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HISTÓRIA DO CEARÁ
CEARÁ COLÔNIA – INÍCIO DA OCUPAÇÃO
Até o século XVII
estávamos
abandonados:
correntes marítimas e
aéreas, os índios
bravios e presença
de estrangeiros,
clima árido, não
apresentava atrativos
econômicos (metais
preciosos ou
especiarias).
Objetivos do inicio
da ocupação:
proteger a região
das invasões
estrangeiras
(franceses) e servir
de ponto de apoio
para a ocupação
da região Norte.
AS TENTATIVAS OFICIAIS DE COLONIZAÇÃO
AS TENTATIVAS OFICIAIS DE COLONIZAÇÃO
• 3ª Tentativa oficial, Martim Soares
Moreno, 1611 a 1631: considerado
pela historiografia tradicional como o
grande fundador do Ceará. Fundou
Forte São Sebastião, era hábil com
o índio, procurou desenvolver a
pecuária e a cana-de-açúcar.
A PRESENÇA HOLANDESA NO CEARÁ.
1- Conquistaram o Forte São
Sebastião em 1637 → o forte
foi destruído e os holandeses
expulsos do Ceará pelos
índios.
2 - Em 1649, liderados por
Matias Beck, retornam e
fundam o Forte
Shoonenborch → que em
1654 é tomado pelos
portugueses
ATENÇAO: DE 1621 A 1656 O
CEARÁ ERA SUBORDINADO AO
MARANHÃO → PASSANDO DAÍ
AO DOMINIO PERNAMBUCANO
ATÉ 1799.
3- com isso, o Forte Shoonenborch
passa a se chamar: Fortaleza de
Nossa Senhora da Assunção
INICIO DA OCUPAÇÃO CEARENSE
foi com o gado, devido ao aumento
do numero de rezes no litoral e a
Carta regia de 1701.
A fazenda era a
unidade econômico-
social dos sertões
cearenses.
Sua mão-de-obra era
essencialmente livre e
mestiça e o gado era
vendido vivo nas
feiras de Pernambuco
principalmente.
HISTÓRIA DO CEARÁ
ECONOMIA CEARENSE NA COLÔNIA
A PECUÁRIA:
Ganhou força e ocupou os sertões cearense a partir do ultimo quartel
do século XVII.
Contribuíram para o povoamento dos sertões: a crise econômica lusa,
o aumento do número de reses no litoral e a própria Carta régia de
1701. A ocupação dos sertões ocorreu com 2 correntes de
povoamento: Sertão de fora, dominada por pernambucanos, vindos
pelo litoral, e Sertão de Dentro, dominada por Baianos. Na ocupação
verificou-se o extermínio de índio, embora este reagisse.
A PECUÁRIA:
A PECUÁRIA:
O símbolo maior da pecuária foi o vaqueiro; pouco se
utilizou o negro no criatório que, ao mesmo tempo,
facilitava o uso do índio "manso". A fazenda era a
unidade econômico-social dos sertões, dominados
pelos coronéis.
A vultosa quantidade pecuarista opunha-se a diminuta
população da capitania; a solução para tal, de início, foi
a venda do gado, vivo, nas feiras de Pernambuco,
Bahia e Minas Gerais. Nesses caminhos, o gado
chegava abatido e sem valor, o que motivou o inicio da
comercialização do gado abatido.
AS CHARQUEADAS ( METADE DO SÉCULO XVIII)
Para o desenvolvimento do
charque contribuíram os ventos
constantes, a baixa umidade
relativa do ar, a existência do sal, o
grande rebanho da capitania e a
necessidade de poucos recursos
para instalação das oficinas de
charque.
As charqueadas possibilitaram
uma divisão do trabalho e uma
interpenetração comercial entre o
sertão e o litoral; o surgimento de
um mercado interno; o
desenvolvimento de núcleos
urbanos e uma diversificação da
produção local, com o couro,
sobretudo.
AS CHARQUEADAS ( METADE DO SÉCULO XVIII)
No final do século
XVIII, devido às
secas (1777-78 e
1790 a 1793), à
concorrência
gaúcha e ao
desenvolvimento
da cotonicultura,
o charque entrou
em decadência.
O ALGODÃO
O ALGODÃO
Fortaleza tornou-se o maior centro
coletor da produção algodoeira
interiorana, fato que contribuiu para
consolidá-Ia como principal núcleo
urbano do Ceará na segunda metade
do século XIX.
O auge do algodão cearense
aconteceu durante a guerra da
secessão norte-americana (1861-64).
Também desenvolveram-se no Ceará
colonial as lavouras de subsistência, a
exploração
“A ocupação da capitania do Ceará estava consolidada na
década de 1750 e a violência contra os povos nativos
possibilitou a transformação de territórios livres para esses
povos em áreas para a pecuária.”
Com base no texto do professor Francisco Pinheiro,
marque a alternativa que indica corretamente as relações
entre colonizadores e nativos no Ceará do éculo XVIII.
A. Os colonos precisavam de pouca mão-de-obra para o
gado e procuravam expulsar ou aldear os nativos.
B. Os colonos escravizavam os nativos para os trabalhos
nas grandes plantações de algodão e na pecuária.
C. A expulsão dos nativos era necessária para abrir
caminho para a ampla introdução de trabalhadores
africanos.
D. As guerras contra nativos era travadas para reuni-los
“Com o algodão se rompeu o exclusivo pastoril no
Ceará. A base da economia passa a ser assentada na
agricultura, com a pequena disponibilidade de
capital atraído para o financiamento da referida
lavoura de exportação.”
O texto da professora Valdelice Girão se refere a
economia cearense do período:
a)Regencial
b)Colonial
c)Republicano
d)do Estado Novo
Sobre as charqueadas marque o item correto:
a)As charqueadas foram a primeira atividade
econômica do Ceará.
b)Toda a produção das charqueadas era exportada
para o mercado europeu.
c)o que motivou o início das charqueadas foi o fato
de o gado vendido vivo à Pernambuco não estava
mais rendendo lucros.
d)Logo no inicio das charqueadas, a cidade de
Fortaleza se destacou como principal centro
exportador.
Sobre a cotonicultura cearense podemos
destacar, EXCETO:
a) O fato de a mão-de-obra ser essencialmente
escrava:
b) Teve como apogeu o momento em que os
Estados Unidos da América estavam em guerra
civil.
c) Quando da queda das suas exportações a saída
encontrada foi a instalação de fabricas têxteis
para absorver a produção.
d) O seu crescimento está intimamente ligado ao
desenvolvimento urbano de Fortaleza.
HISTÓRIA DO CEARÁ
Ceará subordinado a Pernambuco (1656 – 1799)
CEARÁ SUBORDINADO A PERNAMBUCO
(1656 – 1799)
CEARÁ INDEPENDENTE DE PERNAMBUCO
Os governadores
cearenses mais
destacados do
período foram:
Barba Alado (1808-
12, que governo o
Ceará no momento
da Abertura dos
Portos) e
Governador
Sampaio (1812-20,
que enfrentou a
Insurreição
Pernambucana de
1817 no Ceará)
HISTÓRIA DO CEARÁ
Ceará do processo de independência ao período regencial
PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA
 o poder local foi entregue a uma junta governativa
chefiada por Porbém Barbosa (ligado a Portugal e contra
as pretensões emancipacionistas brasileiras).
 Com a convocação a constituinte brasileira, essa primeira
junta governativa demorou para escolher os
representantes cearenses → eclodiu no Crato um
movimento para depor o governo de Porbém Barbosa →
Os rebeldes derrotaram-no e elegeram uma outra junta
governativa, favorável a independência, sob as ordens de
Pereira Filgueiras → Formaram-se, pois, dois governos
na província; mas Porbém Barbosa acabou renunciando,
passando o poder para Filgueiras em Janeiro de 1823 →
Pouco tempo depois, elegeu-se uma terceira junta
governativa, entregue ao Padre Francisco Pinheiro
Landim (Foi na administração deste que se elevou a
capital cearense à condição de cidade em 11-03-1823,
com nome de Fortaleza de Nova Bragança)
A REBELIÃO DE FIDIÉ:
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR DE 1824:
o Ceará aderiu devido a influencia de Pernambuco e aos
interesses dos liberais locais (contra a centralização do
poder).
Em 1824 os liberais (liderados por Pereira Filgueiras e
Tristão Gonçalves) depuseram o governador absolutista
Costa Barros → nomearam Tristão Gonçalves presidente da
província e a anexação do Ceará a Confederação → o Ceará
foi a última província a se render.
A comissão militar ou “comissão de sangue” condenou
grande parte dos revoltosos a morte (com exceção de Jose
Martiniano de Alencar)
PERÍODO REGENCIAL – PARTIDOS:
SEDIÇÃO DE PINTO MADEIRA:
Os liberais cearenses
receberam com alegria a
abdicação de D. Pedro I e
passaram a perseguir os
partidários deste.
O mais visado foi o coronel
de milícias Pinto Madeira, de
Jardim.
SEDIÇÃO DE PINTO MADEIRA:
A Sedição de Pinto Madeira
foi uma guerra ocorrida nos
anos de 1831 e 1832, na qual
se confrontaram coronéis do
Crato, de tendência liberal, e
de Jardim, absolutista,
buscando o domínio político
do Cariri e o retorno ao trono
de D. Pedro I.
Em outubro de 1832, Pinto
Madeira rendeu-se. Após
vários adiamentos, foi julgado
e culpado, sendo condenado
a pena de morte.
HISTÓRIA DO CEARÁ
Ceará do segundo reinado à proclamação da República
POLÍTICA DO CEARÁ NO SEGUNDO REINADO:
ao longo do segundo reinado, permaneceu o
Ceará dominado pelas oligarquias rurais,
organizadas nos partidos liberal e conservador.
