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“Educação na pós-modErnidadE”
curso: pEdagogia
prof. silvânio barcElos
palavras do profEssor
• Bem-vindo à disciplina Educação na Pós-
modernidade! Você será convidado a
experimentar, de forma autônoma e crítica,
os limites e as possibilidades educacionais
de temáticas pós-modernas em suas
interfaces com a prática docente. No
transcurso desta apresentação, terá a
chance de analisar parte dos problemas
enfrentados no âmbito da educação dentro e
fora da escola, na atualidade.
JEan-françois lyotard E a pós-
modErnidadE
• A experiência da pós-modernidade deriva da
diminuição de nossas crenças em concepções
totalizantes da história, que preconizavam
normas de conduta e valores éticos para as
sociedades ocidentais. No mesmo espaço de
tempo em que a razão iluminista e a ciência
melhoraram nossas condições de vida,
elevando os níveis de saúde e de educação,
também possibilitaram a produção de armas de
destruição em massa, além de alterar as
condições climáticas, ameaçando assim a
própria vida no planeta.
a sociEdadE do EspEtáculo
• Guy Debord, na sua instigante obra “A
sociedade do espetáculo” referenda um mundo
sem estabilidade e estigmatizado pela ideologia
desenfreada do consumismo e da alienação
provocados pelos poderes econômicos e
intensa atuação da mídia.
Fonte: http://ciamover.com.br/blog/2013/05/rito-e-espetaculo/
• .
Origens da educaçãoOrigens da educação
• Caro/a estudante
• Para entender a situação atual da
educação no Brasil, torna-se
necessário entender seu contexto
histórico. Para tanto, o convidamos a
realizar uma instigante viagem pelo
túnel do tempo de nossa História.
Aproveite!
• De acordo com Dermeval Saviani, os homens e
mulheres são animais diferenciados que para
sobreviver e evoluir tiveram que adaptar a natureza a
seus interesses. Agindo sobre a natureza e a
transformando pelo trabalho eles se constituíram
como seres humanos. Desta forma, nas sociedades
primitivas a educação coincide com a própria vida.
• A educação tem sua origem com o
surgimento dos primeiros seres humanos.
• saviani idEntifica dois tipos dE
Educação na origEm dE sua história:
• Educação dos não-proprietários: homens e
mulheres educavam-se pelo trabalho. Em função da
subsistência toda a experiência adquirida no trabalho
era retransmitida às gerações futuras.
• Educação dos proprietários: ocorria em
espaços diferenciados denominados “scholé”, que
traduzido do grego significa escola, lugar do ócio. Não
o ócio como conhecemos hoje, ato de não fazer nada
ou condição de preguiça assumida pelo indivíduo.
Pelo contrário, o ócio é o tempo necessário para o
desenvolvimento da reflexão e da capacidade de
pensar.
• origEns da Educação no brasil
• Vale lembrar que a educação no Brasil teve seu início com a
chegada dos Jesuítas à Colônia junto com a Expedição Tomé
de Souza, em 1549, sob as ordens do padre
Manuel da Nóbrega.
• Destaca-se dois objetivos da educação jesuítica:
• Catequizar os índios
• Expandir a fé cristã no Novo Mundo
• De acordo com a historiografia tradicional, existiram dois
modelos de educação praticados pelos padres Jesuítas:
• Destinado aos índios: leituras e poucas operações
matemáticas
• Destinado aos filhos de colonos: ensino com maior grau
de erudição e cultura
• Com a catequização, pretendia-se unificar o
território brasileiro tendo como base o
Catolicismo. Visando educar os índios, os
jesuítas criaram em Salvador, capital
brasileira na época, a primeira escola
elementar, baseada no sistema de ensino da
Europa.
Fonte: Parte da ilustração holandesa de
Hessel Gerritsz, de 1627. O Colégio dos
Jesuítas está indicado como
Jesuiten Clooster. Disponível em:
http://www.bahia-turismo.com/salvador/centro-h
acesso
em 25/maio/2014.
• Apesar de os portugueses reprovarem o trabalho dos
jesuítas, as Missões brasileiras permaneceram na
Colônia por mais de dois séculos. Em 1759, os
jesuítas foram expulsos das colônias de Portugal sob
as ordens de seu primeiro-ministro Sebastião José de
Carvalho, o Marquês de Pombal.
• Importa ressaltar que até a data da expulsão dos
jesuítas ainda não existia ensino público no Brasil.
• A reforma educacional empreendida pelo Marquês de
Pombal, após a expulsão dos jesuítas das colônias
portuguesas, transferiu o comando da educação para
as mãos do Estado. Extintos os colégios jesuítas,
Portugal não poderia desconsiderar a enorme lacuna
que se abria na área da educação em suas colônias.
• Para muitos historiadores esse foi
exatamente o primeiro grande problema
enfrentado pela educação no Brasil.
VAMOS PENSAR?VAMOS PENSAR?
• Você concorda com os historiadores
que acham que a extinção das escolas
jesuíticas no Brasil provocou a
primeira crise na educação no país?
Caso afirmativo quais seriam as
prováveis causas e conseqüências da
crise?
• Conforme Ana Paula Seco e Tânia Conceição
Iglesias do Amaral, na Colônia, apesar das
várias tentativas, através de sucessivos alvarás
e cartas régias, as Reformas Pombalinas no
campo da educação, só logrou desarranjar a
sólida estrutura educacional construída pelos
jesuítas, confiscando-lhes os bens e fechando
todos os seus colégios. Em lugar de um
sistema mais ou menos unificado, baseado na
seriação dos estudos, o ensino passou a ser
disperso e fragmentado, baseado em aulas
isoladas que eram ministradas por professores
leigos e mal preparados.
Da Reforma Pombalina aos dias atuaisDa Reforma Pombalina aos dias atuais
• Para Dermeval Saviani o período compreendido
entre as reformas pombalinas e o início do
século XX foi marcado pelo esforço de
interpretação da educação à luz da pedagogia
tradicional leiga, embora não totalmente
desvinculada da influência da Igreja Católica. A
partir do início do século XX torna-se muito forte
a influência da chamada Escola Nova inspirada
na concepção humanista da educação. Este
período foi marcado pela reação dos católicos
que reivindicavam o retorno da escola aos
moldes tradicionais.
Lembre-se...
A chamada Escola Nova
foi instituída no Brasil
com base no ensino
leigo. Ou seja, sem a
influência da igreja
em suas disciplinas.
