SlideShare a Scribd company logo
1 of 17
Download to read offline
| 28 de Junho de 2013 | Página 1
Rita Espanha, Rita Veloso Mendes e Rui Brito Fonseca
5 de Julho de 2013
Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas
práticas? Uma reflexão crítica
| 28 de Junho de 2013 | Página 2
Agenda
Como comunicam os profissionais de saúde entre si?
Como comunicam os profissionais de saúde com os doentes/familiares?
Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos
cidadãos?
Como é avaliada a procura de informação científica e profissional?
| 28 de Junho de 2013 | Página 3
Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas?
Uma reflexão crítica
Os profissionais de saúde comunicam
entre si sobretudo telefonicamente,
através de telefones móveis
institucionais
Como comunicam os profissionais de saúde entre si?
| 28 de Junho de 2013 | Página 4
O e-mail é mais utilizado para trocar
informação formal que se queira registada ou
trocar informação clínica diversa;
“Actualmente as TIC permitem uma coisa fantástica que é com um clique mandarmos um e-mail para
centenas de pessoas. Por exemplo, dantes chegava uma informação qualquer sobre um medicamento
cuja administração deveria passar a ser diluída ou não sei quê….eu punha um papel com uma informação
ali num placard, depois punha ao pé da folha de ponto, depois na sala de tratamentos e andava a pôr em
sítios que achava estratégicos por passarem todos por lá. Mas havia sempre alguém que não passava, ou
que não lia. Agora ninguém pode dizer que ninguém lhe disse. Portanto passou a haver uma maior
segurança na passagem da informação”, Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca, enfermeiro C
Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas?
Uma reflexão crítica
| 28 de Junho de 2013 | Página 5
Agenda
Como comunicam os profissionais de saúde entre si?
Como comunicam os profissionais de saúde com os doentes/familiares?
Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos
cidadãos?
Como é avaliada a procura de informação científica e profissional?
| 28 de Junho de 2013 | Página 6
Médicos
Como comunicam os profissionais de saúde com os doentes/familiares?
Enfermeiros
Não disponibilizam
Referem que estão facilmente contactáveis através
dos contactos gerais da instituição
Em grande medida, profissionais cedem. Esta
cedência depende da gravidade, da capacidade
percecionada pelos médicos do doente gerir a posse
desta informação, da especialidade e sector (privado
ou público).
Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas?
Uma reflexão crítica
| 28 de Junho de 2013 | Página 7
Alguma disponibilização de contactos de e-mail.
Alguns chefes de serviço de enfermagem defendem que
esta forma de contacto, fora do âmbito institucional regular,
deve ser precedida de uma organização interna onde se
consensualize as respostas a dar aos utentes.
Médicos
Enfermeiros
Os e-mails são considerados uma forma de contacto menos
utilizada (nem todos os utentes têm acesso ou sabem usar).
Esta forma de comunicação é entendida como uma alternativa ao
telefone tendo a vantagem de ter documentação digitalizada
anexa. (embora o registo da informação seja percecionado como uma
exposição ao erro e ao controlo da prática clínica)
Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas?
Uma reflexão crítica
| 28 de Junho de 2013 | Página 8
Agenda
Como comunicam os profissionais de saúde entre si?
Como comunicam os profissionais de saúde com os doentes/familiares?
Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos
cidadãos?
Como é avaliada a procura de informação científica e profissional?
| 28 de Junho de 2013 | Página 9
A procura de informação sobre saúde na
Internet pelos cidadãos é percecionada pelos
profissionais como pouco frequente, ainda
que crescente
Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos
cidadãos?
Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas?
Uma reflexão crítica
| 28 de Junho de 2013 | Página 10
¼ dos cidadãos que usa Internet já
procurou informação sobre saúde