O partido liberal foi chefiado
pelo Senador Alencar até 1860, e
deste ano a 1877 pelo Senador
Pompeu. Depois, dividiu-se em
duas alas, liberais pompeus (Sob
o comando de Nogueira Accioly)
e liberais paulas (liderados por
Vicente de Paula Rodrigues e,
em seguida, por Antônio
Rodrigues Júnior).
Os conservadores eram a
princípio liderados pela facção
"boticário-carcará" (de Antônio
Rodrigues Júnior e Miguel
Fernandes Vieira), mais em 1862
dividiram-se em duas alas:
conservadores graúdos (sob o
comando de Domingo Nogueira
Jaguaribe e Joaquim da Cunha
Freire) e conservadores miúdos
(liderados por Gonçalo Batista
Vieira).
POLÍTICA DO CEARÁ NO SEGUNDO REINADO:
Praticamente não houve conciliação no
Ceará.
Imperava o uso da máquina Pública nas
eleições e na política partidária.
Os partidos sem ideologia, não passam
de instrumentos para elite manter-se no
poder.
Nesse período, foi o Ceará governado
por 44 presidentes.
CEARÁ NA GUERRA DO PARAGUAI:
Destaques cearenses na Guerra do Paraguai: Antonio
Tibucio Cavalcanti, Clarindo de Queiroz, General Sampaio
e Jovita Feitosa (mulher que se disfarçou para ir a Guerra).
a população mais
pobre que era
recrutada a força
(tendo que fugir
para as serras de
onde eram
caçados).
a classe media
participava de
sorteios
“premiados” (só se
livrava se
subornasse o
encarregado do
serviço militar ou
tivessem um
“padrinho” forte”;
As elites se
alistavam
voluntariamente
(indo compor a
alta oficialidade,
sem lutar no front
de batalha),
CEARÁ “TERRA DA LUZ”:
O Ceará foi pioneiro
na abolição da
escravatura negra.
Há evidências de
negros no inicio da
colonização.
Existia para o Ceará
um pequeno tráfico
negreiro, indireto,
vindo sobretudo de
Recife e São Luiz.
Os africanos do
Ceará eram
originários
principalmente do
Congo e Angola.
CEARÁ “TERRA DA LUZ”:
CEARÁ “TERRA DA LUZ”:
Os cativos sempre lutaram
contra a escravidão
No campo jurídico, a 25 de
março de 1884, promulgou-se
Lei inviabilizando a
escravidão no Ceará, embora
existam registros de cativos
em datas posteriores.
ECONOMIA DO CEARÁ NO SEGUNDO REINADO:
café (nas serras).
borracha de maniçoba,
cera de carnaúba,
as primeiras fábricas do estado (ligadas ao beneficiamento do algodão e ao
setor têxtil, cigarros, calçados, sabão, chapéus, etc.),
Algodão,
A HEGEMONIA POLÍTICO-ECONÔMICA
DE FORTALEZA,
iniciada por volta das décadas de 1820-1830,
firmou-se na segunda metade do século XIX,
em conseqüência:
2- da centralização
política imposta pela
Monarquia brasileira, em
particular do segundo
reinado (1840-1889),
quando as diretrizes
administrativas do
Império concorreram
para concentrar nas
capitais das províncias
todo o poder decisório;
3-da própria
condição de
capital de
Fortaleza, o
que
transformava
em ponto
destacado na
recepção de
obras e
recursos
públicos;
A HEGEMONIA POLÍTICO-ECONÔMICA
DE FORTALEZA,
5- da intensa migração rural-urbana; Fortaleza torna-se
núcleo de atração preferido pelo excedente populacional dos
campos, bem como pelas vítimas das secas.
4- da construção e melhoria de estradas e ferrovias (como a
Estrada de Ferro Fortaleza- Baturité – instalada em 1873),
que ligavam o interior à Capital, tornando Fortaleza o grande
centro coletor e exportador da produção sertaneja.
MODERNIZAÇÃO DE FORTALEZA NO SÉCULO XIX:
bondes de tração
animal,
calçamentos,
linhas de vapor
(para a Europa e
RJ),
canalização da
água, iluminação
a gás carbônico
(em substituição à
de óleo de peixe),
telegrafo,
telefonia (1883),
novo porto,
MODERNIZAÇÃO DE FORTALEZA NO SÉCULO XIX:
MODERNIZAÇÃO DE FORTALEZA NO SÉCULO XIX:
Sobre as causas do crescimento econômico
e urbano de fortaleza, marque o item
INCORRETO:
A. O fato de a Capital ocupar lugar de
destaque na exportação da carne seca.
B. O fato de Fortaleza aparecer como centro
atrativo da migração cearense.
C. O capital acumulado com a exportação do
algodão e do café.
D. A política centralizadora do Segundo
Império.
. Sobre a escravidão no Ceará, marque o item
correto:
a)A província pouco adotou a mão-de-obra
escrava por que utilizava amplamente a mão-de-
obra indígena.
b)A mão-de-obra escrava foi pouco utilizada na
economia cearense devido às condições naturais
da região, o que fazia com que o escravo fosse
pouco aproveitado na economia local.
c)A atividade que mais usou o trabalho escravo no
Ceará foi a pecuária.
d)A mão-de-obra escrava não foi utilizada na
economia cearense.
“Ceará; Terra da Luz”. Essa denominação foi conferida ao
Ceará por ter sido a primeira província brasileira a libertar
seus escravos. Sobre os principais motivos da libertação
antecipada dos escravos no Ceará, marque o item
INCORRETO:
a) A pouca utilização da mão-de-obra escrava na economia
local da província.
b)Às campanhas abolicionistas no Ceará eram muito
intensas.
c) À participação do próprio estado que comprava escravos
para alforriá-los.
d)Ao fato de uma Carta Régia do Império impedir a
utilização de escravos nas regiões que não fossem
produtoras de café.
Era comum, no final do Império, a formação de
clubes republicanos no Brasil. Sobre os clubes
republicanos e sua existência no Ceará, marque
a alternativa correta:
a)Os grupos que estavam no poder foram os
grandes fundadores desses clubes
republicanos no Ceará.
b)O primeiro clube republicano, a ser fundado
no Ceará, foi o de Fortaleza.
c)Não houve clubes republicanos no Ceará.
d)Uma das últimas cidades a forma o seu clube
republicano foi fortaleza.
Durante a Belle Époque cearense, a elite da capital
buscou “civilizar” e “modernizar” a Capital cearense.
Na maioria das vezes esse processo se deu de forma
repressiva. Sobre a Belle Époque cearense, marque o
item correto:
a)A sociedade funcionou harmoniosamente, pois as
camadas populares aceitaram pacificamente esse
processo.
b)Esse processo civilizatório contou com um amplo
apoio de toda população fortalezense.
c)O dinheiro proveniente do algodão gerou o
crescimento e o aformoseamento da nossa Capital.
d)As elites criaram aparatos urbanos pensando em
uma melhor integração entre toda a população.
HISTÓRIA DO CEARÁ
Ceará na República Velha
A OLIGARQUIA DE ACCIOLY:
dominou monoliticamente o Ceará entre 1896 e 1912.
Para tal, foi
básico: a
adesão à
política dos
governadores,
o apoio dos
coronéis, a
aliança com
grupos
econômicos, o
nepotismo e a
repressão aos
oposicionistas.
No primeiro mandato de
.Accioly (1896-1900),
destacaram-se a
corrupção em larga escala
e o "caso da vacina"
envolvendo Rodolfo
Teófilo. O governo de
Pedra Borges (1900-1904)
foi uma continuidade da
oligarquia Acciolina. Nessa
etapa se destacaram a
construção de academia
livre de direito do Ceará, a
greve dos catraeiros de
Fortaleza e a impunidade
dos crimes sertanejos.
Accioly foi reeleito
para dois
mandatos em
1904 e 1908
respectivamente.
Isso intensificou
as ações das
oposições,
formadas por
oligarquias
dissidentes, por
burgueses, pela
classe média, por
populares e até
por coronéis,
A OLIGARQUIA DE ACCIOLY:
Nas eleições
estaduais de 1912, as
oposições lançaram,
dentro da política das
salvações, a
candidatura de
Franco Rabelo para o
governo, enquanto
Accioly.apontava
como seu candidato
Domingos Carneiro
Vasconcelos.
A campanha
sucessória de 1912
foi bastante agitada
tendo como auge a
repressão acciolina à
passeata das
crianças. Em
conseqüência, as
oposições, armadas,
depuseram Accioly do
poder.
A revolta popular de
1912 e a eleição de
Franco Rabelo para o
governo encerram a
oligarquia acciolina.
Rabelo, todavia, seria
deposto em 1914 na
Sedição de Juazeiro
(golpe arquitetado por
Padre Cícero e Floro
Bartolomeu par
derrubar Franco
Rabelo).
PADRE CÍCERO:
Praticante do catolicismo popular nordestino
entrou em atrito com a política de romanização
promovida pela alta cúpula eclesiástica.
Chegou a Juazeiro no
ano de 1872 Em 1889,
Cícero tornou-se
celebridade com a
ocorrência do "milagre"
de Juazeiro. A Igreja
nega a veracidade deste.
A questão religiosa do
Juazeiro foi na verdade o
retrato da luta entre a
romanização e o
catolicismo popular.
Cícero acabou afastado
da Igreja.
PADRE CÍCERO:
Ao contrário de Antônio Conselheiro de
Canudos, padre Cícero aliou-se aos políticos
do Cariri e até à oligarquia Acciolina
tornando-se um poderoso coronel de batinas
e fazendo prosperar Juazeiro.
Muito contribuiu para a atuação política de
padre Cícero o médico Floro Bartolomeu da
Costa, um dos principais articuladores do
pacto dos coronéis e da Sedição de
Juazeiro.
