3. O que são poríferos?
O Filo Porífera contém as mais simples
criaturas do reino animal. São conhecidos
também como esponjas e vivem presos em
algum substrato (animais sésseis). Eles não
possuem órgãos especializados e seu corpo é
revestido por poros, fato este que originou o
nome do grupo. Além disso, os poríferos são
pluricelulares assim como todos os outros
animais.
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4. Acredita-se que os primeiros animais que
surgiram na face da Terra tenham sido os
poríferos.
Várias são as hipóteses sobre a origem dos
animais. Uma das mais aceitas propõe que eles
teriam derivado de protistas flagelados coloniais,
dando origem primeiramente à linhagem dos
parazoários (sub-reino Parazoa), representada
pelos poríferos, e depois à linhagem dos
eumetazoário.
Todas as esponjas são fixas na fase adulta e
coloniais, vivendo em meio aquático (água doce
ou salgada), geralmente da linha da maré baixa
até profundidades que atingem os 5500 metros.
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5. Classificação dos poríferos
Classe Calcarea: a maioria apresenta espículas de
carbonato de cálcio como elemento de
sustentação esquelética, a maioria das esponjas
dessa classe, possuem tamanho pequeno.
Classe desmospondiae: seus representantes
apresentam espículas silicosas, fibras de
espongina ou ambas como elementos de
sustentação esquelética, a maioria é leuconóide.
Claase hexactinellidae: crescem eretas e muitos
possuem forma cilíndrica, seus elementos de
sustentação são espículas silicosas.Um casal de
camarão do gêneroEupletella ainda jovens,
penetram pelo ósculo da esponja e passa a viver
na espongiocela, onde obtêm abrigo e alimento.
Ao crescer, os camarões não conseguem mais sair
do átrio e permanecem ali até o final de suas
vidas. Os filhos do casal, abandonam a ''casa'' dos
pais e vão colonizar outra esponja.
•
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6. Poríferos é um filo que seus representantes
engloba somente as esponjas do mar e uma
família de esponjas de água doce.
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Espécies de esponjas encontrada no Brasil.
7. Características
Portadores de POROS;
Animais Pluricelulares;
Não formam tecidos verdadeiros;
Na maioria são marinhos;
Aneurismáticos (sem sistema nervoso e muscular);
São as Esponjas;
Não possui sistema nervoso
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Exclusivamente aquáticos
8. O corpo dos poríferos é
perfurado por poros,
por onde entra a água.
Possuem uma grande
cavidade, onde se sai a
água.
A água entra rica em
Oxigênio e Alimento.
E sai com os restos da
digestão e o gás
carbônico.
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10. Funcões
Ósculo: abertura onde sai a água
contendo resíduos, espermatozoides e
outros.
Átrio ou espongiocele: cavidade interna,
por onde circulam os nutrientes e os
gases respiratórios.
Poros (óstios): Possibilitam o fluxo de
água para o interior do átrio.
Sustentação: Espiculas de calcárias
(inorgânicas). O esqueleto é produzido
pelos amebócitos.
Coanócitos: provoca um continuo fluxo
de água do ambiente para o átrio
animal.
Amebócitos: Célula totiponente, ou seja,
capaz de diferenciar em qualquer tipo
celular.
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12. Digestão intracelular
Os coanócitos são células exclusivas dos poríferos, que
realizam a captura e a digestão de nutrientes.
Apresentam um flagelo que se movimenta e provoca
um fluxo de água do ambiente para o átrio do animal.
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13. Reprodução
A reprodução desses animais pode se dar de
duas formas: assexuada e sexuada.
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Assexuada: A reprodução assexuada é a principal
forma de multiplicação dos poríferos. Ocorre sob a
forma de brotamento regeneração e ainda um último
tipo denominado gemulação que ocorre quase
exclusivamente em esponja de água doce. Nesta
forma as esponja produz uma estrutura de resistência
( a gêmula).
14. 14
Sexuada: A maior parte das esponjas é hermafrodita.
Os gametas são formados em células
chamadas gonócitos, que são derivadas
dosamebócitos.
Os espermatozoides saem da esponja pelo ósculo e
penetram em outra esponja pelos poros, junto com a
corrente de água. São captados pelos coanócitos e
transferidos até os óvulos, que ficam na mesogléia, e
promovem a fecundação.
