2. • A inspiração para este método surgiu de duas formas:
1) Um grupo de casais de mais de 8 anos de existência
queria passar de uma problemática conjugal e um
engajamento paroquial para um engajamento social;
2) A Pastoral da Juventude viu que o uso do método
era seu principal meio de formação da maturidade
Cristã.
• A reunião dos bispos da América Latina em Puebla
veio confirmar o método.
3. • O método VER-JULGAR-AGIR é
simplesmente uma explicitação de um processo
de decisão da mente humana. Não é nada novo.
• Como qualquer outro método, não funciona
como passe de mágica. Depende da maturidade
do grupo.
• Ele desperta o senso crítico para que o cristão
desenvolva a sua capacidade de perceber a
realidade como ela é.
4. FINALIDADES:
• Desenvolver uma pedagogia de formação na
ação;
• Formar o senso crítico;
• Formar líderes cristãos que se engajem na
transformação dos seus meios específicos;
• Educar para a liberdade;
• Ligar a religião com a vida;
• Chegar a decisões certas na vida diária;
5. FINALIDADES:
• Montar encontros de conscientização;
• Elaborar documentos;
• Avaliar o engajamento e caminhada de um
grupo;
• Resolver o problema de reuniões sem rumo;
• Método para chegar a decisões certas na vida das
pessoas.
6. VER
(ANALISAR, PERCEBER, LEVANTAMENTO DA REALIDADE)
• Nesta primeira fase aprendemos a
suspender nosso julgamento para verificar
qual é a realidade mesma.
• Descobrimos até que ponto nosso próprio
mundo de pensamentos e sentimentos
corresponde à realidade das coisas.
7. ESTRUTURA DO VER
• Coloca-se o fato ou o tema:
a) se partir de um tema, cada um deve colocar
fatos da sua experiência relacionados com o
tema;
b) se partir de um fato, cada um coloca um fato
recente da sua vida. O grupo escolhe o fato
mais significativo para ser aprofundado.
8. ESTRUTURA DO VER
• Fatos sobre o Tema ou Fato mais significativo:
a) será que é um fato isolado ou é comum?
Alguém tem estatísticas?
b) quais as afirmações são fatos e quais são
boatos, opiniões? (atitude de desconfiança)
c) precisa haver o desbloqueio para poder
ouvir. O julgamento precipitado leva a erros.
d) ver semelhanças, diferenças e contradições
entre os fatos.
9. ESTRUTURA DO VER
• As Causas – se não aceitarmos as causas
o remédio que aplicarmos depois não
terá efeito. É importante distinguir:
a) causas aparentes
b) causas imediatas
c) causas secundárias
d) causa principal
10. ESTRUTURA DO VER
• As Conseqüências:
a) conscientização sobre a amplitude e
gravidade do problema em discussão;
b) ser capaz de ver causas e
conseqüências é o primeiro passo para
despertar o senso crítico;
11. ESTRUTURA DO VER
• FATOS – são como que os sintomas de
uma doença;
• CAUSA – é a própria doença;
• CONSEQÜÊNCIAS – é a morte, o
enfraquecimento ou a cura.
12. JULGAR
Julgar no sentido de analisar para
discernir o que está certo e o que está
errado e depois partir para uma ação
transformadora.
Julgar é perceber o que está ajudando ou
impedindo os homens de se libertarem e
se tornarem irmãos.
13. JULGAR
Temos um elemento a mais para chegar à
verdade: a Revelação de Deus através da
Bíblia ou da Igreja.
A Revelação vem dar o sentido profundo e
último ao problema que é levantado e
aprofundado no VER.
14. JULGAR
O julgamento exige:
a) um conhecimento cada vez mais
profundo da mensagem cristã, através de
estudos, cursos, etc.;
b) um clima de oração;
c) um diálogo profundo com Cristo;
d) uma purificação cada vez maior do
nosso egoísmo pessoal.
15. AGIR
A discussão deve concluir com pistas para a
ação.
A ação em prol do outro faz parte
integrante da vida do cristão.
A ação do grupo tem que ser uma ação
transformadora em cima das causas
levantadas no VER.
16. AGIR
A ação é diferente da atividade na
medida em que é profunda,
duradoura, refletida e transformadora.
O grande inimigo da ação
transformadora é o imediatismo –
querer resolver o problema com
resultados imediatos.
17. AGIR
Para que o grupo faça uma ação concreta é
preciso mostrar um projeto com todos os
seus detalhes.
A comunicação e a organização são
elementos importantes.
É importante começar com objetivos
razoáveis. As pessoas aprendem através do
processo, tornam-se mais capacitadas.
18. REVER
(COBRAR E AVALIAR)
Sem avaliação a ação deixa de ser
transformadora.
Sem avaliação a ação não estimula
novas ações.
Sem avaliação a ação morre e o grupo
para.
Sem avaliação não se valorizam os
sucessos e não se tiram lições dos
fracassos.
19. VER-JULGAR-AGIR
VER – descobrir a realidade;
JULGAR – formar a consciência crítica à luz
libertadora do Evangelho;
AGIR – transformar a realidade;
REVER – as ações realizadas, para garantir
a continuidade do processo e chegar a uma
ação mais profunda.