A morte de Floro Bartolomeu e a
"Revolução" de 30 marcaram a decadência
de Cícero. Nos últimos anos de vida, tentou,
inutilmente, recuperar os plenos poderes do
sacerdócio. Faleceu em 1934.
CEARÁ DE 1914 A 1930:
Os governadores foram: interventoria de Setembrino de Carvalho(1914),
Benjamin Liberato Barroso (1914-16), Engenheiro João Tomé (1916-20),
Justiniano de Serpa (1920-13; enfermo renunciou), Ildefonso Albano (1923-
24), Desembargador Moreira (1924-28; enfermo renunciou), Eduardo Girão
(1928) e Carlos de Matos Peixoto (1928-30)
Os governadores eram
indicados pelo presidente da
República.
Os principais partidos em os Republicano
Democrata (ou Rabelistas ) e Republicano
Conservador (das tradicionais oligarquias
agrerias).
não houve
domínio de
nenhum
grupo
oligárquico.
MOVIMENTO OPERÁRIO CEARENSE
NA REPÚBLICA VELHA
fatores que
dificultaram
a
organização
do
movimento
operário:
inexperiência do
operariado local,
bem como seu
pequeno numero,
o grande exercito
de reserva,
o fato de muitos
trabalharem por
conta própria,
a repressão das
elites
as lideranças
conservadoras da
maçonaria e da Igreja
(Círculos Operários
Católicos, baseados na
Encíclica Rerum
Novarum).
MOVIMENTO OPERÁRIO CEARENSE
NA REPÚBLICA VELHA
A difusão ideologias de
esquerda a partir do BOC
(Bloco Operário
Camponês, para driblar a
lei celerada de que
colocava o PCB na
ilegalidade
(principalmente a partir
de 1927)
leva a maçonaria e a
Igreja a se unirem e
criarem a
Federação Operária
Cearense em 1925
(embrião da Futura LCT).
Sobre a Oligarquia Aciolina marque alternativa
INCORRETA:
a)Accioly cumpriu ao todo, pessoalmente, três
mandatos de governador do Ceará.
b)Embora tivesse sido eleito como oposicionista de
Accioly, Pedro Borges logo se integrou a
Oligarquia Aciolina.
c)O fim da Oligarquia Aciolina foi marcado por
uma revolta popular contra a pessoa de Accioly.
d)Embora se mantivesse tanto tempo no poder,
Accioly nunca consegui a maioria da Assembleia
Legislativa do Ceará.
As eleições no Brasil durante a República Velha eram
marcadas por corrupção, e sempre o partido do governo
sagrava-se vitorioso. Mesmo assim, as oposições eram
atuantes. Sobre os grupos de oposição à República Velha,
assinale o item INCORRETO:
a) O líder político mais destacado de oposição à República
Velha no Ceará foi Fernandes Távora.
b)Fernandes Távora fundou os partidos: Republicano
Cearense e o Democrático Cearense.
c) Não havia nenhum grupo de oposição à República Velha no
Ceará, pois todos os grupos oligárquicos estavam
coligados.
d)Havia várias oligarquias dissidentes que estavam
insatisfeitas com a República Velha, pois estavam fora do
poder no Ceará.
Sobre Padre Cícero, marque a alternativa
INCORRETA:
a)O “milagre” constituiu-se no fato de a hóstia
consagrada virar sangue na boca da Beata Maria do
Araújo.
b)A atuação religiosa não impede Padre Cícero de
trabalhar politicamente ao lado de Accioly,
chegando a ser Vice-Presidente do Ceará.
c)A Sedição de Juazeiro, fato ocorrido em 1914, foi
liderada pelo grupo político ligado diretamente a
Padre Cícero.
d) Após o reconhecimento do milagre pela Igreja
Católica, o sacerdote limitou-se à vida religiosa.
“De 1908 até o ano de sua morte, em 1926, Floro (Bartolomeu)
assume a condição de grande aliado de Padre Cícero. Com o
apoio do Sacerdote, Floro é eleito deputado estadual e
posteriormente federal. Além disso, assume o papel de principal
comandante da ‘Sedição de Juazeiro’, que derruba o governo de
Franco Rabelo em 1914.”
(REGIS, Lopes. Padre Cícero, Fortaleza: Edições Demócrito Rocha,2000. p.50)
Assinale a opção que indica corretamente a atuação de Padre
Cícero na política cearense:
a) Floro Bartolomeu apenas aproveitava-se da popularidade de
Padre Cícero para eleger-se, já que o Sacerdote não aceitava
participar da vida política.
b) Padre Cícero era opositor ativo a Nogueira Accioly.
c) Como prefeito de Juazeiro e Vice-Presidente do Estado,
Padre Cícero abandona a vida religiosa e dedica-se somente a
política.
d) A atuação religiosa não impede Padre Cícero de trabalhar
politicamente ao lado de Accioly, chegando a ser Vice-
Presidente do Ceará.
A Sedição de Juazeiro, fato ocorrido em 1914,
está ligada a vários fatores. Sobre estes NÃO
podemos citar:
a)As disputas entre os setores oligárquicos, na
luta pelo controle administrativo do Estado.
b)A tentativa de Padre Cícero de transformar
Juazeiro em uma “Nova Canudos”.
c)Ao fato de Franco Rabelo ser oposicionista
de Padre Cícero e Accioly.
d)A forma como Padre Cícero e as oligarquias
tradicionais usaram os romeiros para atingir
seus objetivos políticos.
HISTÓRIA DO CEARÁ
Ceará na Era Vargas e ceará Na República Populista
CEARÁ NA ERA VARGAS:
com a era Vargas (1930-1945) extinguiram-se
o cangaço e os movimentos messiânicos
nordestinos. Para isso, contribuiu o aumento
da repressão, a migração de nordestinos para
as indústrias do centro-sul e a maior
integração dos sertões nordestinos com o
resto do país.
Os Estados passaram a ser governados por
interventores.
CEARÁ NA ERA VARGAS:
O segundo interventor cearense foi Roberto
Carneiro de Mendonça (1931-1934, um "neutro"
e "estrangeiro", que procurou conciliar os
"revolucionários" de 1930 com as antigas
oligarquias). No Período da interventoria Carneiro
de Mendonça, reorganizaram os partidos locais.
Os "revolucionários" de 1930 fundaram o partido
social democrático (PSD), enquanto as
tradicionais oligarquias se reuniam na Liga
Eleitoral Católica (LEC, ligada a Igreja e até aos
notórios fascistas, conseguiu enorme penetração
no Ceará)
CEARÁ NA ERA VARGAS:
O terceiro interventor foi Felipe Moreira Lima
(1934-1935, que realizou uma gestão agitada.
Aliado ao PSD, não conseguiu evitar que a LEC
vencesse as eleições legislativas de 1934 e
indicasse, indiretamente, em 1935, o novo
governador do Estado), Menezes Pimentel - as
antigas oligarquias voltavam ao poder.
Menezes Pimentel administrou o Ceará por 10
anos (entre 1935 e 1937, como governador
legal, e entre 1937 e 1945, como in inventor o
Esta o Novo). Foi um período muitas
violências.
A LEGIÃO CEARENSE DO TRABALHO (LCT)
foi uma organização
operária
conservadora,
paternalista,
autoritária,, anti-
comunista
corporativistae
antiliberal
(essencialmente
fascista), existente no
Ceará entre 1931 e
1937, fundada por
Severino Sombra.
O seu sucesso é
devido ao baixo grau
de organização e de
consciência do
trabalhador, a
neutralidade do
interventor cearense
Carneiro de
Mendonça e o apoio
da Igreja.
O Pensamento da
LCT e de Sombra
estava no livro O Ideal
Legionário. Visava
criar um Estado
centralizado,
intervencionista,
harmonioso e
corporativista,
"protegendo” os
trabalhadores.
A LEGIÃO CEARENSE
DO TRABALHO (LCT)
Também se
destacaram na
entidade os
nomes do padre
Hélder Câmara,
Jeová Mota e
Ubirajara Índio
do Ceará.
Depois a
LCT
acabou se
filiando à
AIB de
Plínio
Salgado.
A LEGIÃO CEARENSE DO TRABALHO (LCT)
Em 1933, Sombra retomou do exílio e, não
conseguindo obter a chefia da AIB,
abandonou a LCT e fundou no Ceará uma
entidade semelhante, a Campanha
Legionária.
Contudo, não obteve sucesso devido ao
apoio agora prestado pela Igreja aos
integralistas, o surgimento de entidades
operárias de esquerda, as disputas com a
própria LCT e a Lei de Sindicalização de
Vargas.
A LCT, a Campanha Legionária
e a AIB foram fechadas com a
implantação do Estado Novo.
CALDEIRÃO
foi uma comunidade messiânica, coletiva e igualitária,
surgida no Cariri cearense sob a liderança do beato José
Lourenço e destruída em 1937 pelo governo Menezes
Pimentel com o apoio da Igreja e dos latifundiários.
José Lourenço, paraibano, negro, analfabeto, chegou a
Juazeiro do Norte em 1890, sendo aconselhado pelo
padre Cícero a estabelecer-se na região e a trabalhar com
algumas famílias de romeiros.
Assim arrendou um lote de terra no sítio Baixa Danta. Nos
anos de 1920 envolveu-se na questão do "boi santo" e foi
obrigado a deixar o sítio Baixa Danta.
Provavelmente no ano de 1926, padre Cícero acomodou
Lourenço e seguidores no sítio Caldeirão de sua
propriedade. No Caldeirão criou-se uma comunidade
semelhante à de Canudos, baseada na religião.
CALDEIRÃO
Como o sítio, após a morte do padre Cícero, ficou em herança para os
padres salesianos, as classes dominantes passaram a difamar a
comunidade de Lourenço. Em setembro de 1936 os moradores foram
expulsos dali pela polícia.
