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Prevenção de lesão por
pressão (LP)
Comitê de prevenção e tratamento de lesão de pele
Setor de prática assistencial, qualidade e segurança
Hospital Municipal Vila Santa Catarina – HMVSC
Fevereiro/2017
Mudança na terminologia
• Em 2016 NPUAP (National Pressure Ulcer Advisory Panel ) anunciou a
mudança na terminologia úlcera por Pressão para Lesão por Pressão e
a atualização da nomenclatura dos estágios do sistema de
classificação;
• A nova expressão descreve de forma mais precisa a lesão, tanto na
pele intacta como na pele ulcerada.
Úlcera por
pressão
Lesão por
pressão
Lesão por pressão - LP
É um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes,
geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de
dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em
pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre
como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação
com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao
cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição,
perfusão, comorbidades e pela sua condição.
Lesão por Pressão Estágio 1
Pele íntegra com área de eritema
que não embranquece e que pode
parecer diferente em pele de cor
escura. Mudanças na cor não
incluem descoloração púrpura ou
castanha; essas podem indicar
dano tissular profundo.
Lesão por Pressão Estágio 2
Perda da pele em sua espessura parcial
com exposição da derme. O leito da ferida
é viável, de coloração rosa ou vermelha,
úmido e pode também apresentar-se como
uma bolha intacta (preenchida com
exsudato seroso) ou rompida. O tecido
adiposo e tecidos profundos não são
visíveis. Tecido de granulação, esfacelo e
escara não estão presentes.
Lesão por Pressão Estágio 3
Perda da pele em sua espessura total na qual o
tecido adiposo é visível e, frequentemente, tecido
de granulação e epíbole (lesão com bordas
enroladas) estão presentes. Esfacelo e /ou escara
pode estar visível. Podem ocorrer descolamento e
túneis. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão,
ligamento, cartilagem e/ou osso. Quando o esfacelo
ou escara prejudica a identificação da extensão da
perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por
Pressão Não Classificável.
Lesão por pressão Estágio 4
Perda da pele em sua espessura total e perda
tissular com exposição ou palpação direta da
fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem
ou osso. Esfacelo e /ou escara pode estar
visível. Descolamento e/ou túneis ocorrem
frequentemente.
Quando o esfacelo ou escara prejudica a
identificação da extensão da perda tissular,
deve-se classificá-la como Lesão por Pressão
Não Classificável.
Lesão por Pressão Não Classificável
Perda da pele em sua espessura
total e perda tissular na qual a
extensão do dano não pode ser
confirmada porque está encoberta
pelo esfacelo ou escara. Ao ser
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Lesão por Pressão Tissular Profunda (LPTP)
Pele intacta ou não, com área localizada
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embranquece ou separação epidérmica
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A ferida pode evoluir rapidamente e
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tissular ou resolver sem perda tissular.
Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo
Médico
É resultante do uso de dispositivos criados e aplicados para fins
diagnósticos e terapêuticos. A lesão por pressão resultante geralmente
apresenta o padrão ou forma do dispositivo. Essa lesão deve ser
categorizada usando o sistema de classificação de lesões por pressão.
Lesão por Pressão em Membranas Mucosas
É encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no
local do dano. Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem
ser categorizadas.
Avaliação e fatores de risco
Realizar uma avaliação estruturada do risco com a maior brevidade
possível, no período máximo de oito horas após a admissão, para
identificar os indivíduos em risco de desenvolver lesões por pressão
Através de Escalas Preditivas
Lembre-se
de registrar!
Escalas Preditivas de Riscos
Braden e Braden Q
• Desenvolvida nos Estados Unidos. A escala é composta por seis fatores:
sensorial função, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, força de
cisalhamento e atrito. A pontuação varia de 6 a 23. O risco é inversamente
proporcional à pontuação, ou seja, quanto maior o número de pontos menor
é a classificação de risco para desenvolver LP.
• A partir de uma adaptação da Escala de Braden, desenvolveram a Escala de
Braden Q para avaliar o risco de LP na população pediátrica. Inclui os seis
fatores citados acima e acrescenta a avaliação da perfusão tecidual /
oxigenação.
