7. Fundoscopia
• Observar no fundo de olho:
• V:A = 3:2 (observar estreitamentos, tortuosidades e cruzamentos
patológicos)
• Disco óptico: coloração, formato, bordas nítidas, escavação
• Área macular: 2 diâmetros do disco óptico para temporal
8. Fundoscopia
• Direta
• Imagem real e direta
• Magnificação 15x
• Limitações:
• Pequeno campo visual
• Interferência dos meios transparentes
• Ametropias
• Indireta
• Imagem virtual e invertida
• Magnificação depende da lente
• esféricas, biconvexas, com curvaturas diferentes em cada lado.
• 14 dioptrias: magnificação 3,6X
• 20 dioptrias: magnificação 2,3X
• 28 dioptrias: magnificação 1,6X
• 30 dioptrias: magnificação 1,5X
• Total e amplo exame de todo o fundo do olho, inclusive da extrema periferia
9. Fundoscopia
CARACTERÍSTICAS INDIRETA DIRETA
Magnificação 2 a 5X 15X
Profundidade de campo Grande Pequena
Campo de visão 35 graus 10 a 15 graus
Iluminação Forte Fraca
Estereopsia Presente Ausente
Distância de trabalho 35 a 40cm Próximo ao paciente
Periferia da retina Fácil observação Difícil observação
10. Hipermetropia
• Eixo longitudinal do globo ocular é pequeno em relação ao
poder refrativo do sistema de lentes do olho
• Tipos
– Axial / Refrativa / Curvatura
• Queixas
– Dificuldade visão p/ perto
– Astenopia (fadiga / cefaleia / lacrimejamento) - acomodação
• Dx
– Retinoscopia: reflexo luminoso acompanha o feixe luminoso
• Tto
– Lente convexa (convergente / positiva)
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11. Miopia
• Eixo longitudinal do globo ocular é grande em relação ao poder de
refrativo do sistema de lentes do olho
• Tipos
– Axial / curvatura / congênita / secundária (catarata nuclear)
• Queixas
– Dificuldade visão p/ longe
– Nâo ocorre astenopia
• Dx
– Retinoscopia: reflexo luminoso movimenta-se contra o feixe luminoso
• Tto
– Lente côncava (divergente/negativa)
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12. Astigmatismo
• Irregularidades na curvatura da córnea ou do
cristalino, levando a diferentes graus de refração
• Queixas
– Dificuldade visão p/ longe e p/ perto
– Borramento heterogêneo da imagem
• Dx
– Retinoscopia: determinar os dois eixos meridianos do
astigmatismo
• Tto
– Lentes cilíndricas
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13. Presbiopia
• Defeito no mecanismo de acomodação do cristalino
(menos complacente)
• >40 anos
• Queixas
– Dificuldade visão p/ perto
– Astenopia (fadiga / cefaleia / lacrimejamento) -
acomodação
• Dx
• amplitude de acomodação reduzida
• Tto
– Lentes positivas para perto (bifocais, multifocais)
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14. Estrabismo
• Sistema Visual para funcionar bem necessita de um perfeito
alinhamento (paralelismo ocular)
– Através de 6 músculos extraoculares
• Estrabismo = desalinhamento dos olhos
• Foria
• desvios oculares manifestos apenas em condições de rompimento da visão
binocular
• Tropia
• se manifestam mesmo sem rompimento da visão binocular
• Tratamento
– Correção óptica adequada, tratar ambliopia, melhorar a fusão
– Cirúrgico
• Precoce qndo congênito
15. Ambliopia
• Diminuição da acuidade visual sem a presença de alteração
estrutural ou óptica
• Principal causa de baixa acuidade visual na infância
• Ocorre por
– Privação de luz (catarata, ptose)
– Anisometropia importante
– Estrabismo (mais comum)
• Dx
– Pré-verbal: reação à oclusão unilateral, não fixação
– Verbal: AV
• Tto
– Corrigir ametropia
– Oclusão (olho são)
– Levo-dopa?
