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rildo.santos@etecnologia.com.br
rildosan@rildosan.com
AN
por Rildo Santos (@rildosan)
Como o Analista de Negócio
pode entregar valor para
empresas de software?
Formação Analista de Negócio #faneweb
by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ?
Meu nome é Rildo Santos, meu objetivo é compartilhar conhecimento, fazer debate de ideias e
trocar experiência com as pessoas, através de palestras, treinamentos, consultorias e mentoria.
Tenho trabalhando com afinco deste 2008 para disseminar e implantar a análise de negócio em
diversas empresas, já colhi bons resultados, encaro isso como parte do processo de aprendizado.
Eu defino Análise de Negócio como: “Uma prática para entendimento das necessidades das
partes interessadas e entregar valor através do desenvolvimento de soluções. Analista de Negócio
é o profissional capaz de construir estas soluções.”
Apesar do tema Analista de Negócio não ser novo, uma dúvida ainda persiste:
Como Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas ?
Resolvi escrever este pequeno guia pelos seguintes motivos:
- Primeiro motivo é responder a dúvida.
- Segundo, não menos importante do que o primeiro, é a inexistência de exemplos reais da
atuação do Analista de Negócio dentro das empresas de software.
- Terceiro, tão importante quanto aos demais, é a oportunidade de compartilhar conhecimento e
experiências sobre Análise de Negócio.
Todas os motivos vão de encontro a necessidade disseminar conhecimento sobre o trabalho do
Analista de Negócio.
Abraço e boa leitura!
Rildo Santos (@rildosan)
rildo.santos@etecnologia.com.br
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Motivação
2
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Mentoria
Nossos Serviços
Treinamento
Consultoria
Desenvolver e
capacitar pessoas
Desenvolver
habilidades
Pessoas
capacitadas
Pessoas
habilitadas
Necessidades e
Expectativas
eTecnologia oferece um conjunto de serviços com objetivo de transformar e gerar valor para as
organizações:
Resultados
e Valores
Ganhos:
Eficiência
e Eficácia
Ganho:
Efetividade
3
Transformação
de resultados
Melhoria de
Desempenho da
Empresa
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Acesse: www.slideshare.net/Ridlo/presentations
Compartilhamento de Conhecimento
Compartilhamento de conhecimento é parte da missão da eTecnologia:
Contribuir para que nossos clientes, profissionais, professores e alunos alcancem melhorias
de desempenho e que elas sejam duradouras, substanciais e sustentáveis.
Publicamos nossas ideias para ajudar disseminar práticas da gestão, ser fonte de inspiração
para líderes e para facilitar a tomada de decisão.
4
* Já alcançamos
a marca de mais
de 1.000.000 de
views
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O programa Menos Papel, Mais Árvores®, é uma ação, com objetivo de estimular o
consumo sustentável de papel dentro das organizações.
Programa: “Menos Papel, Mais Árvores®”
Qual é o mundo que queremos ?
O primeiro passo para criar um mundo melhor, é saber qual tipo de mundo que queremos ter
e qual tipo que deixaremos de herança para as próximas gerações.
Nossa missão: É buscar pelo equilibro do homem, da tecnologia e do meio ambiente.
Para cumprir esta missão é necessário: mobilizar, conscientizar, comprometer e AGIR.
Quer participar ?
- Reduza o uso de papel ao máximo possível.
- Só imprima se for extremamente necessário.
- Evite comprar produtos com excesso de embalagem de papel.
- Ao imprimir ou escrever, utilize os dois lados do papel.
- Use papel reciclado.
5
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Conteúdo
6
21
Parte 1:
Visão Geraldo
Guia BABOK® 3
Parte 2:
Comoo Analista de Negócio
podeentregar valor para as
empresas?
Dividimos o conteúdo deste guia em duas partes, a primeira, apresenta uma visão geral do
Guia BABOK® 3 e a segunda demonstra os casos e exemplos de como o Analista de Negócio
pode entregar valor para empresas de software.
Se você já conhece o BABOK® 3, vá direto para segunda parte, mas se não conhece, leia a
primeira parte e depois a segunda.
Fundamentos
Ferramentas
E Técnicas
Estudos de
Casos e
Exemplos
Conhecimento
Análise
Comunicação
e Interação
Ícones utilizados neste Guia e seus significados:
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Introdução
A primeira versão do Guia BABOK v1, foi lançado em 2005, ou seja, a aproximadamente a dez anos atrás,
no mês de Abril de 2015, foi lançado a versão 3 do guia.
Isso que dizer Análise de Negócio não é um tema emergente, e no mercado já existe muitas empresas que
estão empregando análise de negócio no dia a dia de suas operações.
Entretanto, para algumas empresas o tema ainda é novo, elas ainda possuem dúvidas, a principal é:
Como Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas ?
Para responder tal questão resolvemos escrever este guia que aborda a Análise de Negócio no contexto de
empresa de software, o propósito é demonstrar como o Analista de Negócio pode entregar valor para as
empresas.
Poderíamos responder a questão de forma simples e direta, mas como achamos que esta dúvida é de
muitas empresas, resolvemos neste guia dar um enfoque diferente, a resposta será dada através de uma
visão mais prática, com apresentação, explanação de estudos de caso e exemplos baseado em fatos reais
que mostram a atuação do Analista de Negócio nas empresas de software.
Eventualmente os casos e exemplos expostos neste guia podem servir como referência para outros tipos de
empresas.
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Parte 1 – Visão Geral do Guia BABOK 3.0
1
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Esta parte apresenta um resumo do Guia BABOK versão 3. Como já escrevemos e aqui reforçamos, “O
BABOK é a melhor referência de boas práticas de Análise de Negócio, é uma ferramenta fundamental para o
Analista de Negócio.” Conhecer o conteúdo do Guia é essencial para desenvolvimento do trabalho de
análise de negócio.
Neste parte é apresentado uma visão geral do guia, contendo definição de análise de negócio e de analista
de negócio, áreas de conhecimento; técnicas de análise de negócio; competências fundamentais e etc.
Ainda é mostrado as novidades da versão 3, como framework BACCM (Business Analysis Core Concept
Model), Requisitos & Design e Perspectivas (Ágil, Gestão de Processo de Negócio, Inteligência de Negócio
e Arquitetura de Negócio) .
Apresentação
Advertência:
O Guia BABok® não deve ser interpretado como uma imposição de que todas as práticas descritas na
publicação devam ser seguidas em todas as circunstancias. Ele não deve ser seguido no estilo “by the
book”.
Qualquer conjunto de práticas pode ser adaptado para condições especificas, para melhor atender as
necessidades de negócio de uma organização.
O que é Guia BABOK® 3 ?
Guia BABOK® 3 é Corpo de Conhecimento de Análise de Negócio, ele é
mantido IIBA (Instituto Internacional de Análise) é considerado um padrão
internacional reconhecido de prática para análise de negócios. Ele incorpora a
conhecimento coletivo e a experiência de especialistas na área de todo o
mundo.
O objetivo principal do Guia BABOK® é definir a profissão de Analista de
Negócio e fornecer um conjunto de práticas comumente aceitas. Ele ajuda os
profissionais a definir as competências necessárias para desempenhar com
efetividade o trabalho de análise de negócio.
Guia BABOK® 3
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Definição de Análise de Negócio segundo o Guia BABOK 3.0:
"A prática de viabilizar mudanças em organizações através da definição de necessidades e recomendação
de soluções que entregam valor para às partes interessadas.“
Simplificando: Simplificando: “Análise de Negócio é a prática de entregar valor para as partes
interessadas”
Análise de Negócio permite que uma empresa possa articular as necessidades e as razões para a mudança,
e para “projetar” e descrever as soluções que podem entregar valor.
Análise de negócios é realizado em uma variedade de iniciativas dentro de uma empresa. As iniciativas
podem ser estratégicas, táticas ou operacionais. Análise pode ser realizada em um projeto ou ao longo da
evolução da empresa em ciclo de melhoria contínua.
Ela pode ser utilizada para compreender o cenário atual, a definir o cenário futuro, e para determinar as
atividades necessárias para alcançar o cenário futuro.
Análise de Negócio pode ser realizada a partir de um diversificado leque de perspectivas. O Guia BABOK®
descreve várias dessas perspectivas: Ágil, Inteligência Negócio (BI), Tecnologia da Informação, Arquitetura
de Negócios, e de Gestão de Processos de Negócios.
Uma perspectiva pode ser pensado como uma lente, através do qual o praticante de análise de negócios vê
suas atividades de trabalho com base no contexto corrente. Uma ou muitas perspectivas podem ser
aplicados a uma iniciativa, e as perspectivas delineado no guia não representam todos os contextos de
análise negócio ou o conjunto completo de disciplinas de análise de negócios.
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Definição de Análise de Negócio
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Definição de Analista de Negócio segundo BABOK 3:
“Um analista de negócios é qualquer pessoa que executa as tarefas de análise de negócios descrita
no Guia BABOK®, não importa o seu cargo ou função organizacional. “
Veja a lista de alguns cargos, que geralmente fazem análise de negócio:
• Arquiteto de Negócios,
• Arquiteto de Soluções,
• Consultor de Gestão,
• Analista de Processos,
• Gerente de Produto,
• Gerente de Projetos,
• Dono do Produto (PO),
• Analista de Requisitos e
• Analista de Sistemas.
11
Definição de Analista de Negócio
Analista de Negócio
Analista de Sistemas
Analista / Engenheiro
de Requistos
Arquiteto
de Soluções
Dono do
Produto
Gerente de
Produto
Analista de
Processo
Consultor de Gestão
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Os analistas são responsáveis pela descoberta, síntese e análise de informações a partir de uma variedade
de fontes dentro de uma empresa, incluindo ferramentas, processos, documentação e partes interessadas.
Os Analistas de Negócio são ainda responsáveis por elicitar (identificar) as necessidades reais das partes
interessadas que frequentemente envolve a investigar e esclarecer os seus expectativas, preocupações e
desejos expressados, a fim de determinar as causas para desenvolver soluções que entregam valor para as
partes interessadas.
Analista de Negócio é responsável por fazer o alinhamento entre design das soluções as necessidades das
partes interessadas.
As atividades que analistas de negócios executam incluem:
• Compreender problemas da empresa e metas,
• Analisar necessidades e soluções,
• Elaborar de estratégias,
• Desenvolver soluções,
• Impulsionar a mudança e
• Facilitar a colaboração das partes interessadas.
12
Responsabilidades do Analista de Negócio
Analista de Negócio
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Áreas de Conhecimento
Planejamento e Monitoramento da Análise de Negócio Análise de Requisitos e Definição de Design
Elicitação e Colaboração Avaliação da Solução
Gerenciamento do Ciclo de Vida de Requisitos Competências Fundamentais
Análise da Estratégia
Áreas representam conhecimento que a análise do negócio necessita para entregar valor as partes
interessadas. Na versão atual do guia, existem seis áreas de conhecimento, conforme o quadro abaixo:
Áreas de Conhecimento
Figura abaixo demonstra as áreas de conhecimento e seus relacionamentos:
Planejamentoe Monitoramento
da Análise de Negócio
Gerenciamento do Ciclo
de Vidade Requisitos
Análise da
Estratégia
Análise de
Requisitose
Definiçãode
Design
Avaliaçãoda Solução
Elicitaçãoe
Colaboração
CompetênciasFundamentais
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Competências Fundamentais do Analista de Negócio: Fornece uma descrição
das características, habilidades, comportamentos, conhecimentos e
qualidades pessoais para dar suporte as práticas de análise de negócio.
No BABOK 3 as competências do Analista de Negócio é uma Área de
Conhecimento chamada: “Competências Fundamentais”.
Lista de Competências Fundamentais do Analista de Negócio:
Capacidade
Analítica e
Solução de
Problemas
Pensamento
Criativo
Tomadade
Decisão
Aprendizado
Pensamento
Analítico
(soluçãode
Problema)
Pensamento
Sistêmico
Características
Comportamentai
s
Ética
Organizaçãoe
Gerenciamentodo
Tempo
Confiabilidade
Conhecimento
do Negócio
Visãode
Negócio
Conhecimento
(doSegmento)
de Mercado
Conhecimento
da Organização
Conhecimento
da Solução
Habilidades de
Comunicação
Comunicação
Verbal
Saberescutar
Habilidades de
Interação
Facilitação
Liderançae
Influência
Trabalharem
Equipe
Ferramentas e
Tecnologia
Ferramentade
Produtividadede
Escritório
Ferramentade
Análisede
Negócioe
Tecnologia
Ferramentade
Comunicaçãoe
Tecnologia
Negociação
e Resoluçãode
Conflitos
SaberEnsinar
Comunicação
NãoVerbal
Conhecimento
de Metodologia
Responsabilidade
pessoal
(Personal
Accountability)
Adaptabilidade
Pensamento
Visual
Pensamento
Conceitual
Comunicação
Escrita
Áreas de Conhecimento: Competências do Analista de Negócio
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Técnicas de Análise de Negócio
Técnicas facilitam a execução das tarefas de análise de negócio. São 50 técnicas, veja a lista abaixo:
Critério de Aceite e Avaliação
Gerenciamento de Backlog
Balanced Scorecard (BSC)
Benchmarking e Análise de Mercado
Brainstorming
Análise de Capacidade de Negócio
Caso de Negócio (Business Cases)
“Canvas” de Modelo de Negócio (Business Model Canvas)
Análise de Regras de Negócio
Jogos Colaborativos
Modelagem Conceitual
Dicionários de Dados
Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
Mineração de Dados (Data Mining)
Modelagem de Dados
Análise de Decisão
Modelagem de Decisão (Decision Modelling)
Análise de Documentos
Estimativa
Análise Financeira
Grupos de Focais
Decomposição Funcional
Glossário
Análise de Interface
Entrevistas
Item Tracking (Controle de Item)
Lições Aprendidas
Métricas e Indicadores de Desempenho (KPIs)
Mapa Mental
Análise de Requisitos não funcionais
Observação
Modelagem Organizacional
Priorização
Análise de Processos
Modelagem de Processos
Prototipagem
Revisão
Gerenciamento e Análise de Risco
Matriz de Papéis e Responsabilidade (RACI)
Análise de Causa Raiz
Modelagem de Escopo
Diagrama de Sequência
Lista de Parte Interessadas , Mapa ou Personas
Modelagem de estado
Questionário ou Pesquisa (survey)
Análise SWOT
Caso de Uso e Cenários
Histórias do Usuário (User Stories)
Avaliação de Fornecedores
Workshops
* Em negritos são as novas técnicas que foram adicionadas.
