O documento discute três condições do sistema urinário: retenção urinária, incontinência urinária e cistite. A retenção urinária é a incapacidade total ou parcial de esvaziar a bexiga. A incontinência urinária é a perda involuntária de urina. A cistite é uma infecção da bexiga, geralmente causada pela bactéria Escherichia coli.
2. Sistema Urinário é
responsável pela
produção e
eliminação da urina,
possui a função de
filtrar as
"impurezas" do
sangue que circula
no organismo.
3.
4. A retenção urinária é definida como a
incapacidade total ou parcial de esvaziar a
bexiga.
Aguda ou crônica:
Na retenção aguda a pessoa não consegue
urinar, mesmo estando com a bexiga cheia;
Na retenção crônica a pessoa pode ser capaz de
urinar, mas têm problemas para esvaziar
completamente a bexiga.
5. Dificuldade em começar a urinar
Dificuldade em esvaziar a bexiga totalmente
Gotejamento ou fluxo de urina fraco
Perda de pequenas quantidades de urina durante o dia
Incapacidade de sentir quando a bexiga está cheia
Aumento da pressão abdominal
Falta de vontade de urinar
Tensão e esforço para forçar a saída da urina da bexiga
Micção frequente
Noctúria (acordar mais de duas vezes à noite para urinar)
6. Obstrutiva e/ou não obstrutiva:
Se houver uma obstrução (por exemplo,
pedras nos rins), a urina não consegue fluir
livremente através do trato urinário.
Causas não obstrutivas incluem músculo
fraco da bexiga e problemas nervosos que
interferem nos sinais entre o cérebro e a
bexiga.
7. Aumento da próstata
• À medida que a próstata aumenta,
ela pode pressionar contra a uretra.
Infecção
• As infecções podem causar sinais flogísticos no sistema urinário.
Cirurgia
• Anestesia+fluidos= bexiga cheia e prejuízo do sistema nervoso.
Medicação
• Medicamentos que deprimem o SNC.
Constipação
• As fezes duras no reto podem pressionar contra a bexiga e uretra, causando o seu
fechamento.
Estenose uretral
• Estreitamento da uretra.
8. Cistocele e Retocele
• Uma cistocele ocorre quando a
parede entre a bexiga da
mulher e sua vagina enfraquece
e permite que a bexiga tombe
para dentro da vagina.
• Na retocele, o reto tomba para
dentro da parede da vagina.
9. Urinar em pé em banheiros
públicos
Urinar em pé não permite o total
relaxamento da musculatura do
assoalho pélvico (MAP) e dos
abdominais necessária à micção
normal. O resultado é que resta
na bexiga uma quantidade de
urina maior do que a normal,
aumentando o resíduo miccional.
10. Não urinar fora de casa
Segurar a urina por tempo
demais, faz com que o
desejo miccional seja
inibido. O resultado é que a
bexiga vai, com o tempo,
perdendo esta sensibilidade
e a frequência normal de
micções diárias vai
diminuindo.
11. Posição durante a micção
Para que a urina saia com
facilidade não basta estar apenas
confortavelmente sentada: as
pernas precisam estar afastadas
(no mínimo dois palmos uma da
outra) e os cotovelos apoiados nos
joelhos, em posição de descanso.
12. Exame de urina.
Tomografia da bexiga.
Cistoscopia da bexiga.
Raio-x e tomografia computadorizada.
Exame de sangue para antígeno prostático específico.
Exame do fluido da próstata.
Amostra de fluido da próstata.
Testes uridinâmicos.
13. A complicação mais grave da retenção
urinária é a danificação da estrutura renal. O
acúmulo de urina favorece ainda as infecções
urinárias e a formação de cálculos.
14. Autocateterismo:
O cateterismo intermitente limpo (CIL) é uma
técnica para drenagem de urina da bexiga em
intervalos regulares.
15. Mudanças no estilo de vida
Alterações na dieta e na ingestão de líquidos
reeducação da bexiga
Exercícios de Kegel
Objetivo: restaurar o
tônus muscular e
fortalecer o músculo
do assoalho pélvico.
16. Medicamentos
Alguns medicamentos ajudam o músculo da bexiga a
se contrair melhor e podem melhorar a sua
capacidade de urinar.
Neuromodulação Sacral
A neuromodulação sacral utiliza pulsos elétricos
suaves para modular os nervos que controlam a
bexiga e os nervos que controlam os músculos
relacionados com a micção. Isso ajuda o cérebro e os
nervos a se comunicar, de forma que a bexiga
consegue funcionar adequadamente
17.
18. É a perda involuntária da urina pela uretra.
Sua prevalência é bastante elevada, atingindo
cerca de 50% das mulheres e 13% dos
homens entre 20 a 80 anos.
19. A incontinência urinária é o tipo mais comum
de problema ocasionado pela fraqueza da
musculatura do assoalho pélvico (MAP). Por
este motivo essa é também a razão mais
comum para a prescrição de exercícios de
fortalecimento desta musculatura.
20. Incontinência de esforço,
Incontinência de urgência,
Paradoxal ou de sobrefluxo,
Funcional.
As duas primeiras são as mais comuns.
21.
22. Incontinência urinária de esforço
• Liberação involuntária de urina, especialmente ao
tossir, espirrar ou rir.
• Vazamento de uma pequena a moderada
quantidade de urina.
23. Incontinência urinária de urgência
• Incontrolável necessidade súbita de urinar
• Pode vazar uma quantidade de urina
moderada a grave.