A maioria das esponjas é vivípara, depois
da fertilização o zigoto é retido e recebe nutrientes
da esponja parental até que uma larva flagelada seja
liberada, que nada até se fixar em um substrato e dar
origem a um novo indivíduo
15. Assexuada
O broto é formado por amebócitos e surge na parede do
corpo da esponja podendo saltar-se e da origem a um
individuo ou permanecer preso, aumentando a colônia. Ou
seja, formam-se brotos, que podem se separar do corpo do
animal e dar origem a novas esponjas.
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16. Generação: fragmentos de uma esponja, por
menores que sejam, podem originar novas
esponjas, devido ao seu alto poder de
regeneração.
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17. Gemulação: Ocorre somente em espécies de água
doce. As gêmulas são constituídas de muitas células
indiferenciadas (amebócitos) protegidas por um
envoltório rígido com espiculas. Essas estruturas tem
função de sobreviver a períodos de seca.
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18. Sexuada
As esponjas podem ser dioicas (sexos separados) ou
monoicas (hermafroditas), apresentando
fecundação interna e desenvolvimento indireto
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19. Respiração
Os poríferos não apresentam um sistema respiratório,
cujas trocas gasosas acontecem por meio de difusão.
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Excreção
A excreção dos poríferos se dá por meio de difusão,
assim como sua respiração.
Circulação
Basicamente a circulação dos poríferos é de água,
alimento e espermatozoides. O percurso se inicia nos
poros, por onde entram, e termina no ósculo, por
onde saem por meio da movimentação dos flagelos
dos coanócitos.
20. Como todo animal os poríferos também
sofrem ameaças e se defendem.
Muitas espécies de poríferos, que ficam totalmente
expostos aos predadores, apresentam mecanismos
de defesa contra a predação excessiva.
O principal mecanismo é de natureza química, e
ocorre deste modo: algumas esponjas produzem
uma substância tóxica e outras produzem
substâncias com atividadde anti-microbiana.
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22. O esqueleto das esponjas são usados como
buchas nos banhos. As esponjas demoram
muito para crescer, por isso, algumas destas
esponjas de banho podem ter 50 anos.
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23. 23
Antes da invenção de esponjas sintéticas, as
esponjas naturais eram muito usadas pelas
pessoas para tomar banho e na limpeza
domestica, para esfregar panelas e copos.
27. O que são cnidários
Os cnidários são os primeiros animais a
apresentarem uma cavidade digestiva no corpo,
fato que gerou o nome celenterado, destacando a
importância evolutiva dessa estrutura, que foi
mantida nos demais animais. A presença de uma
cavidade digestiva permitiu aos animais
ingerirem porções maiores de alimento, pois nela
o alimento pode ser digerido e reduzido a
pedaços menores, antes de ser absorvido pelas
células.
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28. Classificação dos cnidários
Hydrozoa - hidras e caravelas;
Scyphozoa - águas –vivas
Anthozoa - anêmonas e corais;
Cubozoa - cubozoárioa, como a vespa do
pacífico.
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30. Características
São animais urticantes. (causam coceira,
queimor)
São um pouco mais desenvolvidos que os
poríferos.
São todos aquáticos, sendo a maioria de
habitat marinho.
Apresentam duas formas: pólipos e medusas.
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31. Pólipos
Formato de um tubo cheios de tentáculos.
Podem viver fixos como as anêmonas-do-mar
e os corais, ou móveis, como as hidras.
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32. Medusas
Corpo em forma guarda-chuva, abertura
correspondente à boca na parte inferior do animal.
Tem vida livre, flutuam na água, como é o caso da água-
viva
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33. Anatomia
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Cavidade Gastrovascular: Auxilia digestão e o transporte de nutrientes
para todo o corpo do animal.
Ectoderme: camada exterior de um embrião em desenvolvimento.
Mesogleia: matriz extracelular gelatinosa
Gastroderme: camada de revestimento interno
34. Digestão
Carnívoros – peixes e zooplâncton – sist. Digestório incompleto= só
possui boca
Digestão extra e intracelular presa > tentáculos > boca > cavidade
gastrovascular > digestão parcial por ação enzimática > término da
digestão dentro das células que revestem a cavidade;
- endossimbiose = cnidário + algas verdes.
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35. Locomoção
Sésseis: Vivem presos (pólipos, anêmonasdo-mar, corais).
Flutuação – pneumatóforo (caravela).
Jato propulsão: impulsionando o animal em sentido contrário. (medusas).
Deslizamento ou por ‘cambalhotas’ (hidra)= esticar – contrair – fixação
temporária dos tentáculos no substrato.