Escala de Avaliação de Risco para o desenvolvimento de
lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico “ELPO”
• É uma escala que foi desenvolvida no Brasil em 2013, utilizamos como
ferramenta de avaliação em ambiente cirúrgico, visando a prevenção de
lesões de pele decorrentes do posicionamento cirúrgico. A sua aplicação é
prévio a cirurgia ou qualquer mudança de posicionamento durante a cirurgia.
• Baseada nos seguintes fatores: tipo de posição cirúrgica, tempo de cirurgia,
tipo de anestesia, superfície de suporte, posição dos membros, comorbidades
e idade do paciente. O escore varia de 7 a 35, quanto maior o escore, maior o
risco para desenvolvimento de lesões, sendo de 7 a 19 classificado como
menor risco e de 20 a 35 classificado como maior risco.
Frequência de avaliação da pele
• A inspeção da pele deve ocorrer de acordo com risco identificado na
avaliação, em paciente graves de 2 em 2h independente do risco
identificado.
• O intervalo para a inspeção e registro das condições da pele, deverá ser
realizado de acordo com o risco para desenvolvimento de LP:
Baixo risco: 2 vezes ao dia
Moderado risco: 3 vezes ao dia
Alto risco e risco muito alto: 4 vezes ao dia
Justificar em
prontuário quando
houver restrições
nas mudanças de
decúbito
Prevenção de Lesão por
Pressão (LP)
Higienização e Hidratação da pele
• Manter a pele limpa e seca. Utilizar água morna e um produto de limpeza
com pH equilibrado;
• Hidratar a pele seca e áreas ressecadas;
• Durante a hidratação da pele, não massagear áreas de proeminências ósseas
ou áreas hiperemiadas. A aplicação de hidratante deve ser realizada com
movimentos suaves e circulares;
• Não massagear a pele com risco de LP, pois pode provocar lesão tecidual
e/ou reação inflamatória.
Manejo da umidade
• Desenvolver e implementar um plano individualizado de tratamento da
incontinência;
• Proteger a pele da exposição à umidade excessiva através do uso de
produtos barreira de forma a reduzir o risco de lesão por pressão;
• Desencorajar o uso de fralda quando não há indicação;
• Atenção a outras fontes de umidade: extravasamento de drenos, exsudato
de feridas, suor e extravasamento de linfa em pacientes com anasarca que
são potenciais irritantes para a pele;
Manejo da Temperatura
• Ao selecionar uma superfície de apoio, considerar fatores como a
capacidade de controlar a umidade e a temperatura.
• Não aplicar dispositivos de aquecimento (por exemplo, sacos de água
quente, almofadas térmicas, sistemas integrados de aquecimento das
superfícies de apoio) diretamente sobre a pele ou sobre lesões por
pressão.
Manejo da Dor
• Avaliar a dor localizada como parte integrante de cada avaliação da
pele;
• O paciente deve ser questionado/avaliado com a escala de dor
adequada para suas condições clínicas e um tratamento deve ser
estabelecido.
Medidas preventivas para fricção e cisalhamento
• Nunca arrastar o paciente sobre o leito. Levantar o paciente;
• Utilizar dispositivos eletrônicos para transferência;
• Usar forro móvel ou dispositivo mecânico de elevação para mover pacientes
acamados durante transferência e mudança de decúbito.
• Elevar a cabeceira da cama até no máximo 30 graus e evitar pressão direta nos
trocânteres quando em posição lateral;
• Sempre inspecionar o leito e verificar se foram esquecidos objetos sob o
paciente;
• Considerar a aplicação de curativos para prevenção de LP nos locais de
proeminências ósseas (por exemplo, calcâneo ou sacro) frequentemente
submetidas à fricção e cisalhamento.