Obter informações especializadas sobre um problema de saúde 86,1
Aumentar conhecimento geral sobre saúde 82,7
A relação dos médicos e
dos enfermeiros com as TIC
O Projeto SER dedicado ao uso das TIC na procura de informação
sobre saúde por parte dos cidadãos permitiu-nos saber que….
| 28 de Junho de 2013 | Página 11
45,3
30,7
71,9
53,7
55,3
20,3
54,7
69,3
28,1
46,3
44,7
79,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Na internet há muita
informação mas não
sei onde a encontrar
Preocupa-me a
qualidade da
informação que
encontro
A informação tem um
preço que eu não
posso suportar
Fico confuso com
tanta informação
disponível
A informação
disponível é
contraditória
A internet em geral é
um meio de acesso à
informação de
confiança
Discordo totalmente/Discordo Concordo totalmente/Concordo
A relação dos médicos e
dos enfermeiros com as TIC
| 28 de Junho de 2013 | Página 12
A procura de informação pelos doentes/familiares para saber mais sobre o estado de saúde
seja valorizada pelos profissionais, é percecionada por alguns como um obstáculo na
relação entre profissionais e utentes
A relação dos médicos e
dos enfermeiros com as TIC
Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos
cidadãos?
Os sites institucionais são valorizados pelos profissionais como uma boa forma de
transmitir informação de saúde aos doentes
Ainda que que….
| 28 de Junho de 2013 | Página 13
”O facto de as pessoas chegarem aqui acharem que já sabem o que se
passa está a acontecer cada vez mais e temos que saber lidar com isso.
Dantes os profissionais de saúde tinham a mentalidade que não tinham
que partilhar nada com os doentes, do tipo eu é que sei o que se passa com
o seu filho e depois digo-lhe, não havia partilha nem discussão dos
resultados clínicos e agora isso está a mudar, temos que explicar resultados
de exames, as coisas estão a mudar….mas está a mudar lentamente, há
profissionais que ainda não reagem bem ao facto dos doentes estarem
informados e a terem que partilhar todas as informações com as pessoas,
em muito por receio de serem confrontados de se terem que justificar por
isso implicar perder algum tipo de autoridade. Culturalmente estiveram
num pedestal, naquela figura de que médico é que sabe, e não é nada disso
que está em causa, as mudanças são lentas e demorarão alguns tempos,
mas já se nota.” Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca,
enfermeiro C
Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas?
Uma reflexão crítica
| 28 de Junho de 2013 | Página 14
Agenda
Como comunicam os profissionais de saúde entre si?
Como comunicam os profissionais de saúde com os doentes/familiares?
Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos
cidadãos?
Como é avaliada a procura de informação científica e profissional?
| 28 de Junho de 2013 | Página 15
A maior parte dos profissionais desenvolve
pesquisas através de revistas de especialidade (ou
portais específicos).
A assinatura pode ser uma barreira ao acesso ao
conhecimento e qualidade da pesquisa;
Como é avaliada a procura de informação científica e profissional?
Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas?
Uma reflexão crítica
| 28 de Junho de 2013 | Página 16
A integração das TIC na prática profissional é
considerada um processo imparável e sem retorno
Os enfermeiros são os que menos resistem aos processos de
mudança na sua prática profissional, por oposição aos médicos;
O efeito idade é um fator identificado como determinante na
utilização das TIC no exercício da prática profissional, quanto
mais novos maior a competência;
Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas?
Uma reflexão crítica
| 28 de Junho de 2013 | Página 17
PROJECTO A SAÚDE EM REDE
COORDENAÇÃO CIENTÍFICA Rita Espanha
EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO Rita Espanha, Rita Veloso Mendes e Rui Brito
Fonseca
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO CIES-IUL
APOIO À INVESTIGAÇÃO Fundação Calouste Gulbenkian - PROGRAMA
GULBENKIAN INOVAR EM SAÚDE
Obrigada pela sua atenção