O progresso do Caldeirão assustou a
elite.
CALDEIRÃO
Partes dos
sertanejos,
liderados
por
Severino
Tavares,
queriam
vingança e
fazendo
uma
emboscad
a, mataram
alguns
policiais.
Enviou-se,
então,
grande
contingente
policial para
a serra do
Araripe,
massacrando
os campone-
ses em
novembro de
1937; mais
de mil
pereceram.
Severino
Tavares
escapou,
sendo
morto na
Bahia em
1938. "Zé
Lourenço"
faleceria em
1946,no
estado de
Pernambuc
o
ENTRE 1945 E 1964
foi o Ceará administrado por
interventores (1945-47)’,
A campanha sucessória de 1947 foi tumultuada, com choques
entre os comunistas (agora proprietários do jornal O
Democrata) e a Igreja sob o comando de dom Antônio de
Almeida Lustosa. Assim, enquanto o candidato do PSD,
Onofre Muniz combatia os comunistas, o candidato da UDN
vencia.
Faustino Albuquerque governou de 1947 a 1951. Seu quadriênio
foi marcado por perseguições aos adversários e crises, como
quando do rompimento com o PSP de Olavo Oliveira, da eleição
de Menezes Pimentel para a vice-governadoria, das acusações
de corrupção na secretaria da educação e do caso da "chiquita
bacana".
ENTRE 1945 E 1964
Para as eleições de 1950,
articulou-se um consenso
entre as oligarquias com o
Movimento de União pelo
Ceará (MUC= UDN +PSD),
sem sucesso.
Raul Barbosa governou
entre 1951 e 1954. Realizou
uma tímida administração.
ENTRE 1945 E 1964
Em 1954 o udenista Paulo Sarasate
• foi eleito governador do Estado. Entre 1955 e 1958 governou
Paulo Sarasate, com grandes atritos entre a situação e os
oposicionistas.
Parsifal Barroso (1959-63)
• rompendo com o PTB de Carlos Jereissati, criou a secretaria
de agricultura, Indústria e Comércio, fundou o Partido
Trabalhista Nacional (PTN) e apoiou a União Pelo Ceará,
coligação envolvendo UDN e PSD em torno da candidatura
governamental de Virgílio Távora.
Virgilio Távora
• Este foi o vitorioso nas eleições de 1962-64, pela primeira e
única vez na república populista um governador cearense
elegia seu sucessor.
Sobre a Legião Cearense do Trabalho (LCT),
marque o item INCORRETO:
a)Era uma organização de cunho paternalista e
autoritária.
b)Estava ligada aos setores da Igreja Católica e
defendia ideais fascistas.
c)O baixo grau de consciência e organização da
classe operaria cearense foi um dos fatores de
seu grande desenvolvimento.
d)Contou com o apoio dos partidos de
esquerda.
Sobre o movimento chamado Caldeirão,
podemos afirmar que:
a)Embora ocorrido no Cariri cearense, Padre
Cícero não teve nenhum contato com esse
movimento.
b)A primeira experiência dos membros do
Caldeirão foi no sitio Baixa Dantas, de onde
foram expulsos e redirecionados por Padre
Cícero para a localidade de Caldeirão.
c)A comunidade sofria do comando despótico
de seu líder o Beato Jose Lourenço.
d)Nenhuma das anteriores.
Quanto à destruição do movimento Caldeirão,
assinale a sentença INCORRETA:
a)Os coronéis locais se opuseram ao movimento por
que eles temiam perder sua mão-de-obra barata,
que estava sendo atraída para o movimento.
b)A Igreja, assim como a Padre Cícero, se opôs ao
movimento pelo seu caráter de catolicismo popular.
c)O estado se opôs ao Caldeirão por que as
comunidades vizinhas eram constantemente
assaltadas pelos bandos famintos do Beato Jose
Lourenço.
d)Como pretexto para destruir o Caldeirão, o Estado
os acusou de serem comunistas
"A chamada Revolução de 1832, liderada por Joaquim Pinto
Madeira, Coronel de Milícias que ocupava o posto de
Comandante de Armas do Cariri cearense, melhor seria
caracterizada como revolta, pois não traria mudanças
profundas ou substâncias na região em se produziu."
(Fonte: MONTENEGRO, João A. de Sousa. A revolução de 1832 Apud: SOUZA, Simone de
(Coord.). História do Ceará. Fortaleza: UFC/Fundação Demócrito Rocha/Stylos Comunicações
1989, p. 149).
Sobre o movimento acima citado, podemos afirmar que:
a) Foi um movimento que eclodiu após a independência do
Brasil.
b)Este fato foi a animosidade entre O Ceará (Cariri) contra
Pernambuco.
c) Foi uma guerra civil travada entre Crato e Jardim.
d)Nenhuma das anteriores.
HISTÓRIA DO CEARÁ
Ditadura Militar (1964-85)
O GOLPE
O golpe militar de 1964 permite
dividir o primeiro governo de
Virgílio Távora em duas fases;
a primeira é marcada por
contradições pois embora
critique as reformas propostas
pelo presidente João Goulart,
VT conta com verbas deste para
implementar o PLAMEG, de
caráter industrial.
Na segunda fase, Távora presta
total apoio à ditadura militar.
“SE AJEITANDO”
No início da década de 1960, os setores
populares e progressistas também
agitavam-se no Ceará.
Com o golpe, sofreram implacável
repressão.
Após o AI-2, o MDB cearense reuniu
políticos do PSD e do PTB, enquanto na
ARENA ficaram ex-membros do PSD, PSP,
UDN e até do PTB.
PLÁCIDO ADERALDO CASTELO
Entre 1966 e 1971, governou Plácido
Aderaldo Castelo, graças à influência de
Paulo Sarasate.
Com a morte de Paulo Sarasate em 1968,
a ARENA local dividiu-se em facções
lideradas pelos Coronéis Virgílio Távora,
Adauto Bezerra e César CaIs.
CÉSAR CAIS
governou
entre
1971 e
1975.
Não agradou muito
aos outros coronéis.
Procurou formar e
privilegiar seu
próprio grupo
político.
Sofreu grande derrota
ao não eleger José
Edilson Távora ao
Senado em 1974 - O
eleito foi Mamo
Benevides, do MDB.
ADAUTO BEZERRA
Adauto Bezerra administrou o estado de
1975 a 1978;
voltou-se para o interior, com a
Secretaria para Assuntos Municipais.
Em 1978, devido a acusações do
envolvimento de sua família num
assassinato, renunciou ao governo em
favor do vice, Waldemar Alcântara .
VIRGÍLIO TÁVORA – DE NOVO
Esse período marca a rearticulação dos movimentos
populares cearenses, em meio a grave seca.
Mais uma vez voltou-se para a industrialização do
Estado.
Entre 1979 e 1982, governou o Ceará pela segunda
vez Virgílio Távora.
ACORDO DE BRASÍLIA
Em 1982, VT, Adauto e César, ante as
divergências para indicar o novo governador do
Estado, assinam o "acordo de Brasília",
dividindo a máquina administrativa entre si e
colocando alguém "neutro" no poder, Gonzaga
Mota.
GONZAGA MOTA
Ao longo de seu mandato, Mota
rompeu com os coronéis
ganhou notoriedade nacional ao
apoiar a candidatura presidencial
oposicionista de Tancredo Neves.
Depois, ingressou no PMDB
HISTÓRIA DO CEARÁ
Nova República
GERAÇÃO CAMBEBA
Em 1978, após anos de
inércia, um grupo de
"jovens empresários"
assumiu o controle do
Centro Industrial do
Ceará (CIC) com
pretensões de conquistar
o poder instrucional. Seu
principal líder era Tasso
Jereissati.
Os "jovens
empresários"
criticavam a ditadura,
os atos de
clientelismo e
corrupção dos
governos estaduais e
defendiam a
implementação de
um projeto liberal,
para "humanizar" o
capitalismo.
TASSO JEREISSATI 1986-90
elaborado levaram
Jereissati à vitória,
derrotando o
candidato das
oligarquias tradi-
cionais, Adauto
Bezerra.
O discurso
"mundancista",
a decadência
dos currais
eleitorais,
o desgaste e a
divisão das
esquerdas
locais
o apoio
prestado pela
burguesia
urbana,
o sucesso do
plano cruzado
o "marketing
político"
elaborado
TASSO JEREISSATI
TASSO JEREISSATI
Tasso assumindo a administração do Ceará
em grave crise econômica, política e social,
controlando o Estado do
Cambeba,
CIRO GOMES
CONCLUSÃO – ERA CAMBEBA
O "Governo dos Coronéis", que dominou a política
cearense na década de 1970 e nos primeiros anos da
década de 1980, caracteriza-se:
a)Por ser uma administração entregue a governantes de
formação militar, afirmando a força do governo
central, marcada pela tecnocracia.
b)Pelo controle da política local; por um segmento
empresarial ligado à indústria e ao capital financeiro..
c)Pelas práticas populares que marcaram a
administração dos coronéis que estiveram no poder
durante o regime militar
d)Pela expansão do clientelismo, mas com a introdução
de uma nova forma de fazer política, estimulando o
pluripartidarismo.
“... nasce em Mecejana (CE), em 29/01/1900.
Dedica-se à carreira militar e, na chefia do
Estado-Maior do Exército em 21/03/64, envia
circular aos comandos, acusando o governo de
Goulart de pretender implantar no país um
regime de esquerda. Deposto Goulart e editado
Ato Institucional nº I, ( ... ) é eleito presidente
... " O texto identifica
a)Emílio Garrastazu Médici
b)João Batista de Oliveira Figueiredo
c)Humberto de Alencar Castello Branco
d)Arthur da Costa e Silva
O período da Ditadura Militar no
Ceará foi marcado pelo domínio
hegemônico dos chamados “três
coronéis”, que eram, EXCETO:
a)Virgilio Távora
b)Adauto Bezerra
c)Beni Veras
d)César Cals
Leia as afirmativas a seguir e responda:
I. Tasso Jereissati iniciou sua vida pública sobre o comando do Centro
Industrial do Ceará (CIC).
