1. GGRRAALLHHAA AAZZUULL
GRALHA AZUL - No. 50 - SETEMBRO - 2014 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR
Em
29
de
agosto
de
2014,
na
cidade
de
Aracajú,
a
Regional
da
Sociedade
Brasileira
de
Médicos
Escritores
–
Sergipe
foi
reativada.
Sua
Diretoria
tomou
posse
para
o
biênio
2014/16
e
foi
assim
constituída:
Presidente
–
Lúcio
Antônio
Prado
Dias;
vice-‐presidente
–
José
Hamilton
Maciel
Silva;
Secretário
Geral
–
Petrônio
Andrade
Gomes;
Secretário
Adjunto
–
Déborah
Pimentel;
Tesoureiro
Geral
–
João
Alberto
Cardoso
Silveira
e
Tesoureiro
Adjunto
–
Alex
Vianey
Callado
França.
Estiveram
presentes
o
presidente
nacional,
Sérgio
A.
M.
Pitaki
(PR),
o
ex-‐presidente,
José
Maria
Chaves
(CE)
e
o
presidente
da
Regional
Bahia
Ildo
Simões
(BA).
Também
compareceram
os
presidentes
da
SOMESE,
Petrônio
Gomes,
do
CREMESE,
Rosa
Amélia
Dantas
e
da
Academia
de
Medicina,
Paulo
Amado
Oliveira,
os
representantes
da
UNIT
e
Pio
Décimo,
Hesmoney
Ramos
e
Julio
Seabra,
respectivamente.
O
Instituto
Histórico
esteve
representado
por
Rivadálvia
Lima
e
a
Academia
Sergipana
de
Letras
pelo
ex-‐senador
Francisco
Rollemberg.
A
UNICRED
Aracaju
foi
representada
pelo
diretor
Sérvulo
Ramos.
Foi
escolhido
como
Presidente
de
Honra
da
SOBRAMES
-‐
SE,
o
médico
Marcos
Prado
Dias,
falecido
em
2012
e
fundador
da
entidade
no
ano
2000,
foi
o
principal
homenageado
na
sessão.
Além
da
projeção
de
imagens
do
médico,
foi
apresentada
ao
vivo
composição
musical
de
sua
autoria.
O
ex-‐presidente
da
SOBRAMES
-‐
CE,
José
Maria
Chaves
prestou
emocionante
depoimento
sobre
o
amigo
e
colega
coloproctologista.
A
reativação
desta
Regional
foi
incentivada
po
Luiz
de
Gonzaga
Braga
Barreto
da
Regional
-‐
Pernambuco
e
capitaneada
por
seu
presidente
Lúcio
Antônio
Prado
Dias.
A
força
de
seus
quase
60
novos
membros
faz
com
que
já
seja
uma
das
maiores
SOBRAMES
do
país.
2. MAIS MÉDICOS, FRAGMENTOS SOBRE A LOUCURA
!
MIGUEL SROUGI, 67, professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP, é pós-graduado
em urologia pela Universidade Harvard (EUA) e presidente do Conselho do Instituto Criança é Vida. !
Nem eu nem meus colegas brasileiros rejeitamos a ideia de mais médicos, afinal essa é uma
aspiração planetária. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), faltam no mundo 4,3
milhões de médicos e enfermeiras, carência impossível de ser ignorada, pois penaliza 1 bilhão de pessoas,
como sempre aquelas que perambulam à margem da existência digna.
O que eu e a imensa maioria dos médicos brasileiros não conseguimos aceitar é a forma como o
programa Mais Médicos foi imposto à nação. Para dissimular a indecência na saúde, nossos governantes
trouxeram médicos cubanos. Iniciativa de grande apelo aos mais distraídos, mas ilegítima, injusta,
inconsistente e empulhadora.
Iniciativa ilegítima por violar as leis e os valores da sociedade brasileira. Como aceitar que
profissionais recebam menos de 10% do que foi anunciado; cidadãos proibidos de expressar seus
sentimentos, vivendo em cativeiros, num país onde a liberdade constitui uma conquista inegociável de
seu povo. Injusta porque, em três anos, serão transferidos R$ 5 bilhões para Cuba, país igualmente carente,
mas que não pode ser privilegiado em detrimento dos desvalidos do Brasil. País habitado por 60 milhões
de analfabetos e por 6,5 milhões de pessoas vivendo em extrema pobreza, que vão para a cama sem saber
se terão o que comer no dia seguinte. Também injusta porque, para implementar um programa tão
inconsistente, nossas autoridades demonizaram os médicos brasileiros, cuja competência
e abnegação é reconhecida dentro e fora de nossas fronteiras. O ex-ministro Alexandre Padilha escreveu
nesta Folha que os médicos brasileiros aprendiam com os pacientes pobres nos hospitais públicos, para
depois só tratar ricos.