More Related Content

What's hot

Enfermagem o papel e a importância
Enfermagem   o papel e a importânciaEnfermagem   o papel e a importância
Enfermagem o papel e a importânciaCélia Costa
 
TCC II - Apresentações
TCC II - ApresentaçõesTCC II - Apresentações
TCC II - ApresentaçõesEGPFEN
 
Linha cuidado integral conceito como fazer
Linha cuidado integral   conceito como fazerLinha cuidado integral   conceito como fazer
Linha cuidado integral conceito como fazermulticentrica
 
1º tentativa avaliação de proficiência - subjetividade na atenção à s...
1º tentativa   avaliação de proficiência - subjetividade na atenção à s...1º tentativa   avaliação de proficiência - subjetividade na atenção à s...
1º tentativa avaliação de proficiência - subjetividade na atenção à s...Roberto Antonio da Costa Dutra
 
IAPS 3 UFMG Educação em saúde mudança de comportamento e habilidade de comuni...
IAPS 3 UFMG Educação em saúde mudança de comportamento e habilidade de comuni...IAPS 3 UFMG Educação em saúde mudança de comportamento e habilidade de comuni...
IAPS 3 UFMG Educação em saúde mudança de comportamento e habilidade de comuni...Leonardo Savassi
 

What's hot (10)

Enfermagem o papel e a importância
Enfermagem   o papel e a importânciaEnfermagem   o papel e a importância
Enfermagem o papel e a importância
 
Acolhimento IV CMMFC
Acolhimento IV CMMFCAcolhimento IV CMMFC
Acolhimento IV CMMFC
 
CNS sobre "ato médico"
CNS sobre "ato médico"CNS sobre "ato médico"
CNS sobre "ato médico"
 
Aspectos Relevantes da Política Municipal de Saúde – UBS Integral: Perspectiv...
Aspectos Relevantes da Política Municipal de Saúde – UBS Integral: Perspectiv...Aspectos Relevantes da Política Municipal de Saúde – UBS Integral: Perspectiv...
Aspectos Relevantes da Política Municipal de Saúde – UBS Integral: Perspectiv...
 
A IMPORTÂNCIA DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
A IMPORTÂNCIA DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDEA IMPORTÂNCIA DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
A IMPORTÂNCIA DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
 
TCC II - Apresentações
TCC II - ApresentaçõesTCC II - Apresentações
TCC II - Apresentações
 
Aula erno
Aula ernoAula erno
Aula erno
 
Linha cuidado integral conceito como fazer
Linha cuidado integral   conceito como fazerLinha cuidado integral   conceito como fazer
Linha cuidado integral conceito como fazer
 
1º tentativa avaliação de proficiência - subjetividade na atenção à s...
1º tentativa   avaliação de proficiência - subjetividade na atenção à s...1º tentativa   avaliação de proficiência - subjetividade na atenção à s...
1º tentativa avaliação de proficiência - subjetividade na atenção à s...
 
IAPS 3 UFMG Educação em saúde mudança de comportamento e habilidade de comuni...
IAPS 3 UFMG Educação em saúde mudança de comportamento e habilidade de comuni...IAPS 3 UFMG Educação em saúde mudança de comportamento e habilidade de comuni...
IAPS 3 UFMG Educação em saúde mudança de comportamento e habilidade de comuni...
 

Viewers also liked

Viewers also liked (20)

12.2.14. #1 elisabeth kastenholz
12.2.14. #1 elisabeth kastenholz12.2.14. #1 elisabeth kastenholz
12.2.14. #1 elisabeth kastenholz
 
12.3.12. #2 ricardo luz
12.3.12. #2 ricardo luz12.3.12. #2 ricardo luz
12.3.12. #2 ricardo luz
 
12.2.8. #2 jan wolf
12.2.8. #2 jan wolf12.2.8. #2 jan wolf
12.2.8. #2 jan wolf
 
12.2.10. #2 luis mota
12.2.10. #2 luis mota12.2.10. #2 luis mota
12.2.10. #2 luis mota
 
Andreas Faludi - Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013
Andreas Faludi -  Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013Andreas Faludi -  Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013
Andreas Faludi - Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013
 
12.2.8. #1 maria luis pinto
12.2.8. #1 maria luis pinto12.2.8. #1 maria luis pinto
12.2.8. #1 maria luis pinto
 
12.2.10. #1 tulumello_verones
12.2.10. #1 tulumello_verones12.2.10. #1 tulumello_verones
12.2.10. #1 tulumello_verones
 
12.2.8. #1 sara marques & goncalo santinha
12.2.8. #1 sara marques & goncalo santinha12.2.8. #1 sara marques & goncalo santinha
12.2.8. #1 sara marques & goncalo santinha
 