A influência da chamada corrente
escolanovista durou até a década de
1960, quando entra em cena o conceito
de pedagogia tecnicista, cujos
cursos são organizados na base de
formação de técnicos e de habilitações
profissionais atendendo
à demanda do mercado de trabalho.
A pedagogia tecnicista reflui a formação
básica, geral, que era a marca da
pedagogia escolanovista.
• De acordo com Dermeval Saviani, é na década de 1970 que o
regime militar tenta implantar uma orientação pedagógica
inspirada na assessoria americana, através dos acordos MEC-
Usaid, centrada nas idéias de racionalidade, eficiência e
produtividade, que são as características básicas da chamada
pedagogia tecnicista.
• Para aprofundar seus conhecimentos acerca dos acordos
MEC-Usaid indicamos a leitura da dissertação de mestrado de
Maria Luíza de Alcântara Krafzic – UERJ, disponível no site do
Domínio Público. Acesse o link:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraFo
rm.do?select_action=&co_obra=100869
• Isso causou uma reação de boa parte dos educadores no
Brasil que criticava o ensino tecnicista. Procurou-se
empreender a crítica da educação, pondo em evidência seu
caráter reprodutivista, isto é, o papel de reprodução das
relações sociais de produção. Evidenciava-se, assim, a
concepção crítico-reprodutivista de educação.
• A concepção crítico-reprodutivista foi sistematizada por alguns
teóricos, como Bourdieu e Passeron, com a obra A reprodução
(1970); Althusser, com o artigo “Ideologia e aparelhos
ideológicos de Estado”, publicado na revista La Pensée, em
junho de 1970, e depois republicado na forma de livro, e
Baudelot e Establet, com o livro A escola capitalista na França,
que data de 1971.
• A partir da década de 1970 era visível o
descontentamento por parte da maioria dos
educadores, principalmente no Sudeste e Sul do país,
com a situação da educação em geral e sua ideologia
de reprodução dos interesses do mercado de capital.
Discutiam-se intensamente caminhos alternativos que
possibilitassem a mudança deste cenário educacional.
Saviani nos lembra que “se essa educação, essa
forma de ensinar, não é adequada, qual será?” Havia,
pois, uma expectativa muito grande entre os
professores no intuito de se responder à questão:
como devo me conduzir no processo educativo?”
• Considerando o quadro da educação
no Brasil, apontado por Saviani acima,
em sua opinião como os professores
deveriam se conduzir no processo
educativo? Que caminhos percorrer?
VAMOS PENSAR?VAMOS PENSAR?
• Saviani, numa tentativa de apresentar
caminhos de superação para esta evidente
crise na situação educacional no Brasil propõe
uma nova forma de se pensar a educação
através do que conceituou como: pedagogia
histórico-crítica. Para ele, “essa formulação
envolve a necessidade de se compreender a
educação no seu desenvolvimento histórico-
objetivo e, por conseqüência, a possibilidade
de se articular uma proposta pedagógica cujo
ponto de referência, cujo compromisso, seja a
transformação da sociedade e não sua
manutenção, a sua perpetuação.”
• .
Fonte da imagem: http://alexandrefilo.blogspot.com.br/
2011/03/homem-ou-maquina-morde-ou-assopra.html acesso
em 25/maio/2014
• Caro/a estudante
• Como futuros educadores/as torna-
se relevante entender o momento
em que vivemos para, desta forma,
exercer as práticas pedagógicas no
cotidiano de forma consciente e
produtiva. Portanto, o estudo que se
segue procurará, na medida do
possível, desvelar questões
epistemológicas importantes acerca
do mundo pós-moderno em que
vivemos. Vamos lá?
Globalização
.
Vamos refletir um pouco?
Todas as pessoas nascem livres
e iguais em dignidade e
direitos ???
Então...
O que você faria com 100 mil Reais
de salário por mês?
E o Que você faria com
menos de 2 Reais de salário por
dia?
Podemos dizer que a globalização
produz seus efeitos de forma
igualitária para todas as camadas
sociais?
Fonte imagem:
http://pautafilosofica.blogspot.com.br/
Acesso em 25/maio/2014
• De acordo com o professor e geógrafo Milton Santos,
globalização é o apogeu do mundo capitalista de um
processo que conhecemos como internacionalização
do mundo globalizado. Os fatores que levaram a este
processo são: a unicidade da técnica, a
convergência dos momentos, o conhecimento do
planeta e a mais valia globalizada.
• Fatores que levaram à globalização do mundo:
avanço da tecnologia, principalmente de
comunicação; anulação das distâncias onde a
difusão da informação é instantânea;
conhecimento total do planeta, exceto as partes
mais profundas dos oceanos e o surgimento de
uma economia global.
• Para aprofundar mais o assunto
indicamos a vídeo-reportagem
realizada com o geógrafo Milton
Santos, onde se discute os
problemas da globalização. Link:
• https://www.youtube.com/watch?v=-
UUB5DW_mnM
Por uma outra globalização
• Para Milton Santos a
realidade é mediocremente
construída resumindo vários
contextos em uma única
abordagem, refém dos
detentores do dinheiro,
poder e da informação.
Deslocando-se dessa visão
equivocada torna-se
necessário entender a
existência de três mundos
distintos:
Globali-
Zação
Como
Perversi
-dade
Uma
Outra
Globa-
lização
Globali-
zação
Como
Fábula
• A FÁBULA:
• No intuito de legitimar as construções
imaginárias que configuram e perpetuam
o sistema, os chamados “formadores de
opinião” fazem uso da mais elementar e
eficaz arma: a “repetição”, que, ao
contrário do que a aparente obviedade
ilude, não extingue possíveis ideologias,
mas as concretizam. Como é o caso do
mito da aldeia global.
• A PERVERSIDADE:
• A mesma globalização que cria a utópica
cidadania universal para uns (poucos) faz
alastrar-se males morais e sociais na
esquecida maioria.
• A OUTRA GLOBALIZAÇÃO:
• Possibilidade real de mudanças.
A Pós-modernidade
• Para o filósofo francês Jean-François
Lyotard, a consciência pós-moderna é a
consciência de um fracasso: O fracasso
da modernidade! Trata-se, conforme ele,
um despertar maldito de um sonho
colorido, quer seja o sonho de que a
ciência e a racionalidade iluminista
resolveriam todos os problemas humanos
e traria a felicidade ao mundo. Este sonho,
a utopia de um mundo perfeito, foi
completamente enterrado com a 2ª Guerra
Mundial e a destruição de Nagasaki e
Hiroshima por bombas nucleares. Desde
então, as comunidades ocidentais
experimentam um compreensível
desencanto pela ciência e pela razão.
