1. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
2. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
A pessoa no contexto da INCLUSÃO deve ser mediada para que tenha vontade, prazer e engajamento para o desenvolvimento de sua aprendizagem.
3. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Uma pessoa no contexto da INCLUSÃO não aprende da mesma forma que as demais pessoas, uma vez que as suas dificuldades cognitivas, sensoriais, motoras, comunicativas e comportamentais influenciam o desenvolvimento global da mesma.
O professor/educador ou especialista devem procurar conhecer a forma como a pessoa aprende, ou seja, como processa a informação, assim como analisar e organizar os ambientes onde esta interage.
Deve ainda procurar conhecer:
DADOS PARA OBSERVAÇÃO
INFORMAÇÕES OBTIDAS
Como interage com o meio ambiente (como o explora, que tipos de objetos prefere)?
Como comunica as suas vontades, desejos e necessidades?
Como reage às ajudas, entre outros?
Como recebe e processa as informações.?
4. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Fonte: http://atividadesparaeducacaoespecial.com/dificuldades-de- aprendizagem/inclusao-a-neurociencias-explicando-a-aprendizagem/
A NEUROCIÊNCIAS EXPLICANDO A APRENDIZAGEM
Aprender nada mais é que modificar as conexões dos neurônios no cérebro.
5. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Fonte: http://atividadesparaeducacaoespecial.com/dificuldades-de-aprendizagem/inclusao-a-neurociencias-explicando-a-aprendizagem/
A NEUROCIÊNCIAS EXPLICANDO A APRENDIZAGEM
Aprender nada mais é que modificar as conexões dos neurônios no cérebro.
Quando nascemos, não sabemos que língua vamos falar. Dependendo do que vê e ouve, nosso cérebro vai decidir se vamos falar inglês,português, italiano, espanhol ou outra língua.
O nosso cérebro possui três áreas de vital importância.
A parte sensorial que recebe e processa as informações vindas do ambiente e criar uma representação mental (hipótese de trabalho), a parte motora que gera uma resposta de acordo com as informações vindas da parte sensorial e córtex pré-frontal que é a parte associativa que fornece complexidade ao nosso comportamento atribuindo emoções e decidindo o que deve ser feito ou não.
As emoções fazem com que o nosso cérebro ative o sistema de recompensa dando um valor positivo ou negativo, ao nosso corpo, que vai gerar a motivação. Temos expressões humanas que são universais: felicidade, tristeza, surpresa, nojo, raiva e medo.
6. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Fonte: http://atividadesparaeducacaoespecial.com/dificuldades-de-aprendizagem/inclusao-a-neurociencias-explicando-a-aprendizagem/
A NEUROCIÊNCIAS EXPLICANDO A APRENDIZAGEM
Quem não tem uma boa experiência sensorial prévia não tem como imaginar e criar. A reativação das representações interna, a capacidade de visualizar mentalmente aquilo que não está presente e de criar caminhos novos usando a criatividade dependem da experiência. Contudo, esta reorganização e distribuição das funções acontece desde que o cérebro seja usado.
É muito comum quando alguém perde o movimento de algum membro o cérebro se reorganizar para usar outro.
Um exemplo que podemos colocar é as dificuldades de aprendizagem relacionadas a síndrome do x frágil onde os cérebros destas pessoas ficam congelados em um estado infantil com excesso de sinapses mas de pouco uso.
Com uma idade mais precoce, temos janelas de oportunidades que podem ser definidas como períodos em que o cérebro está mais apto a processar algumas habilidades. Isto não quer dizer que depois deste período não se aprenda. Até os dez anos aprender uma nova língua é mais fácil mas não quer dizer que não possamos aprender depois desta idade.
7. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Fonte: http://atividadesparaeducacaoespecial.com/dificuldades-de-aprendizagem/inclusao-a-neurociencias-explicando-a-aprendizagem/
A NEUROCIÊNCIAS EXPLICANDO A APRENDIZAGEM
No caso da dislexia, a maneira como o cérebro processa a informação gera dificuldades específicas na percepção dos sons e suas respectivas letras e em sons específicos. Isto não se traduz em uma incapacidade, mas sim, uma dificuldade.
Contudo, não podemos de deixar de lado os fatores que interferem na aprendizagem que são: atenção, prática, método e motivação.