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37. Assexuada
A reprodução assexuada em hidras pardas ou
verdes é, em geral, feita por brotamento. Brotos
laterais, em várias fases de crescimento, são
comumente vistos ligados à hidra-mãe e dela
logo se destacam.
Esse processo de multiplicação, em que não
ocorre variabilidade genética, é propício nos
ambientes estáveis e em épocas favoráveis do
ano, em que as hidras estão bem alimentadas.
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39. Sexuada
O único óvulo produzido é retirado do ovário. Os
espermatozóides são liberados na água e vão a procura
do óvulo. A fecundação ocorre no corpo da hidra.
O zigoto formado é circundado por uma espessa
camada quitinosa (de consistência semelhante ao
esqueleto de quitina dos insetos) e, após certo tempo
de desenvolvimento, o embrião, envolto pela casca
protetora, destaca-se do corpo da hidra e permanece
dentro da casca durante toda a época desfavorável.
Com a chegada da estação favorável, rompe-se a casca
e emerge uma pequena hidra que cresce até atingir a
fase adulta. Não há larva. O desenvolvimento é direto.
•
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42. A classe dos hidrozoários: Obelia e a caravela (Physalia).
Na Obelia, a reprodução ocorre durante um ciclo em que se
alternam pólipos (fase assexuada e duradoura) e medusas
(fase sexuada e pouco duradoura). Dois tipos de pólipos
existem em um polipeiro (colônia): o nutridor e o
reprodutor. Os reprodutores geram medusas por
brotamento. Essas, de pequeno tamanho, produzem
gametas que se encontram na água (fecundação externa).
Forma-se o zigoto, ocorre o desenvolvimento embrionário e
surge uma larva ciliada, a plânula, que constitui uma
importante forma de dispersão da espécie. Fixando-se a um
substrato apropriado, a larva transforma-se em um novo
pólipo, que acaba gerando novo polipeiro.
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44. RESPIRAÇÃO
Aeróbia. Troca de gases por difusão.
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CIRCULAÇÃO
Nutrientes e gases respiratórios distribuídos por
difusão entre as células.
EXCREÇÃO
Excreção celular, cavidade gastrovascular, boca.
45. Sistema nervoso
Possui um sistema nervoso difuso; Seus
neurônios podem transmitir os impulsos nas
duas direções (dendrito – axônio; axônio –
dendríto); Possuem uma condução mais lenta
e órgãos sensoriais os ropálios – ocelos =
captação da luz.
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46. Curiosidades
• Existem medusas que podem medir de doze milímetros até
dois metros de diâmetro, como as do gênero Cyanea, que
vivem no oceano Ártico e possuem tentáculos de até trinta
metros de comprimento.
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A pequena água-viva tem apenas 1
cm de comprimento, mas é uma
das mais venenosas do mundo.
Água – viva, juba de leão
47. No oceano Índico e Pacífico existem medusas
chamadas vespas-do-mar que são capazes de
matar um ser humano, nas águas brasileiras as
medusas não são muito perigosas.
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Vespas-do-mar encontrada na
Austrália.
48. As medusas comem bastante. A Aurelia, por
exemplo, uma medusa que é comum em todo
mundo, mede cerca de 25 centímetros de
diâmetro e é capaz de matar dez filhotes de
salmão por hora.
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50. O cnidócito é uma célula que contém um
filamento que ao ser tocado é lançado para
fora, sua ponta penetra na pele do ser vivo
que o tocou e injeta uma substância tóxica
que pode provocar a paralização ou a morte
de pequenos seres vivos. Quando um ser
humano toca as águas-vivas ocorre esse
mesmo processo, não provoca a morte, mas
provoca queimaduras.
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52. Importância dos cnidários
Uma importância dos cnidários a ecológica pois
eles formam barreiras de corais, tais barreiras
são grandes indicadores de ataque ao meio
ambiente, indicando anomalias que a primeira
vista poderia ser invisivel.
Importância econômica em joalherias e arte
decorativa.
Fora que os cnidários comem alguns seres que
podem se tornar pragas no ambiente marinho.
Os cnidários que formam os corais, fornecem
abrigos para muitas espécies marinhas, como
peixes de pequeno porte, protegendo-os contra
muitos predadores.
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53. 53
OBRIGADO!
Carol Ribeiro Rodrigues
Cíntia Santos Souza
Emylle de Araújo Dias
Geovana Santos
Laiane da Silveira Santos
Sirleide da Silva Conceição
Marilia Dantas e Silva