• A Idade Moderna não coincide no tempo
com o advento da modernidade, sendo
que esta teve seu início com as profundas
transformações ocorridas no início da
Idade Contemporânea, que como sabemos
determinou o fim da Idade Moderna com a
Queda da Bastilha na França no ano de
1789. Costuma-se associar modernidade
aos avanços provocados pela
industrialização do mundo ocidental.
Pós-modernidade e as relações humanas
• De acordo com Bauman, vivenciamos profundas mudanças
de comportamento em um mundo instável e marcado por
incertezas. Em passagem irônica de seu livro Modernidade
Líquida, Bauman pergunta quantos amigos temos de fato,
se na verdade para a maioria das pessoas pós-modernas o
número de contatos virtuais é ilimitado?
• Para Bauman, amigos na pós-
modernidade pode significar apenas
“contatos virtuais”, ou seja, uma nova
forma de relacionamento toma forma nas
sociedades atuais.
• Indicamos a entrevista gravada com
Zymunt Bauman, onde ele fala sobre
as relações sociais e os laços
humanos. Visite o site e aproveite o
vídeo:
• https://www.youtube.com/watch?
v=LcHTeDNIarU
• .
Fonte: http://www.benoliveira.com/2013/08/
ensino-pos-moderno-e-alunos-
distraidos.html
Acesso em 25/maio/2014
Educação na era planetáriaEducação na era planetária
• Edgar Morin, economista, historiador,
geógrafo e advogado, defende a
incorporação dos problemas cotidianos ao
currículo e a interligação dos saberes.
Critica o ensino fragmentado. Ele vê a
sala de aula como um fenômeno
complexo, que abriga uma diversidade
de ânimos, culturas, classes sociais e
econômicas, sentimentos... Um espaço
heterogêneo.
• Para ele, os currículos desconsideram a emoção, o
desejo, o medo, a incerteza, a paixão humana. As
disciplinas não se comunicam entre si. Se tudo está
interligado na realidade humana, então, deduz Morin,
o sistema educacional, salvo importantes exceções,
não está preparado adequadamente para um
ensino/aprendizagem significante.
Lembre-se:
Morin propõe um ensino
voltado para a realidade
cotidiana do aluno, com toda
sua complexidade. Desta
forma haverá significação
no processo
ensino/aprendizagem.
• Edgar Morin, pensando em uma relação de
ensino/aprendizagem para a “era planetária”, sugere observar
a “natureza incerta do conhecimento”. Sempre existe o risco
de erro, de ilusão. A percepção que temos do mundo exterior
não é uma espécie de fotografia dos nossos olhos. Os
estímulos luminosos recebidos pela retina são traduzidos por
uma infinidade de células em sinais binários. Os sinais são
transportados pelo nervo óptico ao cérebro onde se tornam
uma percepção.
• Para Morin, todo o conhecimento é uma
tradução, uma reconstrução.
Teoria da complexidade de Edgard MorinTeoria da complexidade de Edgard Morin
• A pertinência:
• Conhecimento pertinente permite situar informações recebidas no seu
contexto geográfico, cultural, social, histórico.
• Correlação entre o todo e a parte:
• Na complexidade não há só a parte que constitui o todo, há também o
todo na parte.
• Exemplo 1:
• Cada célula da pele humana contém a totalidade de seu patrimônio
genético, embora grande parte esteja inibida, exprimindo-se somente
as que compõem o tecido celular. No entanto a partir dessa célula
pode-se criar um clone total do organismo.
• Exemplo 2: Um copo de vinho do Porto
• Existem partículas no copo de vinho que se formaram nos primeiros
segundos do Universo, como o hidrogênio e os derivados do átomo do
carbono. Outras elementos derivaram-se da evolução do mundo
vegetal.
Num copo de vinho do Porto temos
toda a história do Cosmos e,
simultaneamente, a originalidade
de uma bebida encontrada apenas
na região do Porto..
VAMOS PENSAR?
Se, de acordo com Morin, cada parte
está integrada ao todo e no todo
contém cada parte, no que se refere
às relações humanas, e também às
relações educacionais, poderíamos
dizer que também são integradas?
Sociedade planetáriaSociedade planetária
• Cada indivíduo é uma parte da sociedade, da mesma
forma que a sociedade como um todo se encontra
em cada indivíduo através da:
• Linguagem
• Cultura
• Família
• “Somos indivíduos no planeta, e o
planeta está em cada um de nós”
• .
Vamos refletir?
Na era planetária, o que é ser humano?
Que é identidade humana?
Qual é a condição humana?
Edgar Morin nos lembra que A “realidade humana não é só ciências humanas,
ela se encontra também nas ciências biológicas, somos animais. Somos também
máquinas físico-químicas, térmica. Somos formados pelas mesmas partículas que
constituíram o universo. Fazemos parte da aventura do cosmos, da vida. O sistema
educacional mundial desprezou essa consciência e o resultado foi um mundo
devastado e ameaçador. Desta forma, Morin nos mostra como tudo está integrado
no universo, bem como nas relações humanas, para ele, nas escolas deve-se
ensinar o princípio da autonomia.
Indicamos a vídeo-conferência
proferida por Edgar Morin, onde
o autor faz um resumo
interessante de suas teorias
educacionais. Assista e aproveite
ao máximo:
https://www.youtube.com/watch?
v=kzHjJd3cJCg
A escola mata a criatividade?
• Caro/a estudante!
• Todo ser humano é criativo em maior ou
menor grau. Esta é uma questão
fundamental para ser pensada em nossa
prática docente no cotidiano das escolas.
É o que propõe o prof. Ken Robinson,
aclamado mundialmente como
especialista em educação, criatividade,
inovação e recursos humanos, tendo
trabalhado para diversos governos na
Europa.
• O prof. Ken Robinson, em sua instigante
obra “O Elemento Chave”, publicada pela
Ediouro, nos lembra que todos nós
nascemos com uma capacidade muito
grande de criatividade e imaginação. Para
ele o “Elemento Chave” é o ponto de
encontro entre a sua aptidão natural e a
paixão pessoal. Nascemos com
extraordinários poderes de imaginação,
inteligência, sensibilidade, intuição,
espiritualidade e percepção física e
sensorial, mas usamos apenas uma
fração, ou nem isso, dos nossos talentos.