Se o aluno não consegue prestar a atenção, selecionar adequadamente os estímulos, permanecer concentrado por um período mais prolongado de tempo e não sabe separar os aspectos relevantes dos irrelevantes para a execução de uma aprendizagem dificilmente ele vai aprender.
Para que isto seja possível ele tem que ter boas conexões cerebrais, boa alimentação e estímulos adequados.
A atenção é a porta de entrada para a aprendizagem pois ela filtra os estímulos do ambiente.
8. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Motivação todos nós temos mas, para manifestá-la, a pessoa no contexto da INCLUSÃO
tem que ser encorajada, tem que receber
retorno positivo
e o nível da atividade e o método tem que estar adequado as suas necessidades e capacidades.
9. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
DADOS PARA OBSERVAÇÃO
INFORMAÇÕES OBTIDAS
Quais suas condições óticas de aprendizagem?
Quanto tempo necessita para responder a estímulos?
Quais são as suas preferências para processar a informação - tácteis, auditivas, visuais, olfativas ou a combinação de dois ou mais sentidos, entre outras?
É importante que se conheça a capacidade de atenção da pessoa (como cativar a sua atenção, saber como esta se distrai, quando esta está atenta – em que condições e em que atividades),
Quais os tipos de ajuda que a pessoa prefere (quais as mais eficazes para a aprendizagem, que tipos de pistas, quais as ajudas físicas a utilizar, entre outras).
10. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
DADOS PARA OBSERVAÇÃO
INFORMAÇÕES OBTIDAS
Quais suas condições óticas de aprendizagem?
Quanto tempo necessita para responder a estímulos?
Quais são as suas preferências para processar a informação - tácteis, auditivas, visuais, olfativas ou a combinação de dois ou mais sentidos, entre outras?
É importante que se conheça a capacidade de atenção da pessoa (como cativar a sua atenção, saber como esta se distrai, quando esta está atenta – em que condições e em que atividades),
Instituição: _________________________________________
Nome: ____________________________________________
Observador (a) _____________________________________
Especialidade: _____________________________________
11. DADOS PARA OBSERVAÇÃO
INFORMAÇÕES OBTIDAS
Quais os tipos de ajuda que a pessoa prefere (quais as mais eficazes para a aprendizagem, que tipos de pistas, quais as ajudas físicas a utilizar, entre outras).
Como interage com o meio ambiente (como o explora, que tipos de objetos prefere)?
Como comunica as suas vontades, desejos e necessidades?
Como recebe e processa as informações.?
Como reage às ajudas, entre outros?
Instituição: _________________________________________
Nome: ____________________________________________
Observador (a) _____________________________________
Especialidade: _____________________________________
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
12. É importante que se conheça também o ambiente de aprendizagem onde a pessoa se insere (casa, escola, etc.), a fim de conhecer as condições existentes para facilitar a sua aprendizagem, se este responde às suas necessidades, entre outros.
Descubra como é que esses ambientes estão organizados, que atividades são realizadas pela pessoa e quem interage com ela (adultos e pares).
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
DADOS PARA OBSERVAÇÃO
INFORMAÇÕES OBTIDAS
Ambiente de aprendizagem
(CASA)
Ambiente de aprendizagem
(ESCOLA)
Outros ambientes de aprendizagens.
13. O professor/educador/especialista devem planificar a intervenção tendo em conta as necessidades da pessoa multideficiente (atuais e do futuro), da família e do ambiente escolar.
Só assim, poderá definir prioridades
(o que se pretende que a pessoa aprenda) e procedimentos (atividades a desenvolver).
Desta forma, criará oportunidades para que a pessoa desenvolva as suas capacidades, aprenda, participe ativamente nas atividades e interaja .
O processo de desenvolvimento da pessoa multideficiente está dividido em seis áreas de intervenção diferentes: socialização, comunicação, autonomia, motricidade, cognição e estimulação sensorial.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
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14. Período de .........../.........../........... a .........../........./.........
Planificação da intervenção educacional de ........................................................................................... ........................................................ Idade: ......................
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
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Tema:
Objetivo (s)
Procedimento Metodológico:
Observações de aprendizagem:
15. Nome: ............................................................................... Idade: ............. Período de Observação .......................
