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Educação e Processo de Trabalho era comum para todos os
membros da sociedade primitiva.
De acordo com Saviani (2007), com a apropriação privada da terra, os
homens se dividiram em classes: a classe dos proprietários e a dos
não-proprietários.
Essa divisão vai gerar uma divisão na educação:
-Constituindo-se em educação para os homens livres pautada nas
atividades intelectuais;
-Enquanto que para os serviçais e escravos coube a educação inerente ao
próprio processo de trabalho
Surge a separação entre educação e trabalho consumada nas
formas escravista e feudal.
Trajetória da Educação Profissional
•Produção Capitalista
•Escola para poucos
•Burguesia
•Revolução Industrial (século XVIII)
•Segundo Saviani (2007), a Revolução Industrial provoca a
incorporação das funções intelectuais no processo produtivo e a via
para objetivar-se a generalização dessas funções na sociedade foi a
escola, tanto que, os principais países organizaram sistemas nacionais
de ensino, buscando generalizar a escola básica. O ensino básico
qualificou os trabalhadores a integrar o processo produtivo, já que o
mínimo de qualificação para operar a maquinaria era contemplado no
currículo da escola elementar. Quanto às tarefas de
manutenção, reparos, ajustes das máquinas exigiram uma
qualificação específica que demandaram também um preparo
específico.
Nascem então os cursos profissionais.
Rumos atuais da Educação profissional no Brasil:
As mudanças profundas pelas quais vem passando o
mundo, nesta segunda metade do século, produziram
transformações na prática social e no trabalho.
Por isso, verificamos em todo o planeta uma grande
inquietação nos meios ligados ao setor educacional,
provocando reformas que buscam sua adequação às novas
exigências.
Surge novas profissiões.
Desaparecem outras.
Educação profissional:
É um conceito de ensino abordado pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação (Lei 9394, de 20 de dezembro de
1996), complementada pelo Decreto 2208, de 17 de abril
de 1997 e reformado pelo Decreto 5154, de 23 de julho de
2004.
O principal objetivo da educação profissional é a
criação de cursos que voltados ao acesso do mercado
de trabalho, tanto para estudantes quanto para
profissionais que buscam ampliar suas qualificações.
Há três níveis de educação profissional segundo a
legislação brasileira:
Nível básico: Voltado para pessoas de qualquer nível de instrução e
que pode ser realizado por qualquer instituição de ensino.
Nível técnico: Voltado para estudantes de Ensino Médio ou
pessoas que já possuam este nível de instrução. Pode ser realizado
por qualquer instituição de ensino com autorização prévia das
secretarias estaduais de educação. Há a opção de se fazer esses
cursos integrados com o ensino médio ou separados, a partir do
término do 2º ano do ensino médio.
Nível tecnológico: Realizado apenas por instituição de ensino
superior (faculdades ou universidades).
A educação dita secundária ou secundária superior, a
que corresponde o ensino médio no Brasil, é a grande
questão com que se debatem atualmente os sistemas
educacionais.
Como conciliar os objetivos de preparação para o
prosseguimento de estudos, de preparação para o
trabalho e de desenvolvimento pessoal nos cânones
contemporâneos? Que vínculos estão sendo
estabelecidos entre a educação geral e a educação
profissional? Os grandes desafios que esses sistemas
enfrentam assumem na realidade brasileira características
específicas de um país que está passando por grandes
transformações
A estrutura educacional e o modelo de oferta têm que
ser construídos de forma bastante flexível para
atender a diferentes situações no tempo e no
espaço, considerando tanto as rápidas mudanças
tecnológicas e as necessidades da vida cidadã como as
tendências regionais e do mercado.
Uma educação equilibrada,
com funções para todos os
educandos, pois prevê:
A necessidade de construir
novas alternativas de
organização curricular,
comprometidas, de um lado,
com o novo significado do
trabalho no contexto da
globalização e, do outro, com o
sujeito ativo, a pessoa humana
que se apropriará desses
conhecimentos para aprimorar-
se no mundo do trabalho e na
prática social.
Professores profissionais e profissionais professores: uma
parceria necessária
Professores são, acima de tudo, agentes de mobilização,
conhecedores do processo de aprendizagem, e, portanto,
organizadores deste processo e agentes de sistematização das
aprendizagens realizadas. Profissionais das áreas são formuladores
de problemas, reguladores do processo e estimuladores de
inovações. O planejamento é conjunto. O processo pedagógico deve
ser simultâneo, articulado.