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Requisitos
Definição de requisitos:
"Um requisito é uma representação útil de uma necessidade. Requisitos focam em compreender que tipo de
valor pôde ser entregue se um requisito é satisfeito. A natureza da representação pode ser um documento
(ou conjunto de documentos), mas pode variar muito, dependendo das circunstâncias".
Esquema de classificação de requisitos:
- Requisitos de Negócio
- Requisitos das Partes Interessadas
- Requisitos de Transição
Descrição dos requisitos:
- Requisitos de Negócio: Declarações de metas, objetivos e resultados que descreve por que uma mudança foi
iniciada. Eles podem ser aplicados a toda a empresa, uma área de negócios ou uma iniciativa específica.
- Requisitos das Partes Interessadas: Descreve as necessidades das partes interessadas que devem ser
cumpridas a fim de alcançar os requisitos de negócio. Eles podem servir como uma ponte entre requisitos de
negócios e requisitos da solução.
- Requisitos da Solução: Descreve as capacidades e qualidades de uma solução que atende aos requisitos das
partes interessados. Eles fornecem o nível adequado de detalhe para permitir o desenvolvimento e implementação
a solução. Requisitos de solução podem ser divididos em duas subcategorias:
- Requisitos Funcionais: Descreve as capacidades que uma solução deve ter, em termos de comportamento e a
informação de que a solução de irá gerenciar e
- Requisitos Não Funcionais ou Requisitos de Qualidade de Serviço:
Diretamente não se relacionam com o comportamento da funcionalidade da solução, mas sim descreve as
condições em que uma solução deve ter para permanecer eficaz ou com qualidades que uma solução deve ter.
- Requisitos da Transição: Descreve as capacidades que uma solução deve ter e as condições para facilitar a
transição do estado atual para o estado futuro, mas que não são necessárias para uma mudança é completa.
Eles são diferenciados dos outros tipos de requisitos porque eles são de natureza temporária. Requisitos de
Transição endereçam tópicos como conversão de dados, treinamento ,continuidade de negócio e etc.
- Requisitos da Solução:
- Requisitos Funcionais
- Requisitos Não Funcionais ou Requisitos de Qualidade de Serviço
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Cada tarefa inclui uma lista de interessados ​​que são susceptíveis de participar na execução dessa tarefa ou
que serão afetados por ela. Uma parte interessada é um indivíduo ou grupo que um analista de negócios é
susceptível de interagir de forma direta ou indiretamente.
Guia BABOK® não define que esses papéis sejam preenchidos por qualquer iniciativa. Qualquer das partes
interessadas pode ser uma fonte de requisitos, pressupostos ou restrições.
Esta lista não pretende ser uma lista exaustiva de todas as partes interessadas possíveis classificações.
Alguns exemplos de pessoas que se encaixam em cada uma delas papéis genéricos estão listados abaixo. Na
maior parte dos casos, haverá múltiplos papéis das partes interessadas encontrado dentro de cada categoria.
Da mesma forma, um única indivíduo pode representar mais que papel.
Para efeitos do Guia BABOK®, a lista genérica de interessados ​​inclui as seguintes funções:
• Analista de Negócios,
• Cliente,
• Especialista em Negócio (ou Especialista em Domínio de
Negócio)
• Usuário final,
• Implementadores,
• Suporte Operacional,
• Gerente de Projeto,
• Regulador,
• Patrocinador,
• Fornecedor, e
• Testador.
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Partes Interessadas
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Requisitos e Design
Provocando, analisando, validando e gerenciamento de requisitos são reconhecidas como principais atividades de
Análise de Negócios. No entanto, é importante reconhecer que o Analistas Negócio também são responsáveis pela
definição de design, em algum nível, numa iniciativa. O nível de responsabilidade para o projeto varia de acordo com
a perspectiva dentro da qual um analista de negócios está trabalhando.
Requisitos estão focados na necessidade; modelos estão focados na solução. O distinção entre requisitos e
design nem sempre é clara. As mesmas técnicas são utilizadas para eliciar, modelar, e analisar ambos. Um requisito
conduz a uma
design que por sua vez pode conduzir a descoberta e análise de mais requisitos. A mudança de foco é muitas vezes
sutil.
A classificação como um requisito ou um design pode se tornar menos significativo como o analista de negócios
trabalha para progredir para uma maior compreensão e eventual cumprimento da necessidade. As tarefas no guia
como acompanhamento de requisitos (Trace Requirements) ou Especificar e Modelo de Requisitos pode referir-se
requisitos, mas a intenção é incluir design também.
Abaixo figura do Ciclo de Vida Design e Requisitos:
Requisitos
de Negócio
Requisitos
das Partes
Interessadas
Requisitos
da Solução
Requisitos
da Transição
Quais são
as condições ?
Quais são as
necessidades ?
Quais são as
funcionalidades ?
Quais são as
metas e objetivos de
negócio ?
Ciclo continuo enquanto
houver requisitos
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Principais conceitos do BACCM:
- Mudanças (Changes) : Ação de transformar em resposta uma necessidade.
- Necessidades (Needs): Um problema ou uma oportunidade.
- Soluções (Solutions): Produto ou Serviço que satisfaz as necessidades das
partes interessadas em um contexto.
- Partes interessadas (Stakeholders): Um grupo ou indivíduo que estão
envolvidos diretamente ou indiretamente com a necessidade, mudança ou
solução.
- Valor (Value): Valor percebido, representa aquilo que a solução deverá
entregar para as partes interessadas dentro de um contexto.
- Contextos (Contexts): Ambiente onde acontece a mudança.
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BACCM (Business Analysis Core Concept Model)
O BACCM (Business Analysis Core Concept Model) é um framework conceitual para o analista de negócio aplicar as
práticas de análise de negócio.
O BACCM engloba o que é e análise de negócio, o que significa para aqueles que executam tarefas de análise de
negócios, independentemente da perspectiva, segmento de mercado, metodologia ou nível na organização.
Os seis principais conceitos no BACCM são: Mudança, Necessidade, Solução, Partes Interessadas, Valor e Contexto.
Cada conceito é uma ideia fundamental para a prática da análise de negócios, e todos os conceitos são iguais e
necessários. Cada conceito é definido por outros cinco conceitos .
Os conceitos tem os mesmo níveis de importância e significado. Estes conceitos são fundamentais para compreender
o tipo de informações solicitadas, analisadas ou geridas das tarefas de análise de negócio.
O BACCM pode ser usado para:
• Descrever a profissão e domínio de análise de negócios,
• Comunicar sobre análise de negócio com uma terminologia comum,
• Avaliar as relações de conceitos-chaves em análise de negócio,
• Realizar uma melhor análise do negócio de forma holística por avaliar as relações entre os seis conceitos e
• Avaliar o impacto desses conceitos e relações em qualquer ponto durante um esforço de trabalho, a fim de
estabelecer tanto uma fundação e um caminho para a frente.
BACCM
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Perspectivas
Perspectivas descrevem disciplinas especializadas dentro da prática de análise de negócio. Uma
perspectiva é conjunto de comportamentos, terminologia e atitudes. Elas são usadas pelo Analista de
Negócio dentro suas atividades de análise de negócio.
Perspectivas ainda descrevem várias visões de análise de negócio, elas ajudam o Analista de Negócio a
trabalhar com vários pontos de vistas para melhor fazer as tarefas de análise de negócio. O guia têm cinco
perspectivas:
- Ágil (Método Ágil. Exemplos: Scrum e XP)
- Inteligência de Negócio (BI)
- Tecnologia da Informação (TI)
Estas perspectivas não tem intenção de representar todas as perspectivas possíveis de que análise
de negócios é praticada.
As perspectivas discutidas no BABOK representam algumas das visões mais comuns de análise de
negócios.
As perspectivas não são mutuamente exclusivas, na medida em que pode empregar mais de uma
perspectiva.
Qualquer iniciativa inclui um, vários ou todos esses pontos de vista. Por exemplo, uma iniciativa pode ter um
componente de tecnologia (Perspectiva de Tecnologia da Informação), o componente de tecnologia pode
significar mudanças de processos de negócio (Perspectiva de Gerenciamento de Processos de Negócio), a
iniciativa pode decidir fazer parte, ou todo o trabalho com uma abordagem ágil (Perspectiva de Ágil).
Outra iniciativa pode mesclar duas organizações e precisa de olhar para as capacidades de negócio e como
os impactos de transformação desses recursos (Perspectiva de Arquitetura de Negócios), e os gestores de
negócio necessitam de informações atualizadas para análise e tomada de decisão (Perspectiva de
Inteligência de Negócio). Iniciativa que tratam de problemas complexos ou grande pode empregar todas as
perspectivas.
- Arquitetura de Negócio
- Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM)
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Equipe de
Projeto
Partes
Interessadas
Analista de
Negócio
Gestão Demanda de Negócio
Necessidades
Gestão de
Demanda
de Negócio
Transformar as necessidades em soluções
Ser o facilitador da comunicação entre as partes interessadas
Ser mentor para equipe de projeto
Entregar valor para as partes interessadas
Calcular o “ROI” da solução
Projeto
Estratégia
Internas
Externas
Oportunidade
Design da
Solução
Entendimentos
dos Requisitos
Entendimento
da Demanda
Técnicas
Especialistas
Problema
Resultado:
Produto ou Serviço
Melhorias
Novos negóciosConformidade
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TI
Solução:
- TI
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Perfil e Atuação do Analista de Negócio
Função
Trabalha 100% do
tempo com Análise de
Negócio e afins
Papel
Trabalha de forma pontual
ou parcial com Análise
de Negócio e afins
Negócio
Soluções:
- TI
- Processos
- Pessoas
- Organização
PerfilAtuação
Perfil e Atuação do Analista de Negócio:
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O Perfil do Analista de Negócio: Cargo ou Papel
23
Cargo Papel
Profissional que atua 100% do tempo com
Análise de Negócio.
Analita de Negócio
Profissional que atua em parte do tempo ou de forma
pontual geralmente em projeto ou em demandas
que exigem práticas de Análise de Negócio.
São Donos do Produto (PO), Scrum
Masters, Desenvolvedores, Gerentes de
Produto, Analistas de Sistemas, Analistas de
Requisitos, Analistas de Testes, Arquitetos
de Software e etc que eventualmente
desempenham o papel de Analista de
Negócio.
Eles podem atuar em uma área em especifico,
como vendas, ou em toda a organização.
Algumas empresas ainda não sabem como incluir o Analista de Negócio dentro da empresas.
Existem dois caminhos para fazer a inclusão ou adoção do Analista de Negócio:
- O primeiro caminho: É contratar ou promover uma pessoa para ocupar cargo de Analista de Negócio, o
cargo deve ser registrado, pois existe CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) para o Analista de
Negócio.
- Segunda caminho: A empresa pode optar por adotar o papel de Analista de Negócio, neste caso qualquer
profissional com conhecimento em Análise de Negócio e competências necessárias poderá desempenhar o
papel. Não existem o melhor caminho ou caminho certo, cada empresa tem que avaliar sua necessidade e
tomar a decisão.
Muitas empresas começam com o papel de Analista de Negócio e ao longo do tempo com a maturidade e
experiência acabam adotando o cargo de Analista de Negócio.
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2
Parte 2 - Como Analista de Negócio entrega valor para as empresas software?
Como Analista de Negócio pode entregar
valor para empresas de software?
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Uma dúvida que não quer calar:
Dez anos de Análise de Negócio, uma dúvida ainda persiste:
Como Analista de Negócio entrega valor para empresas de
software?
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Software em Perspectivas
Para responder a dúvida, a melhor forma é enxergar o software em perspectivas, pontos de vistas
diferentes. Cada perspectiva tem suas características próprias e uma proposta de valor bem definida.
Perspectiva de Negócio: (Donos de empresas, Diretores, Patrocinadores, Gestores e Analistas de
Negócio) das empresas que produzem software:
- Pensam em software como um investimento. Se é um investimento ele deverá retornar valor (ROI).
Perspectiva de Produto: (Gerente de Produto e Dono do Produto) das empresas que produzem software:
- Pensam em software como um produto que deve ter funcionalidades que atendam as necessidades de
negócio do cliente.
Perspectiva de Projeto: (Gerentes de Projetos, Dono do Produto, Lideres e Coordenadores de Equipe) das
empresas que produzem software:
- Pensam em software como projeto, e aqui entra o pensamento da grande maioria: a definição clássica de
projeto: "Projeto é um esforço temporário (com inicio e fim bem definidos) para produzir um produto".
Perspectiva de Desenvolvimento de Software (Equipe Ágil: Arquitetos, Desenvolvedores, Designers e
Testers -- em ordem alfabética):
- Para os desenvolvedores que já fizeram o desapego, pensam como uma ferramenta que ajuda os clientes
e usuários realizar suas atividades. O software é "meio", fazem software para outros.
Mas, para aqueles que ainda não fizeram desapegos, pensam em software como software, ou seja:
pensam software como "fim" e não como meio. Fazem software para si e não para usuários.
Perspectiva de Cliente (Geralmente aquele que paga pelo software):
- Pensam em software como um "meio" para aumentar o desempenho e melhorar os resultados do seu
negócio.
Perspectiva dos Usuários (Normalmente aqueles que usam o software):
- Pensam em software como uma ferramenta que facilita seu trabalho.
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Introdução
Nesta parte vamos responder a questão que foi motivadora deste guia:
- Como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas de software?
Existem diversas formas para entregar valor e contribuir para resultado das empresas de software.
Vamos demonstrar de forma prática como Analista de Negócio pode fazer a entrega de valor através de
estudos de casos e exemplos baseados em fatos reais.
Usaremos uma empresa fictícia que será a base para os casos e exemplos.
A empresa:
SoSW é uma pequena empresa de 10 anos de mercado, ela desenvolve e vende software para
Gerenciamento de Relacionamento com os Clientes (CRM). Ela tem forte participação no mercado, possui
equipes competentes e usa tecnologia baseada na web.
