1. E.E Professora Maria Célia Falcão Rodrigues
Nome:______________________________________________________ Nº_______
Professora: Sheila Monteiro 7ª Série/ 8º Ano Turma_____
HORÁRIO DAS AULAS
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
1ª
2ª
3ª
INTERVALO
4ª
5ª
6ª
2. GÊNEROS TEXTUAIS
Por todos os lugares que passamos, seja em casa, na escola, no trajeto que fazemos de um lugar a
outro, no parque de diversões, no shopping, enfim, em muitos outros, deparamo-nos com uma diversidade de
textos, não é verdade? No entanto, nem sempre temos a curiosidade de analisá-los, levando em consideração
as características que os constituem.
Mas, por meio deste encontro, você vai descobrir a importância de compreender um pouco mais sobre
tais textos. Todo texto tem uma função, ou seja, é apropriado para atender a necessidade de comunicação de
alguém. Por exemplo, quando queremos falar com alguém rapidamente, podemos mandar um bilhete, ou um
Torpedo, ou mensagem escrita, quando vamos ao médico , muitas vezes recebemos uma receita médica
contendo remédios e prescrições para seu uso, quando queremos cozinhar aquela comidinha que não
sabemos fazer recorremos a uma receita culinária, aquele celular super bacana que ganhou de aniversário e
que você não conhece ainda todas as funções, certamente precisará do manual de instruções. Então,
pensando assim, todo tipo de texto existente que passe uma comunicação verbal oral ou escrita são gêneros
textuais.
1.Você já tinha observado que falamos através de textos? Esses textos são estabelecidos pela sociedade para
facilitar e permitir nossa comunicação. Você já observou como nós usamos textos para as mais variadas
situações? Os tipos mais comuns são os diálogos, conversas telefônicas, notícias de jornais, bilhetes, cartas.
Agora, cite mais exemplos de gêneros textuais, pense em todos os tipos de textos que existem espalhados por
aí.
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3. 2. Analise os textos abaixo, preenchendo a tabela com o que se pede.
A que gênero textual esse texto
pertence?
Para que costuma ser usado? Cite
algumas características.
Qual a intenção ou mensagem
transmitida?
Este texto estabelece
comunicação, com quem?
A que gênero textual esse texto
pertence?
Para que costuma ser usado? Cite
algumas características.
Qual a intenção ou mensagem
transmitida?
Este texto estabelece
comunicação, com quem?
A que gênero textual esse texto
pertence?
Para que costuma ser usado? Cite
algumas características.
Qual a intenção ou mensagem
transmitida?
Este texto estabelece
comunicação, com quem?
4. A que gênero textual esse texto
pertence?
Para que costuma ser usado? Cite
algumas características.
Qual a intenção ou mensagem
transmitida?
Este texto estabelece
comunicação, com quem?
A que gênero textual esse texto
pertence?
Para que costuma ser usado? Cite
algumas características.
Qual a intenção ou mensagem
transmitida?
Este texto estabelece
comunicação, com quem?
TEXTO INJUNTIVO/PRESCRITIVO
Os textos injuntivos/ prescritivo, por sua vez, são aqueles que indicam procedimentos a serem
realizados. Nesses textos, as frases, geralmente, estão no modo imperativo, indicando o que o leitor deve
fazer.
É o tipo de texto que leva o leitor a mais que uma simples informação. Instrui o leitor! Não é o texto
que argumenta, que narra, que debate, mas que leva o leitor a determinada orientação transformadora.
O texto injuntivo/ prescritivo pode ter o poder de transformar o comportamento do leitor, de modo
que ele venha a cumprir ou fazer o que texto pede.
Para facilitar mais sua compreensão, eis alguns exemplos bem simples de textos injuntivos/
prescritivo:
Receita culinária- o leitor é levado a seguir passo a passo o que se pede, caso contrario a
receita pode dar errada.
Receita Médica- O leitor necessariamente precisará seguir corretamente as instruções caso
queira melhorar a saúde.
Leis de transito- As leis são feitas para serem cumpridas, no caso de leis de transito, caso o
leitor não cumpra , poderá ser multado.
Estes são alguns exemplo, mas existem muitos outros tipos de textos injuntivos/ prescritivo.