OBSERVAÇÕES DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO:
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
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ÁREA DE DESENVOLVIMENTO:
OBSERVAÇÕES OBTIDAS:
AUTONOMIA
MOTRICIDADE
COGNIÇÃO
ESTIMULAÇÃO SENSORIAL
SOCIALIZAÇÃO
COMUNICAÇÃO
16. Embora cada uma destas áreas apresente o seu próprio desenvolvimento sequencial, todas acabam por estar estreitamente ligadas.
Os progressos registrados numa das áreas poderão eventualmente afetar a evolução de uma outra área.
A análise do desenvolvimento tendo em conta estas áreas de intervenção revela-se de extrema importância, contudo, não se pode esquecer que a pessoa deve ser vista como um todo.
Estas áreas do desenvolvimento relacionam-se entre si: a motricidade fina desenvolve-se com base na motricidade grosseira; a capacidade de autonomia depende sempre do desenvolvimento da motricidade global; a socialização e a autonomia dependem do desenvolvimento da cognição e da motricidade.
O professor/educador/especialista devem procurar assegurar um equilíbrio entre todas as áreas do desenvolvimento.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
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17. Nome: ............................................................................... Idade: ............. Período de Observação .......................
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
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Área de observação:
OBSERVAÇÕES OBTIDAS:
MOTRICIDADE FINA
MOTRICIDADE GROSSA
MOTRICIDADE GLOBAL
MOTRICIDADE LIVRE
MOTRICIDADE DIRIGIDA
MOTRICIDADE FINA (GRAFISMO LIVRE)
18. AS ÁREAS DO DESENVOLVIMENTO RELACIONAM-SE ENTRE SI.
ÁREAS DO DESENVOLVIMENTO
A motricidade fina desenvolve-se com base na motricidade grosseira.
A capacidade de autonomia depende sempre do desenvolvimento da motricidade global.
A socialização e a autonomia dependem do desenvolvimento da cognição e da motricidade.
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
19. SOCIALIZAÇÃO
A socialização pode ser definida como um processo evolutivo de adaptação das pessoas ao mundo que as rodeia.
Contudo, existem diversos fatores que limitam e prejudicam as pessoas com multideficiência, tais como:
1. Capacidade inferior de exploração do seu meio ambiente.
2. Falta de oportunidades de interação.
3. Fraca exposição a ambientes diferentes.
4. Carência de vivências de caráter social.
De uma forma geral, estes fatores limitadores resultam das "limitações" da pessoa, nomeadamente, das suas deficiências sensoriais e motoras, da falta de interação com diferentes parceiros, da falta de contato com diferentes ambientes, da falta de locais acessíveis, entre outros.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
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20. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO - PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
DADOS PARA OBSERVAÇÃO
INFORMAÇÕES OBTIDAS
Capacidade inferior de exploração do seu meio ambiente.
Falta de oportunidades de interação.
Fraca exposição a ambientes diferentes.
Carência de vivências de caráter social.
Instituição: _________________________________________
Nome: ____________________________________________
Observador (a) _____________________________________
Especialidade: _____________________________________
21. COMUNICAÇÃO A comunicação visa a transferência de informação entre parceiros. Por outro lado, a aprendizagem é um processo de apropriação e gestão da informação. Torna-se imperioso que a pessoa com multideficiência possua meios para transmitir informação (comunicação expressiva) e para receber informação (comunicação receptiva). Existem diversos agentes que condicionam as pessoas com multideficiência, tais como: 1. Falta de situações que propiciem a comunicação. 2. Inexistência de parceiros para comunicar. 3. Ausência de assunto de comunicação. 4. Dificuldades de comunicação. Desta forma, a intervenção ao nível da comunicação deve centrar- se na definição de objetivos que possibilitem o aumento de oportunidades de realizar comunicação. Devemos então considerar a utilização de objetos, desenhos, fala, gestos, escrita, entre outros, como formas de comunicação. Deve-se trabalhar com a pessoa de modo a incrementar o nível das funções da comunicação (pedidos, afirmações, negações, perguntas, etc.), alargando os contextos de comunicação, ou seja, poder comunicar em todos os ambientes e com o máximo de interlocutores.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
22. AUTONOMIA Entende-se por autonomia a capacidade de realização de todas as atividades necessárias à vida normal que terão de ser feitas por alguém quando a pessoa não é capaz de as realizar de forma independente. A maior parte das pessoas com multideficiência apresentam "limitações" de nível motor, sensorial e cognitivo que prejudicam a sua capacidade de autonomia pessoal e social. Compete ao professor/educador/especialista definir o nível de participação da pessoas com multideficiência nas atividades, no sentido de diminuir a dependência de outra pessoa Porém, ainda aparecem alguns entraves ao desenvolvimento da autonomia das pessoas com multideficiência, tais como: 1. Falta de situações em que se trabalhe a autonomia. 2. Dificuldade de controlo da sua própria vida (tudo é decidido por eles, tudo é feito por eles... ). 3.Impedimento devido às suas deficiências sensoriais, de comunicação, cognitivas... É fundamental mediar os saberes necessários para que as pessoas com multideficiência comuniquem-se de forma adequada, desenvolvendo um sistema de comunicação que lhe permita fazer escolhas, pedir o que necessita, dizer que sim e que não...
