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•O homem africano é muito animado, respeitador ,
educado .. , porem é trabalhador, passando maior parte da
sua vida a trabalhar não tendo tanto tempo para a família. E
além disso muitos homens africanos têm mais que uma
família (poligamia). Além de trabalhar muito o homem
africano tem direitos que a mulher africana não, como a
independência. O Homem Africano é machista.
•Há muito tempo, as mulheres eram consideradas inferiores
ao homem. Na sociedade actual isso já não acontece, a mulher tem
conseguido ganhar a sua independência e o seu “poder”. Mas em
África não é assim, as mentalidades são antiquadas, as mulheres
não têm direitos praticamente nenhuns, mas sim muitas
obrigações, como cuidar dos filhos e da casa. Ou seja a mulher é
obrigações
casa
que zela pela família, e a partir do momento em que se casa fica na
dependência do marido.
A mulher africana é principalmente mãe. Tem muitos filhos
normalmente, sem contar com os que não sobrevivem à nascença e durante
a gestação. Desde nova (mais ou menos 14 anos) até á idade em que já não
pode ter filhos, vai engravidando sem obedecer aos intervalos razoáveis de
nascimentos. Esta situação provoca um desgaste físico e psicológico
permanente.
A todos esses filhos ela tem que os alimentar através do seu seio e
carregar com eles ás costas.
A mulher africana também é obrigada a casar ainda muito jovem
pelo pai, que lhe arranja um marido adulto ou velho, sem que a
jovem participe na escolha.
As jovens das cidades, que se julgam emancipadas das
influências do pai nas decisões matrimoniais, engravidam ainda na
idade do ensino básico com os colegas da escola e têm de carregar o
peso e as consequências desta situação pelo resto da vida.
Então, olhamos para a mulher africana e constatamos que
ela trabalha em casa, confeccionando a comida para o marido,
os filhos e as pessoas que a frequentam. Cultiva os campos,
semeia, sacha, colhe e carrega à cabeça os produtos agrícolas.
Anda pelo mato à procura de lenha, junta-a em molhos de, pelo
menos, 50 quilogramas e leva-o para casa. Quando não tem
água canalizada em casa, vai buscá-la ao fontanário, numa lata
que traz à cabeça ou num barril que vai empurrando até chegar
a casa. Feita a comida, põe a mesa para toda a gente comer.
Tira a loiça da mesa e lava-a sozinha. Desde o nascer até ao pôr
do sol está constantemente de pé e a trabalhar; anda de um
lado para o outro. Todo esse trabalho é executado, muitas
vezes, com um bebé amarrado às costas. Ela descansa somente
à noite, depois de servir tudo ao marido.
Política
As mulheres e os homens em África têm um papel
bastante desigual no que diz respeito à Política,
valorizando mais a posição do homem.

Os dados da participação das mulheres nos
parlamentos nacionais provam que na região de África
subsariana, as mulheres passaram de 10% (1997) a
17% (2006)
A terceira Conferência Mundial da Mulher celebrada
em Noirobi em 1985, fez com que as mulheres no
Hemisfério Sul “elevassem” as suas vozes e as suas
ideologias.

Desenvolver a participação das mulheres na política
é fundamental para a promoção da igualdade entre
mulheres e homens.
homens
cação
Edu
A Educação das meninas, tem aumentado de
forma espectacular em África. No entanto a igualdade
educativa entre meninas e meninos na educação
primária ainda não se conseguiu e segundo as análises
das Noções Unidas, não se alcançará essa igualdade
pelo menos até 2015.
Várias iniciativas para a promoção da Educação das
meninas têm sido feitas, em várias regiões de África
subsariana. Estas iniciativas são promovidas pela
UNICEF, FAWE, entre outras e pretendem chegar agora
UNICEF FAWE
às áreas rurais de Zimbábue, Zâmbia, etc.
Violência Doméstica
Um em cada três mulheres nigerianas entrevistadas
revelou ter sido vitima de abusos físicos ou sexuais por
parte do companheiro, segundo o último estudo.

Na África do Sul, pesquisadoras do Conselho de
Pesquisa Média estimaram no ano passado que a cada
seis horas um homem mata a namorada ou a mulher.
mulher
Um estudo da Organização Mundial de Saúde
(OMS) revelou que, embora mais de um terço das
mulheres africanas tenha denunciado abusos físicos e
sexuais, cometidos pelo companheiro, seis em cada
sete vitimas preferem manter sigilo.
sigilo

A Nigéria, a nação mais populosa de África, possui
Nigéria
apenas 2 abrigos para mulheres que sofrem de
Violência Doméstica. Os Estados Unidos, têm 1200
Unidos
abrigos deste género.
Local: Nigéria

Depoimento

Foi uma típica briga entre marido e mulher. Ela queria ir visitar os
pais, ele desejava ficar em casa. Assim sendo, eles resolveram a
questão de uma forma que alguns dizem ser bastante comum.
Rosaynn Isimeto relembra o incidente ocorrido em Dezembro de
2001. O seu marido seguiu-a até à porta. De seguida espancou-a até
que a mesma ficassem inconsciente e deixou-a caída na rua, em
frente ao apartamento onde moravam. Isimeto, na altura com os seus
31 anos de idade e 5 de casamento, quebrou uma regra: desafiou o
continuação
Com formação universitária e fundadora de
uma escola de francês, ela fez as malas e saiu de
casa, logo que teve alta do hospital. “Ele não
acredita que eu tenha qualquer direito próprio. Se
eu digo que não, ele espanca-me. E não é isso
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Mulheres em África