Casos:
Lista de casos que serão apresentados:
Priorização das Demandas de
Negócio
Demonstração de ROI
(Retorno sobre o
investimento) dos Projetos
Clientes (Voz do Cliente)
Visão Expandida
do Ciclo de Vida de Requisitos
Desenvolvimento de
Novos Produtos
Perspectiva: Produto
Perspectiva: Produto
Perspectiva: Cliente
Perspectiva: Financeira
Perspectiva: Produto
Integração de Equipes
Perspectiva: Pessoas
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Comoo Analista de Negócioentrega valor para as empresas de empresas?
O desenvolvimento de software requer trabalho em equipe. No mercado as empresas de software se organizam a
dividem o trabalho por equipes. Entretanto, não incomum encontrarmos nestas empresas equipes trabalhando
isoladas uma das outras, como se fossem empresas independentes, isto é conhecido como silos empresariais.
Os silos empresariais é uma denominação dada as equipes que tem a incapacidade de interagir, comunicar-se e
colaborar, ou seja, incapacidade de trabalharem juntas.
Os silos provocam entropia1 (medida da variação ou desordem em um sistema), onde cada equipe defende seus
interesses, definindo seus próprios objetivos e prioridades, elas vivem em mundo a parte.
Silos não só afeta a qualidade e a produtividade, como também pode aumentar o retrabalho e custos.
Exemplo de perfil de equipe típica de um silo empresarial:
Principais características:
- Individualismo e exclusão é nome do jogo
- Tem um influenciador forte
- Os membros se ajudam e se defendem juntos
- Quem não faz parte da equipe é considerado estrangeiro e alguns casos como
inimigos.
- Não reconhecem ou respeitam opiniões e ideias das outras equipes
- Sabotagem é comum, principalmente com tudo que aquilo que pode vulnerabilizar
ou desmantelar a equipe.
- Lema: Cada equipe por si e deus por nós.
Nota [1] (Física) medida atrelada à quantidade
de energia interna não-utilizável ou perdida dadas
as transformações ocorridas no sistema no que
concerne à viabilidade de produzir trabalho. A
parcela da energia interna de um sistema não
disponível para produzir trabalho é dada pelo
produto da entropia pela temperatura absoluta do
sistema (pelo produto T.S).
Às vezes os participantes
de uma equipe se juntam
para “derrubar” um gestor.
Equipe com perfil “fechado” é uma equipe que trabalha isolada, seus os membros
são fortemente unidos e não gostam de quem não faz parte da equipe. Ela faz
somente seu trabalho, sem comunicar com as outras equipes, mesmo sabendo que a
falta de integração vai causar problemas e até prejuízo para empresa.
Caso: Integração de Equipes
“Segundo Peter Drucker: Afirma que 60% dos problemas das organizações são oriundos de falhas na
comunicação ".
Em uma empresa de software não é diferente principalmente quando operação para desenvolver e manter o software
exige trabalho em equipe.
Integração
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A SoSW tem três equipes para sustentar e desenvolver o software de CRM:
Desenvolvimento de Software, Suporte (Help Desk) e Implantação (Serviço de
Campo).
A equipe de desenvolvimento tem o perfil de equipe fechada.
Devido ao acréscimo de um digito no número da telefonia móvel (celular) em alguns
estados e cidades, foi necessário alterar o campo número do telefone para atender a
tal mudança.
Além da mudança nos módulos de cadastro de dados do clientes, também foi feita
uma alteração na tabela de cliente do banco de dados da aplicação de CRM.
Alterações foram reproduzidas nos ambientes de teste e homologação. A nova versão
foi liberada para implantação nos clientes.
Contudo, não foi avisado para equipe de implementação que era necessário fazer
alterações no Banco de Dados dos clientes.
A equipe de implementação fez apenas atualização do software em todos os clientes,
isso foi feito no período noturno, que é janela de manutenção negociada.
No dia seguinte, após a implementação, houve uma explosão na quantidade de
chamados no Help Desk, pois aplicação apresentava falha no cadastro de clientes, a
equipe de Suporte demorou para entender o que esta acontecendo, alguns clientes já
estavam ligando para o Dono da Empresa para reclamar.
Este é um cenário típico da falta de integração e comunicação entre as equipes que
sustentam um produto que causam grande impacto para empresa, exemplos: clientes
ficaram insatisfeitos, aplicação perdeu um pouco de confiabilidade, gerou retrabalho e
aumento de horas extras pois foi necessário ajustar a implantação.
Caso: Integração de Equipes
Integração
Questão:
As equipes trabalham de forma
integradas para sustentar e manter o
produto?
Resposta padrão do Gestor:
Sim, trabalham juntos, elas se falam,
fazem reunião o tempo todo.
Realidade:
As equipes não trabalham integradas,
elas se isolam, elas se falam, mas não
se entendem.
As maioria das reuniões são ineficazes,
geralmente é uma discussão em busca
de culpados e focada nos problemas.
Não se discute a falta de integração
entre as equipes.
Quem pode melhorar este cenário?
Analista de Negócio pode trabalhar para
engajar e integrar as equipes, utilizando
ferramentas de colaboração, técnicas
ágeis e de relacionamento.
Valor Entregue:
Redução do número de incidentes,
retrabalhos e custos (retrabalhos e
horas extras) pela falta de integração
das equipes.
Equipe de
Desenvolvimento
Equipe de
Implementação
Equipe de
Suporte
Equipes de Desenvolvimento de Software
trabalhando integrada.
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Comoo Analista de Negóciopodeentregar valor para as empresas?
30
É comum em empresas de software receber um número elevado de demandas de negócio, essas demandas são
solicitações de correções de bugs, melhorias, customização (adaptações) e novas funcionalidades.
As demandas populam os Backlogs
Para melhor atender as demandas de negócios é necessário estabelecer critérios bem definidos para priorizar as
demandas de negócio.
Ausência de critérios de priorização de demandas pode afetar o resultado financeiro da empresa. Pois, a empresa pode
está atendendo primeiro, clientes com baixa rentabilidade e/ou clientes que geram prejuízos para empresa.
Case: Priorização de Demandas de Negócio
Priorização
Demandas de Negócio sem critérios de priorização: Desafio: Como identificar as Demandas de Negócio
que agregam mais valor ao negócio:
Definir critérios para priorização ajuda na identificação
de quais são as demandas de maior valor agregado ao
negócio:
Responder as demandas de negócio priorizadas
geram mais valor ao negócio:
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Case: Priorização de Demandas de Negócio
Na SoSW, a equipe de desenvolvimento é responsável pela implementação
das customizações, é normal a equipe receber pressão dos clientes e ter
dúvidas a respeito da priorizada das demandas. Qual cliente deve ser primeiro
a ser atendido? E quais devem ser atendidos depois.
Essa decisão é importante, pois todos os clientes querem ser atendidos o mais
breve possível, geralmente para ontem, mas a equipe tem recursos limitados e
alguns clientes podem ter que esperar mais de 120 dias para ter customização
implementada.
A empresa não tinha nenhum critério definido para priorização das demandas,
geralmente o cliente que pressiona mais (falava mais alto) eram atendimentos
primeiro, e sempre alguns acabam sendo esquecidos.
Exemplo de como o Analista de Negócio pode gerar valor:
Analista de Negócio, questionou o critério de priorização, e elaborou um novo
modelo baseado na rentabilidade de clientes, este modelo mostrou que os
clientes de menor porte traziam mais rentabilidade do que os de maior porte.
Foi apresentado para as equipes, elas avaliaram a proposta, fizeram
sugestões e adotaram o modelo. A prioridade está intimamente ligada a
rentabilidade do cliente, ou seja, clientes mais rentáveis são atendidos
primeiro e depois os demais clientes. Esse modelo também esta alinhado com
a estratégia da empresa.
Priorização
Questão:
Como a empresa prioriza as demandas
de negócio?
Resposta padrão:
Não priorizamos. Na correria do dia a
dia, acabamos cedendo as pressões dos
clientes, quem pressiona mais é
atendido primeiro.
Realidade:
Ausência de critérios de priorização de
demandas pode afetar o resultado
financeiro da empresa. Pois, a empresa
pode está atendendo primeiro clientes
com baixa rentabilidade e/ou cliente que
geram prejuízos para empresa.
Quem pode mudar este cenário?
Analista de Negócio tem a visão de
negócio, isso facilita a construção de
soluções de priorização que vai de
encontra com a estratégia da empresa.
Valor Entregue:
Solução de priorização alinhada com
estratégia da empresa, ou seja, clientes
mais rentáveis são atendidos primeiro
Nota1: A palavra customização(do inglês customization) é empregada no sentido de personalização, adaptação, adequação. Desta forma, customizar é adaptar ou adequar algo de acordo com o gosto ou
necessidade de alguém; Alterar algo para fazer com que sirva melhor aos requisitos de alguém. Customização pode ser entendida como sendo adequação a necessidade do cliente.
Backlog de Demandas
Priorizado
Critério: Curva ABC de
Rentabilidade de Clientes
Funil de Priorização
(define critérios para
priorizar as demandas)
Demandas sem
prioridade
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Como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas?
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Caso: Visão Ampliada do Ciclo de Vida de Requisitos
Requisitos
Requisitosde Negócio
RequisitosdasPartesInteressadas
Requisitosda Solução
RequisitosFuncionais
Requisitosde Transição
RequisitosNãoFuncionaisou
de Qualidadede Serviço
Geralmente as equipes de desenvolvimento trabalham com os requisitos funcionais e não funcionais, mas até
aí não tem nenhuma novidade, na SoSW não é diferente.
Entretanto, trabalhar somente com estas categorias de requisitos é apenas parte, e não o todo, veja as
categorias de requisitos, segundo BABOK® v.3.
“Para o cliente o software funcionando adequadamente e que atende suas necessidades de negócio são as
principais medidas de valor”
Entretanto para um software funcionar, não basta identificar somente os requisitos funcionais e não
funcionais, é preciso ir além, ter uma visão ampliada, que permite identificar todos os requisitos do software,
principalmente àqueles que geralmente são negligenciados, como: Requisito de negócio e requisitos de
transição.
Visão ampliada de requisitos:
- Requisito de Negócio
- Requisitos das Partes Interessadas
- Requisitos da Solução (Funcionais e Não Funcionais)
- Requistos da Transição
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Geralmente as equipes de desenvolvimento trabalham com os requisitos
funcionais e não funcionais, mas até aí não tem nenhuma novidade, na SoSW
não é diferente. Entretanto, trabalhar somente com estas categorias de requisitos
é apenas parte, e não o todo, veja as categorias de requisitos, segundo BABOK®
v.3.
Caso: Visão Ampliada do Ciclo de Vida de Requisitos
Requisitos de Negócio
Requisitos das Partes
Interessadas
Requisitos da Solução
Requisitos Funcionais
Requisitos de Transição
Requisitos Não Funcionais
ou de Qualidade de Serviço
Abaixo um exemplo que demonstra o impacto quando não trabalhamos com a
visão ampliada de requisitos.
No software de CRM da SoSW foi implementado uma nova funcionalidade, porém
ela não foi comunicada para a equipe de suporte (Help Desk).
Equipe só "descobre" que existe uma nova funcionalidade no CRM quando um
cliente pede ajuda para usar tal funcionalidade.
Neste caso faltou definir os requisitos de transição. A falta dele pode afetar o
trabalho da equipe de suporte, pois ela tem um indicador de atendimento, ou seja,
tem um tempo predeterminado para atender os chamados dos clientes.
Requisitos de Transição são utilizados para descrever quais são ações devem ser
feitas quando um software muda, por exemplo:
- Comunicar a equipe de suporte.
- Treinar usuários finais.
- Atualizar o manual de operação e help do software.
Estes requisitos também são usadas para informar se novas competências são
exigidas para operar o software.
Para concluir atendimento da nova funcionalidade, foi necessário chamar o
pessoal da equipe de desenvolvimento. Atendimento foi concluído e cliente ficou
satisfeito.
Requisitos
que normalmente
são identificados e
gerenciados.
Requisitos
Questão:
Todos as categorias de requisitos são
identificadas ?
Resposta padrão:
Sim, identificamos os requisitos
funcionais e requisitos não funcionais.
Realidade:
Quando um software já está em
ambiente de produção e/ou instalado em
diversos clientes e mudanças são feitas,
identificar os requisitos funcionais e não
funcionais não é suficiente, é preciso ir
além, é necessário verificar se as
mudanças podem causar impacto na
operação do cliente e na equipe de
suporte (interna).
Quem pode mudar este cenário?
Analista de Negócio tem a visão de
ampliada de requisitos, isso dá a
capacidade de avaliar se as mudanças
causam impacto na operação e na
equipe de suporte.
Valor Entregue:
Mitigar os impactos das mudanças nas
operações dos clientes e nas equipes
interna. A mitigação ajuda na
manutenção da satisfação do cliente e no
desempenho da equipe de suporte.
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Como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas?
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Todas as empresas têm clientes satisfeitos e insatisfeitos, isso não é diferente para
as empresas de software. O motivo da insatisfação normalmente começa quando
estes clientes concebem demandas de negócio, como:
- Um novo software
- Uma nova funcionalidade em um software que já existe
- Melhorias em uma funcionalidade que já existe
- Customização (adaptações) em software
- Correções de bugs, defeitos e falhas que surgem nos softwares.
Essas demandas são registrados em um backlog, o problema começa quando o
backlog parece um “poço sem fundo”, tudo que cai nele some...Algumas demandas
não serão atendidas e isso gera muita reclamação dos clientes.
Segundo Philip Kotler1 "Dos clientes que registram uma reclamação, entre
54% e 70% voltarão a fazer negócios com a empresa se suas reclamações
forem resolvidas. O percentual chega a espantosos 95% se eles sentirem que
foram atendidos rapidamente".
Mas, infelizmente, a realidade é que apenas metade, 50%, dos que reclamam,
afirmam receber uma solução rápida e satisfatória para o problema.
Para mudar este cenário, é preciso ter alguém que represente os clientes.
Um representante, é aquele profissional que ouve e entende as necessidades dos
clientes e que vai “brigar” internamente para que as demandas dos clientes sejam
entregues na data combinada, com custo certo e com a qualidade esperada.
Caso: Voz do Cliente
Voz do Cliente
Nota 1 - Philip Kotler É considerado um dos pais do marketing. Doutorado pelo MIT é um autor profícuo e os seus textos tornaram-se referências acadêmicas para o estudo de marketing. Livros como o
clássico Marketing Management são verdadeiras bíblias sobre a disciplina
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Como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas?
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Por que o Analista de Negócio deve ser o representante dos clientes ?