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
23. É fundamental mediar os saberes necessários para que as pessoas com multideficiência
comuniquem-se de forma adequada, desenvolvendo um sistema de comunicação que lhe permita fazer escolhas, pedir o
que necessita, dizer que sim e
que não...
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Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
24. SENSORIAL Os sentidos da visão e da audição são os fundamentais para podermos receber a informação do mundo exterior. Se uma pessoa possuir alguma deficiência de caráter sensorial torna-se mais difícil de esta entender e interpretar o ambiente que a rodeia, dificultando consequentemente a sua aprendizagem. Todavia, ainda existem bastantes impedimentos ao desenvolvimento do domínio sensorial das pessoas com multideficiência, tais como:
1.Falta de estímulos (é preciso trabalhar a área sensorial afetada). 2. Carência de materiais estimuladores e compensadores. 3. Dificuldades ao nível das acessibilidades. Deve-se então planificar a intervenção ao nível do desenvolvimento do domínio sensorial tendo em conta a área, ou áreas afetadas (visão, audição, tato...), assim como considerar que estas também afetam outros aspectos do desenvolvimento (linguagem, área motora, relação afetiva, comportamento exploratório, entre outros...).
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
25. MOTRICIDADE
A motricidade global apresenta duas áreas de desenvolvimento: a motricidade fina e a motricidade grosseira (grossa).
Através da motricidade grosseira (grossa) a pessoa multideficiente aprende a movimentar o corpo, utilizando os seus músculos principais: pernas, braços e abdômen.
Desenvolvendo habilidades motoras, como: sentar, gatinhar, andar, trepar, entre outras.
A motricidade grosseira permite que a pessoa se desloque e explore o seu ambiente, construindo bases para o desenvolvimento de outras áreas.
O desenvolvimento da motricidade fina prende-se com a realização e controlo de movimentos pequenos e específicos: apanhar um objeto de pequenas dimensões, controlar os músculos da cara, apertar objetos, controlar os movimentos da língua, entre outros.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
26. MOTRICIDADE
Contudo, ainda existem alguns fatores que confinam o desenvolvimento da motricidade das pessoas com multideficiência, tais como:
1. Deficiências motoras.
2. Dificuldades ao nível da autonomia.
3. Falta de técnicos especializados e de materiais adaptados às suas necessidades.
4. Dificuldades ao nível das acessibilidades.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
27. COGNIÇÃO
Podemos definir a cognição como a capacidade para raciocinar e resolver problemas.
Contudo, nas pessoas com multideficiência estas capacidades incluem a compreensão da permanência das coisas, isto é, os objetos continuam a existir mesmo quando deixam de ser vistos.
Assim como a compreensão da relação causa-efeito e a capacidade de tirar conclusões (através da experiência direta e posteriormente através da observação e da recordação).
As pessoas com multideficiência revelam grandes dificuldades em assimilar este conceito complexo e abstrato.
Todavia, a aprendizagem destas capacidades pode e deve ser trabalhada, permitindo que estas entendam e dominem conceitos importantes que as auxiliem na compreensão do seu ambiente, do funcionamento das coisas, das relações entre os objetos, assim como a influência que elas próprias podem ter sobre o ambiente que as rodeia.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
28. COGNIÇÃO
Existem alguns fatores que limitam o desenvolvimento da cognição nas pessoas com multideficiência, tais como:
1. Dificuldades ao nível da comunicação.
2. Limitações no acesso ao ambiente.
3. Falta de técnicos especializados e de materiais adaptados às suas necessidades.
4. Dificuldades em dirigir a atenção para estímulos relevantes.
5. Dificuldades em interpretar a informação.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
29. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA SOCIALIZAÇÃO
1. Facilitar o contato com diferentes pessoas, promovendo o convívio entre os mesmos.
2. Visitar locais onde se propicie o contacto com diferentes pares.
3. Deixar a pessoa explorar objetos, alimentos e pessoas.
4. Organizar atividades que desenvolvam o contato e o convívio.
5. Integrar as pessoas multideficientes visitas de estudo, visitas de caráter recreativo ou cultural;.
6. Proporcionar atividades que facilitem o alargamento de experiências, em diferentes ambientes, como: visitar locais da comunidade, ir às compras, café, mercado,.
