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VER
JULGAR
AGIR
O SENSO CRÍTICO E O MÉTODO
• A inspiração para este método surgiu de duas formas:
1) Um grupo de casais de mais de 8 anos de existência
queria passar de uma problemática conjugal e um
engajamento paroquial para um engajamento social;
2) A Pastoral da Juventude viu que o uso do método
era seu principal meio de formação da maturidade
Cristã.
• A reunião dos bispos da América Latina em Puebla
veio confirmar o método.
• O método VER-JULGAR-AGIR é
simplesmente uma explicitação de um processo
de decisão da mente humana. Não é nada novo.
• Como qualquer outro método, não funciona
como passe de mágica. Depende da maturidade
do grupo.
• Ele desperta o senso crítico para que o cristão
desenvolva a sua capacidade de perceber a
realidade como ela é.
FINALIDADES:
• Desenvolver uma pedagogia de formação na
ação;
• Formar o senso crítico;
• Formar líderes cristãos que se engajem na
transformação dos seus meios específicos;
• Educar para a liberdade;
• Ligar a religião com a vida;
• Chegar a decisões certas na vida diária;
FINALIDADES:
• Montar encontros de conscientização;
• Elaborar documentos;
• Avaliar o engajamento e caminhada de um
grupo;
• Resolver o problema de reuniões sem rumo;
• Método para chegar a decisões certas na vida das
pessoas.
VER
(ANALISAR, PERCEBER, LEVANTAMENTO DA REALIDADE)
• Nesta primeira fase aprendemos a
suspender nosso julgamento para verificar
qual é a realidade mesma.
• Descobrimos até que ponto nosso próprio
mundo de pensamentos e sentimentos
corresponde à realidade das coisas.
ESTRUTURA DO VER
• Coloca-se o fato ou o tema:
a) se partir de um tema, cada um deve colocar
fatos da sua experiência relacionados com o
tema;
b) se partir de um fato, cada um coloca um fato
recente da sua vida. O grupo escolhe o fato
mais significativo para ser aprofundado.
ESTRUTURA DO VER
• Fatos sobre o Tema ou Fato mais significativo:
a) será que é um fato isolado ou é comum?
Alguém tem estatísticas?
b) quais as afirmações são fatos e quais são
boatos, opiniões? (atitude de desconfiança)
c) precisa haver o desbloqueio para poder
ouvir. O julgamento precipitado leva a erros.
d) ver semelhanças, diferenças e contradições
entre os fatos.
ESTRUTURA DO VER
• As Causas – se não aceitarmos as causas
o remédio que aplicarmos depois não
terá efeito. É importante distinguir:
a) causas aparentes
b) causas imediatas
c) causas secundárias
d) causa principal
ESTRUTURA DO VER
• As Conseqüências:
a) conscientização sobre a amplitude e
gravidade do problema em discussão;
b) ser capaz de ver causas e
conseqüências é o primeiro passo para
despertar o senso crítico;
ESTRUTURA DO VER
• FATOS – são como que os sintomas de
uma doença;
• CAUSA – é a própria doença;
• CONSEQÜÊNCIAS – é a morte, o
enfraquecimento ou a cura.
JULGAR
Julgar no sentido de analisar para
discernir o que está certo e o que está
errado e depois partir para uma ação
transformadora.
Julgar é perceber o que está ajudando ou
impedindo os homens de se libertarem e
se tornarem irmãos.
JULGAR
Temos um elemento a mais para chegar à
verdade: a Revelação de Deus através da
Bíblia ou da Igreja.
A Revelação vem dar o sentido profundo e
último ao problema que é levantado e
aprofundado no VER.
JULGAR
O julgamento exige:
a) um conhecimento cada vez mais
profundo da mensagem cristã, através de
estudos, cursos, etc.;
b) um clima de oração;
c) um diálogo profundo com Cristo;
d) uma purificação cada vez maior do
nosso egoísmo pessoal.
AGIR
 A discussão deve concluir com pistas para a
ação.
 A ação em prol do outro faz parte
integrante da vida do cristão.
 A ação do grupo tem que ser uma ação
transformadora em cima das causas
levantadas no VER.
AGIR
 A ação é diferente da atividade na
medida em que é profunda,
duradoura, refletida e transformadora.
 O grande inimigo da ação
transformadora é o imediatismo –
querer resolver o problema com
resultados imediatos.
AGIR
 Para que o grupo faça uma ação concreta é
preciso mostrar um projeto com todos os
seus detalhes.
 A comunicação e a organização são
elementos importantes.
 É importante começar com objetivos
razoáveis. As pessoas aprendem através do
processo, tornam-se mais capacitadas.
REVER
(COBRAR E AVALIAR)
 Sem avaliação a ação deixa de ser
transformadora.
 Sem avaliação a ação não estimula
novas ações.
 Sem avaliação a ação morre e o grupo
para.
 Sem avaliação não se valorizam os
sucessos e não se tiram lições dos
fracassos.
VER-JULGAR-AGIR
 VER – descobrir a realidade;
 JULGAR – formar a consciência crítica à luz
libertadora do Evangelho;
 AGIR – transformar a realidade;
 REVER – as ações realizadas, para garantir
a continuidade do processo e chegar a uma
ação mais profunda.