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16. Lesões NC
• Adquirida
– Torcicolo / diplopia
– AVC, DM, trauma
• III
– Paresia/plegia dos músculos ciliar, esfíncter da pupila, elevador da pálpebra,
oblíquo inferior e retos superior, inferior e medial
– Estrabismo divergente / ptose palpebral / midríase / ↓ acomodação
• IV
– Paresia/plegia do músculo oblíquo superior
– Estrabismo convergente / diplopia / torcicolo rotacional
• VI
– Paresia/plegia do músculo reto lateral
– Estrabismo convergente / diplopia
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21. Catarata
• Opacidade no cristalino
• MAIOR causa de cegueira no mundo (~50%)
• FR
– Idade, radiação UV, corticosteroides, DM, HF
22. Catarata
• “Curável”
– Tto cirúrgico
• Fácil, seguro, custo-efetivo
• Facectomia
– Técnica mais antiga
– Grande incisão (8-10mm)
• Facoemulsificação
– Método preferencial
– 2 pequenas incisões
– Emulsificação através de US
– Pode necessitar conversão
23. Glaucoma
• Neuropatia óptica irreversível
• Afeta visão periférica inicialmente
• 2ª maior causa de cegueira
– Principal causa de cegueira irreversível
• FR
– ↑PIO, idade, etnia (negros), HF
27. Retinopatia Hipertensiva
• 15% dos hipertensos
• Assintomática
• FR p/ doença vascular oclusiva retiniana
• RH crônica x maligna
• Achados
– Cruzamento AV patológico
– Estreitamento e tortuosidade
– Fios de cobre / prata (arterioloesclerose senil)
– Manchas algodonosas e hemorragias (chama-de-vela)
28. Retinopatia Hipertensiva
• Classificação Keith-Wagener-Barker
– Grau 1: leve estreitamento, tortuosidade ou ↑brilho
– Grau 2: cruzamento AV patológico, fios (cobre/prata)
– Grau 3: grauSinal de Bonnet
2 + hemorragias ou manchas algodonosas
– Grau 4: grau 3 + edema papila
Sinal de Gunn
• Não há tratamento específico
– Tratar HAS
Sinal de Salus
29. DMRI
Drusas externas ao EPR ou neurorretina
Maior causa de cegueira legal em idosos de países industrializados
FR
Idade, fumo, HF, etnia (caucasianos)
Tela de Amsler
Pode levar a:
Atrofia EPR
Descolamento retiniano
Neovascularização
Não há tratamento preventivo
Tto
Anti-VEGF
Fotocoagulação
30. Cegueira
ICO – International Council of Ophthalmology (2002)
• OMS / CID-10
– Melhor correção óptica, melhor olho, p/ longe
– Deficiência visual
• AV <20/60 (<0,3)
• CV <20°
– Cegueira
• AV <20/400 (<0,05)
• CV <10°
31. Prevenção de Cegueira
• Mundo
– Cegueira: 37 milhões 76 milhões em 2020
– 80% em países em desenvolvimento
– 75% evitáveis
– Prevalência esperada: 0,25% 1%
• Prevenção
– OMS (1999): Vision 2020
• Eliminar cegueira evitável até 2020
• 5 doenças: catarata, tracoma, oncocercose, avitaminose A e erros
de refração
33. Transplante de Córnea
• Técnica • Complicações
– Lamelar • Glaucoma
• não retira toda a espessura • Endoftalmite
da córnea • Falha endotelial
• Preserva camadas • Recorrência da doença
profundas do receptor primária
• Ex.: ceratocone • Astigmatismo
– Penetrante • Rejeição
• Toda espessura corneana
• Mais comum
• Doenças que afetam
endotélio
34. Referências
• Pavan-Langston, Deborah. MANUAL DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA OCULAR.
São Paulo, SP. Tecmedd. 2007
• Justis P. Ehlers, Chirag P. Shah, Gregory L. Fenton and Eliza N. Hoskins. THE WILLS
EYE MANUAL: OFFICE AND EMERGENCY ROOM DIAGNOSIS AND TREATMENT OF
EYE DISEASE. Ed. Lippincott Williams & Wilkins. 2008
• Paulo Schor, Wallace Chamon, Rubens Belfort Jr. Guias de Medicina Ambulatorial
e Hospitalar UNIFESP/Escola Paulista de Medicina – OFTALMOLOGIA. Ed. Manole.
2004
• Kanski, Jack J.. OFTALMOLOGIA CLÍNICA : UMA ABORDAGEM SISTEMÁTICA. 6.
ed. Rio de Janeiro. Ed Elsevier, 2008
• BASIC AND CLINICAL SCIENCE COURSE 2007-2008. American Academy of
Ophthalmology
• Site do CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA (www.cbo.com.br), acessado
em 28/04/2011
• Site do INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT - Ministério da Educação, Governo do
Brasil http://www.ibc.gov.br (acessado em 06.04.11)
• Remo Susanna Jr. PROGRAMA EDUCACIONAL DE OFTALMOLOGIA. CD-ROM.
Edição III. Clínica oftalmológica da USP