7. Grupo de Leitura a fim de facilitar a participação/interação da pessoa multideficiente nas atividades de grupo;.
8. Ensinar/estimular a pessoa a aproximar-se e a tocar nos outros.
9. Realizar atividades práticas na comunidade, tais como: ir à biblioteca, levar uma carta ao correio, pagar a água , entre outras atividades.
10. Organizar atividades em que haja a participação de diferentes adultos ou crianças .
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
30. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA SOCIALIZAÇÃO
11. Envolver os encarregados da educação e os membros da família neste processo, convidando-os a organizar atividades, a colaborar no processo ensino-aprendizagem das pessoas com multideficiência , cooperar nas deslocações, auxiliar na organização de atividades, entre outras atividades.
12. Reduzir os tempos de duração de algumas atividades, de forma a aumentar o nível de participação .
13. Construir rotinas de apoio de modo a que os colegas possam colaborar e participar na adaptação da pessoa multideficiente às atividades da sala de aula;.
14. Realizar intercâmbios com outras escolas/locais, instituições e outras entidades, a fim de promover a interação com diferentes pessoas e diferentes ambientes;.
15. Utilizar os meios de comunicação pessoal para promover a socialização, como a Internet, telefone, correios, ...;
SOCIALIZAÇÃO
&
COMUNICAÇÃO
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31. SOCIALIZAÇÃO & COMUNICAÇÃO
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
PROJETO : APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
32. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA COMUNICAÇÃO
1. Criar atividades diversificadas que propiciem a informação e originem a necessidade de comunicar – variando os espaços, as atividades, falar de temas de acordo com os seus interesses.
2. Identificar os parceiros com quem comunica através do nome, do gesto ou de um objeto de referência – apresentar as pessoas umas às outras, colocar questões ao grupo acerca das presenças e ausências, estabelecer uma rotina clara e com consequências das ações, dizer o nome para obter a sua atenção.
3. Estruturar as ações no tempo de forma sistemática – lavar as mãos antes de comer, vestir o casaco antes de ir para casa, …).
4. Organizar um calendário do tempo onde se indiquem as ações diárias e a sua sequência – utilizando desenhos, objetos e escrita, de acordo com as capacidades da pessoas que está sendo trabalhada.
5. Utilizar de switch sonoros.
6. Construir tabuleiros com diferentes texturas (para utilizar como calendários, por exemplo).
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Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
33. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA COMUNICAÇÃO
7. Ter formas de comunicação variadas de acordo com as capacidades da pessoa e de forma a que todos os presentes entendam – representar a mesma atividade de diversas formas, colocar a mão da pessoa sobre a sua para que esta sinta o que está a realizar e se sinta motivada para imitar.
8. Tomar atenção às formas de resposta da pessoa (como: movimentos corporais, expressões, posturas, respirações, etc.).
9. Dar tempo para que a pessoa responda às iniciativa propostas.
10. Responder a pessoa de acordo com a situação, uma vez que determinados gestos são repetidos, mas dependendo da hora, da situação, do contexto, nem sempre querem dizer o mesmo – apontar para a rua de manhã pode significar ir passear, se for ao final do dia, pode significar que está a chegar alguém para o levar para casa.
11. Diversificar os contextos e parceiros de comunicação.
12. Levar a pessoa a pedir materiais em função das atividades propostas, estimulando assim a.
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34. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA COMUNICAÇÃO
13. No almoço não lhe dar o copo de água, não colocar o talher, para que a pessoa que está sendo trabalhada possa desenvolver algum reurso voltado a comunicação. 14. Responder de forma positiva a todas as formas e tentativas de comunicação – incentivar, dar pistas. 15. Dar informação verbal acerca da atividade que a pessoa realiza, utilizando sempre a fala em conjugação com outras formas de comunicação;. 16. Mediar a quantidade de informação e a forma como é transmitida à pessoa, uma vez que muita informação e mal estruturada pode ser motivo de confusão e mesmo de desmotivação para a pessoa com multideficiência.