Na equipe ágil temos os seguintes papeis:
- Dono do Produto: Responsável pelo produto.
- Scrum Master: Se preocupa em manter as práticas ágeis, cuidar da equipe e
remover impedimentos.
-Equipe de Desenvolvimento: Se preocupa em desenvolver o software
-Testers: Responsáveis pela qualidade do produto.
Opcionalmente podemos ter outros profissionais que participam da equipe ágil,
como:
- Designer
- Engenheiro de UX
- DBA
- Arquiteto de Informações
- etc
Mas quem responsável pelo o cliente ?
Pois, segundo o Manifesto Ágil, “Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente
através da entrega contínua e adiantada de software com valor agregado”
A resposta desta questão é simples: ninguém, pois nenhuma pessoa tem essa
responsabilidade dentro da equipe ágil. É neste ponto que entra o Analista de
Negócio, como representante dos clientes.
Caso: Voz do Cliente
Voz do Cliente
Equipe Ágil
Analistas de Negócio
Clientes
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Caso: Voz do Cliente
Voz do ClienteNa SoSW quando um cliente gera uma demanda de negócio através da abertura
de um chamado, do tipo de problema, ou seja, “bug”, que impede uso do software
e isso causa grande impacto para o cliente.
Apesar de ser um cenário comum, a equipe de suporte da SoSW não consegue
fazer um análise de impacto para demonstrar para equipe de desenvolvimento
que o chamando deve ser classificado como “urgente”, em outra palavras deve ter
uma solução de imediato.
Exemplo:
Se a empresa tem 500 clientes que usam o software diariamente, mesmo
havendo um único chamado, o impacto a que deve ser avaliado é se todos os
clientes (usuários) estão sujeitos ao problema. Se a resposta for sim, neste caso o
impacto são de 500 clientes, ou o problema multiplicado pela quantidade de
clientes.
Embate e conflitos surgiram naturalmente entre a equipe de suporte e equipe de
desenvolvimento, que na maioria das vezes não consegue perceber o tamanho
(ou impacto) do problema.
Corre-se o risco da solução do problema ser postergada e as vezes ser até
desdenhada e ficar no poço sem fundo do backlog, no final.
Neste cenário o Analista de Negócio deve intervir, como representante dos
clientes, para negociar com as equipes, demonstrando a análise de impacto e
classificando o “chamado” com urgente, ou seja, o chamado deverá ser resolvido
de imediato.
Questão:
Quem representa os clientes?
Resposta padrão:
Todos as pessoas da empresa se
preocupam com os clientes. Aqui o
cliente é rei, o cliente sempre tem razão.
Realidade:
As equipes não conhecem os clientes e
não entendem seus negócios.
Por conta disto raramente alguém se
preocupa de fato com os clientes, as
demandas são atendidas apenas
quando os clientes fazem pressão,
aqueles que não fazem, simplesmente
não são atendidos, suas demandas
permanecem no poço sem fundo.
Quem pode mudar este cenário?
Analista de Negócio deve representar os
clientes, ouvindo, entendendo as
necessidades e quando preciso
intervindo na operação interna para que
ela favoreça os clientes. .
Valor Entregue:
Representação dos clientes tem como
propósito manter a satisfação dos
clientes.
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Comoo Analista de Negócioentrega valor para as empresas de software?
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Case: Demonstração do "ROI" do Software
Entendemos que um projeto de desenvolvimento de software "é um
investimento." Se é um investimento é ele deverá retornar valor que foi
investido.
Mas um dos maiores desafios para Equipe Ágil é saber como demonstrar
que o software alcançou o ROI, ou seja, quando ele se pagou.
Qual é o ROI do software ?
ROI (Retorno sobre o Investimento) é uma palavra da moda, muito falado
principalmente pelas equipes Ágeis, mas pouco demonstrado.
O significado do ROI pode variar para as equipes, de acordo com seu
grau de responsabilidade, por exemplo:
- O ROI para equipe de desenvolvimento é quando eles conseguem
atingir a meta da Sprint . O ROI é igual entrega no prazo, com qualidade
acordada e com custo certo, ou seja, ser eficiente.
-O ROI para PO (Dono do Produto) é quando ele atende as necessidades
dos clientes, que ficam satisfeito como o produto (software). O ROI é igual
cliente satisfeito, ou seja ser eficaz.
-São perspectivas de resultados diferentes, que mostra ora eficiência e
ora eficácia das equipes, contudo, temos que se preocupar também com
o retorno financeiro que o software deve ter.
- O Analista de Negócio deve se preocupar o com o ROI financeiro do
software e com a demonstração da efetividade, ou seja, o valor que
software agrega na estratégia da empresa.
ROI
ROIparaEquipede Desenvolvimentoé igual
entregano prazo,com qualidadeacordadae com
custocerto,ou seja,ser eficiente
O ROIparaPO (Donodo Produto)é
quandoeleatendeas necessidadesdos
clientes,que ficamsatisfeitocomoo
produto (software).O ROI é igualcliente
satisfeito,ou sejaser eficaz.
ROIparaAnalistade Negócio,é o valor
quesoftwareretorna,e quanto este
valor agregana estratégiada empresa,
ou seja,efetividadedo software
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Case: Demonstração do "ROI" do Software
Projeto de desenvolvimento
de software
Concepção do
produto/
Estudo de
viabilidade
Acompanhamento do
desempenho do
produto (Avaliação do
ROI)
Ciclo de Vida Desenvolvimento de Software
A figura abaixo demonstra o Ciclo de Vida do Produto de Software e os Ciclos de Investimento e de Receita,
também mostra como cada equipe contribui para o desenvolvimento e manutenção do produto:
Manutenção
de Software
Manutenção
Corretiva e
Evolutiva
Equipe de
Suporte
Equipe de
Implantação
Ciclo de Investimento Ciclo de Receita
Business
Case
Business
Model
Canvas
Equipe de
Manutenção
Avaliação
do ROI
Venda
Inicio Inicio
Desenvolvimento
Entrega do
Produto
Venda
ROI
Manutenção
Equipe Ágil
Suporte
Analistas de Negócio
Analistas de Negócio
Payback
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Case: Demonstração do "ROI" do Software
A empresa SoSW possui um software de CRM, ele vai vendido para diversos
clientes.
Acompanhando a tendência de mercado e a solicitações de alguns clientes a
empresa resolveu criar uma versão “light” do software de CRM para a
plataforma móvel (Smartphone e tablets).
A empresa encara que software é um “investimento, por este motivo o Analista
de Negócio recebeu a empreitada para fazer o design da solução, business
case e PoC (prova de conceito) da App.
Durante três meses as equipes se dedicaram arduamente com a colaboração
do Analista de Negócio e especialistas em ambiente móvel para construir a
App. Depois de muita energia gasta finalmente a App ficou pronta para ser
comercializada.
ROI:
A equipe de desenvolvimento levou dois meses para construir APP. A equipe de
conseguiu produzir o software dentro das expectativas de prazo, qualidade e
custo, ou seja, ela atingiu o ROI esperado, ela foi eficiente (prazo e custo) e
eficaz (qualidade do produto).
O patrocinador do projeto, o dono da empresa, ficou muito satisfeito quando o
PO (Dono do Produto) anúncio que a App estava pronta. Em outras palavras,
ROI também foi alcançado, pois o cliente estava satisfeito, é a eficácia.
O ROI financeiro da App, na perspectiva de negócio, de acordo com Business
Case que foi elaborado pelo Analista de Negócio, foi investido R$ 100.000,00,
no projeto da App, a estimativa de retorno é 12 meses. Expectativa que App
represente 5% da receita da empresa. Isso é efetividade.
Demonstrar o ROI
Questão:
Quem é responsável por calcular o ROI
dos projetos de software?
Resposta padrão:
Temos uma planilha que é alimentada
pelo Gerente de Desenvolvimento,
assim sabemos os custos dos projetos.
Realidade:
Ter apenas uma planilha para registrar
os custos é não suficiente para calcular
o ROI.
A verdade é que a maioria das
empresas não se preocuparam em tratar
seus projetos de software como
investimento. Não é raro encontrar
empresas que tem software nunca
atingiu o ROI, e ainda e tem alto custo
de manutenção
Quem pode mudar este cenário?
Analista de Negócio deve ser o
responsável pela elaboração do
Business Case que é um documento
que tem como objetivo demonstrar o
ROI dos projetos de software.
Valor Entregue:
Demonstração do ROI dos projetos e
efetividade dos softwares.
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Como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas?
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O desenvolvimento de novos produtos vem sendo considerado como um meio importante para a criação e
sustentação da competitividade. Para muitas empresas a realização de esforços nessa área é um fator
estratégico e necessário para se manter viva no cenário de competição. A implementação de novos produtos
sustenta uma esperança de aumentar sua participação de mercado (market share) e aumentar sua
rentabilidade (Kotler, 1994).
Existem 3 grandes etapas no desenvolvimento de um novo produto, a primeira é Estudo de Mercado
composta pelas Atividades de Estratégia de Marketing e Análise de Mercado; segunda é o Desenvolvimento
do Produto e a terceira que é Comercialização do Produto.
Analista de Negócio, atua com mais intensidade na segunda etapa do desenvolvimento do produto.
O desenvolvimento de novos produtos deve ser feito de forma colaborativa pelas equipes de marketing, de
vendas, ágil e o Analista de Negócio. Todos devem trabalhar juntos e com um único propósito.
Caso: Desenvolvimento de Novos Produtos
Novos Produtos
Estratégica
de Marketing
Análise de
Mercado
Desenvolvimento
do Novos Produto
Comercialização
do Produto
Pessoal de Marketing Analista de Negócio
e Equipe Ágil
Vendas
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Caso: Desenvolvimento de Novos Produtos
Desenvolvimento de Novos Produtos em Pequenas Empresas de Software:
A SoSW é classificada como uma pequena empresa, a maioria das empresas de software estão nesta
categoria, segundo Relatório ABES, pequenas empresas representam 49,02% do mercado de Brasileiro de
Software1.
Em pequena empresa atribuir a missão de Desenvolvimento de Novos Produtos para a equipe ágil é quase
certo que ele não será feito, não por falta de competência, mas pela falta de tempo, as equipes estão
focadas na correria do dia-a-dia e na redução de demandas do backlog.
Por que a empresa necessita de novos produtos?
O software de CRM é sucesso no formato web, entretanto com a explosão dos dispositivos móveis
(smartphones e tablets) como ferramenta de trabalho, para responder ao mercado, os gestores da
empresas resolveram que o software também deve funcionar neste novo ambiente.
Migrar software da web para dispositivos móveis, é uma solução de baixo custo, mas isso afeta a qualidade,
reduz o uso de recursos nativos da plataforma e "mata" usabilidade, que é um item critico em aplicações
móveis, logo a empresa optou pelo desenvolvimento de um novo produto, um novo software.
Nota1- Relatório ABES Software - Mercado Brasileiro de Software - Panorama e Tendência, 2015 As empresas do Setor de Software e Serviços, 2014 Pequena: 49,02% (até 99 funcionários)
Duas premissas são
fundamentais nesta escolha:
- O Analista de Negócio deve ter a
capacidade para desenvolver o
novo produtos e soluções de
negócio.
- O Analista de Negócio deve saber
trabalhar em colaboração com
outras equipes, inclusive com
equipe externa a empresa.
Novos Produtos na SoSW:
Na SoSW a missão foi delegada para Analista de Negócio que representava
a melhor opção para empresa.
Somente o Analista não dá conta da empreitada, é necessário profissionais
de marketing. Mas, pequenas empresas, como SoSW, geralmente não
possuem profissional de marketing. Para superar este desafio existem
diversos caminhos como contratar profissionais especialistas em marketing
ou contratar um fornecedor. Isso exige uma tomada de decisão do
patrocinador.
A SoSW resolveu contratar um fornecedor pra fazer estudo de mercado para o novo produto. Em paralelo, o
Analista de Negócio elaborou relatórios e estudos preliminares e fez a declaração de visão do produto.
Resolvido o dilema inicial e após etapa de Estudo de Mercado realizado pelo pessoal de marketing, o Analista
de Negócio fez as atividades de Desenvolvimento de Novos Produtos .
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Caso: Desenvolvimento de Novos Produtos
Novos ProdutosAtividade de Desenvolvimento de Novos Produtos tem duas fases:
Primeira: Construção do Modelo de Negócio:
Em colaboração com equipe Ágil o Analista de Negócio elaborou o Modelo de
Negócio (BMC – Business Model Canvas), fez a validação e definiu o MVP
(Produto Mínimo Viável):
Questão:
Quem é responsável por desenvolver
novos produtos
Resposta padrão:
Equipe Ágil é responsável por criar
novos produtos
Realidade:
A grande maioria das equipes ágeis não
tem tempo para desenvolver novos
produtos e nem conhecimento de
mercado.
As empresas continuam criando
produtos “frankenstein” e passam
lutando contra infindável ciclo de
manutenção.
Quem pode mudar este cenário?
Analista de Negócio deve ser o
responsável e orquestrador pelo
desenvolvimento de novos produtos
apoiado pela equipe de marketing e
equipe ágil. Ele deve cuidar do Ciclo de
Vida do Produto da ideia ao ROI.
Valor Entregue:
Incremento de novos produtos no
portfólio, expectativa de aumento de
market share e de receita.
Ideia do Novo
Produto
Elaboração do
Modelo de Negócio
Validação do Modelo
de Negócio
Desenho do
Modelo de Negócio
Produto Mínimo
Viável (MVP)
Segunda: MVP é construído pela equipe Ágil utilizando Scrum:
MVP promove a entrega de valor de curto prazo, mas não é produto final. O
produto é desenvolvido através da abordagem iterativa incremental. O Analista
de Negócio deve acompanhar o Ciclo de Vida do Produto com objetivo de
mensurar o ROI.
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Referências
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Guia BABOK® 3.
IIBA - 2015
Administração de
Marketing
Philip Kotler e Keller –
12º. Edição, 2006
The Lean Startup
Eric Ries, 2011
Business Model Generation
Alexander Osterwalder e etc, 2010
The Startup Owner´s
Manual - Steve Blank,
2012
Disciplined Agile Delivery
Scott W. Ambler e Mark
Lines, 2012
The Scrum Guide, Ken
Schwaber and Jeff
Sutherland, 2013
O Mítico Homem-
Mês, Frederick P.