12.2.11. #1 m_lopes et al
12.2.11. #1 m_lopes et al12.2.11. #1 m_lopes et al
12.2.11. #1 m_lopes et al
 
12.2.11. #2 rosália guerreiro
12.2.11. #2 rosália guerreiro12.2.11. #2 rosália guerreiro
12.2.11. #2 rosália guerreiro
 
12.2.11. #1 daniel miranda
12.2.11. #1 daniel miranda12.2.11. #1 daniel miranda
12.2.11. #1 daniel miranda
 
12.2.9. #1 marta calvache
12.2.9. #1 marta calvache12.2.9. #1 marta calvache
12.2.9. #1 marta calvache
 
12.3.13 #2 marcia damo
12.3.13 #2 marcia damo12.3.13 #2 marcia damo
12.3.13 #2 marcia damo
 
12.2.12. #1 dora pereira
12.2.12. #1 dora pereira12.2.12. #1 dora pereira
12.2.12. #1 dora pereira
 
Ficha de Inscrição EUROPA 2020
Ficha de Inscrição EUROPA 2020Ficha de Inscrição EUROPA 2020
Ficha de Inscrição EUROPA 2020
 
12.2.10. #1 filipe teles
12.2.10. #1 filipe teles12.2.10. #1 filipe teles
12.2.10. #1 filipe teles
 
12.2.9. #2 catarina selada
12.2.9. #2 catarina selada12.2.9. #2 catarina selada
12.2.9. #2 catarina selada
 
12.2.11. #2 anabela_ribeiro
12.2.11. #2 anabela_ribeiro12.2.11. #2 anabela_ribeiro
12.2.11. #2 anabela_ribeiro
 
António Manuel Figueiredo - Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013
António Manuel Figueiredo - Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013António Manuel Figueiredo - Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013
António Manuel Figueiredo - Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013
 
12.2.10. #2 francisco costa
12.2.10. #2 francisco costa12.2.10. #2 francisco costa
12.2.10. #2 francisco costa
 

Similar to 12.2.8. #2 rita espanha

Bright: posicionamento da empresa a nível mundial
Bright: posicionamento da empresa a nível mundial Bright: posicionamento da empresa a nível mundial
Bright: posicionamento da empresa a nível mundial Hernâni Zão
 
oportunidadesedesafios-saude-mariananegraoemariteperez-140909085044-phpapp01
oportunidadesedesafios-saude-mariananegraoemariteperez-140909085044-phpapp01oportunidadesedesafios-saude-mariananegraoemariteperez-140909085044-phpapp01
oportunidadesedesafios-saude-mariananegraoemariteperez-140909085044-phpapp01Marité Pérez MBA, PMP, MLO
 
2021 VOLUME II -LTERACIA EM SAUDE -DESAFIO EMERGENTE - CHUC.pdf
2021 VOLUME II -LTERACIA EM SAUDE -DESAFIO EMERGENTE - CHUC.pdf2021 VOLUME II -LTERACIA EM SAUDE -DESAFIO EMERGENTE - CHUC.pdf
2021 VOLUME II -LTERACIA EM SAUDE -DESAFIO EMERGENTE - CHUC.pdfISCSP
 
A importância da informática na enfermagem
A importância da informática na enfermagemA importância da informática na enfermagem
A importância da informática na enfermagemgrazy luz
 
Manual de Planejamento familiar
Manual de Planejamento familiarManual de Planejamento familiar
Manual de Planejamento familiarKarla Vivianne
 
Trabalho impacto das tecnologias digitais
Trabalho   impacto das tecnologias digitais Trabalho   impacto das tecnologias digitais
Trabalho impacto das tecnologias digitais Luana de Souza Fernandes
 
Diretrizes aconselhamento
Diretrizes aconselhamentoDiretrizes aconselhamento
Diretrizes aconselhamentoTânia Souza
 
1_implementacao_das_pics OK.ppt
1_implementacao_das_pics OK.ppt1_implementacao_das_pics OK.ppt
1_implementacao_das_pics OK.pptssuser295ab0
 
Atenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeAtenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeFelipe Assan Remondi
 