5. Exercício da página 07- Caderno do aluno
1) A partir do esquema construído na Atividade 2 da seção Produção escrita, redija, aqui, o diálogo
entre a cliente e o(a) atendente. Seu texto deverá ter, no mínimo, doze linhas, incluindo as saudações
iniciais e finais.
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6. Verbo:
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É a classe de palavras variáveis em pessoa, número, tempo,
modo e voz, que indicam ação (correr), estado (ficar),
fenômeno (chover), fato (nascer).
Flexões Verbais:
Pessoa:
Varia a forma verbal pra indicar a pessoa gramatical a que
se refere.
1a Pessoa: Orador (que fala)
2a Pessoa: Interlocutor (com quem se fala)
3a Pessoa: Assunto (de que se fala)
.
Número:
Varia a forma verbal para indicar o número de sujeitos a
que se refere.
Singular: Refere-se a um único sujeito. Exemplo: O
menino fala.
Plural: Refere-se a mais de um sujeito. Exemplo: Os
meninos falam.
.
Tempo:
Presente: Indica que a ação acontece durante o momento
em que se fala. Eu estudo.
Pretérito: Indica que a ação aconteceu antes de se falar.
Exemplo: Eu estudei.
Futuro: Indica que a ação vai acontecer depois de se falar.
Exemplo: Eu estudarei.
.
Modos Verbais:
Modo Indicativo: Indica uma realidade. Exemplo: Papai
deseja que eu estude.
Modo Subjuntivo: Indica uma dúvida, uma possibilidade.
Exemplo: Talvez eu estude.
Modo Imperativo: Indica uma ordem, um pedido, um
conselho, um desejo, uma súplica. Exemplo: Estuda,
menino.
.
Formas Nominais:
Infinitivo: Passa a substantivo: andar = o andar correr
= o correr
Gerúndio: Passa a substantivo: formando = o formando
Particípio: Passa a substantivo ou adjetivo: feito - o feito
7. A) O que é e para que serve o modo indicativo?
B) Que tempos verbais compõem o modo indicativo?
Leia o texto abaixo e responda as questões.
Gênero textual: autobiografia
...DAS SAUDADES QUE NÃO TENHO
Nasci com 57 anos. Meu pai me legou seus 34, vividos com duvidosos amores, desejos
escondidos. Minha mãe me destinou seus 23, marcados com traições e perdas. Assim,
somados, o que herdei foi a capacidade de associar amor ao sofrimento...
Morava numa cidade pequena do interior de Minas, enfeitada de rezas, procissões, novenas
e pecados. Cidade com sabor de laranja-serra-d’água, onde minha solidão já pressentida
era tomada pelo vigário, professora, padrinho, beata, como exemplo de perfeição.
(...) Meu pai não passeou comigo montado em seus ombros, nem minha mãe cantou
cantigas de ninar para me trazer o sono. Mesmo nascendo com 57 anos estava aos 60
obrigado ainda a ser criança. E ser menino era honrar pai com seus amores ocultos. Gostar
da mãe e seus suspiros de desventuras.
(...) Tive uma educação primorosa. Minha primeira cartilha foi o olhar do meu pai, que me
autorizava a comer ou não mais um doce nas festas de aniversário. Comer com a boca
fechada, é claro, para ficar mais bonito e meu pai receber elogios pelo filho contido que ele
tinha. E cada dia eu era visto como a mais exemplar das crianças, naquela cidade onde a
liberdade nunca tinha aberto as asas sobre nós.
Mas a originalidade de minha mãe ninguém poderá desconhecer. Ela era capaz de dizer
coisas que nenhuma mãe do mundo dizia, como por exemplo: – Você, quando crescer vai
ter um filho igual a você. Deus há de me atender, para você passar pelo que eu estou
passando. – Mãe é uma só. (...)
(Bartolomeu Campos Queiroz, em Abramovich, Fanny (org.) – “O mito da infância feliz”.
Summus, São Paulo, 1983).
8. Bartolomeu Campos conta sobre seu nascimento e infância, mas, ao contrário da maioria
dos textos autobiográficos, por seu teor literário, foca não aquilo que teve, mas o que não
teve.
