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PÚBLICO,SEX8MAI2015 | LOCAL | 17
ADRIANO MIRANDA
Bicicletasusadasganhamnovavida
nasmãosdealunosdauniversidade
São 15 bicicletas no total, das mais va-
riadas categorias — montanha ou pas-
seio —, em bom estado de conserva-
ção, a precisarem apenas de ligeiras
afinações ou reparações, e que, ago-
ra, irão ser vendidas a preços simbó-
licos (10 ou 20 euros cada) a estudan-
tes da Universidade de Aveiro. Foram
doadas por cidadãos, oriundos dos
mais variados pontos da região e até
do país, que responderam positiva-
mente ao apelo lançado pela Associa-
ção Académica da Universidade de
Aveiro (AAUAv) naquela que foi a pri-
meira campanha de recolha de bici-
cletas usadas e que terminou ontem.
Além de dar nova vida a veículos
que estão largados ao abandono nas
garagens e arrumos das casas de mui-
tos cidadãos, a iniciativa prima por
conseguir, também, que os alunos
que não têm condições económicas
para adquirir uma bicicleta nova pos-
sam ter acesso ao seu próprio veículo
a um preço mínimo. E, mais impor-
tante do que tudo isso, “é um con-
tributo para a promoção do uso da
bicicleta no campus universitário”,
destacou André Reis, presidente da
AAUAv.
Para o líder dos estudantes, mais
importante do que o número total
de bicicletas recolhidas é a “mensa-
gem que fica”. “Nesta primeira edi-
ção, a expectativa não passava por
recolher muitas bicicletas. A ideia é
levar a que cada vez mais estudantes
usem este meio de transporte para
se deslocarem para a universidade,
na certeza de que a cidade de Aveiro,
sendo plana, tem as condições ideais
para andar de bicicleta”, declarou
ainda o líder dos estudantes.
“Somos 14.000 alunos no total, ou
seja, podemos ser muitos mais a usar
este meio de transporte”, argumen-
tou André Reis, em reacção ao actual
número de utilizadores da bicicleta
no campus (ver caixa).
Esta iniciativa, segundo garantiu
ainda o presidente da AAUAv, irá ter
novas edições — o objectivo passa
por fazer mais do que uma campa-
nha de recolha de bicicletas por ano
—, sendo certo que, com as verbas
angariadas nas vendas dos veícu-
los, será criado um fundo de apoio
à promoção do uso da bicicleta no
campus. “A ideia é gerar um Orça-
mento Participativo Académico para
concretizar projectos de bicicleta no
campus, dando a oportunidade aos
alunos de identificarem que meios
ou condições precisam para usarem
mais este meio de transporte na uni-
versidade”, revelou André Reis.
Espera-se, assim, que o futuro
possa trazer a criação de mais e
melhores condições para que cada
vez mais alunos, docentes, investi-
gadores e funcionários recorram à
bicicleta para fazerem as desloca-
ções diárias para a universidade. “E
importa destacar que já vamos ten-
do sinais positivos”, referiu o pre-
sidente da AAUAv, destacando, por
exemplo, o facto de os serviços de
Acção Social da UA estarem a criar
condições para que “quem vem de
bicicleta e precisa tomar duche de-
pois da deslocação o possa fazer no
Pavilhão Aristides Hall”.
Envolver toda a gente
A AAUAv decidiu chamar a si esta
campanha na sequência de um de-
safio lançado “pela própria univer-
sidade e pela Câmara Municipal de
Aveiro”. “Esta é uma luta que deve
envolver várias entidades”, destacou
o líder da associação académica. A
comprová-lo está o facto de o fim da
campanha de recolha de bicicletas
usadas ter servido de pretexto para
a realização, ontem, de um debate
em torno da promoção da bicicleta
da cidade. Uma “conversa ao almo-
ço” que contou com a presença de
representantes da autarquia, da uni-
versidade e também da PSP.
Já da parte da tarde, teve lugar
uma “Cicloficina”, uma acção pro-
movida pelo movimento Ciclaveiro
— um grupo de cidadãos que tem
vindo a promover o uso da bicicleta
—, onde os participantes tiveram a
oportunidade de colocar “as mãos
na massa” e partilhar conhecimentos
e experiências na arte de pedalar e
arranjar bicicletas.
Um encontro que pretendeu mo-
tivar os utilizadores deste meio de
transporte “a familiarizarem-se com
a sua própria bicicleta, aperceben-
do-se de como se podem tornar res-
ponsáveis pelas suas manutenções
e reparações”, destacaram os res-
ponsáveis do movimento Ciclavei-
ro. Uma “oficina” aberta ao público
em geral e que, segundo garantiu já
o movimento, irá ter novas edições
nos próximos meses.
