O documento resume a vida e obra do médico e alquimista suíço Paracelso (1493-1541), destacando sua influência na medicina holística e uso de métodos não convencionais, como a astrologia. Também aborda brevemente ensaios de Jung sobre outras personalidades como Freud, Picasso e Joyce.
2. CARL GUSTAV JUNG
Psiquiatra e Psicoterapeuta
Nasceu na Suíça
1875 - 1961
Fundador da Psicologia Analítica
Estudou o Inconsciente Individual
e Inconsciente Coletivo
Arquétipos, Imagens Primitivas
Influência na religião, mitos e lendas.
3. O LIVRO
Título original:
Über das Phänomen des Geistes I
Kunst und Wisseschft
1970 - 7ª Edição
Coletânea de ensaios
Análise da obra de grandes personalidades:
Paracelso > Freud > Picasso > Joyce
Foco no espírito da época: influências
históricas e desenvolvimento individual
Análise da fonte da criatividade nas
estruturas arquetípicas
4. ENSAIO PARACELSO
Phillipus Aureolus Teophrastus Bombastus
von Hohenheim
Nome dado ainda jovem pelo pai que o já o
considerava mais sábio do que Celso, médico
célebre do imperador Augusto.
Médico, Alquimista e Astrólogo
1493 – Enseindeln / Suíça
Período – Renascença entre Séculos XIV XV
Filho do médico Wilhelm Bombast
5. PARACELSO - INFÂNCIA
Wilhelm era filho ilegítimo de Georg Bombast > Grão Mestre
da Ordem dos Cavaleiros de São João.
Influência psíquica muito grande na infância de Paracelso
Frustração da vida não vivida do pai que se afastou da cidade
escolhendo trabalhar em um barraco a beira da estrada cuidando
de peregrinos.
Não se sentia no direito de usar o nome do pai por ser filho
ilegítimo.
6. PARACELSO - JUVENTUDE
Paracelso agiu no sentido contrário.
Ávido por conhecer o mundo sentia-se o vingador do amado pai,
que havia renunciado ao sucesso, a vida e ao famoso nome.
Sentia-se na obrigação de reconquistar o que lhe tinha sido
negado.
Foi enviado à escola dos beneditinos do mosteiro de Santo
André,
Tornou-se amigo do bispo Eberhard Baum-gartner, um dos
alquimistas mais notáveis de seu tempo.
Depois foi para Basiléia, onde fez grandes progressos no estudo
das Ciências Ocultas e astrologia.
7. PARACELSO - JUVENTUDE
Apesar de ter um espírito de grande ímpeto a natureza o dotou
mal para a função.
Tinha apena 1,50 de altura, aparência doentia, além de existir
uma versão de que era Eunuco.
Com isso parece nunca ter se envolvido em nenhuma relação
amorosa.
Investiu a maior parte do seu tempo aos estudos.
Na europa viajou pela Alemanha, França, Itália, Holanda,
Dinamarca, Suécia.
Consta ainda registro de viagens a África e Ásia, o que teve
grande influência em seu aprendizado holístico.
8. PARACELSO - ADULTO
Era autodidata e autossuficiente, seguia a risca um lema
tipicamente suíço. “Quem pode ser aquele que é, não deve
seguir os outros.”
Em 1525, já um médico famoso, foi convidado pelo Conselho a ir
a terceira maior cidade Suíça, Basileia.
Médico Municipal odiado pelos seus pares por ministrar as aulas
em alemão, na época linguagem de servos e criadas e por ter um
estilo de trabalho mais controverso do que o da época.
Tinha uma veia filosófica e usava da sua espiritualidade intuitiva
no atendimento aos seus pacientes.
9. SOBRE A MEDICINA
A psicoterapia de Paracelso, o conversar a doença, chamado por
ele de Theorica esta dividida em duas: a Teórica da essência da
cura e a Teórica da essência da causa.
Utilizava-se de metáforas e linguagem mais acessível com
exemplos da natureza, uma forma de exercer uma influência
sugestiva sobre o doente, por meio dos estímulos psíquicos.
Não descrevia as doenças segundo critérios clínicos ou
anatômicos, mas segundo seus remédios específicos.
10. SOBRE A MEDICINA
Adepto da doutrina a das “marcas” relacionadas naquela época a
medicina popular (bruxas, parteiras e curandeiros).
Segundo a doutrina se uma folha tivesse o formato de uma mão
serviria para curar as doenças das mãos.
Acreditava que plantas ou um minerais seriam o remédio contra
uma respectiva doença.
Para ele o mundo todo era uma grande farmácia e Deus o
principal farmacêutico.
Pai das ciências naturais, um pioneiro do espírito novo.
Era considerado por muitos um feiticeiro devido aos seus
métodos
11. SOBRE A MEDICINA
“O verdadeiro médico vê e conhece todas as doenças fora do
homem”.
Somente as coisas externas trazem o conhecimento do interior.
Acreditava que o ambiente ao redor influencia ou explica
fenômenos que acontecem com o homem.
A astrologia tinha um papel importantíssimo em seu trabalho.
"O médico deve reconhecer o céu interior. Pois conhecendo
apenas o céu exterior ele permanece um astrônomo e um
astrólogo: no entanto, organizando-o no homem, conhecerá dois
céus. Estes dois céus darão ao médico o conhecimento da parte
influenciada pela esfera superior.
12. SOBRE A MEDICINA
Segundo ele em primeiro lugar, e antes de mais nada, é preciso
mencionar a compaixão o que deve ser inata no médico.
Onde não existir amor não haverá arte.
Médico e remédio nada mais são do que caridade dada aos
necessitados por Deus.
Do trabalho com amor será alcançada a arte da medicina.
O médico deve estar imbuído com não menos compaixão e amor
do que Deus tem para com os homens.
A compaixão é o mestre-escola do médico.
13. "QUEM OLHA PARA FORA, SONHA E QUEM
OLHA PARA DENTRO, ACORDA."
C.G.JUNG
OBRIGADO!
Rodrigo Volponi – Mestrando – Faculdade Cásper Líbero - 2013