Minicurso inovacao tecnologia da informacao e saude final
Minicurso inovacao tecnologia da informacao e saude finalMinicurso inovacao tecnologia da informacao e saude final
Minicurso inovacao tecnologia da informacao e saude finalFilipe Cavalcante
 
Ebook a-arte-dos-relacionamentos-exponenciais
Ebook a-arte-dos-relacionamentos-exponenciaisEbook a-arte-dos-relacionamentos-exponenciais
Ebook a-arte-dos-relacionamentos-exponenciaisfladangelo
 
O marketing como diferencial na gestão pública de saúde
O marketing como diferencial na gestão pública de saúde O marketing como diferencial na gestão pública de saúde
O marketing como diferencial na gestão pública de saúde Rogerio Catanese
 

Similar to 12.2.8. #2 rita espanha (20)

Reaprendizagem: um desafio para a cadeia da Saúde
Reaprendizagem: um desafio para a cadeia da SaúdeReaprendizagem: um desafio para a cadeia da Saúde
Reaprendizagem: um desafio para a cadeia da Saúde
 
O futuro da saúde
O futuro da saúdeO futuro da saúde
O futuro da saúde
 
O futuro da saúde
O futuro da saúdeO futuro da saúde
O futuro da saúde
 
A Saúde na Era da Informação
A Saúde na Era da InformaçãoA Saúde na Era da Informação
A Saúde na Era da Informação
 
Bright: posicionamento da empresa a nível mundial
Bright: posicionamento da empresa a nível mundial Bright: posicionamento da empresa a nível mundial
Bright: posicionamento da empresa a nível mundial
 
oportunidadesedesafios-saude-mariananegraoemariteperez-140909085044-phpapp01
oportunidadesedesafios-saude-mariananegraoemariteperez-140909085044-phpapp01oportunidadesedesafios-saude-mariananegraoemariteperez-140909085044-phpapp01
oportunidadesedesafios-saude-mariananegraoemariteperez-140909085044-phpapp01
 
Mural sus
Mural susMural sus
Mural sus
 
2021 VOLUME II -LTERACIA EM SAUDE -DESAFIO EMERGENTE - CHUC.pdf
2021 VOLUME II -LTERACIA EM SAUDE -DESAFIO EMERGENTE - CHUC.pdf2021 VOLUME II -LTERACIA EM SAUDE -DESAFIO EMERGENTE - CHUC.pdf
2021 VOLUME II -LTERACIA EM SAUDE -DESAFIO EMERGENTE - CHUC.pdf
 
A importância da informática na enfermagem
A importância da informática na enfermagemA importância da informática na enfermagem
A importância da informática na enfermagem
 
Manual de Planejamento familiar
Manual de Planejamento familiarManual de Planejamento familiar
Manual de Planejamento familiar
 
Trabalho impacto das tecnologias digitais
Trabalho   impacto das tecnologias digitais Trabalho   impacto das tecnologias digitais
Trabalho impacto das tecnologias digitais
 
MGF.net Talks 2012
MGF.net Talks 2012MGF.net Talks 2012
MGF.net Talks 2012
 
Diretrizes aconselhamento
Diretrizes aconselhamentoDiretrizes aconselhamento
Diretrizes aconselhamento
 
Implementacao das PICs
Implementacao das PICsImplementacao das PICs
Implementacao das PICs
 
1_implementacao_das_pics OK.ppt
1_implementacao_das_pics OK.ppt1_implementacao_das_pics OK.ppt
1_implementacao_das_pics OK.ppt
 
Atenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeAtenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúde
 
Minicurso inovacao tecnologia da informacao e saude final
Minicurso inovacao tecnologia da informacao e saude finalMinicurso inovacao tecnologia da informacao e saude final
Minicurso inovacao tecnologia da informacao e saude final
 
Informatica
InformaticaInformatica
Informatica
 
Ebook a-arte-dos-relacionamentos-exponenciais
Ebook a-arte-dos-relacionamentos-exponenciaisEbook a-arte-dos-relacionamentos-exponenciais
Ebook a-arte-dos-relacionamentos-exponenciais
 
O marketing como diferencial na gestão pública de saúde
O marketing como diferencial na gestão pública de saúde O marketing como diferencial na gestão pública de saúde
O marketing como diferencial na gestão pública de saúde
 