II. O CIC não tinha, em seus planos, a busca pelo controle político do
Estado.
III.Uma das principais características dos empresários ligados a era que
defendiam uma administração pública mais “profissionalizada”.
IV.O principal ponto negativo da “Geração Cambeba” foi a expansão da
industrialização no Ceará.
V. O crescimento industrial do estado veio acompanhado pelo
crescimento e melhoramento dos índices sociais do Estado.
Então podemos afirmar que:
a) I, II e V estão corretas.
b) I, II e V estão incorretas.
c) I, III e IV estão corretas
d) Todas são incorretas.

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História do ceará

  • 2. CEARÁ COLÔNIA – INÍCIO DA OCUPAÇÃO Até o século XVII estávamos abandonados: correntes marítimas e aéreas, os índios bravios e presença de estrangeiros, clima árido, não apresentava atrativos econômicos (metais preciosos ou especiarias). Objetivos do inicio da ocupação: proteger a região das invasões estrangeiras (franceses) e servir de ponto de apoio para a ocupação da região Norte.
  • 3. AS TENTATIVAS OFICIAIS DE COLONIZAÇÃO
  • 4. AS TENTATIVAS OFICIAIS DE COLONIZAÇÃO • 3ª Tentativa oficial, Martim Soares Moreno, 1611 a 1631: considerado pela historiografia tradicional como o grande fundador do Ceará. Fundou Forte São Sebastião, era hábil com o índio, procurou desenvolver a pecuária e a cana-de-açúcar.
  • 5. A PRESENÇA HOLANDESA NO CEARÁ. 1- Conquistaram o Forte São Sebastião em 1637 → o forte foi destruído e os holandeses expulsos do Ceará pelos índios. 2 - Em 1649, liderados por Matias Beck, retornam e fundam o Forte Shoonenborch → que em 1654 é tomado pelos portugueses ATENÇAO: DE 1621 A 1656 O CEARÁ ERA SUBORDINADO AO MARANHÃO → PASSANDO DAÍ AO DOMINIO PERNAMBUCANO ATÉ 1799. 3- com isso, o Forte Shoonenborch passa a se chamar: Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção
  • 6. INICIO DA OCUPAÇÃO CEARENSE foi com o gado, devido ao aumento do numero de rezes no litoral e a Carta regia de 1701. A fazenda era a unidade econômico- social dos sertões cearenses. Sua mão-de-obra era essencialmente livre e mestiça e o gado era vendido vivo nas feiras de Pernambuco principalmente.
  • 7. HISTÓRIA DO CEARÁ ECONOMIA CEARENSE NA COLÔNIA
  • 8. A PECUÁRIA: Ganhou força e ocupou os sertões cearense a partir do ultimo quartel do século XVII. Contribuíram para o povoamento dos sertões: a crise econômica lusa, o aumento do número de reses no litoral e a própria Carta régia de 1701. A ocupação dos sertões ocorreu com 2 correntes de povoamento: Sertão de fora, dominada por pernambucanos, vindos pelo litoral, e Sertão de Dentro, dominada por Baianos. Na ocupação verificou-se o extermínio de índio, embora este reagisse.
  • 10. A PECUÁRIA: O símbolo maior da pecuária foi o vaqueiro; pouco se utilizou o negro no criatório que, ao mesmo tempo, facilitava o uso do índio "manso". A fazenda era a unidade econômico-social dos sertões, dominados pelos coronéis. A vultosa quantidade pecuarista opunha-se a diminuta população da capitania; a solução para tal, de início, foi a venda do gado, vivo, nas feiras de Pernambuco, Bahia e Minas Gerais. Nesses caminhos, o gado chegava abatido e sem valor, o que motivou o inicio da comercialização do gado abatido.
  • 11. AS CHARQUEADAS ( METADE DO SÉCULO XVIII) Para o desenvolvimento do charque contribuíram os ventos constantes, a baixa umidade relativa do ar, a existência do sal, o grande rebanho da capitania e a necessidade de poucos recursos para instalação das oficinas de charque. As charqueadas possibilitaram uma divisão do trabalho e uma interpenetração comercial entre o sertão e o litoral; o surgimento de um mercado interno; o desenvolvimento de núcleos urbanos e uma diversificação da produção local, com o couro, sobretudo.
  • 12. AS CHARQUEADAS ( METADE DO SÉCULO XVIII) No final do século XVIII, devido às secas (1777-78 e 1790 a 1793), à concorrência gaúcha e ao desenvolvimento da cotonicultura, o charque entrou em decadência.
  • 14. O ALGODÃO Fortaleza tornou-se o maior centro coletor da produção algodoeira interiorana, fato que contribuiu para consolidá-Ia como principal núcleo urbano do Ceará na segunda metade do século XIX. O auge do algodão cearense aconteceu durante a guerra da secessão norte-americana (1861-64). Também desenvolveram-se no Ceará colonial as lavouras de subsistência, a exploração
  • 15. “A ocupação da capitania do Ceará estava consolidada na década de 1750 e a violência contra os povos nativos possibilitou a transformação de territórios livres para esses povos em áreas para a pecuária.” Com base no texto do professor Francisco Pinheiro, marque a alternativa que indica corretamente as relações entre colonizadores e nativos no Ceará do éculo XVIII. A. Os colonos precisavam de pouca mão-de-obra para o gado e procuravam expulsar ou aldear os nativos. B. Os colonos escravizavam os nativos para os trabalhos nas grandes plantações de algodão e na pecuária. C. A expulsão dos nativos era necessária para abrir caminho para a ampla introdução de trabalhadores africanos. D. As guerras contra nativos era travadas para reuni-los
  • 16. “Com o algodão se rompeu o exclusivo pastoril no Ceará. A base da economia passa a ser assentada na agricultura, com a pequena disponibilidade de capital atraído para o financiamento da referida lavoura de exportação.” O texto da professora Valdelice Girão se refere a economia cearense do período: a)Regencial b)Colonial c)Republicano d)do Estado Novo
  • 17. Sobre as charqueadas marque o item correto: a)As charqueadas foram a primeira atividade econômica do Ceará. b)Toda a produção das charqueadas era exportada para o mercado europeu. c)o que motivou o início das charqueadas foi o fato de o gado vendido vivo à Pernambuco não estava mais rendendo lucros. d)Logo no inicio das charqueadas, a cidade de Fortaleza se destacou como principal centro exportador.
  • 18. Sobre a cotonicultura cearense podemos destacar, EXCETO: a) O fato de a mão-de-obra ser essencialmente escrava: b) Teve como apogeu o momento em que os Estados Unidos da América estavam em guerra civil. c) Quando da queda das suas exportações a saída encontrada foi a instalação de fabricas têxteis para absorver a produção. d) O seu crescimento está intimamente ligado ao desenvolvimento urbano de Fortaleza.
  • 19. HISTÓRIA DO CEARÁ Ceará subordinado a Pernambuco (1656 – 1799)
  • 20. CEARÁ SUBORDINADO A PERNAMBUCO (1656 – 1799)
  • 21. CEARÁ INDEPENDENTE DE PERNAMBUCO Os governadores cearenses mais destacados do período foram: Barba Alado (1808- 12, que governo o Ceará no momento da Abertura dos Portos) e Governador Sampaio (1812-20, que enfrentou a Insurreição Pernambucana de 1817 no Ceará)
  • 22. HISTÓRIA DO CEARÁ Ceará do processo de independência ao período regencial
  • 23. PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA  o poder local foi entregue a uma junta governativa chefiada por Porbém Barbosa (ligado a Portugal e contra as pretensões emancipacionistas brasileiras).  Com a convocação a constituinte brasileira, essa primeira junta governativa demorou para escolher os representantes cearenses → eclodiu no Crato um movimento para depor o governo de Porbém Barbosa → Os rebeldes derrotaram-no e elegeram uma outra junta governativa, favorável a independência, sob as ordens de Pereira Filgueiras → Formaram-se, pois, dois governos na província; mas Porbém Barbosa acabou renunciando, passando o poder para Filgueiras em Janeiro de 1823 → Pouco tempo depois, elegeu-se uma terceira junta governativa, entregue ao Padre Francisco Pinheiro Landim (Foi na administração deste que se elevou a capital cearense à condição de cidade em 11-03-1823, com nome de Fortaleza de Nova Bragança)
  • 24. A REBELIÃO DE FIDIÉ:
  • 25. CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR DE 1824: o Ceará aderiu devido a influencia de Pernambuco e aos interesses dos liberais locais (contra a centralização do poder). Em 1824 os liberais (liderados por Pereira Filgueiras e Tristão Gonçalves) depuseram o governador absolutista Costa Barros → nomearam Tristão Gonçalves presidente da província e a anexação do Ceará a Confederação → o Ceará foi a última província a se render. A comissão militar ou “comissão de sangue” condenou grande parte dos revoltosos a morte (com exceção de Jose Martiniano de Alencar)
  • 27. SEDIÇÃO DE PINTO MADEIRA: Os liberais cearenses receberam com alegria a abdicação de D. Pedro I e passaram a perseguir os partidários deste. O mais visado foi o coronel de milícias Pinto Madeira, de Jardim.
  • 28. SEDIÇÃO DE PINTO MADEIRA: A Sedição de Pinto Madeira foi uma guerra ocorrida nos anos de 1831 e 1832, na qual se confrontaram coronéis do Crato, de tendência liberal, e de Jardim, absolutista, buscando o domínio político do Cariri e o retorno ao trono de D. Pedro I. Em outubro de 1832, Pinto Madeira rendeu-se. Após vários adiamentos, foi julgado e culpado, sendo condenado a pena de morte.
