.
13. FILTRAÇÃO
• Fração de Filtração = apenas 20% do plasma
que passa através do glomérulo é filtrado e
menos de 1% do filtrado é finalmente
excretado na urina.
• O Corpúsculo possui 3 barreiras de filtração:
1. Endotélio capilar
2. Lâmina Basal (separa vaso do epitélio da
cápsula de Bowman)
3. Epitélio da Cápsula de Bowman.
15. Pressão nos capilares causa a
filtração
• Temos 3 pressões sendo exercidas para esse
processo:
• Pressão Hidrostática – que o plasma faz na
parede do vaso.
• Pressão Osmótica (coloidosmótica) – resultado
da atração da água pelas proteínas sanguíneas.
• Pressão do Líquido capsular – pressão de
resistência da cápsula que é um ambiente
fechado.
17. Taxa de Filtração Glomerular (TFG)
• = volume de líquido que é filtrado para dentro da
cápsula de Bowman por unidade de tempo.
• TFG = 125 mL/min ou 180L/dia, se o volume total de
plasma é 3L, isso significa que os Rins filtram o plasma
inteiro 60 vezes ao dia.
18. A TGF é influenciada por 2 fatores:
Fração de Filtração
-Resultado das 3 pressões já descritas.
Coeficiente de Filtração
- Depende da área de superfície dos capilares
glomerulares – vasodilatação ou vasoconstrição, e
da permeabilidade entre vaso e cápsula de
Bowman).
19. TFG = Trocas Gasosas
• *** P.S.: TFG é igual a Taxa de Trocas
Gasosas no Pulmão que dependiam das
pressões dos gases, da área de superfície do
epitélio pulmonar e da permeabilidade da
membrana alveolar.
21. TFG
• A TFG é influenciada por:
• Resposta miogênica (capacidade do músculo
liso de responder as mudanças de pressão)
• Hormônios (Angiotensina II - vasoconstritor e
Prostaglandinas – vasodilatador)
• Neurônios Autonômicos (sistema simpático
faz vasoconstrição).
22. Sistema Renina – Angiotensina –
Aldosterona
HIPOTENSÃO – RINS liberam uma enzima - RENINA na
corrente sanguínea.
No sangue, a Renina encontra uma enzima chamada
Angiotensinogênio (inativo) transformando-o em
Angiotensina I, que migra pela circulação.
Ao passar pelos vasos Pulmonares, a Angiotensina I
interage com a Enzima Conversora de Angiotensina
(ECA), que a converte em Angiotensina II.
23. Renina – Angiotensina - Aldosterona
• Angiotensina II - no Túbulo Distal dos néfrons, estimulará
a reasorção de Sódio e água, aumentando assim a
volemia, e, consequentemente a Pressão.
• Angiotensina II também se dirige ao córtex das
Glândulas Suprarrenais (ou Adrenais), liberando o
hormônio ALDOSTERONA.
• Aldosterona no Túbulo Distal também estimula absorção
de sódio e água, aumentando ainda mais a volemia e a
pressão.
• Após realizar sua função, a angiotensina II é convertida
em angiotensina III (inativa).
24. REABSORÇÃO
• A maior parte da reabsorção acontece nos
Túbulos Proximais.
• A reabsorção por meio de transporte ATIVO
de Na+ para dentro do líquido extracelular é
o grande responsável pela reabsorção de
água, pois a água segue o gradiente osmótico
(osmose).
26. Reabsorção
• 1. Transporte Ativo de Na+
• 2. Transporte Ativo Secundário: Simporte com
Na+ = Glicose, aminoácidos e íons.
Glicose excretada = Glicose filtrada – Glicose reabsorvida
(em condições normais isso é igual a zero)
• 3. Reabsorção Passiva de Uréia: quando a água
deixa o lúmen dos túbulos, o meio intratubular
fica mais concentrado fazendo com que a uréia
seja reabsorvida para o interstício.
27. Reabsorção
• 4. Proteínas Plasmáticas:
• Algumas proteínas pequenas que conseguem
passar pelas barreiras do glomérulo são
reabsorvidas por endocitose para dentro das
células tubulares e depois passam por
transcitose para sair da célula e voltar para o
interstício.
30. SECREÇÃO
• A secreção é um processo ativo pois geralmente
requer o transporte de substâncias contra seu
gradiente de concentração.
• Substâncias exógenas, como por exemplo
fármacos, são secretados na urina para sua
eliminação.
• Ex: Penicilina: composto orgânico/antibiótico é
facilmente secretado e excretado, para aumentar
sua meia-vida, devemos administrar uma
substância competidora que saia no lugar da
Penicilina.
31. EXCREÇÃO
A produção de URINA é resultado de todos os
processos que acontecem nos Rins (filtração,
reabsorção e secreção).
Excreção = Filtração – Reabsorção + Secreção
A técnica que permite avaliar a função renal por
meio da análise apenas da urina e do sangue é
chamada de Cleareance (depuração).
32. Excreção
• Depuração:
• É expressa em termos do volume de fluxo
sanguíneo arterial ou plasmático que contém
a quantidade de substância retirada, por
unidade de tempo.
• É medida em mililitros por minuto. Sua
abreviatura é "C", seguida de indicador da
substância retirada, por exemplo, Depuração
de Creatinina.
33. Depuração
• No uso clínico utilizamos a CREATININA para
estimar a TFG. É um subproduto da degradação de
fosfato de creatina (armazena energia nos músculos
e está o tempo todo sendo produzida e tem uma
taxa de concentração constante)
• Depuração =
Carga filtrada de X = [X]plasma x TFG
• Portanto, estimamos a TFG =
TFG = Carga Filtrada de X/ [X]plasma
35. Micção
• Na Bexiga a Urina é armazenada até ser liberada
por meio da Micção (desejo de urinar).
• A Bexiga é formada por músculo Liso e pode se
expandir até 500 mL. A abertura entre a bexiga
e a uretra é controlada por 2 esfíncteres, um
Interno e outro Externo.
• Quando o músculo liso da bexiga relaxa, o
esfíncter interno relaxa e o esfíncter externo
relaxa por controle voluntário.