24. Incontinência urinária por transbordamento
• Vazamento de uma pequena quantidade de urina
• Jato urinário fraco
• Necessidade de se esforçar ao urinar e uma
sensação de que a bexiga não está vazia
• Uma necessidade urgente de urinar muitas vezes
durante a noite
• Vazamento de urina durante o sono.
25. Incontinência urinária funcional
• A deficiência física ou intelectual o impede a
pessoa de ir até o banheiro urinar a tempo. Por
exemplo, se você tem artrite severa, você pode
não ser capaz de desabotoar sua calça com
rapidez suficiente.
26. A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mas
pode ser comprometida nas seguintes situações:
Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
Gravidez e parto;
Tumores malignos e benignos;
Doenças que comprimem a bexiga;
Obesidade;
Tosse crônica dos fumantes;
Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;
Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do
portador;
Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter
masculino.
27. A incontinência urinária pode também ser
causada por uma condição médica facilmente
tratável, tal como:
Infecção no trato urinário,
Prisão de ventre,
Estresse emocional.
28. Idade: a probabilidade de ter incontinência aumenta com a idade. Cerca de três ou quatro
em cada 10 mulheres na meia idade e mais velhas relatam ter incontinência urinária.
Sexo: a incontinência urinária é, pelo menos, duas vezes mais comum em mulheres que
em homens
Raça: mulheres brancas são mais propensas a ter incontinência urinária de esforço em
comparação com mulheres afro-americanas e asiáticas
Obesidade: o peso extra aumenta a pressão sobre a bexiga e os músculos ao redor, o que
os enfraquece
Outras doenças: doenças neurológicas ou diabetes podem aumentar o risco de
incontinência.
29. Exame de urina: uma amostra de urina está marcada para sinais de
infecção, vestígios de sangue ou outras anormalidades
Diário da bexiga: durante vários dias, deve ser anotado o quanto o
paciente bebe, quantas vezes urina, a quantidade de urina produzida, se
houve vontade de urinar e o número de episódios de incontinência
Medição residual pós-miccional: verificação da quantidade de urina
produzida e quantidade de urina restante na bexiga. Uma grande
quantidade de urina restante pode significar que uma obstrução no trato
urinário ou um problema com os nervos ou músculos da bexiga.
30. Fisioterapia.
Exercícios de fortalecimento do pavimento
pélvico (exercícios de Kegel)
Medicamentos que relaxam ou que
aumentam a musculatura da bexiga ou que
fortalecem o esfíncter;
Cirurgia para reparação do períneo.
31.
32. É o nome da infecção urinária que acomete a
bexiga e a uretra, normalmente causada pela
a bactéria Escherichia coli.
A infecção urinária é uma doença
extremamente comum, principalmente no
sexo feminino. Cerca de 60% das mulheres
adultas terão pelo menos um episódio de
infecção do trato urinário (ITU) durante a
vida.
33. Existem três tipos de infecção urinária:
Cistite = infecção da bexiga.
Pielonefrite = infecção dos rins
Uretrite = Infecção da uretra.
34. Mais de 80% das infecções urinárias são causadas
por uma bactéria que vive no nosso intestino,
chamada Escherichia coli.
A infecção urinária ocorre quando essas
bactérias, que deveriam permanecer no trato
intestinal, conseguem colonizar a região ao redor
da vagina. A colonização da região vaginal é o
primeiro passo para o desenvolvimento da
cistite. Bactérias vindas dos intestinos que
conseguem se estabelecer ao redor da vagina
têm mais facilidade em penetrar a uretra e
alcançar a bexiga.
35.
36. Disúria (ardência ao urinar);
Urgência para urinar e dificuldade de segurar a
urina;
Vontade de urinar mesmo com a bexiga vazia;
Sensação de peso na barriga;
Hematúria (presença de sangue na urina);
Febre e dor lombar.
37. Anatomicamente é muito mais fácil para as
bactérias vindas do ânus alcançarem a bexiga da
mulher do que a bexiga do homem. Portanto, a
anatomia geniturinária explica o porquê das
mulheres terem cistite com frequência e os homens
não.
38. Cistite bacteriana
Ocorre geralmente quando as bactérias que habitam a região perineal conseguem
penetrar pela uretra e se multiplicar na bexiga.
Infecções urinárias hospitalares
Estas infecções ocorrem em pessoas que estão em uma clínica ou hospital para
tratamento de alguma condição.
Cistite não-infecciosa
Embora as infecções bacterianas sejam a causa mais comum de cistite, um número de
fatores não infecciosos podem inflamar a bexiga. Alguns exemplos:
o Cistite fúngica, mais comum em diabéticos e imunodeprimidos
o Cistite intersticial, uma inflamação crônica de causa incerta
o Certos medicamentos (como os quimioterápicos) podem causar inflamação da bexiga
o Tratamento de radiação da região pélvica
o Uso de um cateter durante longos períodos
o Cistite "específica" associada com outras condições, como câncer ginecológico, doenças
inflamatórias pélvicas, endometriose, doença de Crohn, lúpus, diverticulite ou
tuberculose.
39. O risco de cistite aumenta em pessoas que:
Bebem pouca água;
Urinam raramente (prendem a urina por mais de duas horas);
São sexualmente ativas (e não usam preservativos);
Estão grávidas;
Sofrem obstruções ao fluxo de urina, como aquelas que têm cálculo
renal, estreitamento da uretra ou próstata aumentada;
Possuem sistema imunológico baixo (imunodeprimidos e diabéticos);
Fazem uso prolongado de cateteres no trato urinário.
40. Exame de urina
Cistoscopia
Raio-x ou ultrassonografia.