☞ QUESTÕES
2. Crie uma legenda com lápis de cor (três cores diferentes) para os seguintes tempos
verbais: pretérito = vermelho; presente = azul e futuro=verde. Em seguida, pinte os verbos
do texto conforme a legenda.
3. Que tempo verbal, passado, presente ou futuro foi mais utilizado no texto?
4. Por que você acha que isso acontece?
5. Que relação a presença marcante desse tempo verbal mantém com o gênero textual?
Leia o texto abaixo e responda as questões.
Gênero textual: Notícia
Inscrições para vestibular da Unicamp estão abertas
Prazo vai até 23 de setembro; taxa de inscrição é de R$ 128.
Serão 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp.
Vestibular da Unicamp (Foto: Raul Zito/G1)
A Univesidade Estadual de Campinas (Unicamp) abrirá nesta segunda-feira (22) as
inscrições para o vestibular 2012. O prazo vai até o dia 23 de setembro. As inscrições
deverão ser feitas pela internet, em formulário disponível no site da Comissão de Vestibular
(Comvest). Serão oferecidas 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da
Famerp (Faculdade de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto). A taxa de
inscrição é de R$ 128.
O manual do candidato estará disponível para consulta e impressão na página eletrônica da
Comvest. A primeira fase será realizada em 13 de novembro e a segunda fase nos dias 15,
16 e 17 de janeiro de 2012.
9. ☞ QESTÕES
6. Crie uma legenda com lápis de cor (três cores diferentes) para os seguintes tempos
verbais: pretérito = vermelho; presente = azul e futuro=verde. Em seguida, pinte os verbos
do texto conforme a legenda.
7. Que tempo verbal, passado, presente ou futuro foi mais utilizado no texto?
8. Por que você acha que isso acontece?
9. Que relação a presença marcante desse tempo verbal mantém com o gênero textual?
Texto para realização da atividade da página 12- caderno do aluno.
Ouça o que eu digo, não ouça ninguém Queremos em dólar
Engenheiros do Hawaii O que nos devem
Queremos em dobro
Queremos agora
Tantas pessoas
Paradas na esquina
Assistindo a cena:
Pele morena,
Vendendo jornais
Texto para realização da atividade da
Vendendo muito mais
página 14 e 15- caderno do aluno. Lição de
Do que queria vender
casa.
Vozes à toa
Texto 01
Ecos na esquina
Narrando a cena:
Criança pequena
Cheirando cola
Beijando a sola
Dos sapatos
E o que nos devem
Queremos de dobro
10. http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-
hawaii/45746/ [acesso em 01/02/2013]
Texto 02
Se te disseram pra não virar a mesa
Se te disseram que o ataque é a pior defesa
Se te imploraram pra esperar a sobremesa
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Se te disseram pra não virar a mesa
Se te disseram que o ataque é a pior defesa
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
EXERCÍCIOS SOBRE VERBOS NO MODO IMPERATIVO –Exercício 3- pág.15
NÃO ESQUECER:
O modo imperativo é usado na gramática para dar comandos, ordens, fazer um pedido, um
convite ou dar um conselho. Muito usado em propagandas e mensagens publicitárias, o modo
imperativo tem por objetivo induzir o indivíduo a uma ação.
O imperativo não admite a primeira pessoa do singular. Ele pode aparecer de duas formas:
imperativo afirmativo e imperativo negativo.
11. 1. Nas frases abaixo, identifique o verbo no modo imperativo, classificando-o em imperativo
afirmativo ou imperativo negativo. Diga, também, em que pessoa o verbo está conjugado:
a) Bom dia! Levante, seu dorminhoco. O sol já está alto!
b) Não dê as costas para a sorte!
c) Venha escolher o livro que quiser!
d) Dança! Exercitar-se faz bem à saúde e ao coração.
e) “Estudem para a prova, alunos!”
f) Por favor, faz silêncio!
g) Não escutes música tão alto!
h) Não escute música tão alto!
i) Saia agora mesmo daí!
j) Corram até a sala e fechem as janelas.
2. Conjugue os verbos entre parênteses na 2ª pessoa do singular:
__________ (bater) os ovos com o açúcar, óleo, achocolatado e farinha, depois ____________
(adicionar) a água quente e por último o fermento em pó.
__________ (assar) em forno com temperatura média por 40 minutos, ___________
(desenformar) quente.