  • 29. HISTÓRIA DO CEARÁ Ceará do segundo reinado à proclamação da República
  • 30. POLÍTICA DO CEARÁ NO SEGUNDO REINADO: ao longo do segundo reinado, permaneceu o Ceará dominado pelas oligarquias rurais, organizadas nos partidos liberal e conservador. O partido liberal foi chefiado pelo Senador Alencar até 1860, e deste ano a 1877 pelo Senador Pompeu. Depois, dividiu-se em duas alas, liberais pompeus (Sob o comando de Nogueira Accioly) e liberais paulas (liderados por Vicente de Paula Rodrigues e, em seguida, por Antônio Rodrigues Júnior). Os conservadores eram a princípio liderados pela facção "boticário-carcará" (de Antônio Rodrigues Júnior e Miguel Fernandes Vieira), mais em 1862 dividiram-se em duas alas: conservadores graúdos (sob o comando de Domingo Nogueira Jaguaribe e Joaquim da Cunha Freire) e conservadores miúdos (liderados por Gonçalo Batista Vieira).
  • 31. POLÍTICA DO CEARÁ NO SEGUNDO REINADO: Praticamente não houve conciliação no Ceará. Imperava o uso da máquina Pública nas eleições e na política partidária. Os partidos sem ideologia, não passam de instrumentos para elite manter-se no poder. Nesse período, foi o Ceará governado por 44 presidentes.
  • 32. CEARÁ NA GUERRA DO PARAGUAI: Destaques cearenses na Guerra do Paraguai: Antonio Tibucio Cavalcanti, Clarindo de Queiroz, General Sampaio e Jovita Feitosa (mulher que se disfarçou para ir a Guerra). a população mais pobre que era recrutada a força (tendo que fugir para as serras de onde eram caçados). a classe media participava de sorteios “premiados” (só se livrava se subornasse o encarregado do serviço militar ou tivessem um “padrinho” forte”; As elites se alistavam voluntariamente (indo compor a alta oficialidade, sem lutar no front de batalha),
  • 33. CEARÁ “TERRA DA LUZ”: O Ceará foi pioneiro na abolição da escravatura negra. Há evidências de negros no inicio da colonização. Existia para o Ceará um pequeno tráfico negreiro, indireto, vindo sobretudo de Recife e São Luiz. Os africanos do Ceará eram originários principalmente do Congo e Angola.
  • 35. CEARÁ “TERRA DA LUZ”: Os cativos sempre lutaram contra a escravidão No campo jurídico, a 25 de março de 1884, promulgou-se Lei inviabilizando a escravidão no Ceará, embora existam registros de cativos em datas posteriores.
  • 36. ECONOMIA DO CEARÁ NO SEGUNDO REINADO: café (nas serras). borracha de maniçoba, cera de carnaúba, as primeiras fábricas do estado (ligadas ao beneficiamento do algodão e ao setor têxtil, cigarros, calçados, sabão, chapéus, etc.), Algodão,
  • 37. A HEGEMONIA POLÍTICO-ECONÔMICA DE FORTALEZA, iniciada por volta das décadas de 1820-1830, firmou-se na segunda metade do século XIX, em conseqüência: 2- da centralização política imposta pela Monarquia brasileira, em particular do segundo reinado (1840-1889), quando as diretrizes administrativas do Império concorreram para concentrar nas capitais das províncias todo o poder decisório; 3-da própria condição de capital de Fortaleza, o que transformava em ponto destacado na recepção de obras e recursos públicos;
  • 38. A HEGEMONIA POLÍTICO-ECONÔMICA DE FORTALEZA, 5- da intensa migração rural-urbana; Fortaleza torna-se núcleo de atração preferido pelo excedente populacional dos campos, bem como pelas vítimas das secas. 4- da construção e melhoria de estradas e ferrovias (como a Estrada de Ferro Fortaleza- Baturité – instalada em 1873), que ligavam o interior à Capital, tornando Fortaleza o grande centro coletor e exportador da produção sertaneja.
  • 39. MODERNIZAÇÃO DE FORTALEZA NO SÉCULO XIX: bondes de tração animal, calçamentos, linhas de vapor (para a Europa e RJ), canalização da água, iluminação a gás carbônico (em substituição à de óleo de peixe), telegrafo, telefonia (1883), novo porto,
  • 40. MODERNIZAÇÃO DE FORTALEZA NO SÉCULO XIX:
  • 41. MODERNIZAÇÃO DE FORTALEZA NO SÉCULO XIX:
  • 42. Sobre as causas do crescimento econômico e urbano de fortaleza, marque o item INCORRETO: A. O fato de a Capital ocupar lugar de destaque na exportação da carne seca. B. O fato de Fortaleza aparecer como centro atrativo da migração cearense. C. O capital acumulado com a exportação do algodão e do café. D. A política centralizadora do Segundo Império.
  • 43. . Sobre a escravidão no Ceará, marque o item correto: a)A província pouco adotou a mão-de-obra escrava por que utilizava amplamente a mão-de- obra indígena. b)A mão-de-obra escrava foi pouco utilizada na economia cearense devido às condições naturais da região, o que fazia com que o escravo fosse pouco aproveitado na economia local. c)A atividade que mais usou o trabalho escravo no Ceará foi a pecuária. d)A mão-de-obra escrava não foi utilizada na economia cearense.
  • 44. “Ceará; Terra da Luz”. Essa denominação foi conferida ao Ceará por ter sido a primeira província brasileira a libertar seus escravos. Sobre os principais motivos da libertação antecipada dos escravos no Ceará, marque o item INCORRETO: a) A pouca utilização da mão-de-obra escrava na economia local da província. b)Às campanhas abolicionistas no Ceará eram muito intensas. c) À participação do próprio estado que comprava escravos para alforriá-los. d)Ao fato de uma Carta Régia do Império impedir a utilização de escravos nas regiões que não fossem produtoras de café.
  • 45. Era comum, no final do Império, a formação de clubes republicanos no Brasil. Sobre os clubes republicanos e sua existência no Ceará, marque a alternativa correta: a)Os grupos que estavam no poder foram os grandes fundadores desses clubes republicanos no Ceará. b)O primeiro clube republicano, a ser fundado no Ceará, foi o de Fortaleza. c)Não houve clubes republicanos no Ceará. d)Uma das últimas cidades a forma o seu clube republicano foi fortaleza.
  • 46. Durante a Belle Époque cearense, a elite da capital buscou “civilizar” e “modernizar” a Capital cearense. Na maioria das vezes esse processo se deu de forma repressiva. Sobre a Belle Époque cearense, marque o item correto: a)A sociedade funcionou harmoniosamente, pois as camadas populares aceitaram pacificamente esse processo. b)Esse processo civilizatório contou com um amplo apoio de toda população fortalezense. c)O dinheiro proveniente do algodão gerou o crescimento e o aformoseamento da nossa Capital. d)As elites criaram aparatos urbanos pensando em uma melhor integração entre toda a população.
  • 47. HISTÓRIA DO CEARÁ Ceará na República Velha
  • 48. A OLIGARQUIA DE ACCIOLY: dominou monoliticamente o Ceará entre 1896 e 1912. Para tal, foi básico: a adesão à política dos governadores, o apoio dos coronéis, a aliança com grupos econômicos, o nepotismo e a repressão aos oposicionistas. No primeiro mandato de .Accioly (1896-1900), destacaram-se a corrupção em larga escala e o "caso da vacina" envolvendo Rodolfo Teófilo. O governo de Pedra Borges (1900-1904) foi uma continuidade da oligarquia Acciolina. Nessa etapa se destacaram a construção de academia livre de direito do Ceará, a greve dos catraeiros de Fortaleza e a impunidade dos crimes sertanejos. Accioly foi reeleito para dois mandatos em 1904 e 1908 respectivamente. Isso intensificou as ações das oposições, formadas por oligarquias dissidentes, por burgueses, pela classe média, por populares e até por coronéis,
  • 49. A OLIGARQUIA DE ACCIOLY: Nas eleições estaduais de 1912, as oposições lançaram, dentro da política das salvações, a candidatura de Franco Rabelo para o governo, enquanto Accioly.apontava como seu candidato Domingos Carneiro Vasconcelos. A campanha sucessória de 1912 foi bastante agitada tendo como auge a repressão acciolina à passeata das crianças. Em conseqüência, as oposições, armadas, depuseram Accioly do poder. A revolta popular de 1912 e a eleição de Franco Rabelo para o governo encerram a oligarquia acciolina. Rabelo, todavia, seria deposto em 1914 na Sedição de Juazeiro (golpe arquitetado por Padre Cícero e Floro Bartolomeu par derrubar Franco Rabelo).
  • 50. PADRE CÍCERO: Praticante do catolicismo popular nordestino entrou em atrito com a política de romanização promovida pela alta cúpula eclesiástica. Chegou a Juazeiro no ano de 1872 Em 1889, Cícero tornou-se celebridade com a ocorrência do "milagre" de Juazeiro. A Igreja nega a veracidade deste. A questão religiosa do Juazeiro foi na verdade o retrato da luta entre a romanização e o catolicismo popular. Cícero acabou afastado da Igreja.
  • 51. PADRE CÍCERO: Ao contrário de Antônio Conselheiro de Canudos, padre Cícero aliou-se aos políticos do Cariri e até à oligarquia Acciolina tornando-se um poderoso coronel de batinas e fazendo prosperar Juazeiro. Muito contribuiu para a atuação política de padre Cícero o médico Floro Bartolomeu da Costa, um dos principais articuladores do pacto dos coronéis e da Sedição de Juazeiro. A morte de Floro Bartolomeu e a "Revolução" de 30 marcaram a decadência de Cícero. Nos últimos anos de vida, tentou, inutilmente, recuperar os plenos poderes do sacerdócio. Faleceu em 1934.