Reposicionamento
• Estabelecer planos de reposicionamento que constem a frequência e a
duração da alternância dos posicionamentos;
• Reposicionar todos os indivíduos que estejam em risco de desenvolver ou
que já tenham desenvolvido LP, a menos que contraindicado;
• Não posicionar o paciente diretamente sobre sondas, drenos e sobre
proeminências ósseas com hiperemia não reativa;
• O rubor indica que a pele ainda não se recuperou da carga anterior e exige
um intervalo maior entre cargas repetidas;
• Nenhuma superfície de apoio permite o alívio total da pressão.
Avaliação Nutricional
• Avaliar o estado nutricional de cada indivíduo em risco de
desenvolver ou com uma lesão por pressão;
• Reavaliar o paciente a cada alteração significativa da condição clínica;
• Nutricionista e/ou médico avaliam a necessidade de incluir
suplementos nutricionais, com alto teor proteico, além da dieta
habitual, a indivíduos em risco nutricional e de lesão por pressão.
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  • 2. Mudança na terminologia • Em 2016 NPUAP (National Pressure Ulcer Advisory Panel ) anunciou a mudança na terminologia úlcera por Pressão para Lesão por Pressão e a atualização da nomenclatura dos estágios do sistema de classificação; • A nova expressão descreve de forma mais precisa a lesão, tanto na pele intacta como na pele ulcerada. Úlcera por pressão Lesão por pressão
  • 3. Lesão por pressão - LP É um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição.
  • 4. Lesão por Pressão Estágio 1 Pele íntegra com área de eritema que não embranquece e que pode parecer diferente em pele de cor escura. Mudanças na cor não incluem descoloração púrpura ou castanha; essas podem indicar dano tissular profundo.
  • 5. Lesão por Pressão Estágio 2 Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta (preenchida com exsudato seroso) ou rompida. O tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. Tecido de granulação, esfacelo e escara não estão presentes.
  • 6. Lesão por Pressão Estágio 3 Perda da pele em sua espessura total na qual o tecido adiposo é visível e, frequentemente, tecido de granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. Podem ocorrer descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável.
  • 7. Lesão por pressão Estágio 4 Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. Descolamento e/ou túneis ocorrem frequentemente. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável.
  • 8. Lesão por Pressão Não Classificável Perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. Ao ser removido (esfacelo ou escara), podemos classificar a lesão.
  • 9. Lesão por Pressão Tissular Profunda (LPTP) Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. A ferida pode evoluir rapidamente e revelar a extensão atual da lesão tissular ou resolver sem perda tissular.
  • 10. Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico É resultante do uso de dispositivos criados e aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos. A lesão por pressão resultante geralmente apresenta o padrão ou forma do dispositivo. Essa lesão deve ser categorizada usando o sistema de classificação de lesões por pressão.
  • 11. Lesão por Pressão em Membranas Mucosas É encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano. Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem ser categorizadas.
  • 12. Avaliação e fatores de risco Realizar uma avaliação estruturada do risco com a maior brevidade possível, no período máximo de oito horas após a admissão, para identificar os indivíduos em risco de desenvolver lesões por pressão Através de Escalas Preditivas Lembre-se de registrar!
  • 13. Escalas Preditivas de Riscos Braden e Braden Q • Desenvolvida nos Estados Unidos. A escala é composta por seis fatores: sensorial função, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, força de cisalhamento e atrito. A pontuação varia de 6 a 23. O risco é inversamente proporcional à pontuação, ou seja, quanto maior o número de pontos menor é a classificação de risco para desenvolver LP. • A partir de uma adaptação da Escala de Braden, desenvolveram a Escala de Braden Q para avaliar o risco de LP na população pediátrica. Inclui os seis fatores citados acima e acrescenta a avaliação da perfusão tecidual / oxigenação.
  • 14. Escala de Avaliação de Risco para o desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico “ELPO” • É uma escala que foi desenvolvida no Brasil em 2013, utilizamos como ferramenta de avaliação em ambiente cirúrgico, visando a prevenção de lesões de pele decorrentes do posicionamento cirúrgico. A sua aplicação é prévio a cirurgia ou qualquer mudança de posicionamento durante a cirurgia. • Baseada nos seguintes fatores: tipo de posição cirúrgica, tempo de cirurgia, tipo de anestesia, superfície de suporte, posição dos membros, comorbidades e idade do paciente. O escore varia de 7 a 35, quanto maior o escore, maior o risco para desenvolvimento de lesões, sendo de 7 a 19 classificado como menor risco e de 20 a 35 classificado como maior risco.