Cobertura:
_________ (colocar) todos os ingredientes em uma panela e __________ (levar) ao fogo até
que levante fervura, ___________ (despejar) ainda quente em cima do bolo.
Análise da Música Do it- Lenine/Ivan Santos- Pág. 17
Traços do grupo de textos prescritivos/ Trechos da letra da música Do it que
injuntivos na letra da canção analisada comprovam as respostas encontradas
Na letra da canção, há momentos em que se Em todos os versos, termina-se dizendo o
regula o comportamento de alguém? Como que o interlocutor deve fazer.
isso ocorre no texto?
A letra pode ser compreendida como uma O texto parece “aconselhar” seu
ordem, um pedido gentil, uma súplica ou interlocutor, pois, com base em uma dada
nenhuma das três situações? Em caso de situação, marcada sempre pelo “se”, sugere
resposta negativa, explique qual parece ser o que se aja de certa maneira.
sentido principal do texto.
Como se trata de uma canção, a presença A entonação é incisiva e o ritmo é forte,
de elementos não verbais (entonação, trilha dando mais força à interpretação da ordem.
sonora) reforça o sentido do texto verbal? Mas é possível fazer outra análise, depende
Explique. muito da justificativa. Para tanto, é
necessário que a música seja ouvida em sala.
INTERTEXTUALIDADE
(Estudo da pág. 20)
12. Para que você entenda perfeitamente o conceito de intertextualidade, vamos partir de
exemplos bem simples, como por exemplo:
Nas nossas conversas do dia a dia, muitas vezes fazemos referência ao modo de dizer,
aos gestos, às palavras ditas, manifestados por uma determinada pessoa, seja aquele
personagem da televisão, aquele amigo de quem gostamos muito, alguém da família, enfim, várias
são as pessoas às quais podemos nos referir. Quando escrevemos, também podemos proceder da
mesma forma, fazendo alusão (referência) às palavras ditas por aquele escritor que admiramos,
àquela canção de que gostamos, entre outros casos. Saiba que todas essas situações
representam casos de intertextualidade. No entanto, ela pode estar presente em muitas outras
circunstâncias, como é o caso dos anúncios publicitários. Vamos ver alguns exemplos?
A intertextualidade presente nos anúncios publicitários
Nesse exemplo temos um anúncio publicitário de um produto alimentício (Leite Moça) que
faz referência à música de Rita Lee, Mania de você.
13. A intertextualidade fazendo alusão à pintura
Aqui temos a intertextualidade realizada entre a criação de Matt Groening, criador dos
Simpsons, e a obra A persistência da memória, de Salvador Dalí.
Ao analisarmos todos esses exemplos, chegamos à conclusão de que intertextualidade se
conceitua como o diálogo que se estabelece entre os textos verbais e não verbais.
Exercício nº 03- pág. 21
3. Tendo por base uma notícia de jornal indicada pelo professor (do livro didático ou outra
fonte),grife, no texto, todos os trechos que demonstram a ocorrência de intertextualidade.
14. Produção escrita- pág. 21 – caderno do aluno
Partindo do fragmento da carta de Mariana Alcoforado, produza, no caderno, um texto
prescritivo que, de forma explícita, retome um trecho da carta. O importante é que você escreva
seu texto no gênero receita e estabeleça um intertexto com a carta.
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Discurso direto, indireto e indireto livre – Conceito e Exemplos
Os textos abaixo servem de exemplo de discursos direto, indireto e indireto livre:
Exemplo de discurso direto onde as personagens falam no texto em linguagem direta:
Margarida entrou em casa e viu sua mãe, que estava sentada em uma poltrona, folheando uma
revista. Sem dizer nada, dirigiu-se à cozinha. A mãe a interpelou:
– Com quem você esteve?
– Com a Rosa e o Edu.
– Edu?
– É o irmão da Rosa – respondeu distraidamente.
– Você nunca me falou desse Edu.
– Eu o conheci há pouco tempo.
– E o que faz o Edu?
– Ora, mamãe, que curiosidade!
Ou ainda:
Ofélia perguntou devagar, com recato pelo que lhe acontecia:
– É um pinto?
Não olhei para ela.
– É um pinto, sim.
Da cozinha vinha o fraco piar. Ficamos em silêncio como se Jesus tivesse nascido. Ofélia respirava,
respirava.