Brooks Jr, 2009
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Como o Analista de Negócio entrega valor para empresas de software?

  • 1. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ?@rildosan | Versão: 9.20 | #faneweb www.etecnologia.com.br rildo.santos@etecnologia.com.br rildosan@rildosan.com AN por Rildo Santos (@rildosan) Como o Analista de Negócio pode entregar valor para empresas de software? Formação Analista de Negócio #faneweb
  • 2. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Meu nome é Rildo Santos, meu objetivo é compartilhar conhecimento, fazer debate de ideias e trocar experiência com as pessoas, através de palestras, treinamentos, consultorias e mentoria. Tenho trabalhando com afinco deste 2008 para disseminar e implantar a análise de negócio em diversas empresas, já colhi bons resultados, encaro isso como parte do processo de aprendizado. Eu defino Análise de Negócio como: “Uma prática para entendimento das necessidades das partes interessadas e entregar valor através do desenvolvimento de soluções. Analista de Negócio é o profissional capaz de construir estas soluções.” Apesar do tema Analista de Negócio não ser novo, uma dúvida ainda persiste: Como Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas ? Resolvi escrever este pequeno guia pelos seguintes motivos: - Primeiro motivo é responder a dúvida. - Segundo, não menos importante do que o primeiro, é a inexistência de exemplos reais da atuação do Analista de Negócio dentro das empresas de software. - Terceiro, tão importante quanto aos demais, é a oportunidade de compartilhar conhecimento e experiências sobre Análise de Negócio. Todas os motivos vão de encontro a necessidade disseminar conhecimento sobre o trabalho do Analista de Negócio. Abraço e boa leitura! Rildo Santos (@rildosan) rildo.santos@etecnologia.com.br www.etecnologia.com.br Motivação 2
  • 3. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Mentoria Nossos Serviços Treinamento Consultoria Desenvolver e capacitar pessoas Desenvolver habilidades Pessoas capacitadas Pessoas habilitadas Necessidades e Expectativas eTecnologia oferece um conjunto de serviços com objetivo de transformar e gerar valor para as organizações: Resultados e Valores Ganhos: Eficiência e Eficácia Ganho: Efetividade 3 Transformação de resultados Melhoria de Desempenho da Empresa
  • 4. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Acesse: www.slideshare.net/Ridlo/presentations Compartilhamento de Conhecimento Compartilhamento de conhecimento é parte da missão da eTecnologia: Contribuir para que nossos clientes, profissionais, professores e alunos alcancem melhorias de desempenho e que elas sejam duradouras, substanciais e sustentáveis. Publicamos nossas ideias para ajudar disseminar práticas da gestão, ser fonte de inspiração para líderes e para facilitar a tomada de decisão. 4 * Já alcançamos a marca de mais de 1.000.000 de views
  • 5. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? O programa Menos Papel, Mais Árvores®, é uma ação, com objetivo de estimular o consumo sustentável de papel dentro das organizações. Programa: “Menos Papel, Mais Árvores®” Qual é o mundo que queremos ? O primeiro passo para criar um mundo melhor, é saber qual tipo de mundo que queremos ter e qual tipo que deixaremos de herança para as próximas gerações. Nossa missão: É buscar pelo equilibro do homem, da tecnologia e do meio ambiente. Para cumprir esta missão é necessário: mobilizar, conscientizar, comprometer e AGIR. Quer participar ? - Reduza o uso de papel ao máximo possível. - Só imprima se for extremamente necessário. - Evite comprar produtos com excesso de embalagem de papel. - Ao imprimir ou escrever, utilize os dois lados do papel. - Use papel reciclado. 5
  • 6. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Conteúdo 6 21 Parte 1: Visão Geraldo Guia BABOK® 3 Parte 2: Comoo Analista de Negócio podeentregar valor para as empresas? Dividimos o conteúdo deste guia em duas partes, a primeira, apresenta uma visão geral do Guia BABOK® 3 e a segunda demonstra os casos e exemplos de como o Analista de Negócio pode entregar valor para empresas de software. Se você já conhece o BABOK® 3, vá direto para segunda parte, mas se não conhece, leia a primeira parte e depois a segunda. Fundamentos Ferramentas E Técnicas Estudos de Casos e Exemplos Conhecimento Análise Comunicação e Interação Ícones utilizados neste Guia e seus significados:
  • 7. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 7 Introdução A primeira versão do Guia BABOK v1, foi lançado em 2005, ou seja, a aproximadamente a dez anos atrás, no mês de Abril de 2015, foi lançado a versão 3 do guia. Isso que dizer Análise de Negócio não é um tema emergente, e no mercado já existe muitas empresas que estão empregando análise de negócio no dia a dia de suas operações. Entretanto, para algumas empresas o tema ainda é novo, elas ainda possuem dúvidas, a principal é: Como Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas ? Para responder tal questão resolvemos escrever este guia que aborda a Análise de Negócio no contexto de empresa de software, o propósito é demonstrar como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas. Poderíamos responder a questão de forma simples e direta, mas como achamos que esta dúvida é de muitas empresas, resolvemos neste guia dar um enfoque diferente, a resposta será dada através de uma visão mais prática, com apresentação, explanação de estudos de caso e exemplos baseado em fatos reais que mostram a atuação do Analista de Negócio nas empresas de software. Eventualmente os casos e exemplos expostos neste guia podem servir como referência para outros tipos de empresas.
  • 8. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 8 Parte 1 – Visão Geral do Guia BABOK 3.0 1
  • 9. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 9 Esta parte apresenta um resumo do Guia BABOK versão 3. Como já escrevemos e aqui reforçamos, “O BABOK é a melhor referência de boas práticas de Análise de Negócio, é uma ferramenta fundamental para o Analista de Negócio.” Conhecer o conteúdo do Guia é essencial para desenvolvimento do trabalho de análise de negócio. Neste parte é apresentado uma visão geral do guia, contendo definição de análise de negócio e de analista de negócio, áreas de conhecimento; técnicas de análise de negócio; competências fundamentais e etc. Ainda é mostrado as novidades da versão 3, como framework BACCM (Business Analysis Core Concept Model), Requisitos & Design e Perspectivas (Ágil, Gestão de Processo de Negócio, Inteligência de Negócio e Arquitetura de Negócio) . Apresentação Advertência: O Guia BABok® não deve ser interpretado como uma imposição de que todas as práticas descritas na publicação devam ser seguidas em todas as circunstancias. Ele não deve ser seguido no estilo “by the book”. Qualquer conjunto de práticas pode ser adaptado para condições especificas, para melhor atender as necessidades de negócio de uma organização. O que é Guia BABOK® 3 ? Guia BABOK® 3 é Corpo de Conhecimento de Análise de Negócio, ele é mantido IIBA (Instituto Internacional de Análise) é considerado um padrão internacional reconhecido de prática para análise de negócios. Ele incorpora a conhecimento coletivo e a experiência de especialistas na área de todo o mundo. O objetivo principal do Guia BABOK® é definir a profissão de Analista de Negócio e fornecer um conjunto de práticas comumente aceitas. Ele ajuda os profissionais a definir as competências necessárias para desempenhar com efetividade o trabalho de análise de negócio. Guia BABOK® 3
  • 10. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Definição de Análise de Negócio segundo o Guia BABOK 3.0: "A prática de viabilizar mudanças em organizações através da definição de necessidades e recomendação de soluções que entregam valor para às partes interessadas.“ Simplificando: Simplificando: “Análise de Negócio é a prática de entregar valor para as partes interessadas” Análise de Negócio permite que uma empresa possa articular as necessidades e as razões para a mudança, e para “projetar” e descrever as soluções que podem entregar valor. Análise de negócios é realizado em uma variedade de iniciativas dentro de uma empresa. As iniciativas podem ser estratégicas, táticas ou operacionais. Análise pode ser realizada em um projeto ou ao longo da evolução da empresa em ciclo de melhoria contínua. Ela pode ser utilizada para compreender o cenário atual, a definir o cenário futuro, e para determinar as atividades necessárias para alcançar o cenário futuro. Análise de Negócio pode ser realizada a partir de um diversificado leque de perspectivas. O Guia BABOK® descreve várias dessas perspectivas: Ágil, Inteligência Negócio (BI), Tecnologia da Informação, Arquitetura de Negócios, e de Gestão de Processos de Negócios. Uma perspectiva pode ser pensado como uma lente, através do qual o praticante de análise de negócios vê suas atividades de trabalho com base no contexto corrente. Uma ou muitas perspectivas podem ser aplicados a uma iniciativa, e as perspectivas delineado no guia não representam todos os contextos de análise negócio ou o conjunto completo de disciplinas de análise de negócios. 10 Definição de Análise de Negócio
  • 11. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Definição de Analista de Negócio segundo BABOK 3: “Um analista de negócios é qualquer pessoa que executa as tarefas de análise de negócios descrita no Guia BABOK®, não importa o seu cargo ou função organizacional. “ Veja a lista de alguns cargos, que geralmente fazem análise de negócio: • Arquiteto de Negócios, • Arquiteto de Soluções, • Consultor de Gestão, • Analista de Processos, • Gerente de Produto, • Gerente de Projetos, • Dono do Produto (PO), • Analista de Requisitos e • Analista de Sistemas. 11 Definição de Analista de Negócio Analista de Negócio Analista de Sistemas Analista / Engenheiro de Requistos Arquiteto de Soluções Dono do Produto Gerente de Produto Analista de Processo Consultor de Gestão
  • 12. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Os analistas são responsáveis pela descoberta, síntese e análise de informações a partir de uma variedade de fontes dentro de uma empresa, incluindo ferramentas, processos, documentação e partes interessadas. Os Analistas de Negócio são ainda responsáveis por elicitar (identificar) as necessidades reais das partes interessadas que frequentemente envolve a investigar e esclarecer os seus expectativas, preocupações e desejos expressados, a fim de determinar as causas para desenvolver soluções que entregam valor para as partes interessadas. Analista de Negócio é responsável por fazer o alinhamento entre design das soluções as necessidades das partes interessadas. As atividades que analistas de negócios executam incluem: • Compreender problemas da empresa e metas, • Analisar necessidades e soluções, • Elaborar de estratégias, • Desenvolver soluções, • Impulsionar a mudança e • Facilitar a colaboração das partes interessadas. 12 Responsabilidades do Analista de Negócio Analista de Negócio
  • 13. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 13 Áreas de Conhecimento Planejamento e Monitoramento da Análise de Negócio Análise de Requisitos e Definição de Design Elicitação e Colaboração Avaliação da Solução Gerenciamento do Ciclo de Vida de Requisitos Competências Fundamentais Análise da Estratégia Áreas representam conhecimento que a análise do negócio necessita para entregar valor as partes interessadas. Na versão atual do guia, existem seis áreas de conhecimento, conforme o quadro abaixo: Áreas de Conhecimento Figura abaixo demonstra as áreas de conhecimento e seus relacionamentos: Planejamentoe Monitoramento da Análise de Negócio Gerenciamento do Ciclo de Vidade Requisitos Análise da Estratégia Análise de Requisitose Definiçãode Design Avaliaçãoda Solução Elicitaçãoe Colaboração CompetênciasFundamentais
  • 14. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 14 Competências Fundamentais do Analista de Negócio: Fornece uma descrição das características, habilidades, comportamentos, conhecimentos e qualidades pessoais para dar suporte as práticas de análise de negócio. No BABOK 3 as competências do Analista de Negócio é uma Área de Conhecimento chamada: “Competências Fundamentais”. Lista de Competências Fundamentais do Analista de Negócio: Capacidade Analítica e Solução de Problemas Pensamento Criativo Tomadade Decisão Aprendizado Pensamento Analítico (soluçãode Problema) Pensamento Sistêmico Características Comportamentai s Ética Organizaçãoe Gerenciamentodo Tempo Confiabilidade Conhecimento do Negócio Visãode Negócio Conhecimento (doSegmento) de Mercado Conhecimento da Organização Conhecimento da Solução Habilidades de Comunicação Comunicação Verbal Saberescutar Habilidades de Interação Facilitação Liderançae Influência Trabalharem Equipe Ferramentas e Tecnologia Ferramentade Produtividadede Escritório Ferramentade Análisede Negócioe Tecnologia Ferramentade Comunicaçãoe Tecnologia Negociação e Resoluçãode Conflitos SaberEnsinar Comunicação NãoVerbal Conhecimento de Metodologia Responsabilidade pessoal (Personal Accountability) Adaptabilidade Pensamento Visual Pensamento Conceitual Comunicação Escrita Áreas de Conhecimento: Competências do Analista de Negócio
  • 15. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 15 Técnicas de Análise de Negócio Técnicas facilitam a execução das tarefas de análise de negócio. São 50 técnicas, veja a lista abaixo: Critério de Aceite e Avaliação Gerenciamento de Backlog Balanced Scorecard (BSC) Benchmarking e Análise de Mercado Brainstorming Análise de Capacidade de Negócio Caso de Negócio (Business Cases) “Canvas” de Modelo de Negócio (Business Model Canvas) Análise de Regras de Negócio Jogos Colaborativos Modelagem Conceitual Dicionários de Dados Diagrama de Fluxo de Dados (DFD) Mineração de Dados (Data Mining) Modelagem de Dados Análise de Decisão Modelagem de Decisão (Decision Modelling) Análise de Documentos Estimativa Análise Financeira Grupos de Focais Decomposição Funcional Glossário Análise de Interface Entrevistas Item Tracking (Controle de Item) Lições Aprendidas Métricas e Indicadores de Desempenho (KPIs) Mapa Mental Análise de Requisitos não funcionais Observação Modelagem Organizacional Priorização Análise de Processos Modelagem de Processos Prototipagem Revisão Gerenciamento e Análise de Risco Matriz de Papéis e Responsabilidade (RACI) Análise de Causa Raiz Modelagem de Escopo Diagrama de Sequência Lista de Parte Interessadas , Mapa ou Personas Modelagem de estado Questionário ou Pesquisa (survey) Análise SWOT Caso de Uso e Cenários Histórias do Usuário (User Stories) Avaliação de Fornecedores Workshops * Em negritos são as novas técnicas que foram adicionadas.