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  • 2. • A inspiração para este método surgiu de duas formas: 1) Um grupo de casais de mais de 8 anos de existência queria passar de uma problemática conjugal e um engajamento paroquial para um engajamento social; 2) A Pastoral da Juventude viu que o uso do método era seu principal meio de formação da maturidade Cristã. • A reunião dos bispos da América Latina em Puebla veio confirmar o método.
  • 3. • O método VER-JULGAR-AGIR é simplesmente uma explicitação de um processo de decisão da mente humana. Não é nada novo. • Como qualquer outro método, não funciona como passe de mágica. Depende da maturidade do grupo. • Ele desperta o senso crítico para que o cristão desenvolva a sua capacidade de perceber a realidade como ela é.
  • 4. FINALIDADES: • Desenvolver uma pedagogia de formação na ação; • Formar o senso crítico; • Formar líderes cristãos que se engajem na transformação dos seus meios específicos; • Educar para a liberdade; • Ligar a religião com a vida; • Chegar a decisões certas na vida diária;
  • 5. FINALIDADES: • Montar encontros de conscientização; • Elaborar documentos; • Avaliar o engajamento e caminhada de um grupo; • Resolver o problema de reuniões sem rumo; • Método para chegar a decisões certas na vida das pessoas.
  • 6. VER (ANALISAR, PERCEBER, LEVANTAMENTO DA REALIDADE) • Nesta primeira fase aprendemos a suspender nosso julgamento para verificar qual é a realidade mesma. • Descobrimos até que ponto nosso próprio mundo de pensamentos e sentimentos corresponde à realidade das coisas.
  • 7. ESTRUTURA DO VER • Coloca-se o fato ou o tema: a) se partir de um tema, cada um deve colocar fatos da sua experiência relacionados com o tema; b) se partir de um fato, cada um coloca um fato recente da sua vida. O grupo escolhe o fato mais significativo para ser aprofundado.
  • 8. ESTRUTURA DO VER • Fatos sobre o Tema ou Fato mais significativo: a) será que é um fato isolado ou é comum? Alguém tem estatísticas? b) quais as afirmações são fatos e quais são boatos, opiniões? (atitude de desconfiança) c) precisa haver o desbloqueio para poder ouvir. O julgamento precipitado leva a erros. d) ver semelhanças, diferenças e contradições entre os fatos.
  • 9. ESTRUTURA DO VER • As Causas – se não aceitarmos as causas o remédio que aplicarmos depois não terá efeito. É importante distinguir: a) causas aparentes b) causas imediatas c) causas secundárias d) causa principal
  • 10. ESTRUTURA DO VER • As Conseqüências: a) conscientização sobre a amplitude e gravidade do problema em discussão; b) ser capaz de ver causas e conseqüências é o primeiro passo para despertar o senso crítico;
  • 11. ESTRUTURA DO VER • FATOS – são como que os sintomas de uma doença; • CAUSA – é a própria doença; • CONSEQÜÊNCIAS – é a morte, o enfraquecimento ou a cura.
  • 12. JULGAR Julgar no sentido de analisar para discernir o que está certo e o que está errado e depois partir para uma ação transformadora. Julgar é perceber o que está ajudando ou impedindo os homens de se libertarem e se tornarem irmãos.
  • 13. JULGAR Temos um elemento a mais para chegar à verdade: a Revelação de Deus através da Bíblia ou da Igreja. A Revelação vem dar o sentido profundo e último ao problema que é levantado e aprofundado no VER.
  • 14. JULGAR O julgamento exige: a) um conhecimento cada vez mais profundo da mensagem cristã, através de estudos, cursos, etc.; b) um clima de oração; c) um diálogo profundo com Cristo; d) uma purificação cada vez maior do nosso egoísmo pessoal.
  • 15. AGIR  A discussão deve concluir com pistas para a ação.  A ação em prol do outro faz parte integrante da vida do cristão.  A ação do grupo tem que ser uma ação transformadora em cima das causas levantadas no VER.
  • 16. AGIR  A ação é diferente da atividade na medida em que é profunda, duradoura, refletida e transformadora.  O grande inimigo da ação transformadora é o imediatismo – querer resolver o problema com resultados imediatos.
  • 17. AGIR  Para que o grupo faça uma ação concreta é preciso mostrar um projeto com todos os seus detalhes.  A comunicação e a organização são elementos importantes.  É importante começar com objetivos razoáveis. As pessoas aprendem através do processo, tornam-se mais capacitadas.
  • 18. REVER (COBRAR E AVALIAR)  Sem avaliação a ação deixa de ser transformadora.  Sem avaliação a ação não estimula novas ações.  Sem avaliação a ação morre e o grupo para.  Sem avaliação não se valorizam os sucessos e não se tiram lições dos fracassos.
  • 19. VER-JULGAR-AGIR  VER – descobrir a realidade;  JULGAR – formar a consciência crítica à luz libertadora do Evangelho;  AGIR – transformar a realidade;  REVER – as ações realizadas, para garantir a continuidade do processo e chegar a uma ação mais profunda.