– Um pintinho? certificou-se em dúvida.
– Um pintinho, sim, disse eu guiando-a com cuidado para a vida.
– Ah, um pintinho, disse meditando.
– Um pintinho, disse eu sem brutalizá-la.
15. Já há alguns minutos eu me achava diante de uma criança. Fizera-se a metamorfose.
– Ele está na cozinha.
– Na cozinha? Repetiu fazendo-se de desentendida.
– Na cozinha, repeti pela primeira vez autoritária, sem acrescentar mais nada.
– Ah, na cozinha, disse Ofélia muito fingida, e olhou para o teto. (...).
(Clarice Lispector, A Legião Estrangeira)
E em outro estilo de discurso temos o discurso indireto onde as falas das personagens
aparecem descritas pelo narrador:
No espelho de casa viu os olhos avolumando. Pensou nos Nereu. A cara arredondava pra caber os
olhos crescidos. Inchavam, cresciam de dar medo. Duas bolas acesas na cara redonda do infeliz.
Pensou na raiva. Chamou a mulher aos berros. Assustada, benzeu-se e entoou uma reza em voz
alta. Era o coisa ruim! - dizia ela. Ele rezou também. De nada adiantou. Suas orelhas se
movimentavam sem querer, à olhos vistos. Incharam e cresceram, cresceram de dar medo. As duas
orelhas ficaram enormes, maiores que a cara. A mulher gritava. Ele espumava de raiva. Ela rezava
fazendo o sinal da cruz. De nada adiantou.
(Reza braba – Ana Maria Maruggi)
Ou ainda:
Sorri — pois o que tinha a temer? Dei as boas-vindas aos senhores. O grito, disse, fora meu, num
sonho. O velho, mencionei, estava fora, no campo. Acompanhei minhas visitas por toda a casa.
Incentivei-os a procurar — procurar bem. Levei-os, por fim, ao quarto dele. Mostrei-lhes seus
tesouros, seguro, imperturbável. No entusiasmo de minha confiança, levei cadeiras para o quarto e
convidei-os para ali descansarem de seus afazeres, enquanto eu mesmo, na louca audácia de um
triunfo perfeito, instalei minha própria cadeira exatamente no ponto sob o qual repousava o cadáver
da vítima.
(O coração delator – Edgar Allan Poe)
Ou ainda:
Um discurso indireto livre, onde o narrador faz uso dos dois recursos: direto e indireto
passando de um para outro:
Saltou pela traseira mesmo, sem pagar, os demais passageiros o olhavam, espantados, o trocador
não teve tempo de protestar. Atirou-se num táxi que se deteve ante seus gestos frenéticos, foi direto
à minha casa:
— Você tem que me ajudar a sair dessa.
Amigo é para essas coisas, mas não me dou por bom conselheiro em tais questões. Mal consigo eu
próprio sair das minhas: a emenda em geral é pior do que o soneto. Ainda assim, tão logo ele me
contou o que havia acontecido, ocorreu-me dizer que, se saída houvesse, ele teria que abrir mão de
uma — com as duas é que não poderia ficar. Qual delas preferia?
(O golpe do comendador – Fernando Sabino)
16. Produção escrita- Pág- 27 Caderno do aluno
Um médico está diante de seu paciente no consultório. Foram feitos vários exames e será preciso
um tratamento longo, cheio de limitações e medicamentos. O paciente é um homem de meia-idade,
que ainda não digeriu muito bem sua situação. A fala do médico procurará prescrever o que deve
ser feito e convencer o enfermo a seguir as orientações.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
Produza um diálogo para essa situação. Não se esqueça de que a fala do médico deve ser
organizada pela tipologia injuntiva/prescritiva, uma vez que seu objetivo é indicar ao paciente como
deve se comportar durante o tratamento do ponto de vista da medicação, dos hábitos alimentares e
outros (exercícios físicos, vícios etc.).Leve em conta também que, na situação, o médico precisa ter
firmeza e paciência ao mesmo tempo, pois o tratamento é longo e difícil e o paciente não digeriu bem
a nova situação.
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TEXTO PUBLICITÁRIO
I) Leia o anúncio a seguir
17. 1) Descreva de forma resumida a imagem desse anúncio, indicando o que ela retrata, quem a teria
feito, as características do desenho.