Aideiaélevaraquecadavezmaisestudantesusemabicicletaparasedeslocaremparaauniversidade
Associação Académica da Universidade de Aveiro promoveu uma campanha de recolha de bicicletas
usadas e irá, agora, vendê-las a preços simbólicos a estudantes da instituição
Aveiro
MariaJoséSantana
Utilizadoresdabicicletanocampusuniversitário
sãomaioritariamenteestudantes
O
s últimos dados apurados
indicam que serão cerca
de 200 as pessoas que
usam a bicicleta para
se deslocarem de e para a
Universidade de Aveiro. De
acordo com um estudo realizado
no âmbito do Mestrado em
Planeamento Regional e
Urbano (mais concretamente
na unidade curricular de
Planeamento da Mobilidade)
da mesma universidade, e ao
qual o PÚBLICO teve acesso,
36% destes utilizadores da
bicicleta nas viagens diárias para
a instituição de ensino superior
dizem que são motivados por
razões de bem-estar, enquanto
32% apontam o factor tempo
como motivação. As razões
financeiras (custo) são evocadas
por 17% dos utilizadores e a
ecologia é apontada por 10% dos
inquiridos — 5% dos inquiridos
apontam outros factores.
Segundo conclui ainda este
estudo, a grande maioria dos
utilizadores da bicicleta na UA
(65%) são alunos, seguindo-
se os docentes (10%), os
investigadores (6%) e os
funcionários (4%) e os pós-doc
(4%). Em termos de idades,
os jovens até aos 25 anos
representam a maior fatia (51%),
seguidos da faixa etária entre
os 26 e os 35 anos (30%) e dos
grupos dos 36 aos 45 anos (14%)
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Já no que diz respeito ao
género, os homens lideram
a lista: 61% dos que usam
a bicicleta para viajar até à
universidade são do sexo
masculino, contra os 39% do
sexo feminino.
O estudo conclui ainda que
uma parte significativa dos
utilizadores da bicicleta no
campus universitário (43%) tem
o seu ponto de origem na zona
da antiga freguesia da Glória —
onde se inclui a universidade.
Uma fatia significativa (22%) faz
o trajecto a partir da zona da
Vera Cruz, sendo que um total de
15% tem origem em Aradas, 4%
em São Bernardo — estas mais
afastadas da universidade — e
16% afirmam ter origem noutras
freguesias.
No que concerne aos horários
da realização das viagens de
bicicleta, as verdadeiras “horas
de ponta” são, durante a manhã,
o período entre as 8h30 e as
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Associação Académica da UA promove campanha de doação e venda de bicicletas usadas a preços simbólicos

  • 1. PÚBLICO,SEX8MAI2015 | LOCAL | 17 ADRIANO MIRANDA Bicicletasusadasganhamnovavida nasmãosdealunosdauniversidade São 15 bicicletas no total, das mais va- riadas categorias — montanha ou pas- seio —, em bom estado de conserva- ção, a precisarem apenas de ligeiras afinações ou reparações, e que, ago- ra, irão ser vendidas a preços simbó- licos (10 ou 20 euros cada) a estudan- tes da Universidade de Aveiro. Foram doadas por cidadãos, oriundos dos mais variados pontos da região e até do país, que responderam positiva- mente ao apelo lançado pela Associa- ção Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) naquela que foi a pri- meira campanha de recolha de bici- cletas usadas e que terminou ontem. Além de dar nova vida a veículos que estão largados ao abandono nas garagens e arrumos das casas de mui- tos cidadãos, a iniciativa prima por conseguir, também, que os alunos que não têm condições económicas para adquirir uma bicicleta nova pos- sam ter acesso ao seu próprio veículo a um preço mínimo. E, mais impor- tante do que tudo isso, “é um con- tributo para a promoção do uso da bicicleta no campus universitário”, destacou André Reis, presidente da AAUAv. Para o líder dos estudantes, mais importante do que o número total de bicicletas recolhidas é a “mensa- gem que fica”. “Nesta primeira edi- ção, a expectativa não passava por recolher muitas bicicletas. A ideia é levar a que cada vez mais estudantes usem este meio de transporte para se deslocarem para a universidade, na certeza de que a cidade de Aveiro, sendo plana, tem as condições ideais para andar de bicicleta”, declarou ainda o líder dos estudantes. “Somos 14.000 alunos no total, ou seja, podemos ser muitos mais a usar este meio de transporte”, argumen- tou André Reis, em reacção ao actual número de utilizadores da bicicleta no campus (ver caixa). Esta iniciativa, segundo garantiu ainda o presidente da AAUAv, irá ter novas edições — o objectivo passa por fazer mais do que uma campa- nha de recolha de bicicletas por ano —, sendo certo que, com as verbas angariadas nas vendas