  • 15. Frequência de avaliação da pele • A inspeção da pele deve ocorrer de acordo com risco identificado na avaliação, em paciente graves de 2 em 2h independente do risco identificado. • O intervalo para a inspeção e registro das condições da pele, deverá ser realizado de acordo com o risco para desenvolvimento de LP: Baixo risco: 2 vezes ao dia Moderado risco: 3 vezes ao dia Alto risco e risco muito alto: 4 vezes ao dia Justificar em prontuário quando houver restrições nas mudanças de decúbito
  • 16. Prevenção de Lesão por Pressão (LP)
  • 17. Higienização e Hidratação da pele • Manter a pele limpa e seca. Utilizar água morna e um produto de limpeza com pH equilibrado; • Hidratar a pele seca e áreas ressecadas; • Durante a hidratação da pele, não massagear áreas de proeminências ósseas ou áreas hiperemiadas. A aplicação de hidratante deve ser realizada com movimentos suaves e circulares; • Não massagear a pele com risco de LP, pois pode provocar lesão tecidual e/ou reação inflamatória.
  • 18. Manejo da umidade • Desenvolver e implementar um plano individualizado de tratamento da incontinência; • Proteger a pele da exposição à umidade excessiva através do uso de produtos barreira de forma a reduzir o risco de lesão por pressão; • Desencorajar o uso de fralda quando não há indicação; • Atenção a outras fontes de umidade: extravasamento de drenos, exsudato de feridas, suor e extravasamento de linfa em pacientes com anasarca que são potenciais irritantes para a pele;
  • 19. Manejo da Temperatura • Ao selecionar uma superfície de apoio, considerar fatores como a capacidade de controlar a umidade e a temperatura. • Não aplicar dispositivos de aquecimento (por exemplo, sacos de água quente, almofadas térmicas, sistemas integrados de aquecimento das superfícies de apoio) diretamente sobre a pele ou sobre lesões por pressão.
  • 20. Manejo da Dor • Avaliar a dor localizada como parte integrante de cada avaliação da pele; • O paciente deve ser questionado/avaliado com a escala de dor adequada para suas condições clínicas e um tratamento deve ser estabelecido.
  • 21. Medidas preventivas para fricção e cisalhamento • Nunca arrastar o paciente sobre o leito. Levantar o paciente; • Utilizar dispositivos eletrônicos para transferência; • Usar forro móvel ou dispositivo mecânico de elevação para mover pacientes acamados durante transferência e mudança de decúbito. • Elevar a cabeceira da cama até no máximo 30 graus e evitar pressão direta nos trocânteres quando em posição lateral; • Sempre inspecionar o leito e verificar se foram esquecidos objetos sob o paciente; • Considerar a aplicação de curativos para prevenção de LP nos locais de proeminências ósseas (por exemplo, calcâneo ou sacro) frequentemente submetidas à fricção e cisalhamento.
  • 22. Reposicionamento • Estabelecer planos de reposicionamento que constem a frequência e a duração da alternância dos posicionamentos; • Reposicionar todos os indivíduos que estejam em risco de desenvolver ou que já tenham desenvolvido LP, a menos que contraindicado; • Não posicionar o paciente diretamente sobre sondas, drenos e sobre proeminências ósseas com hiperemia não reativa; • O rubor indica que a pele ainda não se recuperou da carga anterior e exige um intervalo maior entre cargas repetidas; • Nenhuma superfície de apoio permite o alívio total da pressão.
  • 23. Avaliação Nutricional • Avaliar o estado nutricional de cada indivíduo em risco de desenvolver ou com uma lesão por pressão; • Reavaliar o paciente a cada alteração significativa da condição clínica; • Nutricionista e/ou médico avaliam a necessidade de incluir suplementos nutricionais, com alto teor proteico, além da dieta habitual, a indivíduos em risco nutricional e de lesão por pressão.