2) O que podemos deduzir dessa imagem?
4) De que forma a imagem reforça a ideia exposta no título do anúncio?
5) Qual é o objetivo desse anúncio?
6) Quem produziu essa campanha publicitária?
O Instituto Patrícia Galvão, organização não governamental, sem fins lucrativos, desenvolve projetos
sobre direito da mulher e meios de comunicação de massa. O anúncio acima fez parte da campanha
de 2006 contra a violência à mulher.Essa campanha ocorreu na mesma época em que o telefone
180 passou a atender 24 horas, todos os dias, em todo o país. Qualquer cidadão pode ligar, sem
custos,pedindo ajuda ou denunciando a violência.
O anúncio publicitário é um gênero textual que tem a finalidade de promover uma ideia, a
marca de um produto ou o nome de uma empresa.
O anúncio publicitário utiliza como recursos básicos palavra (texto verbal) e imagem (texto
nãoverbal). Em algumas propagandas, o apelo da imagem é tão forte que dispensa as palavras; em
outras, as palavras transmitem a maior carga significativa da mensagem. Na maioria delas, é a
relação entre esses dois elementos que confere significado à mensagem.
II) Leia o anúncio abaixo, veiculado na internet, pela maior empresa de bicicleta da América Latina. O
texto publicitário faz referência ao problema vivido pela cidade de São Paulo em março deste ano. A
Secretaria Municipal de Transporte restringiu a circulação de caminhões na Marginal Tietê aos
períodos da noite e da madrugada. Por isso, o sistema de abastecimento da capital paulista ficou
muito tumultuado, com possibilidade, inclusive, de falta de gasolina na cidade.
18. (propaganda extraída de www.facebook.com em16/04/2012)
1) O anunciante se utiliza de um problema social para mostrar as vantagens de seu produto.
a) Que produto está sendo promovido nesse anúncio?
b) No contexto em que é produzido o anúncio, que vantagem do produto é salientada?
c) Em que consiste a ambiguidade da expressão ―movidos por gente‖?
d) Que linguagem é usada no anúncio: formal ou informal?
e) Quem é o anunciante? Que recurso lhe permitiu identificá-lo?
Alguns elementos estruturais são recorrentes nos anúncios publicitários. São eles: o título, a imagem,
o corpo do texto, identificação do produto ou marca.
O título ou chamada do anúncio compõe-se de frases concisas, porém atrativas.
A imagem representa um elemento de fundamental importância para o discurso, dado o seu caráter
persuasivo.
O corpo do texto consiste no desenvolvimento da ideia em si, proporcionando uma interação entre
os interlocutores por meio de um vocabulário sugestivo e adequado ao público-alvo. Campanhas
publicitárias sobre saúde, meio ambiente, ética e cidadania, recorrem, com frequência, a esse
elemento.
A logomarca ou identificação do produto ou marca constitui-se de uma assinatura do próprio
anunciante. Pode também haver no anúncio um slogan, uma frase curta que promova o produto
anunciado.
III) Existem marcas de produtos que se impuseram mo mercado por causa da força de seus slogans.
Você provavelmente consegue identificá-las.
a) ―As legítimas‖, ―Todo mundo usa‖
b) ―Amo muito tudo isso‖
c) ―O banco feito pra você‖
d) ―Tem mil e uma utilidades‖
e) ―Abuse e use‖
f) ―Ta barato pra caramba‖
g) ―Vale por um bifinho‖
19. Utilize os anúncios publicitários abaixo para responder os exercícios da pág. 31 caderno do
aluno
20. Produção escrita- pág. 34- Caderno do aluno
1. Em grupo, você deve produzir um anúncio publicitário para a divulgação de um novo modelo de
tênis lançado para a faixa etária de 12/13 anos.
No anúncio, devem aparecer palavras, cores, desenhos que despertem no jovem dessa faixa
etária o desejo de adquirir o modelo novo. O professor vai orientá-los quanto ao tamanho e tipo
de papel a ser utilizado.
2. Depois que o grupo tiver terminado de criar o anúncio, vai analisar sua produção, preenchendo
a ficha que se encontra na página 34 e 35 do caderno do aluno.