dos veícu- los, será criado um fundo de apoio à promoção do uso da bicicleta no campus. “A ideia é gerar um Orça- mento Participativo Académico para concretizar projectos de bicicleta no campus, dando a oportunidade aos alunos de identificarem que meios ou condições precisam para usarem mais este meio de transporte na uni- versidade”, revelou André Reis. Espera-se, assim, que o futuro possa trazer a criação de mais e melhores condições para que cada vez mais alunos, docentes, investi- gadores e funcionários recorram à bicicleta para fazerem as desloca- ções diárias para a universidade. “E importa destacar que já vamos ten- do sinais positivos”, referiu o pre- sidente da AAUAv, destacando, por exemplo, o facto de os serviços de Acção Social da UA estarem a criar condições para que “quem vem de bicicleta e precisa tomar duche de- pois da deslocação o possa fazer no Pavilhão Aristides Hall”. Envolver toda a gente A AAUAv decidiu chamar a si esta campanha na sequência de um de- safio lançado “pela própria univer- sidade e pela Câmara Municipal de Aveiro”. “Esta é uma luta que deve envolver várias entidades”, destacou o líder da associação académica. A comprová-lo está o facto de o fim da campanha de recolha de bicicletas usadas ter servido de pretexto para a realização, ontem, de um debate em torno da promoção da bicicleta da cidade. Uma “conversa ao almo- ço” que contou com a presença de representantes da autarquia, da uni- versidade e também da PSP. Já da parte da tarde, teve lugar uma “Cicloficina”, uma acção pro- movida pelo movimento Ciclaveiro — um grupo de cidadãos que tem vindo a promover o uso da bicicleta —, onde os participantes tiveram a oportunidade de colocar “as mãos na massa” e partilhar conhecimentos e experiências na arte de pedalar e arranjar bicicletas. Um encontro que pretendeu mo- tivar os utilizadores deste meio de transporte “a familiarizarem-se com a sua própria bicicleta, aperceben- do-se de como se podem tornar res- ponsáveis pelas suas manutenções e reparações”, destacaram os res- ponsáveis do movimento Ciclavei- ro. Uma “oficina” aberta ao público em geral e que, segundo garantiu já o movimento, irá ter novas edições nos próximos meses. Aideiaélevaraquecadavezmaisestudantesusemabicicletaparasedeslocaremparaauniversidade Associação Académica da Universidade de Aveiro promoveu uma campanha de recolha de bicicletas usadas e irá, agora, vendê-las a preços simbólicos a estudantes da instituição Aveiro MariaJoséSantana Utilizadoresdabicicletanocampusuniversitário sãomaioritariamenteestudantes O s últimos dados apurados indicam que serão cerca de 200 as pessoas que usam a bicicleta para se deslocarem de e para a Universidade de Aveiro. De acordo com um estudo realizado no âmbito do Mestrado em Planeamento Regional e Urbano (mais concretamente na unidade curricular de Planeamento da Mobilidade) da mesma universidade, e ao qual o PÚBLICO teve acesso, 36% destes utilizadores da bicicleta nas viagens diárias para a instituição de ensino superior dizem que são motivados por razões de bem-estar, enquanto 32% apontam o factor tempo como motivação. As razões financeiras (custo) são evocadas por 17% dos utilizadores e a ecologia é apontada por 10% dos inquiridos — 5% dos inquiridos apontam outros factores. Segundo conclui ainda este estudo, a grande maioria dos utilizadores da bicicleta na UA (65%) são alunos, seguindo- se os docentes (10%), os investigadores (6%) e os funcionários (4%) e os pós-doc (4%). Em termos de idades, os jovens até aos 25 anos representam a maior fatia (51%), seguidos da faixa etária entre os 26 e os 35 anos (30%) e dos grupos dos 36 aos 45 anos (14%) e com mais de 45 anos (5%). Já no que diz respeito ao género, os homens lideram a lista: 61% dos que usam a bicicleta para viajar até à universidade são do sexo masculino, contra os 39% do sexo feminino. O estudo conclui ainda que uma parte significativa dos utilizadores da bicicleta no campus universitário (43%) tem o seu ponto de origem na zona da antiga freguesia da Glória — onde se inclui a universidade. Uma fatia significativa (22%) faz o trajecto a partir da zona da Vera Cruz, sendo que um total de 15% tem origem em Aradas, 4% em São Bernardo — estas mais afastadas da universidade — e 16% afirmam ter origem noutras freguesias. No que concerne aos horários da realização das viagens de bicicleta, as verdadeiras “horas de ponta” são, durante a manhã, o período entre as 8h30 e as 9h30 e, da parte da tarde, entre as 18h e as 19h.