  • 52. CEARÁ DE 1914 A 1930: Os governadores foram: interventoria de Setembrino de Carvalho(1914), Benjamin Liberato Barroso (1914-16), Engenheiro João Tomé (1916-20), Justiniano de Serpa (1920-13; enfermo renunciou), Ildefonso Albano (1923- 24), Desembargador Moreira (1924-28; enfermo renunciou), Eduardo Girão (1928) e Carlos de Matos Peixoto (1928-30) Os governadores eram indicados pelo presidente da República. Os principais partidos em os Republicano Democrata (ou Rabelistas ) e Republicano Conservador (das tradicionais oligarquias agrerias). não houve domínio de nenhum grupo oligárquico.
  • 53. MOVIMENTO OPERÁRIO CEARENSE NA REPÚBLICA VELHA fatores que dificultaram a organização do movimento operário: inexperiência do operariado local, bem como seu pequeno numero, o grande exercito de reserva, o fato de muitos trabalharem por conta própria, a repressão das elites as lideranças conservadoras da maçonaria e da Igreja (Círculos Operários Católicos, baseados na Encíclica Rerum Novarum).
  • 54. MOVIMENTO OPERÁRIO CEARENSE NA REPÚBLICA VELHA A difusão ideologias de esquerda a partir do BOC (Bloco Operário Camponês, para driblar a lei celerada de que colocava o PCB na ilegalidade (principalmente a partir de 1927) leva a maçonaria e a Igreja a se unirem e criarem a Federação Operária Cearense em 1925 (embrião da Futura LCT).
  • 55. Sobre a Oligarquia Aciolina marque alternativa INCORRETA: a)Accioly cumpriu ao todo, pessoalmente, três mandatos de governador do Ceará. b)Embora tivesse sido eleito como oposicionista de Accioly, Pedro Borges logo se integrou a Oligarquia Aciolina. c)O fim da Oligarquia Aciolina foi marcado por uma revolta popular contra a pessoa de Accioly. d)Embora se mantivesse tanto tempo no poder, Accioly nunca consegui a maioria da Assembleia Legislativa do Ceará.
  • 56. As eleições no Brasil durante a República Velha eram marcadas por corrupção, e sempre o partido do governo sagrava-se vitorioso. Mesmo assim, as oposições eram atuantes. Sobre os grupos de oposição à República Velha, assinale o item INCORRETO: a) O líder político mais destacado de oposição à República Velha no Ceará foi Fernandes Távora. b)Fernandes Távora fundou os partidos: Republicano Cearense e o Democrático Cearense. c) Não havia nenhum grupo de oposição à República Velha no Ceará, pois todos os grupos oligárquicos estavam coligados. d)Havia várias oligarquias dissidentes que estavam insatisfeitas com a República Velha, pois estavam fora do poder no Ceará.
  • 57. Sobre Padre Cícero, marque a alternativa INCORRETA: a)O “milagre” constituiu-se no fato de a hóstia consagrada virar sangue na boca da Beata Maria do Araújo. b)A atuação religiosa não impede Padre Cícero de trabalhar politicamente ao lado de Accioly, chegando a ser Vice-Presidente do Ceará. c)A Sedição de Juazeiro, fato ocorrido em 1914, foi liderada pelo grupo político ligado diretamente a Padre Cícero. d) Após o reconhecimento do milagre pela Igreja Católica, o sacerdote limitou-se à vida religiosa.
  • 58. “De 1908 até o ano de sua morte, em 1926, Floro (Bartolomeu) assume a condição de grande aliado de Padre Cícero. Com o apoio do Sacerdote, Floro é eleito deputado estadual e posteriormente federal. Além disso, assume o papel de principal comandante da ‘Sedição de Juazeiro’, que derruba o governo de Franco Rabelo em 1914.” (REGIS, Lopes. Padre Cícero, Fortaleza: Edições Demócrito Rocha,2000. p.50) Assinale a opção que indica corretamente a atuação de Padre Cícero na política cearense: a) Floro Bartolomeu apenas aproveitava-se da popularidade de Padre Cícero para eleger-se, já que o Sacerdote não aceitava participar da vida política. b) Padre Cícero era opositor ativo a Nogueira Accioly. c) Como prefeito de Juazeiro e Vice-Presidente do Estado, Padre Cícero abandona a vida religiosa e dedica-se somente a política. d) A atuação religiosa não impede Padre Cícero de trabalhar politicamente ao lado de Accioly, chegando a ser Vice- Presidente do Ceará.
  • 59. A Sedição de Juazeiro, fato ocorrido em 1914, está ligada a vários fatores. Sobre estes NÃO podemos citar: a)As disputas entre os setores oligárquicos, na luta pelo controle administrativo do Estado. b)A tentativa de Padre Cícero de transformar Juazeiro em uma “Nova Canudos”. c)Ao fato de Franco Rabelo ser oposicionista de Padre Cícero e Accioly. d)A forma como Padre Cícero e as oligarquias tradicionais usaram os romeiros para atingir seus objetivos políticos.
  • 60. HISTÓRIA DO CEARÁ Ceará na Era Vargas e ceará Na República Populista
  • 61. CEARÁ NA ERA VARGAS: com a era Vargas (1930-1945) extinguiram-se o cangaço e os movimentos messiânicos nordestinos. Para isso, contribuiu o aumento da repressão, a migração de nordestinos para as indústrias do centro-sul e a maior integração dos sertões nordestinos com o resto do país. Os Estados passaram a ser governados por interventores.
  • 62. CEARÁ NA ERA VARGAS: O segundo interventor cearense foi Roberto Carneiro de Mendonça (1931-1934, um "neutro" e "estrangeiro", que procurou conciliar os "revolucionários" de 1930 com as antigas oligarquias). No Período da interventoria Carneiro de Mendonça, reorganizaram os partidos locais. Os "revolucionários" de 1930 fundaram o partido social democrático (PSD), enquanto as tradicionais oligarquias se reuniam na Liga Eleitoral Católica (LEC, ligada a Igreja e até aos notórios fascistas, conseguiu enorme penetração no Ceará)
  • 63. CEARÁ NA ERA VARGAS: O terceiro interventor foi Felipe Moreira Lima (1934-1935, que realizou uma gestão agitada. Aliado ao PSD, não conseguiu evitar que a LEC vencesse as eleições legislativas de 1934 e indicasse, indiretamente, em 1935, o novo governador do Estado), Menezes Pimentel - as antigas oligarquias voltavam ao poder. Menezes Pimentel administrou o Ceará por 10 anos (entre 1935 e 1937, como governador legal, e entre 1937 e 1945, como in inventor o Esta o Novo). Foi um período muitas violências.
  • 64. A LEGIÃO CEARENSE DO TRABALHO (LCT) foi uma organização operária conservadora, paternalista, autoritária,, anti- comunista corporativistae antiliberal (essencialmente fascista), existente no Ceará entre 1931 e 1937, fundada por Severino Sombra. O seu sucesso é devido ao baixo grau de organização e de consciência do trabalhador, a neutralidade do interventor cearense Carneiro de Mendonça e o apoio da Igreja. O Pensamento da LCT e de Sombra estava no livro O Ideal Legionário. Visava criar um Estado centralizado, intervencionista, harmonioso e corporativista, "protegendo” os trabalhadores.
  • 65. A LEGIÃO CEARENSE DO TRABALHO (LCT) Também se destacaram na entidade os nomes do padre Hélder Câmara, Jeová Mota e Ubirajara Índio do Ceará. Depois a LCT acabou se filiando à AIB de Plínio Salgado.
  • 66. A LEGIÃO CEARENSE DO TRABALHO (LCT) Em 1933, Sombra retomou do exílio e, não conseguindo obter a chefia da AIB, abandonou a LCT e fundou no Ceará uma entidade semelhante, a Campanha Legionária. Contudo, não obteve sucesso devido ao apoio agora prestado pela Igreja aos integralistas, o surgimento de entidades operárias de esquerda, as disputas com a própria LCT e a Lei de Sindicalização de Vargas. A LCT, a Campanha Legionária e a AIB foram fechadas com a implantação do Estado Novo.
  • 67. CALDEIRÃO foi uma comunidade messiânica, coletiva e igualitária, surgida no Cariri cearense sob a liderança do beato José Lourenço e destruída em 1937 pelo governo Menezes Pimentel com o apoio da Igreja e dos latifundiários. José Lourenço, paraibano, negro, analfabeto, chegou a Juazeiro do Norte em 1890, sendo aconselhado pelo padre Cícero a estabelecer-se na região e a trabalhar com algumas famílias de romeiros. Assim arrendou um lote de terra no sítio Baixa Danta. Nos anos de 1920 envolveu-se na questão do "boi santo" e foi obrigado a deixar o sítio Baixa Danta. Provavelmente no ano de 1926, padre Cícero acomodou Lourenço e seguidores no sítio Caldeirão de sua propriedade. No Caldeirão criou-se uma comunidade semelhante à de Canudos, baseada na religião.
  • 68. CALDEIRÃO Como o sítio, após a morte do padre Cícero, ficou em herança para os padres salesianos, as classes dominantes passaram a difamar a comunidade de Lourenço. Em setembro de 1936 os moradores foram expulsos dali pela polícia. O progresso do Caldeirão assustou a elite.