  • 16. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 16 Requisitos Definição de requisitos: "Um requisito é uma representação útil de uma necessidade. Requisitos focam em compreender que tipo de valor pôde ser entregue se um requisito é satisfeito. A natureza da representação pode ser um documento (ou conjunto de documentos), mas pode variar muito, dependendo das circunstâncias". Esquema de classificação de requisitos: - Requisitos de Negócio - Requisitos das Partes Interessadas - Requisitos de Transição Descrição dos requisitos: - Requisitos de Negócio: Declarações de metas, objetivos e resultados que descreve por que uma mudança foi iniciada. Eles podem ser aplicados a toda a empresa, uma área de negócios ou uma iniciativa específica. - Requisitos das Partes Interessadas: Descreve as necessidades das partes interessadas que devem ser cumpridas a fim de alcançar os requisitos de negócio. Eles podem servir como uma ponte entre requisitos de negócios e requisitos da solução. - Requisitos da Solução: Descreve as capacidades e qualidades de uma solução que atende aos requisitos das partes interessados. Eles fornecem o nível adequado de detalhe para permitir o desenvolvimento e implementação a solução. Requisitos de solução podem ser divididos em duas subcategorias: - Requisitos Funcionais: Descreve as capacidades que uma solução deve ter, em termos de comportamento e a informação de que a solução de irá gerenciar e - Requisitos Não Funcionais ou Requisitos de Qualidade de Serviço: Diretamente não se relacionam com o comportamento da funcionalidade da solução, mas sim descreve as condições em que uma solução deve ter para permanecer eficaz ou com qualidades que uma solução deve ter. - Requisitos da Transição: Descreve as capacidades que uma solução deve ter e as condições para facilitar a transição do estado atual para o estado futuro, mas que não são necessárias para uma mudança é completa. Eles são diferenciados dos outros tipos de requisitos porque eles são de natureza temporária. Requisitos de Transição endereçam tópicos como conversão de dados, treinamento ,continuidade de negócio e etc. - Requisitos da Solução: - Requisitos Funcionais - Requisitos Não Funcionais ou Requisitos de Qualidade de Serviço
  • 17. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Cada tarefa inclui uma lista de interessados ​​que são susceptíveis de participar na execução dessa tarefa ou que serão afetados por ela. Uma parte interessada é um indivíduo ou grupo que um analista de negócios é susceptível de interagir de forma direta ou indiretamente. Guia BABOK® não define que esses papéis sejam preenchidos por qualquer iniciativa. Qualquer das partes interessadas pode ser uma fonte de requisitos, pressupostos ou restrições. Esta lista não pretende ser uma lista exaustiva de todas as partes interessadas possíveis classificações. Alguns exemplos de pessoas que se encaixam em cada uma delas papéis genéricos estão listados abaixo. Na maior parte dos casos, haverá múltiplos papéis das partes interessadas encontrado dentro de cada categoria. Da mesma forma, um única indivíduo pode representar mais que papel. Para efeitos do Guia BABOK®, a lista genérica de interessados ​​inclui as seguintes funções: • Analista de Negócios, • Cliente, • Especialista em Negócio (ou Especialista em Domínio de Negócio) • Usuário final, • Implementadores, • Suporte Operacional, • Gerente de Projeto, • Regulador, • Patrocinador, • Fornecedor, e • Testador. 17 Partes Interessadas
  • 18. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 18 Requisitos e Design Provocando, analisando, validando e gerenciamento de requisitos são reconhecidas como principais atividades de Análise de Negócios. No entanto, é importante reconhecer que o Analistas Negócio também são responsáveis pela definição de design, em algum nível, numa iniciativa. O nível de responsabilidade para o projeto varia de acordo com a perspectiva dentro da qual um analista de negócios está trabalhando. Requisitos estão focados na necessidade; modelos estão focados na solução. O distinção entre requisitos e design nem sempre é clara. As mesmas técnicas são utilizadas para eliciar, modelar, e analisar ambos. Um requisito conduz a uma design que por sua vez pode conduzir a descoberta e análise de mais requisitos. A mudança de foco é muitas vezes sutil. A classificação como um requisito ou um design pode se tornar menos significativo como o analista de negócios trabalha para progredir para uma maior compreensão e eventual cumprimento da necessidade. As tarefas no guia como acompanhamento de requisitos (Trace Requirements) ou Especificar e Modelo de Requisitos pode referir-se requisitos, mas a intenção é incluir design também. Abaixo figura do Ciclo de Vida Design e Requisitos: Requisitos de Negócio Requisitos das Partes Interessadas Requisitos da Solução Requisitos da Transição Quais são as condições ? Quais são as necessidades ? Quais são as funcionalidades ? Quais são as metas e objetivos de negócio ? Ciclo continuo enquanto houver requisitos
  • 19. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Principais conceitos do BACCM: - Mudanças (Changes) : Ação de transformar em resposta uma necessidade. - Necessidades (Needs): Um problema ou uma oportunidade. - Soluções (Solutions): Produto ou Serviço que satisfaz as necessidades das partes interessadas em um contexto. - Partes interessadas (Stakeholders): Um grupo ou indivíduo que estão envolvidos diretamente ou indiretamente com a necessidade, mudança ou solução. - Valor (Value): Valor percebido, representa aquilo que a solução deverá entregar para as partes interessadas dentro de um contexto. - Contextos (Contexts): Ambiente onde acontece a mudança. 19 BACCM (Business Analysis Core Concept Model) O BACCM (Business Analysis Core Concept Model) é um framework conceitual para o analista de negócio aplicar as práticas de análise de negócio. O BACCM engloba o que é e análise de negócio, o que significa para aqueles que executam tarefas de análise de negócios, independentemente da perspectiva, segmento de mercado, metodologia ou nível na organização. Os seis principais conceitos no BACCM são: Mudança, Necessidade, Solução, Partes Interessadas, Valor e Contexto. Cada conceito é uma ideia fundamental para a prática da análise de negócios, e todos os conceitos são iguais e necessários. Cada conceito é definido por outros cinco conceitos . Os conceitos tem os mesmo níveis de importância e significado. Estes conceitos são fundamentais para compreender o tipo de informações solicitadas, analisadas ou geridas das tarefas de análise de negócio. O BACCM pode ser usado para: • Descrever a profissão e domínio de análise de negócios, • Comunicar sobre análise de negócio com uma terminologia comum, • Avaliar as relações de conceitos-chaves em análise de negócio, • Realizar uma melhor análise do negócio de forma holística por avaliar as relações entre os seis conceitos e • Avaliar o impacto desses conceitos e relações em qualquer ponto durante um esforço de trabalho, a fim de estabelecer tanto uma fundação e um caminho para a frente. BACCM
  • 20. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 20 Perspectivas Perspectivas descrevem disciplinas especializadas dentro da prática de análise de negócio. Uma perspectiva é conjunto de comportamentos, terminologia e atitudes. Elas são usadas pelo Analista de Negócio dentro suas atividades de análise de negócio. Perspectivas ainda descrevem várias visões de análise de negócio, elas ajudam o Analista de Negócio a trabalhar com vários pontos de vistas para melhor fazer as tarefas de análise de negócio. O guia têm cinco perspectivas: - Ágil (Método Ágil. Exemplos: Scrum e XP) - Inteligência de Negócio (BI) - Tecnologia da Informação (TI) Estas perspectivas não tem intenção de representar todas as perspectivas possíveis de que análise de negócios é praticada. As perspectivas discutidas no BABOK representam algumas das visões mais comuns de análise de negócios. As perspectivas não são mutuamente exclusivas, na medida em que pode empregar mais de uma perspectiva. Qualquer iniciativa inclui um, vários ou todos esses pontos de vista. Por exemplo, uma iniciativa pode ter um componente de tecnologia (Perspectiva de Tecnologia da Informação), o componente de tecnologia pode significar mudanças de processos de negócio (Perspectiva de Gerenciamento de Processos de Negócio), a iniciativa pode decidir fazer parte, ou todo o trabalho com uma abordagem ágil (Perspectiva de Ágil). Outra iniciativa pode mesclar duas organizações e precisa de olhar para as capacidades de negócio e como os impactos de transformação desses recursos (Perspectiva de Arquitetura de Negócios), e os gestores de negócio necessitam de informações atualizadas para análise e tomada de decisão (Perspectiva de Inteligência de Negócio). Iniciativa que tratam de problemas complexos ou grande pode empregar todas as perspectivas. - Arquitetura de Negócio - Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM)
  • 21. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 21 Equipe de Projeto Partes Interessadas Analista de Negócio Gestão Demanda de Negócio Necessidades Gestão de Demanda de Negócio Transformar as necessidades em soluções Ser o facilitador da comunicação entre as partes interessadas Ser mentor para equipe de projeto Entregar valor para as partes interessadas Calcular o “ROI” da solução Projeto Estratégia Internas Externas Oportunidade Design da Solução Entendimentos dos Requisitos Entendimento da Demanda Técnicas Especialistas Problema Resultado: Produto ou Serviço Melhorias Novos negóciosConformidade
  • 22. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? TI Solução: - TI 22 Perfil e Atuação do Analista de Negócio Função Trabalha 100% do tempo com Análise de Negócio e afins Papel Trabalha de forma pontual ou parcial com Análise de Negócio e afins Negócio Soluções: - TI - Processos - Pessoas - Organização PerfilAtuação Perfil e Atuação do Analista de Negócio:
  • 23. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? O Perfil do Analista de Negócio: Cargo ou Papel 23 Cargo Papel Profissional que atua 100% do tempo com Análise de Negócio. Analita de Negócio Profissional que atua em parte do tempo ou de forma pontual geralmente em projeto ou em demandas que exigem práticas de Análise de Negócio. São Donos do Produto (PO), Scrum Masters, Desenvolvedores, Gerentes de Produto, Analistas de Sistemas, Analistas de Requisitos, Analistas de Testes, Arquitetos de Software e etc que eventualmente desempenham o papel de Analista de Negócio. Eles podem atuar em uma área em especifico, como vendas, ou em toda a organização. Algumas empresas ainda não sabem como incluir o Analista de Negócio dentro da empresas. Existem dois caminhos para fazer a inclusão ou adoção do Analista de Negócio: - O primeiro caminho: É contratar ou promover uma pessoa para ocupar cargo de Analista de Negócio, o cargo deve ser registrado, pois existe CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) para o Analista de Negócio. - Segunda caminho: A empresa pode optar por adotar o papel de Analista de Negócio, neste caso qualquer profissional com conhecimento em Análise de Negócio e competências necessárias poderá desempenhar o papel. Não existem o melhor caminho ou caminho certo, cada empresa tem que avaliar sua necessidade e tomar a decisão. Muitas empresas começam com o papel de Analista de Negócio e ao longo do tempo com a maturidade e experiência acabam adotando o cargo de Analista de Negócio.
  • 24. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 24 2 Parte 2 - Como Analista de Negócio entrega valor para as empresas software? Como Analista de Negócio pode entregar valor para empresas de software?
  • 25. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 25 Uma dúvida que não quer calar: Dez anos de Análise de Negócio, uma dúvida ainda persiste: Como Analista de Negócio entrega valor para empresas de software?
  • 26. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 26 Software em Perspectivas Para responder a dúvida, a melhor forma é enxergar o software em perspectivas, pontos de vistas diferentes. Cada perspectiva tem suas características próprias e uma proposta de valor bem definida. Perspectiva de Negócio: (Donos de empresas, Diretores, Patrocinadores, Gestores e Analistas de Negócio) das empresas que produzem software: - Pensam em software como um investimento. Se é um investimento ele deverá retornar valor (ROI). Perspectiva de Produto: (Gerente de Produto e Dono do Produto) das empresas que produzem software: - Pensam em software como um produto que deve ter funcionalidades que atendam as necessidades de negócio do cliente. Perspectiva de Projeto: (Gerentes de Projetos, Dono do Produto, Lideres e Coordenadores de Equipe) das empresas que produzem software: - Pensam em software como projeto, e aqui entra o pensamento da grande maioria: a definição clássica de projeto: "Projeto é um esforço temporário (com inicio e fim bem definidos) para produzir um produto". Perspectiva de Desenvolvimento de Software (Equipe Ágil: Arquitetos, Desenvolvedores, Designers e Testers -- em ordem alfabética): - Para os desenvolvedores que já fizeram o desapego, pensam como uma ferramenta que ajuda os clientes e usuários realizar suas atividades. O software é "meio", fazem software para outros. Mas, para aqueles que ainda não fizeram desapegos, pensam em software como software, ou seja: pensam software como "fim" e não como meio. Fazem software para si e não para usuários. Perspectiva de Cliente (Geralmente aquele que paga pelo software): - Pensam em software como um "meio" para aumentar o desempenho e melhorar os resultados do seu negócio. Perspectiva dos Usuários (Normalmente aqueles que usam o software): - Pensam em software como uma ferramenta que facilita seu trabalho.