LEMBRE-SE
De acordo com Ken Robinson,
todos nascemos com
capacidade criativa e uma
fecunda imaginação. O
problema é que, via de regra,
usamos pouco a criatividade
em nossa vida.
O que a escola tem a haver
com isso?
• De acordo com as teorias deste
autor, a escola mata a criatividade,
obviamente não se trata do sistema
educacional como um todo, pois
como sabemos existe uma infinidade
de organizações educacionais com
excelente desempenho. Robinson
fala de maneira genérica que o
sistema educacional falha ao não
incentivar os talentos natos de seus
alunos.
• O autor questiona o ensino tradicional
baseado na relação unilateral entre
professor(a) e seus alunos(as). Robinson
vai mais além ao afirmar que seria
desejável em nossa prática docente que
levássemos em consideração o potencial
criativo e a imaginação dos alunos(as).
• Nessa nova visão da educação não somos
nós, os educadores, que definimos o tipo
de ser humano que queremos “formar”,
mas sim, a criança que escolhe que tipo
de pessoa ela quer ser, vale dizer, que ela
pretende tornar-se.
• De acordo com Robinson, o educador
deve prestar atenção ao potencial criativo
e a imaginação de seus educandos,
orientando-os no sentido de desenvolver
suas aptidões naturais.
Fonte: http://capotei.wordpress.com/2013/05/22/porque-a-escola-mata-a-criatividade/
• Para o especialista norte-americano em
Psicologia Educacional, David Ausubel, o
conhecimento prévio do aluno é a chave para
a aprendizagem significativa, tal como
elucida Paulo Freire em suas teorias
educacionais. Para Ausubel, aprender
significativamente é ser capaz de ampliar e
reconfigurar idéias pré-existentes na
estrutura mental, relacionando e acessando
novos conteúdos. Quanto maior o número de
informações acessadas e assimiladas, mais
consolidado estará o conhecimento.
• Todo ser humano já possui talentos
e habilidades inatos, somado a isso
toda a carga de conhecimento
adquiridos ao longo de sua vida. O
ensino/aprendizagem se tornam
significativos se considerados em
conjunto as habilidades e os
conhecimentos pré-existentes.
• Para complemento dos conteúdos desta
apresentação, sugerimos a leitura das obras:
• O Elemento-chave, de Ken Robinson, publicado
pela Ediouro.
• Psicologia Educacional, de David Ausubel et alii,
publicado pela Interamericana.
• A vídeo-conferência de Ken Robinson
denominada “A escola mata a criatividade”? trás
importantes contribuições para a compreensão
de suas teorias revolucionárias. Assista ao vídeo
e aproveite! Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=yFi1mKnvs2w
Saberes necessários à educação do futuro:Saberes necessários à educação do futuro:
as contribuições de Edgard Morinas contribuições de Edgard Morin
• Em 1999, a UNESCO solicitou ao filósofo francês Edgar
Morin a sistematização de um conjunto de reflexões que
servissem como ponto de partida para se repensar a
educação do século XXI. Preparado a partir do trabalho
conjunto de educadores em todo o mundo, o estudo
resultou no livro “Os Sete Saberes Necessários à
Educação do Futuro”, que critica as falhas da educação
e propõem novos caminhos para a formação de jovens,
futuros cidadãos do mundo. A seguir destacamos as
idéias centrais dos saberes propostos por Morin e sua
equipe de trabalho:
• 1.Evitar as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão:
• Como a percepção do mundo é sempre uma reconstrução,
estamos todos sujeitos ao erro e a ilusão.
• 2. Os princípios do conhecimento pertinente:
• É preciso ter uma visão capaz de perceber o conjunto. É
necessário colocar o conhecimento no seu contexto.
• 3. Ensinar a condição humana:
• Podemos perceber alguns aspectos do homem biológico em
Biologia, alguns aspectos psicológicos em Psicologia, mas a
realidade humana é indecifrável. Somos indivíduos de uma
sociedade e fazemos parte de uma espécie.
• 4. Ensinar a compreensão:
• É importante compreender não só os outros como a si mesmo,
pois o mundo está cada vez mais devastado pela
incompreensão.
• 5. Enfrentar as incertezas:
• Apesar das escolas ensinarem somente as certezas, como a
gravitação de Newton e o eletromagnetismo, atualmente a
ciência tem abandonado determinados elementos mecânicos
para assimilar o jogo entre certeza e incerteza, da micro-física
às ciências humanas.
• 6. Ensinar a identidade terrena:
• Os problemas estão todos amarrados uns aos outros. É
preciso mostrar que a humanidade vive agora uma
comunidade de destino comum.
• 7. A ética do gênero humano:
• Cabe ao ser humano desenvolver, ao mesmo tempo, a ética e
a autonomia pessoal (as nossas responsabilidades pessoais),
além de desenvolver a participação social (as
responsabilidades sociais), ou seja, a nossa participação no
gênero humano, pois compartilhamos um destino comum.
LEMBRE-SE
Edgar Morin, em suas teorias, propõe que o educador
deve levar em consideração uma relação ensino/
aprendizagem pertinente, tal como Ausubel e a
aprendizagem significativa. Estes autores representam
uma nova corrente de pensamento na área da educação
que, entre outras coisas, busca a solução para um ensino
mais produtivo, dinâmico e condizente a realidade do
mundo globalizado. Conforme Morin, deixamos de
pertencer, em certo grau, à uma determinada região
e devemos lutar por uma cidadania planetária.
Ser ético, portanto, significa preocupar com as
questões humanas em âmbito mundial.
Palavras finais
• Caríssimo/a estudante!
• Esperamos que de certa forma os
conteúdos trabalhados tenham
significado algo importante para você.
Sabemos,e isso é muito evidente, que o
conhecimento é fruto de seu próprio
esforço.
• Você já é Vencedor/a, continue
sempre assim e conquiste seu
lugar no mundo!
• Bibliografia e fontes consultadas
• Oliveira, Rafael Santos de. Seminário (CPGD/UFSC). Resumo da obra: Por uma outra
globalização, Milton Santos. 2006. Disponível em:
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/resumo-por-uma-outra-globaliza%C3%A7%C3%A3o-
do-pensamento-%C3%BAnico-%C3%A1 consci%C3%AAncia-universal acesso em
19/Setembro/2013.
• Bauman, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
1999.
• Bauman, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
• Bauman, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
• Bauman, Zygmunt. Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus, 1997.
• Bauman, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed., 2004.
• Debord, Guy. A sociedade do Espetáculo: 1931-1994. Disponível em:
www.ebooksbrasil.org/eLibris/socespetaculo.html acesso em 22/Setembro/2013.