More from Mestrado em Planeamento Regional e Urbano (UA)

More from Mestrado em Planeamento Regional e Urbano (UA) (20)

Frederico Lopes- 1,2,3 macaquinho do xinês
Frederico Lopes- 1,2,3 macaquinho do xinês  Frederico Lopes- 1,2,3 macaquinho do xinês
Frederico Lopes- 1,2,3 macaquinho do xinês
 
Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia
Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia
Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia
 
Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia
Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia
Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia
 
Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia
Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia
Cláudia Silva - Mapas & Tecnologia
 
Joana Pestana Lages - projeto BIP ZIP «Um Género de Escola!»
Joana Pestana Lages - projeto BIP ZIP «Um Género de Escola!»Joana Pestana Lages - projeto BIP ZIP «Um Género de Escola!»
Joana Pestana Lages - projeto BIP ZIP «Um Género de Escola!»
 
Ricardo Nogueira Martins, Laboratório da Paisagem, Guimarães
Ricardo Nogueira Martins, Laboratório da Paisagem, GuimarãesRicardo Nogueira Martins, Laboratório da Paisagem, Guimarães
Ricardo Nogueira Martins, Laboratório da Paisagem, Guimarães
 
síntese da conversa «É AVEIRO UMA CIDADE INTERCULTURAL?»
síntese da conversa «É AVEIRO UMA CIDADE INTERCULTURAL?»síntese da conversa «É AVEIRO UMA CIDADE INTERCULTURAL?»
síntese da conversa «É AVEIRO UMA CIDADE INTERCULTURAL?»
 
Avenida Santa Joana - Aveiro
Avenida Santa Joana - AveiroAvenida Santa Joana - Aveiro
Avenida Santa Joana - Aveiro
 
Rua da Pega - Aveiro
Rua da Pega - AveiroRua da Pega - Aveiro
Rua da Pega - Aveiro
 
Ponte Praça - Aveiro
Ponte Praça - AveiroPonte Praça - Aveiro
Ponte Praça - Aveiro
 
Avenida da Universidade - Aveiro
Avenida da Universidade - AveiroAvenida da Universidade - Aveiro
Avenida da Universidade - Aveiro
 
Avenida 25 de Abril - Aveiro
Avenida 25 de Abril - AveiroAvenida 25 de Abril - Aveiro
Avenida 25 de Abril - Aveiro
 
Enquadramento do debate- O presente das cidades tem futuro
Enquadramento do debate- O presente das cidades tem futuroEnquadramento do debate- O presente das cidades tem futuro
Enquadramento do debate- O presente das cidades tem futuro
 
Grazia Concilio Antonio Longo - Milano Intorno al Lambro
Grazia Concilio Antonio Longo - Milano Intorno al LambroGrazia Concilio Antonio Longo - Milano Intorno al Lambro
Grazia Concilio Antonio Longo - Milano Intorno al Lambro
 
Paula Cristina Marques - BIP/ZIP Strategy Collective action
Paula Cristina Marques - BIP/ZIP Strategy Collective actionPaula Cristina Marques - BIP/ZIP Strategy Collective action
Paula Cristina Marques - BIP/ZIP Strategy Collective action
 
Gavan Rafferty Louise O'kane - Community Participation in Planning BELFAST
Gavan Rafferty Louise O'kane - Community Participation in Planning BELFASTGavan Rafferty Louise O'kane - Community Participation in Planning BELFAST
Gavan Rafferty Louise O'kane - Community Participation in Planning BELFAST
 
José Carlos Mota Fernando Nogueira - COMMUNITY PARTICIPATION IN PLANNING – PI...
José Carlos Mota Fernando Nogueira - COMMUNITY PARTICIPATION IN PLANNING – PI...José Carlos Mota Fernando Nogueira - COMMUNITY PARTICIPATION IN PLANNING – PI...
José Carlos Mota Fernando Nogueira - COMMUNITY PARTICIPATION IN PLANNING – PI...
 