  • 27. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 27 Introdução Nesta parte vamos responder a questão que foi motivadora deste guia: - Como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas de software? Existem diversas formas para entregar valor e contribuir para resultado das empresas de software. Vamos demonstrar de forma prática como Analista de Negócio pode fazer a entrega de valor através de estudos de casos e exemplos baseados em fatos reais. Usaremos uma empresa fictícia que será a base para os casos e exemplos. A empresa: SoSW é uma pequena empresa de 10 anos de mercado, ela desenvolve e vende software para Gerenciamento de Relacionamento com os Clientes (CRM). Ela tem forte participação no mercado, possui equipes competentes e usa tecnologia baseada na web. Casos: Lista de casos que serão apresentados: Priorização das Demandas de Negócio Demonstração de ROI (Retorno sobre o investimento) dos Projetos Clientes (Voz do Cliente) Visão Expandida do Ciclo de Vida de Requisitos Desenvolvimento de Novos Produtos Perspectiva: Produto Perspectiva: Produto Perspectiva: Cliente Perspectiva: Financeira Perspectiva: Produto Integração de Equipes Perspectiva: Pessoas
  • 28. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 28 Comoo Analista de Negócioentrega valor para as empresas de empresas? O desenvolvimento de software requer trabalho em equipe. No mercado as empresas de software se organizam a dividem o trabalho por equipes. Entretanto, não incomum encontrarmos nestas empresas equipes trabalhando isoladas uma das outras, como se fossem empresas independentes, isto é conhecido como silos empresariais. Os silos empresariais é uma denominação dada as equipes que tem a incapacidade de interagir, comunicar-se e colaborar, ou seja, incapacidade de trabalharem juntas. Os silos provocam entropia1 (medida da variação ou desordem em um sistema), onde cada equipe defende seus interesses, definindo seus próprios objetivos e prioridades, elas vivem em mundo a parte. Silos não só afeta a qualidade e a produtividade, como também pode aumentar o retrabalho e custos. Exemplo de perfil de equipe típica de um silo empresarial: Principais características: - Individualismo e exclusão é nome do jogo - Tem um influenciador forte - Os membros se ajudam e se defendem juntos - Quem não faz parte da equipe é considerado estrangeiro e alguns casos como inimigos. - Não reconhecem ou respeitam opiniões e ideias das outras equipes - Sabotagem é comum, principalmente com tudo que aquilo que pode vulnerabilizar ou desmantelar a equipe. - Lema: Cada equipe por si e deus por nós. Nota [1] (Física) medida atrelada à quantidade de energia interna não-utilizável ou perdida dadas as transformações ocorridas no sistema no que concerne à viabilidade de produzir trabalho. A parcela da energia interna de um sistema não disponível para produzir trabalho é dada pelo produto da entropia pela temperatura absoluta do sistema (pelo produto T.S). Às vezes os participantes de uma equipe se juntam para “derrubar” um gestor. Equipe com perfil “fechado” é uma equipe que trabalha isolada, seus os membros são fortemente unidos e não gostam de quem não faz parte da equipe. Ela faz somente seu trabalho, sem comunicar com as outras equipes, mesmo sabendo que a falta de integração vai causar problemas e até prejuízo para empresa. Caso: Integração de Equipes “Segundo Peter Drucker: Afirma que 60% dos problemas das organizações são oriundos de falhas na comunicação ". Em uma empresa de software não é diferente principalmente quando operação para desenvolver e manter o software exige trabalho em equipe. Integração
  • 29. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 29 A SoSW tem três equipes para sustentar e desenvolver o software de CRM: Desenvolvimento de Software, Suporte (Help Desk) e Implantação (Serviço de Campo). A equipe de desenvolvimento tem o perfil de equipe fechada. Devido ao acréscimo de um digito no número da telefonia móvel (celular) em alguns estados e cidades, foi necessário alterar o campo número do telefone para atender a tal mudança. Além da mudança nos módulos de cadastro de dados do clientes, também foi feita uma alteração na tabela de cliente do banco de dados da aplicação de CRM. Alterações foram reproduzidas nos ambientes de teste e homologação. A nova versão foi liberada para implantação nos clientes. Contudo, não foi avisado para equipe de implementação que era necessário fazer alterações no Banco de Dados dos clientes. A equipe de implementação fez apenas atualização do software em todos os clientes, isso foi feito no período noturno, que é janela de manutenção negociada. No dia seguinte, após a implementação, houve uma explosão na quantidade de chamados no Help Desk, pois aplicação apresentava falha no cadastro de clientes, a equipe de Suporte demorou para entender o que esta acontecendo, alguns clientes já estavam ligando para o Dono da Empresa para reclamar. Este é um cenário típico da falta de integração e comunicação entre as equipes que sustentam um produto que causam grande impacto para empresa, exemplos: clientes ficaram insatisfeitos, aplicação perdeu um pouco de confiabilidade, gerou retrabalho e aumento de horas extras pois foi necessário ajustar a implantação. Caso: Integração de Equipes Integração Questão: As equipes trabalham de forma integradas para sustentar e manter o produto? Resposta padrão do Gestor: Sim, trabalham juntos, elas se falam, fazem reunião o tempo todo. Realidade: As equipes não trabalham integradas, elas se isolam, elas se falam, mas não se entendem. As maioria das reuniões são ineficazes, geralmente é uma discussão em busca de culpados e focada nos problemas. Não se discute a falta de integração entre as equipes. Quem pode melhorar este cenário? Analista de Negócio pode trabalhar para engajar e integrar as equipes, utilizando ferramentas de colaboração, técnicas ágeis e de relacionamento. Valor Entregue: Redução do número de incidentes, retrabalhos e custos (retrabalhos e horas extras) pela falta de integração das equipes. Equipe de Desenvolvimento Equipe de Implementação Equipe de Suporte Equipes de Desenvolvimento de Software trabalhando integrada.
  • 30. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Comoo Analista de Negóciopodeentregar valor para as empresas? 30 É comum em empresas de software receber um número elevado de demandas de negócio, essas demandas são solicitações de correções de bugs, melhorias, customização (adaptações) e novas funcionalidades. As demandas populam os Backlogs Para melhor atender as demandas de negócios é necessário estabelecer critérios bem definidos para priorizar as demandas de negócio. Ausência de critérios de priorização de demandas pode afetar o resultado financeiro da empresa. Pois, a empresa pode está atendendo primeiro, clientes com baixa rentabilidade e/ou clientes que geram prejuízos para empresa. Case: Priorização de Demandas de Negócio Priorização Demandas de Negócio sem critérios de priorização: Desafio: Como identificar as Demandas de Negócio que agregam mais valor ao negócio: Definir critérios para priorização ajuda na identificação de quais são as demandas de maior valor agregado ao negócio: Responder as demandas de negócio priorizadas geram mais valor ao negócio:
  • 31. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 31 Case: Priorização de Demandas de Negócio Na SoSW, a equipe de desenvolvimento é responsável pela implementação das customizações, é normal a equipe receber pressão dos clientes e ter dúvidas a respeito da priorizada das demandas. Qual cliente deve ser primeiro a ser atendido? E quais devem ser atendidos depois. Essa decisão é importante, pois todos os clientes querem ser atendidos o mais breve possível, geralmente para ontem, mas a equipe tem recursos limitados e alguns clientes podem ter que esperar mais de 120 dias para ter customização implementada. A empresa não tinha nenhum critério definido para priorização das demandas, geralmente o cliente que pressiona mais (falava mais alto) eram atendimentos primeiro, e sempre alguns acabam sendo esquecidos. Exemplo de como o Analista de Negócio pode gerar valor: Analista de Negócio, questionou o critério de priorização, e elaborou um novo modelo baseado na rentabilidade de clientes, este modelo mostrou que os clientes de menor porte traziam mais rentabilidade do que os de maior porte. Foi apresentado para as equipes, elas avaliaram a proposta, fizeram sugestões e adotaram o modelo. A prioridade está intimamente ligada a rentabilidade do cliente, ou seja, clientes mais rentáveis são atendidos primeiro e depois os demais clientes. Esse modelo também esta alinhado com a estratégia da empresa. Priorização Questão: Como a empresa prioriza as demandas de negócio? Resposta padrão: Não priorizamos. Na correria do dia a dia, acabamos cedendo as pressões dos clientes, quem pressiona mais é atendido primeiro. Realidade: Ausência de critérios de priorização de demandas pode afetar o resultado financeiro da empresa. Pois, a empresa pode está atendendo primeiro clientes com baixa rentabilidade e/ou cliente que geram prejuízos para empresa. Quem pode mudar este cenário? Analista de Negócio tem a visão de negócio, isso facilita a construção de soluções de priorização que vai de encontra com a estratégia da empresa. Valor Entregue: Solução de priorização alinhada com estratégia da empresa, ou seja, clientes mais rentáveis são atendidos primeiro Nota1: A palavra customização(do inglês customization) é empregada no sentido de personalização, adaptação, adequação. Desta forma, customizar é adaptar ou adequar algo de acordo com o gosto ou necessidade de alguém; Alterar algo para fazer com que sirva melhor aos requisitos de alguém. Customização pode ser entendida como sendo adequação a necessidade do cliente. Backlog de Demandas Priorizado Critério: Curva ABC de Rentabilidade de Clientes Funil de Priorização (define critérios para priorizar as demandas) Demandas sem prioridade
  • 32. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas? 32 Caso: Visão Ampliada do Ciclo de Vida de Requisitos Requisitos Requisitosde Negócio RequisitosdasPartesInteressadas Requisitosda Solução RequisitosFuncionais Requisitosde Transição RequisitosNãoFuncionaisou de Qualidadede Serviço Geralmente as equipes de desenvolvimento trabalham com os requisitos funcionais e não funcionais, mas até aí não tem nenhuma novidade, na SoSW não é diferente. Entretanto, trabalhar somente com estas categorias de requisitos é apenas parte, e não o todo, veja as categorias de requisitos, segundo BABOK® v.3. “Para o cliente o software funcionando adequadamente e que atende suas necessidades de negócio são as principais medidas de valor” Entretanto para um software funcionar, não basta identificar somente os requisitos funcionais e não funcionais, é preciso ir além, ter uma visão ampliada, que permite identificar todos os requisitos do software, principalmente àqueles que geralmente são negligenciados, como: Requisito de negócio e requisitos de transição. Visão ampliada de requisitos: - Requisito de Negócio - Requisitos das Partes Interessadas - Requisitos da Solução (Funcionais e Não Funcionais) - Requistos da Transição
  • 33. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 33 Geralmente as equipes de desenvolvimento trabalham com os requisitos funcionais e não funcionais, mas até aí não tem nenhuma novidade, na SoSW não é diferente. Entretanto, trabalhar somente com estas categorias de requisitos é apenas parte, e não o todo, veja as categorias de requisitos, segundo BABOK® v.3. Caso: Visão Ampliada do Ciclo de Vida de Requisitos Requisitos de Negócio Requisitos das Partes Interessadas Requisitos da Solução Requisitos Funcionais Requisitos de Transição Requisitos Não Funcionais ou de Qualidade de Serviço Abaixo um exemplo que demonstra o impacto quando não trabalhamos com a visão ampliada de requisitos. No software de CRM da SoSW foi implementado uma nova funcionalidade, porém ela não foi comunicada para a equipe de suporte (Help Desk). Equipe só "descobre" que existe uma nova funcionalidade no CRM quando um cliente pede ajuda para usar tal funcionalidade. Neste caso faltou definir os requisitos de transição. A falta dele pode afetar o trabalho da equipe de suporte, pois ela tem um indicador de atendimento, ou seja, tem um tempo predeterminado para atender os chamados dos clientes. Requisitos de Transição são utilizados para descrever quais são ações devem ser feitas quando um software muda, por exemplo: - Comunicar a equipe de suporte. - Treinar usuários finais. - Atualizar o manual de operação e help do software. Estes requisitos também são usadas para informar se novas competências são exigidas para operar o software. Para concluir atendimento da nova funcionalidade, foi necessário chamar o pessoal da equipe de desenvolvimento. Atendimento foi concluído e cliente ficou satisfeito. Requisitos que normalmente são identificados e gerenciados. Requisitos Questão: Todos as categorias de requisitos são identificadas ? Resposta padrão: Sim, identificamos os requisitos funcionais e requisitos não funcionais. Realidade: Quando um software já está em ambiente de produção e/ou instalado em diversos clientes e mudanças são feitas, identificar os requisitos funcionais e não funcionais não é suficiente, é preciso ir além, é necessário verificar se as mudanças podem causar impacto na operação do cliente e na equipe de suporte (interna). Quem pode mudar este cenário? Analista de Negócio tem a visão de ampliada de requisitos, isso dá a capacidade de avaliar se as mudanças causam impacto na operação e na equipe de suporte. Valor Entregue: Mitigar os impactos das mudanças nas operações dos clientes e nas equipes interna. A mitigação ajuda na manutenção da satisfação do cliente e no desempenho da equipe de suporte.
  • 34. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas? 34 Todas as empresas têm clientes satisfeitos e insatisfeitos, isso não é diferente para as empresas de software. O motivo da insatisfação normalmente começa quando estes clientes concebem demandas de negócio, como: - Um novo software - Uma nova funcionalidade em um software que já existe - Melhorias em uma funcionalidade que já existe - Customização (adaptações) em software - Correções de bugs, defeitos e falhas que surgem nos softwares. Essas demandas são registrados em um backlog, o problema começa quando o backlog parece um “poço sem fundo”, tudo que cai nele some...Algumas demandas não serão atendidas e isso gera muita reclamação dos clientes. Segundo Philip Kotler1 "Dos clientes que registram uma reclamação, entre 54% e 70% voltarão a fazer negócios com a empresa se suas reclamações forem resolvidas. O percentual chega a espantosos 95% se eles sentirem que foram atendidos rapidamente". Mas, infelizmente, a realidade é que apenas metade, 50%, dos que reclamam, afirmam receber uma solução rápida e satisfatória para o problema. Para mudar este cenário, é preciso ter alguém que represente os clientes. Um representante, é aquele profissional que ouve e entende as necessidades dos clientes e que vai “brigar” internamente para que as demandas dos clientes sejam entregues na data combinada, com custo certo e com a qualidade esperada. Caso: Voz do Cliente Voz do Cliente Nota 1 - Philip Kotler É considerado um dos pais do marketing. Doutorado pelo MIT é um autor profícuo e os seus textos tornaram-se referências acadêmicas para o estudo de marketing. Livros como o clássico Marketing Management são verdadeiras bíblias sobre a disciplina
  • 35. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas? 35 Por que o Analista de Negócio deve ser o representante dos clientes ? Na equipe ágil temos os seguintes papeis: - Dono do Produto: Responsável pelo produto. - Scrum Master: Se preocupa em manter as práticas ágeis, cuidar da equipe e remover impedimentos. -Equipe de Desenvolvimento: Se preocupa em desenvolver o software -Testers: Responsáveis pela qualidade do produto. Opcionalmente podemos ter outros profissionais que participam da equipe ágil, como: - Designer - Engenheiro de UX - DBA - Arquiteto de Informações - etc Mas quem responsável pelo o cliente ? Pois, segundo o Manifesto Ágil, “Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega contínua e adiantada de software com valor agregado” A resposta desta questão é simples: ninguém, pois nenhuma pessoa tem essa responsabilidade dentro da equipe ágil. É neste ponto que entra o Analista de Negócio, como representante dos clientes. Caso: Voz do Cliente Voz do Cliente Equipe Ágil Analistas de Negócio Clientes
  • 36. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 36 Caso: Voz do Cliente Voz do ClienteNa SoSW quando um cliente gera uma demanda de negócio através da abertura de um chamado, do tipo de problema, ou seja, “bug”, que impede uso do software e isso causa grande impacto para o cliente. Apesar de ser um cenário comum, a equipe de suporte da SoSW não consegue fazer um análise de impacto para demonstrar para equipe de desenvolvimento que o chamando deve ser classificado como “urgente”, em outra palavras deve ter uma solução de imediato. Exemplo: Se a empresa tem 500 clientes que usam o software diariamente, mesmo havendo um único chamado, o impacto a que deve ser avaliado é se todos os clientes (usuários) estão sujeitos ao problema. Se a resposta for sim, neste caso o impacto são de 500 clientes, ou o problema multiplicado pela quantidade de clientes. Embate e conflitos surgiram naturalmente entre a equipe de suporte e equipe de desenvolvimento, que na maioria das vezes não consegue perceber o tamanho (ou impacto) do problema. Corre-se o risco da solução do problema ser postergada e as vezes ser até desdenhada e ficar no poço sem fundo do backlog, no final. Neste cenário o Analista de Negócio deve intervir, como representante dos clientes, para negociar com as equipes, demonstrando a análise de impacto e classificando o “chamado” com urgente, ou seja, o chamado deverá ser resolvido de imediato. Questão: Quem representa os clientes? Resposta padrão: Todos as pessoas da empresa se preocupam com os clientes. Aqui o cliente é rei, o cliente sempre tem razão. Realidade: As equipes não conhecem os clientes e não entendem seus negócios. Por conta disto raramente alguém se preocupa de fato com os clientes, as demandas são atendidas apenas quando os clientes fazem pressão, aqueles que não fazem, simplesmente não são atendidos, suas demandas permanecem no poço sem fundo. Quem pode mudar este cenário? Analista de Negócio deve representar os clientes, ouvindo, entendendo as necessidades e quando preciso intervindo na operação interna para que ela favoreça os clientes. . Valor Entregue: Representação dos clientes tem como propósito manter a satisfação dos clientes.