• Morin, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. UNESCO, Cortez Editora.
• Morin, Edgar. Terra Pátria. Edgar Morin e Anne Brigite Kern. Ed. Instituto Piaget. 2001.
• Robinson, Ken. O elemento chave. Ediouro, 2010.
• Santos, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio
de Janeiro: Record, 2002.
• Saviani, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores
Associados, 1995.
• Ausubel, D. P. A aprendizagem significativa. São Paulo: Moraes, 1982
• Lyotard, Jean-François. A condição pós-moderna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004.
• Freyre, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

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Educação na pós modernidade

  • 1. “Educação na pós-modErnidadE” curso: pEdagogia prof. silvânio barcElos
  • 2. palavras do profEssor • Bem-vindo à disciplina Educação na Pós- modernidade! Você será convidado a experimentar, de forma autônoma e crítica, os limites e as possibilidades educacionais de temáticas pós-modernas em suas interfaces com a prática docente. No transcurso desta apresentação, terá a chance de analisar parte dos problemas enfrentados no âmbito da educação dentro e fora da escola, na atualidade.
  • 3. JEan-françois lyotard E a pós- modErnidadE • A experiência da pós-modernidade deriva da diminuição de nossas crenças em concepções totalizantes da história, que preconizavam normas de conduta e valores éticos para as sociedades ocidentais. No mesmo espaço de tempo em que a razão iluminista e a ciência melhoraram nossas condições de vida, elevando os níveis de saúde e de educação, também possibilitaram a produção de armas de destruição em massa, além de alterar as condições climáticas, ameaçando assim a própria vida no planeta.
  • 4. a sociEdadE do EspEtáculo • Guy Debord, na sua instigante obra “A sociedade do espetáculo” referenda um mundo sem estabilidade e estigmatizado pela ideologia desenfreada do consumismo e da alienação provocados pelos poderes econômicos e intensa atuação da mídia. Fonte: http://ciamover.com.br/blog/2013/05/rito-e-espetaculo/
  • 6. Origens da educaçãoOrigens da educação • Caro/a estudante • Para entender a situação atual da educação no Brasil, torna-se necessário entender seu contexto histórico. Para tanto, o convidamos a realizar uma instigante viagem pelo túnel do tempo de nossa História. Aproveite!
  • 7. • De acordo com Dermeval Saviani, os homens e mulheres são animais diferenciados que para sobreviver e evoluir tiveram que adaptar a natureza a seus interesses. Agindo sobre a natureza e a transformando pelo trabalho eles se constituíram como seres humanos. Desta forma, nas sociedades primitivas a educação coincide com a própria vida. • A educação tem sua origem com o surgimento dos primeiros seres humanos.
  • 8. • saviani idEntifica dois tipos dE Educação na origEm dE sua história: • Educação dos não-proprietários: homens e mulheres educavam-se pelo trabalho. Em função da subsistência toda a experiência adquirida no trabalho era retransmitida às gerações futuras. • Educação dos proprietários: ocorria em espaços diferenciados denominados “scholé”, que traduzido do grego significa escola, lugar do ócio. Não o ócio como conhecemos hoje, ato de não fazer nada ou condição de preguiça assumida pelo indivíduo. Pelo contrário, o ócio é o tempo necessário para o desenvolvimento da reflexão e da capacidade de pensar.
  • 9. • origEns da Educação no brasil • Vale lembrar que a educação no Brasil teve seu início com a chegada dos Jesuítas à Colônia junto com a Expedição Tomé de Souza, em 1549, sob as ordens do padre Manuel da Nóbrega. • Destaca-se dois objetivos da educação jesuítica: • Catequizar os índios • Expandir a fé cristã no Novo Mundo • De acordo com a historiografia tradicional, existiram dois modelos de educação praticados pelos padres Jesuítas: • Destinado aos índios: leituras e poucas operações matemáticas • Destinado aos filhos de colonos: ensino com maior grau de erudição e cultura
  • 10. • Com a catequização, pretendia-se unificar o território brasileiro tendo como base o Catolicismo. Visando educar os índios, os jesuítas criaram em Salvador, capital brasileira na época, a primeira escola elementar, baseada no sistema de ensino da Europa. Fonte: Parte da ilustração holandesa de Hessel Gerritsz, de 1627. O Colégio dos Jesuítas está indicado como Jesuiten Clooster. Disponível em: http://www.bahia-turismo.com/salvador/centro-h acesso em 25/maio/2014.
  • 11. • Apesar de os portugueses reprovarem o trabalho dos jesuítas, as Missões brasileiras permaneceram na Colônia por mais de dois séculos. Em 1759, os jesuítas foram expulsos das colônias de Portugal sob as ordens de seu primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho, o Marquês de Pombal. • Importa ressaltar que até a data da expulsão dos jesuítas ainda não existia ensino público no Brasil.
  • 12. • A reforma educacional empreendida pelo Marquês de Pombal, após a expulsão dos jesuítas das colônias portuguesas, transferiu o comando da educação para as mãos do Estado. Extintos os colégios jesuítas, Portugal não poderia desconsiderar a enorme lacuna que se abria na área da educação em suas colônias. • Para muitos historiadores esse foi exatamente o primeiro grande problema enfrentado pela educação no Brasil.
  • 13. VAMOS PENSAR?VAMOS PENSAR? • Você concorda com os historiadores que acham que a extinção das escolas jesuíticas no Brasil provocou a primeira crise na educação no país? Caso afirmativo quais seriam as prováveis causas e conseqüências da crise?
  • 14. • Conforme Ana Paula Seco e Tânia Conceição Iglesias do Amaral, na Colônia, apesar das várias tentativas, através de sucessivos alvarás e cartas régias, as Reformas Pombalinas no campo da educação, só logrou desarranjar a sólida estrutura educacional construída pelos jesuítas, confiscando-lhes os bens e fechando todos os seus colégios. Em lugar de um sistema mais ou menos unificado, baseado na seriação dos estudos, o ensino passou a ser disperso e fragmentado, baseado em aulas isoladas que eram ministradas por professores leigos e mal preparados.
  • 15. Da Reforma Pombalina aos dias atuaisDa Reforma Pombalina aos dias atuais • Para Dermeval Saviani o período compreendido entre as reformas pombalinas e o início do século XX foi marcado pelo esforço de interpretação da educação à luz da pedagogia tradicional leiga, embora não totalmente desvinculada da influência da Igreja Católica. A partir do início do século XX torna-se muito forte a influência da chamada Escola Nova inspirada na concepção humanista da educação. Este período foi marcado pela reação dos católicos que reivindicavam o retorno da escola aos moldes tradicionais.