Eduardo Anselmo Castro - Metodologias de participação em planos estratégicos
Eduardo Anselmo Castro - Metodologias de participação em planos estratégicosEduardo Anselmo Castro - Metodologias de participação em planos estratégicos
Eduardo Anselmo Castro - Metodologias de participação em planos estratégicos
 
Alessandro Balducci - Planning as a Trading Zone
Alessandro Balducci - Planning as a Trading ZoneAlessandro Balducci - Planning as a Trading Zone
Alessandro Balducci - Planning as a Trading Zone
 
Abstract book «Participation in planning and public policy» 23/24 Feb 2017 Un...
Abstract book «Participation in planning and public policy» 23/24 Feb 2017 Un...Abstract book «Participation in planning and public policy» 23/24 Feb 2017 Un...
Abstract book «Participation in planning and public policy» 23/24 Feb 2017 Un...
 

12.2.8. #2 rita espanha

  • 1. | 28 de Junho de 2013 | Página 1 Rita Espanha, Rita Veloso Mendes e Rui Brito Fonseca 5 de Julho de 2013 Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas? Uma reflexão crítica
  • 2. | 28 de Junho de 2013 | Página 2 Agenda Como comunicam os profissionais de saúde entre si? Como comunicam os profissionais de saúde com os doentes/familiares? Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos cidadãos? Como é avaliada a procura de informação científica e profissional?
  • 3. | 28 de Junho de 2013 | Página 3 Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas? Uma reflexão crítica Os profissionais de saúde comunicam entre si sobretudo telefonicamente, através de telefones móveis institucionais Como comunicam os profissionais de saúde entre si?
  • 4. | 28 de Junho de 2013 | Página 4 O e-mail é mais utilizado para trocar informação formal que se queira registada ou trocar informação clínica diversa; “Actualmente as TIC permitem uma coisa fantástica que é com um clique mandarmos um e-mail para centenas de pessoas. Por exemplo, dantes chegava uma informação qualquer sobre um medicamento cuja administração deveria passar a ser diluída ou não sei quê….eu punha um papel com uma informação ali num placard, depois punha ao pé da folha de ponto, depois na sala de tratamentos e andava a pôr em sítios que achava estratégicos por passarem todos por lá. Mas havia sempre alguém que não passava, ou que não lia. Agora ninguém pode dizer que ninguém lhe disse. Portanto passou a haver uma maior segurança na passagem da informação”, Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca, enfermeiro C Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas? Uma reflexão crítica
  • 5. | 28 de Junho de 2013 | Página 5 Agenda Como comunicam os profissionais de saúde entre si? Como comunicam os profissionais de saúde com os doentes/familiares? Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos cidadãos? Como é avaliada a procura de informação científica e profissional?
  • 6. | 28 de Junho de 2013 | Página 6 Médicos Como comunicam os profissionais de saúde com os doentes/familiares? Enfermeiros Não disponibilizam Referem que estão facilmente contactáveis através dos contactos gerais da instituição Em grande medida, profissionais cedem. Esta cedência depende da gravidade, da capacidade percecionada pelos médicos do doente gerir a posse desta informação, da especialidade e sector (privado ou público). Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas? Uma reflexão crítica
  • 7. | 28 de Junho de 2013 | Página 7 Alguma disponibilização de contactos de e-mail. Alguns chefes de serviço de enfermagem defendem que esta forma de contacto, fora do âmbito institucional regular, deve ser precedida de uma organização interna onde se consensualize as respostas a dar aos utentes. Médicos Enfermeiros Os e-mails são considerados uma forma de contacto menos utilizada (nem todos os utentes têm acesso ou sabem usar). Esta forma de comunicação é entendida como uma alternativa ao telefone tendo a vantagem de ter documentação digitalizada anexa. (embora o registo da informação seja percecionado como uma exposição ao erro e ao controlo da prática clínica) Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas? Uma reflexão crítica
  • 8. | 28 de Junho de 2013 | Página 8 Agenda Como comunicam os profissionais de saúde entre si? Como comunicam os profissionais de saúde com os doentes/familiares? Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos cidadãos? Como é avaliada a procura de informação científica e profissional?