  • 37. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Comoo Analista de Negócioentrega valor para as empresas de software? 37 Case: Demonstração do "ROI" do Software Entendemos que um projeto de desenvolvimento de software "é um investimento." Se é um investimento é ele deverá retornar valor que foi investido. Mas um dos maiores desafios para Equipe Ágil é saber como demonstrar que o software alcançou o ROI, ou seja, quando ele se pagou. Qual é o ROI do software ? ROI (Retorno sobre o Investimento) é uma palavra da moda, muito falado principalmente pelas equipes Ágeis, mas pouco demonstrado. O significado do ROI pode variar para as equipes, de acordo com seu grau de responsabilidade, por exemplo: - O ROI para equipe de desenvolvimento é quando eles conseguem atingir a meta da Sprint . O ROI é igual entrega no prazo, com qualidade acordada e com custo certo, ou seja, ser eficiente. -O ROI para PO (Dono do Produto) é quando ele atende as necessidades dos clientes, que ficam satisfeito como o produto (software). O ROI é igual cliente satisfeito, ou seja ser eficaz. -São perspectivas de resultados diferentes, que mostra ora eficiência e ora eficácia das equipes, contudo, temos que se preocupar também com o retorno financeiro que o software deve ter. - O Analista de Negócio deve se preocupar o com o ROI financeiro do software e com a demonstração da efetividade, ou seja, o valor que software agrega na estratégia da empresa. ROI ROIparaEquipede Desenvolvimentoé igual entregano prazo,com qualidadeacordadae com custocerto,ou seja,ser eficiente O ROIparaPO (Donodo Produto)é quandoeleatendeas necessidadesdos clientes,que ficamsatisfeitocomoo produto (software).O ROI é igualcliente satisfeito,ou sejaser eficaz. ROIparaAnalistade Negócio,é o valor quesoftwareretorna,e quanto este valor agregana estratégiada empresa, ou seja,efetividadedo software
  • 38. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 38 Case: Demonstração do "ROI" do Software Projeto de desenvolvimento de software Concepção do produto/ Estudo de viabilidade Acompanhamento do desempenho do produto (Avaliação do ROI) Ciclo de Vida Desenvolvimento de Software A figura abaixo demonstra o Ciclo de Vida do Produto de Software e os Ciclos de Investimento e de Receita, também mostra como cada equipe contribui para o desenvolvimento e manutenção do produto: Manutenção de Software Manutenção Corretiva e Evolutiva Equipe de Suporte Equipe de Implantação Ciclo de Investimento Ciclo de Receita Business Case Business Model Canvas Equipe de Manutenção Avaliação do ROI Venda Inicio Inicio Desenvolvimento Entrega do Produto Venda ROI Manutenção Equipe Ágil Suporte Analistas de Negócio Analistas de Negócio Payback
  • 39. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 39 Case: Demonstração do "ROI" do Software A empresa SoSW possui um software de CRM, ele vai vendido para diversos clientes. Acompanhando a tendência de mercado e a solicitações de alguns clientes a empresa resolveu criar uma versão “light” do software de CRM para a plataforma móvel (Smartphone e tablets). A empresa encara que software é um “investimento, por este motivo o Analista de Negócio recebeu a empreitada para fazer o design da solução, business case e PoC (prova de conceito) da App. Durante três meses as equipes se dedicaram arduamente com a colaboração do Analista de Negócio e especialistas em ambiente móvel para construir a App. Depois de muita energia gasta finalmente a App ficou pronta para ser comercializada. ROI: A equipe de desenvolvimento levou dois meses para construir APP. A equipe de conseguiu produzir o software dentro das expectativas de prazo, qualidade e custo, ou seja, ela atingiu o ROI esperado, ela foi eficiente (prazo e custo) e eficaz (qualidade do produto). O patrocinador do projeto, o dono da empresa, ficou muito satisfeito quando o PO (Dono do Produto) anúncio que a App estava pronta. Em outras palavras, ROI também foi alcançado, pois o cliente estava satisfeito, é a eficácia. O ROI financeiro da App, na perspectiva de negócio, de acordo com Business Case que foi elaborado pelo Analista de Negócio, foi investido R$ 100.000,00, no projeto da App, a estimativa de retorno é 12 meses. Expectativa que App represente 5% da receita da empresa. Isso é efetividade. Demonstrar o ROI Questão: Quem é responsável por calcular o ROI dos projetos de software? Resposta padrão: Temos uma planilha que é alimentada pelo Gerente de Desenvolvimento, assim sabemos os custos dos projetos. Realidade: Ter apenas uma planilha para registrar os custos é não suficiente para calcular o ROI. A verdade é que a maioria das empresas não se preocuparam em tratar seus projetos de software como investimento. Não é raro encontrar empresas que tem software nunca atingiu o ROI, e ainda e tem alto custo de manutenção Quem pode mudar este cenário? Analista de Negócio deve ser o responsável pela elaboração do Business Case que é um documento que tem como objetivo demonstrar o ROI dos projetos de software. Valor Entregue: Demonstração do ROI dos projetos e efetividade dos softwares.
  • 40. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Como o Analista de Negócio pode entregar valor para as empresas? 40 O desenvolvimento de novos produtos vem sendo considerado como um meio importante para a criação e sustentação da competitividade. Para muitas empresas a realização de esforços nessa área é um fator estratégico e necessário para se manter viva no cenário de competição. A implementação de novos produtos sustenta uma esperança de aumentar sua participação de mercado (market share) e aumentar sua rentabilidade (Kotler, 1994). Existem 3 grandes etapas no desenvolvimento de um novo produto, a primeira é Estudo de Mercado composta pelas Atividades de Estratégia de Marketing e Análise de Mercado; segunda é o Desenvolvimento do Produto e a terceira que é Comercialização do Produto. Analista de Negócio, atua com mais intensidade na segunda etapa do desenvolvimento do produto. O desenvolvimento de novos produtos deve ser feito de forma colaborativa pelas equipes de marketing, de vendas, ágil e o Analista de Negócio. Todos devem trabalhar juntos e com um único propósito. Caso: Desenvolvimento de Novos Produtos Novos Produtos Estratégica de Marketing Análise de Mercado Desenvolvimento do Novos Produto Comercialização do Produto Pessoal de Marketing Analista de Negócio e Equipe Ágil Vendas
  • 41. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 41 Caso: Desenvolvimento de Novos Produtos Desenvolvimento de Novos Produtos em Pequenas Empresas de Software: A SoSW é classificada como uma pequena empresa, a maioria das empresas de software estão nesta categoria, segundo Relatório ABES, pequenas empresas representam 49,02% do mercado de Brasileiro de Software1. Em pequena empresa atribuir a missão de Desenvolvimento de Novos Produtos para a equipe ágil é quase certo que ele não será feito, não por falta de competência, mas pela falta de tempo, as equipes estão focadas na correria do dia-a-dia e na redução de demandas do backlog. Por que a empresa necessita de novos produtos? O software de CRM é sucesso no formato web, entretanto com a explosão dos dispositivos móveis (smartphones e tablets) como ferramenta de trabalho, para responder ao mercado, os gestores da empresas resolveram que o software também deve funcionar neste novo ambiente. Migrar software da web para dispositivos móveis, é uma solução de baixo custo, mas isso afeta a qualidade, reduz o uso de recursos nativos da plataforma e "mata" usabilidade, que é um item critico em aplicações móveis, logo a empresa optou pelo desenvolvimento de um novo produto, um novo software. Nota1- Relatório ABES Software - Mercado Brasileiro de Software - Panorama e Tendência, 2015 As empresas do Setor de Software e Serviços, 2014 Pequena: 49,02% (até 99 funcionários) Duas premissas são fundamentais nesta escolha: - O Analista de Negócio deve ter a capacidade para desenvolver o novo produtos e soluções de negócio. - O Analista de Negócio deve saber trabalhar em colaboração com outras equipes, inclusive com equipe externa a empresa. Novos Produtos na SoSW: Na SoSW a missão foi delegada para Analista de Negócio que representava a melhor opção para empresa. Somente o Analista não dá conta da empreitada, é necessário profissionais de marketing. Mas, pequenas empresas, como SoSW, geralmente não possuem profissional de marketing. Para superar este desafio existem diversos caminhos como contratar profissionais especialistas em marketing ou contratar um fornecedor. Isso exige uma tomada de decisão do patrocinador. A SoSW resolveu contratar um fornecedor pra fazer estudo de mercado para o novo produto. Em paralelo, o Analista de Negócio elaborou relatórios e estudos preliminares e fez a declaração de visão do produto. Resolvido o dilema inicial e após etapa de Estudo de Mercado realizado pelo pessoal de marketing, o Analista de Negócio fez as atividades de Desenvolvimento de Novos Produtos .
  • 42. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? 42 Caso: Desenvolvimento de Novos Produtos Novos ProdutosAtividade de Desenvolvimento de Novos Produtos tem duas fases: Primeira: Construção do Modelo de Negócio: Em colaboração com equipe Ágil o Analista de Negócio elaborou o Modelo de Negócio (BMC – Business Model Canvas), fez a validação e definiu o MVP (Produto Mínimo Viável): Questão: Quem é responsável por desenvolver novos produtos Resposta padrão: Equipe Ágil é responsável por criar novos produtos Realidade: A grande maioria das equipes ágeis não tem tempo para desenvolver novos produtos e nem conhecimento de mercado. As empresas continuam criando produtos “frankenstein” e passam lutando contra infindável ciclo de manutenção. Quem pode mudar este cenário? Analista de Negócio deve ser o responsável e orquestrador pelo desenvolvimento de novos produtos apoiado pela equipe de marketing e equipe ágil. Ele deve cuidar do Ciclo de Vida do Produto da ideia ao ROI. Valor Entregue: Incremento de novos produtos no portfólio, expectativa de aumento de market share e de receita. Ideia do Novo Produto Elaboração do Modelo de Negócio Validação do Modelo de Negócio Desenho do Modelo de Negócio Produto Mínimo Viável (MVP) Segunda: MVP é construído pela equipe Ágil utilizando Scrum: MVP promove a entrega de valor de curto prazo, mas não é produto final. O produto é desenvolvido através da abordagem iterativa incremental. O Analista de Negócio deve acompanhar o Ciclo de Vida do Produto com objetivo de mensurar o ROI.
  • 43. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Referências 43 Guia BABOK® 3. IIBA - 2015 Administração de Marketing Philip Kotler e Keller – 12º. Edição, 2006 The Lean Startup Eric Ries, 2011 Business Model Generation Alexander Osterwalder e etc, 2010 The Startup Owner´s Manual - Steve Blank, 2012 Disciplined Agile Delivery Scott W. Ambler e Mark Lines, 2012 The Scrum Guide, Ken Schwaber and Jeff Sutherland, 2013 O Mítico Homem- Mês, Frederick P. Brooks Jr, 2009
  • 44. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Análise de Negócio: Treinamento Consultoria Mentoria Formação de Analista de Negócio 3 Agora que você sabe como o Analista de Negócio entrega valor para as empresas de software, venha aprender como entregar valor para sua empresa faça o curso de Formação de Analista de Negócio 3, a eTecnologia é pioneira em treinamento e consultoria de Análise de Negócio, já formamos mais de 1300 pessoas de diversas empresas e já ajudamos várias empresas a implementar a Análise de Negócio. 44 Formação Analista de Negócio 3.0 Para maiores informações ou esclarecimento de dúvida entre em contato, www.etecnologia.com.br/an rildo.santos@etecnologi.com.br etecnologia@etecnologia.com.br treinamento@etecnologia.com.br - Marinha do Brasil - Usiminas - Tribunal Eleitoral do Estado de Maranhão - Prodesp - Prodepa - Celepar - Tribunal Regional do Trabalho do PR - Serpro - Porto Seguro - Unifesp - Assessor Público - SENAC PR - Entre outras Empresas onde faz ministramos treinamentos:
  • 45. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Comunidade eTecnologia Venha para comunidade eTecnologia Os membros da comunidade podem participar dos eventos, treinamentos e cursos gratuitos. Comunidade: http://etecnologia.ning.com/ Para participar da comunidade basta se cadastrar: http://etecnologia.ning.com A missão da comunidade é compartilhar conhecimento, trocar experiências e prover aprendizado. 45
  • 46. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ? Licença: Você tem o direito de: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes: Atribuição — Você deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Você pode fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso. Não Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais. Compartilhamento — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original. Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita. Avisos: Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável. Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais, podem limitar o uso do material.
  • 47. by @rildosan ® | rildo.santos@etecnologia.com.brComo Analista de Negócio entrega valor para empresas de software ?@rildosan | Versão: 9.10 | #faneweb www.etecnologia.com.br rildo.santos@etecnologia.com.br rildosan@rildosan.com AN por Rildo Santos (@rildosan) Como o Analista de Negócio pode entregar valor para empresas de software? Formação Analista de Negócio #faneweb