  • 16. Lembre-se... A chamada Escola Nova foi instituída no Brasil com base no ensino leigo. Ou seja, sem a influência da igreja em suas disciplinas. A influência da chamada corrente escolanovista durou até a década de 1960, quando entra em cena o conceito de pedagogia tecnicista, cujos cursos são organizados na base de formação de técnicos e de habilitações profissionais atendendo à demanda do mercado de trabalho. A pedagogia tecnicista reflui a formação básica, geral, que era a marca da pedagogia escolanovista.
  • 17. • De acordo com Dermeval Saviani, é na década de 1970 que o regime militar tenta implantar uma orientação pedagógica inspirada na assessoria americana, através dos acordos MEC- Usaid, centrada nas idéias de racionalidade, eficiência e produtividade, que são as características básicas da chamada pedagogia tecnicista. • Para aprofundar seus conhecimentos acerca dos acordos MEC-Usaid indicamos a leitura da dissertação de mestrado de Maria Luíza de Alcântara Krafzic – UERJ, disponível no site do Domínio Público. Acesse o link: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraFo rm.do?select_action=&co_obra=100869
  • 18. • Isso causou uma reação de boa parte dos educadores no Brasil que criticava o ensino tecnicista. Procurou-se empreender a crítica da educação, pondo em evidência seu caráter reprodutivista, isto é, o papel de reprodução das relações sociais de produção. Evidenciava-se, assim, a concepção crítico-reprodutivista de educação. • A concepção crítico-reprodutivista foi sistematizada por alguns teóricos, como Bourdieu e Passeron, com a obra A reprodução (1970); Althusser, com o artigo “Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado”, publicado na revista La Pensée, em junho de 1970, e depois republicado na forma de livro, e Baudelot e Establet, com o livro A escola capitalista na França, que data de 1971.
  • 19. • A partir da década de 1970 era visível o descontentamento por parte da maioria dos educadores, principalmente no Sudeste e Sul do país, com a situação da educação em geral e sua ideologia de reprodução dos interesses do mercado de capital. Discutiam-se intensamente caminhos alternativos que possibilitassem a mudança deste cenário educacional. Saviani nos lembra que “se essa educação, essa forma de ensinar, não é adequada, qual será?” Havia, pois, uma expectativa muito grande entre os professores no intuito de se responder à questão: como devo me conduzir no processo educativo?”
  • 20. • Considerando o quadro da educação no Brasil, apontado por Saviani acima, em sua opinião como os professores deveriam se conduzir no processo educativo? Que caminhos percorrer? VAMOS PENSAR?VAMOS PENSAR?
  • 21. • Saviani, numa tentativa de apresentar caminhos de superação para esta evidente crise na situação educacional no Brasil propõe uma nova forma de se pensar a educação através do que conceituou como: pedagogia histórico-crítica. Para ele, “essa formulação envolve a necessidade de se compreender a educação no seu desenvolvimento histórico- objetivo e, por conseqüência, a possibilidade de se articular uma proposta pedagógica cujo ponto de referência, cujo compromisso, seja a transformação da sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação.”
  • 22. • . Fonte da imagem: http://alexandrefilo.blogspot.com.br/ 2011/03/homem-ou-maquina-morde-ou-assopra.html acesso em 25/maio/2014
  • 23. • Caro/a estudante • Como futuros educadores/as torna- se relevante entender o momento em que vivemos para, desta forma, exercer as práticas pedagógicas no cotidiano de forma consciente e produtiva. Portanto, o estudo que se segue procurará, na medida do possível, desvelar questões epistemológicas importantes acerca do mundo pós-moderno em que vivemos. Vamos lá?
  • 24. Globalização . Vamos refletir um pouco? Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos ??? Então... O que você faria com 100 mil Reais de salário por mês? E o Que você faria com menos de 2 Reais de salário por dia? Podemos dizer que a globalização produz seus efeitos de forma igualitária para todas as camadas sociais? Fonte imagem: http://pautafilosofica.blogspot.com.br/ Acesso em 25/maio/2014
  • 25. • De acordo com o professor e geógrafo Milton Santos, globalização é o apogeu do mundo capitalista de um processo que conhecemos como internacionalização do mundo globalizado. Os fatores que levaram a este processo são: a unicidade da técnica, a convergência dos momentos, o conhecimento do planeta e a mais valia globalizada. • Fatores que levaram à globalização do mundo: avanço da tecnologia, principalmente de comunicação; anulação das distâncias onde a difusão da informação é instantânea; conhecimento total do planeta, exceto as partes mais profundas dos oceanos e o surgimento de uma economia global.
  • 26. • Para aprofundar mais o assunto indicamos a vídeo-reportagem realizada com o geógrafo Milton Santos, onde se discute os problemas da globalização. Link: • https://www.youtube.com/watch?v=- UUB5DW_mnM
  • 27. Por uma outra globalização • Para Milton Santos a realidade é mediocremente construída resumindo vários contextos em uma única abordagem, refém dos detentores do dinheiro, poder e da informação. Deslocando-se dessa visão equivocada torna-se necessário entender a existência de três mundos distintos: Globali- Zação Como Perversi -dade Uma Outra Globa- lização Globali- zação Como Fábula
  • 28. • A FÁBULA: • No intuito de legitimar as construções imaginárias que configuram e perpetuam o sistema, os chamados “formadores de opinião” fazem uso da mais elementar e eficaz arma: a “repetição”, que, ao contrário do que a aparente obviedade ilude, não extingue possíveis ideologias, mas as concretizam. Como é o caso do mito da aldeia global. • A PERVERSIDADE: • A mesma globalização que cria a utópica cidadania universal para uns (poucos) faz alastrar-se males morais e sociais na esquecida maioria. • A OUTRA GLOBALIZAÇÃO: • Possibilidade real de mudanças.
  • 29. A Pós-modernidade • Para o filósofo francês Jean-François Lyotard, a consciência pós-moderna é a consciência de um fracasso: O fracasso da modernidade! Trata-se, conforme ele, um despertar maldito de um sonho colorido, quer seja o sonho de que a ciência e a racionalidade iluminista resolveriam todos os problemas humanos e traria a felicidade ao mundo. Este sonho, a utopia de um mundo perfeito, foi completamente enterrado com a 2ª Guerra Mundial e a destruição de Nagasaki e Hiroshima por bombas nucleares. Desde então, as comunidades ocidentais experimentam um compreensível desencanto pela ciência e pela razão.