A carências de profissionais técnicos no mercado de
trabalho, de acordo com o gerente da Magneti
Marelli :
As empresas do setor metal-mecânico têm dificuldades
na atração de mão de obra técnica especializada, como
engenheiros, tecnólogos e técnicos.
Na Magneti Marelli, precisamos de gente de manutenção
técnica. Essas são as classes de profissionais em que
enfrentamos maior nível de dificuldade. O interesse dos
jovens foi reduzido pela competição de outras áreas
de trabalho com bom ingresso profissional.
Conclusão
A Educação Profissional e Tecnológica está fundamentada numa
história de construção de 100 anos, cujas atividades iniciais eram
instrumento de uma política voltado para as “classes desprovidas”
e hoje se configura como uma importante estrutura para que
todas as pessoas tenham efetivo acesso às conquistas
científicas e tecnológicas.
Esse é o diferencial que de uma identidade social particular para
os agentes e instituições envolvidos neste contexto, cujo
fenômeno é decorrente da história, do papel e das relações que a
Educação Profissional e Tecnológica estabelece com a ciência e a
tecnologia, o desenvolvimento regional e local e com o mundo do
trabalho e dos desejos de transformação dos atores nela
envolvidos.
Referências Bibliográficas
A Nova Educação Profissional no Brasil - Ensino Baseado em Competências,
disponível em:
http://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/anovaeducacao.htm. Acessado
em 20/04/2012.
Carência de profissionais técnicos é agravada por concorrência entre setores
e regiões, diz gerente da Magneti Marelli, disponível em:
http://www.amcham.com.br/regionais/amcham-
campinas/noticias/2010/carencia-de-profissionais-tecnicos-e-agravada-por-
concorrencia-entre-setores-e-regioes-afirma-gerente-da-magneti-marelli.
Acessado em 20/04/2012.
Educação profissional no Brasil: novos rumos, disponível em:
http://www.rieoei.org/rie20a03.htm. Acessado em 20/04/2012
SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas,
SP: Autores Associados, 2007.
Vídeos:
Ministério da Educação prioriza a qualificação profissional
e investe mais de R$ 1 bilhão
http://www.youtube.com/watch?v=5nHgzXMXWcw
Reportagens da Globo:
http://www.youtube.com/watch?v=1FsiIDS2ge0
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Educação profissional: evolução histórica e desafios atuais

  • 1.
  • 2. Educação e Processo de Trabalho era comum para todos os membros da sociedade primitiva. De acordo com Saviani (2007), com a apropriação privada da terra, os homens se dividiram em classes: a classe dos proprietários e a dos não-proprietários. Essa divisão vai gerar uma divisão na educação: -Constituindo-se em educação para os homens livres pautada nas atividades intelectuais; -Enquanto que para os serviçais e escravos coube a educação inerente ao próprio processo de trabalho Surge a separação entre educação e trabalho consumada nas formas escravista e feudal. Trajetória da Educação Profissional
  • 3. •Produção Capitalista •Escola para poucos •Burguesia •Revolução Industrial (século XVIII) •Segundo Saviani (2007), a Revolução Industrial provoca a incorporação das funções intelectuais no processo produtivo e a via para objetivar-se a generalização dessas funções na sociedade foi a escola, tanto que, os principais países organizaram sistemas nacionais de ensino, buscando generalizar a escola básica. O ensino básico qualificou os trabalhadores a integrar o processo produtivo, já que o mínimo de qualificação para operar a maquinaria era contemplado no currículo da escola elementar. Quanto às tarefas de manutenção, reparos, ajustes das máquinas exigiram uma qualificação específica que demandaram também um preparo específico. Nascem então os cursos profissionais.
  • 4. Rumos atuais da Educação profissional no Brasil: As mudanças profundas pelas quais vem passando o mundo, nesta segunda metade do século, produziram transformações na prática social e no trabalho. Por isso, verificamos em todo o planeta uma grande inquietação nos meios ligados ao setor educacional, provocando reformas que buscam sua adequação às novas exigências. Surge novas profissiões. Desaparecem outras.
  • 5. Educação profissional: É um conceito de ensino abordado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996), complementada pelo Decreto 2208, de 17 de abril de 1997 e reformado pelo Decreto 5154, de 23 de julho de 2004. O principal objetivo da educação profissional é a criação de cursos que voltados ao acesso do mercado de trabalho, tanto para estudantes quanto para profissionais que buscam ampliar suas qualificações.