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35. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA AUTONOMIA
1. Promover a participação da pessoa de forma parcial, ou seja, dar a possibilidade dela realizar alguns passos da tarefa, com ou sem ajuda, na ausência de capacidade de realização da mesma.
2. Comer sozinho (ou com pouca ajuda).
3. Diversificar os ambientes de realização das tarefas.
4. Realizar as atividades de higiene, como lavar o rosto, as mãos, tomar banho, escovar os dentes, etc.
5. Adquirir formas de comunicação que lhe permitam chamar atenção, pedir ajuda, recusar ou pedir mais.
6. Deslocar-se com pouca ajuda em espaços da sua rotina diária.
7. Conhecer os espaços onde se desloca e move, assim como as pessoas que os compõem, como a escola, casa e comunidade.
8. Trabalhar a independência no uso da casa de banho (ser o mais independente possível e pedir ajuda quando não consegue ser autônomo.
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36. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA AUTONOMIA
9. Visitar espaços da comunidade envolvente a fim de os conhecer e relacionar. 10. Proporcionar atividades que facilitem o alargamento de experiências, em diferentes ambientes, como: visitar locais da comunidade, ir às compras, café, mercado, ir à biblioteca, levar uma carta ao correio, pagar a água, ETC. 11. Utilizar os meios de comunicação pessoal para promover o desenvolvimento da, como a Internet, telefone, correios, ...;
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37. AUTONOMIA & BOM SENSO
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38. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA ATIVIDADES SENSORIAIS
1.Proporcionar áreas com segurança para a aprendizagem e para a brincadeira. 2. Criar um ambiente controlado e pouco confuso, onde a pessoa possa aprender, praticar e concentrar-se nas atividades propostas;. 3. Utilizar "landmarks" e cores com texturas para auxiliar a orientação e a organização do aluno;. 4. Arrumar os materiais e objetos em locais próprios, desenvolvendo a orientação e a consistência ambiental. 5.Utilizar materiais/objetos de diferentes texturas, tamanhos, formas, pesos, etc. 6. Aplicar objetos da vida diária nas atividades pedagógicas. 7. Usar o "little room" ou pequenos ginásios onde a pessoa possa desenvolver as suas capacidades e habilidades. 8. Empregar materiais que ativem e desenvolvam os sentidos: auditivo, olfativo, tátil e gustativo da pessoa (como o uso de objetos produtores de vibrações, ressonâncias, ritmos, pesos e temperaturas para desenvolver estes sistemas sensoriais).
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39. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA ATIVIDADES SENSORIAIS
9. Utilizar de switch sonoros.
10. Aplicar pistas sonoras e táteis que permitam encontrar objetos ou explicação para algumas situações.
11. Usar texturas secas, úmidas e molhadas.
12. Realizar atividades de estimulação sensorial em ambientes controlados e mudá-los gradualmente para ambientes naturais;.
13. Organizar atividades rotineiras a fim de proporcionar experiências sensoriais e encorajar a sua utilização em situações específicas.
14. Deixar a pessoa explorar objetos, alimentos e pessoas, enfim tudo que possa aprimorar o aprendizado.
15. Tocar primeiro na mão da pessoa antes de apresentar um objeto.
16. Apresentar primeiro as texturas nas costas da mão da pessoa e só depois na palma da mão.
17. Apresentar os objetos/materiais nas partes do corpo da pessoa menos sensíveis (joelhos, cotovelos e ombros).
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40. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS PARA ATIVIDADES SENSORIAIS
18. Ensinar/estimular o uso das mãos como ferramentas de exploração e experimentação. 19. Permitir que os objetos estejam ao alcance da pessoa. 20. Efetuar a estimulação sensorial de forma cuidada, sistemática e gradual (para não criar confusão a pessoa). 21. Explorar objetos/materiais em conjunto com a pessoa (mostrar como se segura, utiliza e explora os objetos). 22. Ensinar/estimular a pessoa a aproximar-se e a tocar nos outros.
INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
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41. INCLUSÃO E EDUCAÇÃO
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Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Referencia:
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian
http://simonehelendrumond.blogspot.com