  • 30. • A Idade Moderna não coincide no tempo com o advento da modernidade, sendo que esta teve seu início com as profundas transformações ocorridas no início da Idade Contemporânea, que como sabemos determinou o fim da Idade Moderna com a Queda da Bastilha na França no ano de 1789. Costuma-se associar modernidade aos avanços provocados pela industrialização do mundo ocidental.
  • 31. Pós-modernidade e as relações humanas • De acordo com Bauman, vivenciamos profundas mudanças de comportamento em um mundo instável e marcado por incertezas. Em passagem irônica de seu livro Modernidade Líquida, Bauman pergunta quantos amigos temos de fato, se na verdade para a maioria das pessoas pós-modernas o número de contatos virtuais é ilimitado? • Para Bauman, amigos na pós- modernidade pode significar apenas “contatos virtuais”, ou seja, uma nova forma de relacionamento toma forma nas sociedades atuais.
  • 32. • Indicamos a entrevista gravada com Zymunt Bauman, onde ele fala sobre as relações sociais e os laços humanos. Visite o site e aproveite o vídeo: • https://www.youtube.com/watch? v=LcHTeDNIarU
  • 34. Educação na era planetáriaEducação na era planetária • Edgar Morin, economista, historiador, geógrafo e advogado, defende a incorporação dos problemas cotidianos ao currículo e a interligação dos saberes. Critica o ensino fragmentado. Ele vê a sala de aula como um fenômeno complexo, que abriga uma diversidade de ânimos, culturas, classes sociais e econômicas, sentimentos... Um espaço heterogêneo.
  • 35. • Para ele, os currículos desconsideram a emoção, o desejo, o medo, a incerteza, a paixão humana. As disciplinas não se comunicam entre si. Se tudo está interligado na realidade humana, então, deduz Morin, o sistema educacional, salvo importantes exceções, não está preparado adequadamente para um ensino/aprendizagem significante. Lembre-se: Morin propõe um ensino voltado para a realidade cotidiana do aluno, com toda sua complexidade. Desta forma haverá significação no processo ensino/aprendizagem.
  • 36. • Edgar Morin, pensando em uma relação de ensino/aprendizagem para a “era planetária”, sugere observar a “natureza incerta do conhecimento”. Sempre existe o risco de erro, de ilusão. A percepção que temos do mundo exterior não é uma espécie de fotografia dos nossos olhos. Os estímulos luminosos recebidos pela retina são traduzidos por uma infinidade de células em sinais binários. Os sinais são transportados pelo nervo óptico ao cérebro onde se tornam uma percepção. • Para Morin, todo o conhecimento é uma tradução, uma reconstrução.
  • 37. Teoria da complexidade de Edgard MorinTeoria da complexidade de Edgard Morin • A pertinência: • Conhecimento pertinente permite situar informações recebidas no seu contexto geográfico, cultural, social, histórico. • Correlação entre o todo e a parte: • Na complexidade não há só a parte que constitui o todo, há também o todo na parte. • Exemplo 1: • Cada célula da pele humana contém a totalidade de seu patrimônio genético, embora grande parte esteja inibida, exprimindo-se somente as que compõem o tecido celular. No entanto a partir dessa célula pode-se criar um clone total do organismo. • Exemplo 2: Um copo de vinho do Porto • Existem partículas no copo de vinho que se formaram nos primeiros segundos do Universo, como o hidrogênio e os derivados do átomo do carbono. Outras elementos derivaram-se da evolução do mundo vegetal.
  • 38. Num copo de vinho do Porto temos toda a história do Cosmos e, simultaneamente, a originalidade de uma bebida encontrada apenas na região do Porto.. VAMOS PENSAR? Se, de acordo com Morin, cada parte está integrada ao todo e no todo contém cada parte, no que se refere às relações humanas, e também às relações educacionais, poderíamos dizer que também são integradas?
  • 39. Sociedade planetáriaSociedade planetária • Cada indivíduo é uma parte da sociedade, da mesma forma que a sociedade como um todo se encontra em cada indivíduo através da: • Linguagem • Cultura • Família • “Somos indivíduos no planeta, e o planeta está em cada um de nós”
  • 40. • . Vamos refletir? Na era planetária, o que é ser humano? Que é identidade humana? Qual é a condição humana? Edgar Morin nos lembra que A “realidade humana não é só ciências humanas, ela se encontra também nas ciências biológicas, somos animais. Somos também máquinas físico-químicas, térmica. Somos formados pelas mesmas partículas que constituíram o universo. Fazemos parte da aventura do cosmos, da vida. O sistema educacional mundial desprezou essa consciência e o resultado foi um mundo devastado e ameaçador. Desta forma, Morin nos mostra como tudo está integrado no universo, bem como nas relações humanas, para ele, nas escolas deve-se ensinar o princípio da autonomia. Indicamos a vídeo-conferência proferida por Edgar Morin, onde o autor faz um resumo interessante de suas teorias educacionais. Assista e aproveite ao máximo: https://www.youtube.com/watch? v=kzHjJd3cJCg
  • 41. A escola mata a criatividade? • Caro/a estudante! • Todo ser humano é criativo em maior ou menor grau. Esta é uma questão fundamental para ser pensada em nossa prática docente no cotidiano das escolas. É o que propõe o prof. Ken Robinson, aclamado mundialmente como especialista em educação, criatividade, inovação e recursos humanos, tendo trabalhado para diversos governos na Europa.
  • 42. • O prof. Ken Robinson, em sua instigante obra “O Elemento Chave”, publicada pela Ediouro, nos lembra que todos nós nascemos com uma capacidade muito grande de criatividade e imaginação. Para ele o “Elemento Chave” é o ponto de encontro entre a sua aptidão natural e a paixão pessoal. Nascemos com extraordinários poderes de imaginação, inteligência, sensibilidade, intuição, espiritualidade e percepção física e sensorial, mas usamos apenas uma fração, ou nem isso, dos nossos talentos.
  • 43. LEMBRE-SE De acordo com Ken Robinson, todos nascemos com capacidade criativa e uma fecunda imaginação. O problema é que, via de regra, usamos pouco a criatividade em nossa vida. O que a escola tem a haver com isso?