  • 69. CALDEIRÃO Partes dos sertanejos, liderados por Severino Tavares, queriam vingança e fazendo uma emboscad a, mataram alguns policiais. Enviou-se, então, grande contingente policial para a serra do Araripe, massacrando os campone- ses em novembro de 1937; mais de mil pereceram. Severino Tavares escapou, sendo morto na Bahia em 1938. "Zé Lourenço" faleceria em 1946,no estado de Pernambuc o
  • 70. ENTRE 1945 E 1964 foi o Ceará administrado por interventores (1945-47)’, A campanha sucessória de 1947 foi tumultuada, com choques entre os comunistas (agora proprietários do jornal O Democrata) e a Igreja sob o comando de dom Antônio de Almeida Lustosa. Assim, enquanto o candidato do PSD, Onofre Muniz combatia os comunistas, o candidato da UDN vencia. Faustino Albuquerque governou de 1947 a 1951. Seu quadriênio foi marcado por perseguições aos adversários e crises, como quando do rompimento com o PSP de Olavo Oliveira, da eleição de Menezes Pimentel para a vice-governadoria, das acusações de corrupção na secretaria da educação e do caso da "chiquita bacana".
  • 71. ENTRE 1945 E 1964 Para as eleições de 1950, articulou-se um consenso entre as oligarquias com o Movimento de União pelo Ceará (MUC= UDN +PSD), sem sucesso. Raul Barbosa governou entre 1951 e 1954. Realizou uma tímida administração.
  • 72. ENTRE 1945 E 1964 Em 1954 o udenista Paulo Sarasate • foi eleito governador do Estado. Entre 1955 e 1958 governou Paulo Sarasate, com grandes atritos entre a situação e os oposicionistas. Parsifal Barroso (1959-63) • rompendo com o PTB de Carlos Jereissati, criou a secretaria de agricultura, Indústria e Comércio, fundou o Partido Trabalhista Nacional (PTN) e apoiou a União Pelo Ceará, coligação envolvendo UDN e PSD em torno da candidatura governamental de Virgílio Távora. Virgilio Távora • Este foi o vitorioso nas eleições de 1962-64, pela primeira e única vez na república populista um governador cearense elegia seu sucessor.
  • 73. Sobre a Legião Cearense do Trabalho (LCT), marque o item INCORRETO: a)Era uma organização de cunho paternalista e autoritária. b)Estava ligada aos setores da Igreja Católica e defendia ideais fascistas. c)O baixo grau de consciência e organização da classe operaria cearense foi um dos fatores de seu grande desenvolvimento. d)Contou com o apoio dos partidos de esquerda.
  • 74. Sobre o movimento chamado Caldeirão, podemos afirmar que: a)Embora ocorrido no Cariri cearense, Padre Cícero não teve nenhum contato com esse movimento. b)A primeira experiência dos membros do Caldeirão foi no sitio Baixa Dantas, de onde foram expulsos e redirecionados por Padre Cícero para a localidade de Caldeirão. c)A comunidade sofria do comando despótico de seu líder o Beato Jose Lourenço. d)Nenhuma das anteriores.
  • 75. Quanto à destruição do movimento Caldeirão, assinale a sentença INCORRETA: a)Os coronéis locais se opuseram ao movimento por que eles temiam perder sua mão-de-obra barata, que estava sendo atraída para o movimento. b)A Igreja, assim como a Padre Cícero, se opôs ao movimento pelo seu caráter de catolicismo popular. c)O estado se opôs ao Caldeirão por que as comunidades vizinhas eram constantemente assaltadas pelos bandos famintos do Beato Jose Lourenço. d)Como pretexto para destruir o Caldeirão, o Estado os acusou de serem comunistas
  • 76. "A chamada Revolução de 1832, liderada por Joaquim Pinto Madeira, Coronel de Milícias que ocupava o posto de Comandante de Armas do Cariri cearense, melhor seria caracterizada como revolta, pois não traria mudanças profundas ou substâncias na região em se produziu." (Fonte: MONTENEGRO, João A. de Sousa. A revolução de 1832 Apud: SOUZA, Simone de (Coord.). História do Ceará. Fortaleza: UFC/Fundação Demócrito Rocha/Stylos Comunicações 1989, p. 149). Sobre o movimento acima citado, podemos afirmar que: a) Foi um movimento que eclodiu após a independência do Brasil. b)Este fato foi a animosidade entre O Ceará (Cariri) contra Pernambuco. c) Foi uma guerra civil travada entre Crato e Jardim. d)Nenhuma das anteriores.
  • 77. HISTÓRIA DO CEARÁ Ditadura Militar (1964-85)
  • 78. O GOLPE O golpe militar de 1964 permite dividir o primeiro governo de Virgílio Távora em duas fases; a primeira é marcada por contradições pois embora critique as reformas propostas pelo presidente João Goulart, VT conta com verbas deste para implementar o PLAMEG, de caráter industrial. Na segunda fase, Távora presta total apoio à ditadura militar.
  • 79. “SE AJEITANDO” No início da década de 1960, os setores populares e progressistas também agitavam-se no Ceará. Com o golpe, sofreram implacável repressão. Após o AI-2, o MDB cearense reuniu políticos do PSD e do PTB, enquanto na ARENA ficaram ex-membros do PSD, PSP, UDN e até do PTB.
  • 80. PLÁCIDO ADERALDO CASTELO Entre 1966 e 1971, governou Plácido Aderaldo Castelo, graças à influência de Paulo Sarasate. Com a morte de Paulo Sarasate em 1968, a ARENA local dividiu-se em facções lideradas pelos Coronéis Virgílio Távora, Adauto Bezerra e César CaIs.
  • 81. CÉSAR CAIS governou entre 1971 e 1975. Não agradou muito aos outros coronéis. Procurou formar e privilegiar seu próprio grupo político. Sofreu grande derrota ao não eleger José Edilson Távora ao Senado em 1974 - O eleito foi Mamo Benevides, do MDB.
  • 82. ADAUTO BEZERRA Adauto Bezerra administrou o estado de 1975 a 1978; voltou-se para o interior, com a Secretaria para Assuntos Municipais. Em 1978, devido a acusações do envolvimento de sua família num assassinato, renunciou ao governo em favor do vice, Waldemar Alcântara .
  • 83. VIRGÍLIO TÁVORA – DE NOVO Esse período marca a rearticulação dos movimentos populares cearenses, em meio a grave seca. Mais uma vez voltou-se para a industrialização do Estado. Entre 1979 e 1982, governou o Ceará pela segunda vez Virgílio Távora.
  • 84. ACORDO DE BRASÍLIA Em 1982, VT, Adauto e César, ante as divergências para indicar o novo governador do Estado, assinam o "acordo de Brasília", dividindo a máquina administrativa entre si e colocando alguém "neutro" no poder, Gonzaga Mota.
  • 85. GONZAGA MOTA Ao longo de seu mandato, Mota rompeu com os coronéis ganhou notoriedade nacional ao apoiar a candidatura presidencial oposicionista de Tancredo Neves. Depois, ingressou no PMDB
  • 87. GERAÇÃO CAMBEBA Em 1978, após anos de inércia, um grupo de "jovens empresários" assumiu o controle do Centro Industrial do Ceará (CIC) com pretensões de conquistar o poder instrucional. Seu principal líder era Tasso Jereissati. Os "jovens empresários" criticavam a ditadura, os atos de clientelismo e corrupção dos governos estaduais e defendiam a implementação de um projeto liberal, para "humanizar" o capitalismo.
  • 88. TASSO JEREISSATI 1986-90 elaborado levaram Jereissati à vitória, derrotando o candidato das oligarquias tradi- cionais, Adauto Bezerra. O discurso "mundancista", a decadência dos currais eleitorais, o desgaste e a divisão das esquerdas locais o apoio prestado pela burguesia urbana, o sucesso do plano cruzado o "marketing político" elaborado
  • 90. TASSO JEREISSATI Tasso assumindo a administração do Ceará em grave crise econômica, política e social, controlando o Estado do Cambeba,
  • 93. O "Governo dos Coronéis", que dominou a política cearense na década de 1970 e nos primeiros anos da década de 1980, caracteriza-se: a)Por ser uma administração entregue a governantes de formação militar, afirmando a força do governo central, marcada pela tecnocracia. b)Pelo controle da política local; por um segmento empresarial ligado à indústria e ao capital financeiro.. c)Pelas práticas populares que marcaram a administração dos coronéis que estiveram no poder durante o regime militar d)Pela expansão do clientelismo, mas com a introdução de uma nova forma de fazer política, estimulando o pluripartidarismo.
  • 94. “... nasce em Mecejana (CE), em 29/01/1900. Dedica-se à carreira militar e, na chefia do Estado-Maior do Exército em 21/03/64, envia circular aos comandos, acusando o governo de Goulart de pretender implantar no país um regime de esquerda. Deposto Goulart e editado Ato Institucional nº I, ( ... ) é eleito presidente ... " O texto identifica a)Emílio Garrastazu Médici b)João Batista de Oliveira Figueiredo c)Humberto de Alencar Castello Branco d)Arthur da Costa e Silva
  • 95. O período da Ditadura Militar no Ceará foi marcado pelo domínio hegemônico dos chamados “três coronéis”, que eram, EXCETO: a)Virgilio Távora b)Adauto Bezerra c)Beni Veras d)César Cals
  • 96. Leia as afirmativas a seguir e responda: I. Tasso Jereissati iniciou sua vida pública sobre o comando do Centro Industrial do Ceará (CIC). II. O CIC não tinha, em seus planos, a busca pelo controle político do Estado. III.Uma das principais características dos empresários ligados a era que defendiam uma administração pública mais “profissionalizada”. IV.O principal ponto negativo da “Geração Cambeba” foi a expansão da industrialização no Ceará. V. O crescimento industrial do estado veio acompanhado pelo crescimento e melhoramento dos índices sociais do Estado. Então podemos afirmar que: a) I, II e V estão corretas. b) I, II e V estão incorretas. c) I, III e IV estão corretas d) Todas são incorretas.