  • 6. Há três níveis de educação profissional segundo a legislação brasileira: Nível básico: Voltado para pessoas de qualquer nível de instrução e que pode ser realizado por qualquer instituição de ensino. Nível técnico: Voltado para estudantes de Ensino Médio ou pessoas que já possuam este nível de instrução. Pode ser realizado por qualquer instituição de ensino com autorização prévia das secretarias estaduais de educação. Há a opção de se fazer esses cursos integrados com o ensino médio ou separados, a partir do término do 2º ano do ensino médio. Nível tecnológico: Realizado apenas por instituição de ensino superior (faculdades ou universidades).
  • 7. A educação dita secundária ou secundária superior, a que corresponde o ensino médio no Brasil, é a grande questão com que se debatem atualmente os sistemas educacionais. Como conciliar os objetivos de preparação para o prosseguimento de estudos, de preparação para o trabalho e de desenvolvimento pessoal nos cânones contemporâneos? Que vínculos estão sendo estabelecidos entre a educação geral e a educação profissional? Os grandes desafios que esses sistemas enfrentam assumem na realidade brasileira características específicas de um país que está passando por grandes transformações
  • 8. A estrutura educacional e o modelo de oferta têm que ser construídos de forma bastante flexível para atender a diferentes situações no tempo e no espaço, considerando tanto as rápidas mudanças tecnológicas e as necessidades da vida cidadã como as tendências regionais e do mercado.
  • 9. Uma educação equilibrada, com funções para todos os educandos, pois prevê: A necessidade de construir novas alternativas de organização curricular, comprometidas, de um lado, com o novo significado do trabalho no contexto da globalização e, do outro, com o sujeito ativo, a pessoa humana que se apropriará desses conhecimentos para aprimorar- se no mundo do trabalho e na prática social.
  • 10. Professores profissionais e profissionais professores: uma parceria necessária Professores são, acima de tudo, agentes de mobilização, conhecedores do processo de aprendizagem, e, portanto, organizadores deste processo e agentes de sistematização das aprendizagens realizadas. Profissionais das áreas são formuladores de problemas, reguladores do processo e estimuladores de inovações. O planejamento é conjunto. O processo pedagógico deve ser simultâneo, articulado.
  • 11. A carências de profissionais técnicos no mercado de trabalho, de acordo com o gerente da Magneti Marelli : As empresas do setor metal-mecânico têm dificuldades na atração de mão de obra técnica especializada, como engenheiros, tecnólogos e técnicos. Na Magneti Marelli, precisamos de gente de manutenção técnica. Essas são as classes de profissionais em que enfrentamos maior nível de dificuldade. O interesse dos jovens foi reduzido pela competição de outras áreas de trabalho com bom ingresso profissional.
  • 12. Conclusão A Educação Profissional e Tecnológica está fundamentada numa história de construção de 100 anos, cujas atividades iniciais eram instrumento de uma política voltado para as “classes desprovidas” e hoje se configura como uma importante estrutura para que todas as pessoas tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas. Esse é o diferencial que de uma identidade social particular para os agentes e instituições envolvidos neste contexto, cujo fenômeno é decorrente da história, do papel e das relações que a Educação Profissional e Tecnológica estabelece com a ciência e a tecnologia, o desenvolvimento regional e local e com o mundo do trabalho e dos desejos de transformação dos atores nela envolvidos.
  • 13. Referências Bibliográficas A Nova Educação Profissional no Brasil - Ensino Baseado em Competências, disponível em: http://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/anovaeducacao.htm. Acessado em 20/04/2012. Carência de profissionais técnicos é agravada por concorrência entre setores e regiões, diz gerente da Magneti Marelli, disponível em: http://www.amcham.com.br/regionais/amcham- campinas/noticias/2010/carencia-de-profissionais-tecnicos-e-agravada-por- concorrencia-entre-setores-e-regioes-afirma-gerente-da-magneti-marelli. Acessado em 20/04/2012. Educação profissional no Brasil: novos rumos, disponível em: http://www.rieoei.org/rie20a03.htm. Acessado em 20/04/2012 SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
  • 14. Vídeos: Ministério da Educação prioriza a qualificação profissional e investe mais de R$ 1 bilhão http://www.youtube.com/watch?v=5nHgzXMXWcw Reportagens da Globo: http://www.youtube.com/watch?v=1FsiIDS2ge0 http://www.youtube.com/watch?v=dSSzMJPojfg&feature=related