Poucas vezes testemunhei algo tão preconceituoso, perigoso e mentiroso. O ex-ministro, que diz ter
estudado medicina, sabe que em todo o planeta existe um contrato social não escrito: médicos aprendem
em hospitais universitários e, como retribuição, os pacientes recebem cuidados orientados ou providos por
professores, que se colocam entre os mais competentes médicos de cada país.
Iniciativa inconsistente porque os médicos cubanos, com formação dúbia, serão incapazes de
exercer qualquer ação médica efetiva em ambientes degradados e abandonados. O que farão frente a um
paciente com dor aguda no peito? Se do céu cair um eletrocardiograma, não saberão interpretá-lo. Se por
intuição desconfiarem de um infarto, não conseguirão tratá-lo.
Se alguma divindade conseguir transportar o paciente para um centro mais desenvolvido,
inexistirão vagas nos hospitais do SUS. Atendido no setor de emergências, ele morrerá pelo infarto e de
frio, pois terá que utilizar o seu cobertor para forrar o chão gélido, onde será despejado e não atendido.
Iniciativa empulhadora porque atribui a ruína da saúde à falta de médicos nos rincões, quando na verdade
a indecência instalou-se porque o Brasil tem sido dirigido por governantes desonestos e de uma inépcia
inabalável.
Governo cujo Ministério da Saúde promoveu, nos últimos cinco anos, o fechamento de 286
hospitais ligados ao SUS e deixou de utilizar, em 2012, R$ 17 bilhões dos parcos recursos a ele destinados.
Valor com o qual teriam sido construídas e equipadas 18 mil unidades básicas de saúde e com o qual
menos corpos estariam despencando diante das portas impenetráveis dos hospitais públicos.
Dirigentes coniventes com a corrupção, que segundo a ONU apoderou-se, em 2012, de R$ 200
bilhões da riqueza do Brasil, suficientes para construir 9 milhões de residências populares. Também muitos
leitos hospitalares se contabilizados os descaminhos recentes da turma do punho cerrado, do bando das
mãos lambuzadas de petróleo ou do time dos pés entortados.
Lamento prever a ruína próxima do Mais Médicos. Os cubanos já estão migrando para centros
mais prósperos e os nossos governantes, sob jugo da marquetagem eleitoreira e com mentiras repetidas,
esforçam-se para esconder os frangalhos da ação tresloucada. Restarão no palco do horror, abandonados e
resignados, aqueles que nunca conseguirão expressar a desilusão.
GRALHA AZUL - No. 50 - SETEMBRO - 2014 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR
3. Carlos Homero Giacomini - SOBRAMES - PR
!! Sobre o Livro: !
Valor, Talento e Método: Sociedade, Governos e Eficácia da Democracia representa importante
contribuição ao ensino e à prática da Administração Pública, como área disciplinar de conhecimento e
como campo de ação profissional. Tendo nossa realidade cotidiana da gestão pública trazida ao nível da
reflexão, o livro perpassa a relação orgânica entre o elemento político, a lide gerencial e profissional do
funcionalismo e o cidadão, usuário e financiador do Estado e da administração pública. !
BIANOR SCELZA CAVALCANTI, PH.D
DIRETOR INTERNACIONAL DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - RJ !!
http://www.editorainverso.com.br/produto/valor-talendo-e-metodo/
GRALHA AZUL - No. 50 - SETEMBRO - 2014 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR
4. DAGOBERTO SANTANNA - BARRA GRANDE - PENÍNSULA DE MARAÚ !
Aproveitando uma visita à minha filha - Fernanda Pitaki - que há 8 anos trabalha na Península
de Maraú - BA, como médica de família e dermatologista e à meu neto, o soteropolitano Théo, fomos
conhecer a Pousada Galeão Santa Anna. (www.galeaosanta_anna@yahoo.com.br //
galeaosantaanna.com.br / tel : (73) 3258-6126 ), localizada em Barra Grande - na ponta do Mutá,
aonde se pode curtir um magnífico pôr do Sol. O acesso é difícil, mas sem dúvida alguma, vale a pena.
A hospitalidade baiana se faz presente. Local agradabilíssimo. A literatura está presente, e com poesia,
regada pelo sobramista de escol, ex-presidente da SOBRAMES BA, Dagoberto Santanna.
Soubemos da realização de reunião da SOBRAMES neste paraíso. Foram realizados eventos
artísticos musicais e gastronômicos. Espero, um dia, poder estar presente e aproveitar todas as
possibilidades. Como presidente nacional esta foi mais uma surpresa agradável, nestas andanças pelo
Brasil.
Sérgio A. M. Pitaki
GRALHA AZUL - No. 50 - SETEMBRO - 2014 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR 4