  • 1.
  • 2. •O homem africano é muito animado, respeitador , educado .. , porem é trabalhador, passando maior parte da sua vida a trabalhar não tendo tanto tempo para a família. E além disso muitos homens africanos têm mais que uma família (poligamia). Além de trabalhar muito o homem africano tem direitos que a mulher africana não, como a independência. O Homem Africano é machista.
  • 3. •Há muito tempo, as mulheres eram consideradas inferiores ao homem. Na sociedade actual isso já não acontece, a mulher tem conseguido ganhar a sua independência e o seu “poder”. Mas em África não é assim, as mentalidades são antiquadas, as mulheres não têm direitos praticamente nenhuns, mas sim muitas obrigações, como cuidar dos filhos e da casa. Ou seja a mulher é obrigações casa que zela pela família, e a partir do momento em que se casa fica na dependência do marido.
  • 4.
  • 5. A mulher africana é principalmente mãe. Tem muitos filhos normalmente, sem contar com os que não sobrevivem à nascença e durante a gestação. Desde nova (mais ou menos 14 anos) até á idade em que já não pode ter filhos, vai engravidando sem obedecer aos intervalos razoáveis de nascimentos. Esta situação provoca um desgaste físico e psicológico permanente. A todos esses filhos ela tem que os alimentar através do seu seio e carregar com eles ás costas.
  • 6. A mulher africana também é obrigada a casar ainda muito jovem pelo pai, que lhe arranja um marido adulto ou velho, sem que a jovem participe na escolha. As jovens das cidades, que se julgam emancipadas das influências do pai nas decisões matrimoniais, engravidam ainda na idade do ensino básico com os colegas da escola e têm de carregar o peso e as consequências desta situação pelo resto da vida.
  • 7. Então, olhamos para a mulher africana e constatamos que ela trabalha em casa, confeccionando a comida para o marido, os filhos e as pessoas que a frequentam. Cultiva os campos, semeia, sacha, colhe e carrega à cabeça os produtos agrícolas. Anda pelo mato à procura de lenha, junta-a em molhos de, pelo menos, 50 quilogramas e leva-o para casa. Quando não tem água canalizada em casa, vai buscá-la ao fontanário, numa lata que traz à cabeça ou num barril que vai empurrando até chegar a casa. Feita a comida, põe a mesa para toda a gente comer. Tira a loiça da mesa e lava-a sozinha. Desde o nascer até ao pôr do sol está constantemente de pé e a trabalhar; anda de um lado para o outro. Todo esse trabalho é executado, muitas vezes, com um bebé amarrado às costas. Ela descansa somente à noite, depois de servir tudo ao marido.
  • 8. Política As mulheres e os homens em África têm um papel bastante desigual no que diz respeito à Política, valorizando mais a posição do homem. Os dados da participação das mulheres nos parlamentos nacionais provam que na região de África subsariana, as mulheres passaram de 10% (1997) a 17% (2006)
  • 9. A terceira Conferência Mundial da Mulher celebrada em Noirobi em 1985, fez com que as mulheres no Hemisfério Sul “elevassem” as suas vozes e as suas ideologias. Desenvolver a participação das mulheres na política é fundamental para a promoção da igualdade entre mulheres e homens. homens
  • 10. cação Edu A Educação das meninas, tem aumentado de forma espectacular em África. No entanto a igualdade educativa entre meninas e meninos na educação primária ainda não se conseguiu e segundo as análises das Noções Unidas, não se alcançará essa igualdade pelo menos até 2015.
  • 11.
  • 12. Várias iniciativas para a promoção da Educação das meninas têm sido feitas, em várias regiões de África subsariana. Estas iniciativas são promovidas pela UNICEF, FAWE, entre outras e pretendem chegar agora UNICEF FAWE às áreas rurais de Zimbábue, Zâmbia, etc.
  • 14. Um em cada três mulheres nigerianas entrevistadas revelou ter sido vitima de abusos físicos ou sexuais por parte do companheiro, segundo o último estudo. Na África do Sul, pesquisadoras do Conselho de Pesquisa Média estimaram no ano passado que a cada seis horas um homem mata a namorada ou a mulher. mulher
  • 15. Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que, embora mais de um terço das mulheres africanas tenha denunciado abusos físicos e sexuais, cometidos pelo companheiro, seis em cada sete vitimas preferem manter sigilo. sigilo A Nigéria, a nação mais populosa de África, possui Nigéria apenas 2 abrigos para mulheres que sofrem de Violência Doméstica. Os Estados Unidos, têm 1200 Unidos abrigos deste género.
  • 16. Local: Nigéria Depoimento Foi uma típica briga entre marido e mulher. Ela queria ir visitar os pais, ele desejava ficar em casa. Assim sendo, eles resolveram a questão de uma forma que alguns dizem ser bastante comum. Rosaynn Isimeto relembra o incidente ocorrido em Dezembro de 2001. O seu marido seguiu-a até à porta. De seguida espancou-a até que a mesma ficassem inconsciente e deixou-a caída na rua, em frente ao apartamento onde moravam. Isimeto, na altura com os seus 31 anos de idade e 5 de casamento, quebrou uma regra: desafiou o
  • 17. continuação Com formação universitária e fundadora de uma escola de francês, ela fez as malas e saiu de casa, logo que teve alta do hospital. “Ele não acredita que eu tenha qualquer direito próprio. Se eu digo que não, ele espanca-me. E não é isso que eu quero da minha vida. “