  • 9. | 28 de Junho de 2013 | Página 9 A procura de informação sobre saúde na Internet pelos cidadãos é percecionada pelos profissionais como pouco frequente, ainda que crescente Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos cidadãos? Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas? Uma reflexão crítica
  • 10. | 28 de Junho de 2013 | Página 10 ¼ dos cidadãos que usa Internet já procurou informação sobre saúde Obter informações especializadas sobre um problema de saúde 86,1 Aumentar conhecimento geral sobre saúde 82,7 A relação dos médicos e dos enfermeiros com as TIC O Projeto SER dedicado ao uso das TIC na procura de informação sobre saúde por parte dos cidadãos permitiu-nos saber que….
  • 11. | 28 de Junho de 2013 | Página 11 45,3 30,7 71,9 53,7 55,3 20,3 54,7 69,3 28,1 46,3 44,7 79,7 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 Na internet há muita informação mas não sei onde a encontrar Preocupa-me a qualidade da informação que encontro A informação tem um preço que eu não posso suportar Fico confuso com tanta informação disponível A informação disponível é contraditória A internet em geral é um meio de acesso à informação de confiança Discordo totalmente/Discordo Concordo totalmente/Concordo A relação dos médicos e dos enfermeiros com as TIC
  • 12. | 28 de Junho de 2013 | Página 12 A procura de informação pelos doentes/familiares para saber mais sobre o estado de saúde seja valorizada pelos profissionais, é percecionada por alguns como um obstáculo na relação entre profissionais e utentes A relação dos médicos e dos enfermeiros com as TIC Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos cidadãos? Os sites institucionais são valorizados pelos profissionais como uma boa forma de transmitir informação de saúde aos doentes Ainda que que….
  • 13. | 28 de Junho de 2013 | Página 13 ”O facto de as pessoas chegarem aqui acharem que já sabem o que se passa está a acontecer cada vez mais e temos que saber lidar com isso. Dantes os profissionais de saúde tinham a mentalidade que não tinham que partilhar nada com os doentes, do tipo eu é que sei o que se passa com o seu filho e depois digo-lhe, não havia partilha nem discussão dos resultados clínicos e agora isso está a mudar, temos que explicar resultados de exames, as coisas estão a mudar….mas está a mudar lentamente, há profissionais que ainda não reagem bem ao facto dos doentes estarem informados e a terem que partilhar todas as informações com as pessoas, em muito por receio de serem confrontados de se terem que justificar por isso implicar perder algum tipo de autoridade. Culturalmente estiveram num pedestal, naquela figura de que médico é que sabe, e não é nada disso que está em causa, as mudanças são lentas e demorarão alguns tempos, mas já se nota.” Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca, enfermeiro C Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas? Uma reflexão crítica
  • 14. | 28 de Junho de 2013 | Página 14 Agenda Como comunicam os profissionais de saúde entre si? Como comunicam os profissionais de saúde com os doentes/familiares? Como avaliam os médicos a procura de informação sobre saúde, por parte dos cidadãos? Como é avaliada a procura de informação científica e profissional?
  • 15. | 28 de Junho de 2013 | Página 15 A maior parte dos profissionais desenvolve pesquisas através de revistas de especialidade (ou portais específicos). A assinatura pode ser uma barreira ao acesso ao conhecimento e qualidade da pesquisa; Como é avaliada a procura de informação científica e profissional? Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas? Uma reflexão crítica
  • 16. | 28 de Junho de 2013 | Página 16 A integração das TIC na prática profissional é considerada um processo imparável e sem retorno Os enfermeiros são os que menos resistem aos processos de mudança na sua prática profissional, por oposição aos médicos; O efeito idade é um fator identificado como determinante na utilização das TIC no exercício da prática profissional, quanto mais novos maior a competência; Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas? Uma reflexão crítica
  • 17. | 28 de Junho de 2013 | Página 17 PROJECTO A SAÚDE EM REDE COORDENAÇÃO CIENTÍFICA Rita Espanha EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO Rita Espanha, Rita Veloso Mendes e Rui Brito Fonseca CENTRO DE INVESTIGAÇÃO CIES-IUL APOIO À INVESTIGAÇÃO Fundação Calouste Gulbenkian - PROGRAMA GULBENKIAN INOVAR EM SAÚDE Obrigada pela sua atenção