  • 44. • De acordo com as teorias deste autor, a escola mata a criatividade, obviamente não se trata do sistema educacional como um todo, pois como sabemos existe uma infinidade de organizações educacionais com excelente desempenho. Robinson fala de maneira genérica que o sistema educacional falha ao não incentivar os talentos natos de seus alunos.
  • 45. • O autor questiona o ensino tradicional baseado na relação unilateral entre professor(a) e seus alunos(as). Robinson vai mais além ao afirmar que seria desejável em nossa prática docente que levássemos em consideração o potencial criativo e a imaginação dos alunos(as). • Nessa nova visão da educação não somos nós, os educadores, que definimos o tipo de ser humano que queremos “formar”, mas sim, a criança que escolhe que tipo de pessoa ela quer ser, vale dizer, que ela pretende tornar-se.
  • 46. • De acordo com Robinson, o educador deve prestar atenção ao potencial criativo e a imaginação de seus educandos, orientando-os no sentido de desenvolver suas aptidões naturais. Fonte: http://capotei.wordpress.com/2013/05/22/porque-a-escola-mata-a-criatividade/
  • 47. • Para o especialista norte-americano em Psicologia Educacional, David Ausubel, o conhecimento prévio do aluno é a chave para a aprendizagem significativa, tal como elucida Paulo Freire em suas teorias educacionais. Para Ausubel, aprender significativamente é ser capaz de ampliar e reconfigurar idéias pré-existentes na estrutura mental, relacionando e acessando novos conteúdos. Quanto maior o número de informações acessadas e assimiladas, mais consolidado estará o conhecimento.
  • 48. • Todo ser humano já possui talentos e habilidades inatos, somado a isso toda a carga de conhecimento adquiridos ao longo de sua vida. O ensino/aprendizagem se tornam significativos se considerados em conjunto as habilidades e os conhecimentos pré-existentes.
  • 49. • Para complemento dos conteúdos desta apresentação, sugerimos a leitura das obras: • O Elemento-chave, de Ken Robinson, publicado pela Ediouro. • Psicologia Educacional, de David Ausubel et alii, publicado pela Interamericana. • A vídeo-conferência de Ken Robinson denominada “A escola mata a criatividade”? trás importantes contribuições para a compreensão de suas teorias revolucionárias. Assista ao vídeo e aproveite! Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yFi1mKnvs2w
  • 50. Saberes necessários à educação do futuro:Saberes necessários à educação do futuro: as contribuições de Edgard Morinas contribuições de Edgard Morin • Em 1999, a UNESCO solicitou ao filósofo francês Edgar Morin a sistematização de um conjunto de reflexões que servissem como ponto de partida para se repensar a educação do século XXI. Preparado a partir do trabalho conjunto de educadores em todo o mundo, o estudo resultou no livro “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”, que critica as falhas da educação e propõem novos caminhos para a formação de jovens, futuros cidadãos do mundo. A seguir destacamos as idéias centrais dos saberes propostos por Morin e sua equipe de trabalho:
  • 51. • 1.Evitar as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão: • Como a percepção do mundo é sempre uma reconstrução, estamos todos sujeitos ao erro e a ilusão. • 2. Os princípios do conhecimento pertinente: • É preciso ter uma visão capaz de perceber o conjunto. É necessário colocar o conhecimento no seu contexto. • 3. Ensinar a condição humana: • Podemos perceber alguns aspectos do homem biológico em Biologia, alguns aspectos psicológicos em Psicologia, mas a realidade humana é indecifrável. Somos indivíduos de uma sociedade e fazemos parte de uma espécie. • 4. Ensinar a compreensão: • É importante compreender não só os outros como a si mesmo, pois o mundo está cada vez mais devastado pela incompreensão.
  • 52. • 5. Enfrentar as incertezas: • Apesar das escolas ensinarem somente as certezas, como a gravitação de Newton e o eletromagnetismo, atualmente a ciência tem abandonado determinados elementos mecânicos para assimilar o jogo entre certeza e incerteza, da micro-física às ciências humanas. • 6. Ensinar a identidade terrena: • Os problemas estão todos amarrados uns aos outros. É preciso mostrar que a humanidade vive agora uma comunidade de destino comum. • 7. A ética do gênero humano: • Cabe ao ser humano desenvolver, ao mesmo tempo, a ética e a autonomia pessoal (as nossas responsabilidades pessoais), além de desenvolver a participação social (as responsabilidades sociais), ou seja, a nossa participação no gênero humano, pois compartilhamos um destino comum.
  • 53. LEMBRE-SE Edgar Morin, em suas teorias, propõe que o educador deve levar em consideração uma relação ensino/ aprendizagem pertinente, tal como Ausubel e a aprendizagem significativa. Estes autores representam uma nova corrente de pensamento na área da educação que, entre outras coisas, busca a solução para um ensino mais produtivo, dinâmico e condizente a realidade do mundo globalizado. Conforme Morin, deixamos de pertencer, em certo grau, à uma determinada região e devemos lutar por uma cidadania planetária. Ser ético, portanto, significa preocupar com as questões humanas em âmbito mundial.
  • 54. Palavras finais • Caríssimo/a estudante! • Esperamos que de certa forma os conteúdos trabalhados tenham significado algo importante para você. Sabemos,e isso é muito evidente, que o conhecimento é fruto de seu próprio esforço. • Você já é Vencedor/a, continue sempre assim e conquiste seu lugar no mundo!
  • 55. • Bibliografia e fontes consultadas • Oliveira, Rafael Santos de. Seminário (CPGD/UFSC). Resumo da obra: Por uma outra globalização, Milton Santos. 2006. Disponível em: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/resumo-por-uma-outra-globaliza%C3%A7%C3%A3o- do-pensamento-%C3%BAnico-%C3%A1 consci%C3%AAncia-universal acesso em 19/Setembro/2013. • Bauman, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 1999. • Bauman, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. • Bauman, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. • Bauman, Zygmunt. Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus, 1997. • Bauman, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004. • Debord, Guy. A sociedade do Espetáculo: 1931-1994. Disponível em: www.ebooksbrasil.org/eLibris/socespetaculo.html acesso em 22/Setembro/2013. • Morin, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. UNESCO, Cortez Editora. • Morin, Edgar. Terra Pátria. Edgar Morin e Anne Brigite Kern. Ed. Instituto Piaget. 2001. • Robinson, Ken. O elemento chave. Ediouro, 2010. • Santos, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2002. • Saviani, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 1995. • Ausubel, D. P. A aprendizagem significativa. São Paulo: Moraes, 1982 • Lyotard, Jean-François. A condição pós-moderna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004. • Freyre, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.